Gerenciamento de Resíduos: Subgrupo A1

Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde: Grupo A - Subgrupo A1

A Portaria 23.49, de 2017, classifica os agentes biológicos de acordo com o risco que representam para os indivíduos, a comunidade, a facilidade de sua transmissão e as possibilidades de tratamento.
A classificação é feita em quatro classes de risco (1 a 4) e o Grupo A dos resíduos de serviços de saúde engloba resíduos com agentes biológicos, incluindo o Subgrupo A1, que se subdivide em cinco categorias.
O Subgrupo A1 inclui diversos tipos de resíduos, como culturas e estoques de microrganismos, resíduos de fabricação de produtos biológicos (exceto medicamentos hemoderivados), meios de cultura, instrumentos utilizados para transferência e população de culturas, e resíduos de laboratório de manipulação genética.
Além disso, o Subgrupo A1 engloba resíduos resultantes de atividades de ensino, pesquisa ou atenção à saúde de indivíduos ou animais com suspeita ou confirmação de contaminação biológica por agentes de classe de risco 4.
Todo o material classificado como Subgrupo A1 precisa ser tratado, incluindo culturas, estoques, meios de cultura, instrumentos de transferência, misturas de culturas e resíduos de manipulação genética.
O tratamento do Subgrupo A1 deve ter um nível de inativação microbiológica equivalente ao nível 3 de inativação.
O tratamento de resíduos do Subgrupo A1 requer o uso de métodos que eliminem ou reduzam a carga microbiana, como a autoclavagem, que é um processo de esterilização com calor e vapor.
Os laboratórios que trabalham com agentes de classe 3 e 4 devem possuir medidas de segurança específicas, como isolamento, salas de descontaminação, ventilação com filtro HEPA, portas duplas, câmaras de vácuo, antecâmara, entre outras medidas, de acordo com as normas da OMS.
As regras de biossegurança e os equipamentos de segurança são específicos para cada classe de risco, sendo mais complexos e rigorosos para as classes 3 e 4.
É importante observar que a RDC 306, anterior à RDC 222, tinha um tratamento diferenciado para o descarte de vacinas dependendo do estado do microrganismo, mas a RDC 222 exige tratamento para todas as vacinas, sejam de microrganismos vivos, atenuados ou inativados.
O Subgrupo A1 também compreende amostras de sangue e líquidos corpóreos, bolsas de sangue ou emocomponentes contaminadas ou rejeitadas, resíduos de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos em forma livre.
A presença de sangue em resíduos de laboratório os classifica como Subgrupo A1, mesmo que não haja a presença de outros componentes biológicos.

Riscos do Subgrupo A1

Os resíduos do Subgrupo A1 representam um risco significativo devido à potencial contaminação por agentes patogênicos, capazes de causar doenças e epidemias, especialmente em casos de agentes de classe 4.
Em caso de acidentes envolvendo resíduos do Subgrupo A1, como ruptura de bolsas de sangue, é fundamental a atuação rápida para evitar a contaminação e disseminação dos agentes.

Importância da Classificação e do Processo de Tratamento

É crucial a correta classificação dos resíduos de serviços de saúde para garantir a segurança dos profissionais, do meio ambiente e da população.
O tratamento adequado dos resíduos do Subgrupo A1 é fundamental para reduzir ao mínimo a possibilidade de contaminação, proliferação e disseminação de agentes patogênicos, garantindo a saúde pública.

Resíduos de Risco 1 e 2

Resíduos de risco 1 e 2 podem ser tratados fora da unidade geradora.
Exemplos de resíduos de risco 1 e 2: lactobacilos, micro-organismos que não causam infecções em humanos ou no ambiente.

Resíduos de Risco 3 e 4

Resíduos de risco 3 e 4 precisam ser tratados na unidade geradora.
Exemplos de resíduos de risco 3 e 4: culturas e estoques de micro-organismos, meios de cultura, instrumentos.
Esses resíduos devem ser acondicionados em recipientes compatíveis com o processo de tratamento (ex: autoclaváveis).
Após o tratamento, os resíduos devem ser encaminhados para um aterro sanitário.

Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde: Grupo A - Subgrupo A1

A Portaria 23.49/2017 classifica agentes biológicos em quatro classes de risco (1 a 4) com base em sua periculosidade, transmissibilidade e tratabilidade.
O Subgrupo A1 do Grupo A dos resíduos de serviços de saúde engloba resíduos com agentes biológicos, incluindo culturas, estoques de microrganismos, meios de cultura, instrumentos utilizados para a manipulação de culturas, resíduos de fabricação de produtos biológicos (exceto hemoderivados) e resíduos de laboratórios de manipulação genética.
O Subgrupo A1 também abarca resíduos provenientes de atividades de ensino, pesquisa ou atenção à saúde de indivíduos ou animais com suspeita ou confirmação de contaminação por agentes de classe 4.
Todo o material classificado como Subgrupo A1 exige tratamento, incluindo culturas, estoques, meios de cultura, instrumentos, misturas de culturas e resíduos de manipulação genética.
O tratamento do Subgrupo A1 deve ter um nível de inativação microbiológica equivalente ao nível 3.
O tratamento de resíduos do Subgrupo A1 requer a aplicação de métodos que eliminem ou reduzam a carga microbiana, como a autoclavagem, que é um processo de esterilização por calor e vapor.
O tratamento deve eliminar ou reduzir a carga microbiana de resíduos classificados no Subgrupo A1.

Riscos do Subgrupo A1

Os resíduos do Subgrupo A1 representam um risco significativo devido à potencial contaminação por agentes patogênicos, capazes de causar doenças e epidemias, especialmente em casos de agentes de classe 4.

Importância da Classificação e do Processo de Tratamento

A classificação correta dos resíduos de serviços de saúde é crucial para garantir a segurança dos profissionais, do meio ambiente e da população.
O tratamento adequado dos resíduos do Subgrupo A1 é essencial para minimizar a possibilidade de contaminação, proliferação e disseminação de agentes patogênicos, garantindo a saúde pública.

Resíduos de Risco 1 e 2

Resíduos de risco 1 e 2 podem ser tratados fora da unidade geradora.
Exemplos de resíduos de risco 1 e 2: lactobacilos, micro-organismos que não causam infecções em humanos ou no ambiente.

Resíduos de Risco 3 e 4

Resíduos de risco 3 e 4 precisam ser tratados na unidade geradora.
Exemplos de resíduos de risco 3 e 4: culturas e estoques de micro-organismos, meios de cultura, instrumentos.
Esses resíduos devem ser acondicionados em recipientes compatíveis com o processo de tratamento (ex: autoclaváveis).
Após o tratamento, os resíduos devem ser encaminhados para um aterro sanitário.