Fisiologia do Aporte de O²

Qual é o determinante do débito cardíaco?

Qual é o efeito da queda da hemoglobina no organismo?

Qual é o efeito da taquiarritmia no organismo?

Qual é o mecanismo compensatório mais importante em crianças?

Qual é o RESULTADO da falha dos mecanismos compensatórios?

Qual é o efeito do aumento da resistência vascular periférica no organismo?

Qual é o sinal tardio e súbito de descompensação cardiovascular?

Qual é a fórmula que relaciona a pressão arterial com o débito cardíaco e a resistência vascular periférica?

O que caracteriza o choque compensado em termos de estado fisiológico?

Qual é o tipo de choque mais comum em pediatria?

O que garante a oferta de O² aos tecidos?

Qual é o efeito da queda da hemoglobina na oferta de O²?

Quais são os determinantes do DC?

O que causa a diminuição da pré-carga no choque hipovolêmico?

O que ocorre no choque em termos de demanda de O²?

Qual é o efeito da taquiarritmia na criança com alteração na contratilidade?

Choque não é igual a hipotensão, pois nem sempre há hipotensão inicialmente em pediatria.
A classificação do choque é feita segundo o estado fisiológico (gravidade): choque compensado e choque hipotensivo.

O choque hipovolêmico é causado por desidratação grave e é o mais comum em pediatria.
A fisiopatologia do choque envolve um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio (O²) aos tecidos.
A oferta de O² depende do teor de O² no sangue, fluxo sanguíneo adequado (DC) e distribuição apropriada do fluxo sanguíneo.

O DC é influenciado pelo volume sistólico (VS) e frequência cardíaca (FC).
Qualquer alteração na frequência cardíaca (ex.: taquiarritmia) pode levar a sinais de choque.

O choque hipovolêmico se caracteriza pela diminuição da pré-carga.
No choque, ocorre aumento da demanda de O², capacidade de extração de O² diminuída e transporte de O² reduzido.

Mecanismos compensatórios do choque incluem taquicardia, aumento da vasoconstricção, contratilidade e aumento do tônus venoso.
No entanto, esses mecanismos são limitados em crianças devido à menor massa muscular cardíaca e à frequência cardíaca basal mais alta.

A falha dos mecanismos compensatórios pode levar à hipóxia tecidual, hipercapnia e acidose.
A persistência da acidose e do transporte inadequado de O² pode diminuir a função miocárdica e levar à bradicardia e parada cardíaca.