Fertilização e Clivagem em Mamíferos

Fertilização

• O espermatozóide entra no óvulo, no entanto, o óvulo de mamíferos só permite a entrada de um único espermatozóide.
• A reação cortical impede a entrada de mais de um espermatozóide no óvulo.
• A entrada do espermatozóide no óvulo é seguida pelo início da clivagem: uma série de divisões mitóticas do zigoto.

Clivagem em Diferentes Espécies

• A clivagem em Amphioxus lanceolatum e em anfíbios é holoblástica, com divisões que formam blastómeros.
• No Amphioxus lanceolatum, os blastómeros se dividem uniformemente.
• Em anfíbios, a terceira divisão separa os blastómeros do pólo animal, com menos nutrientes, dos blastómeros do pólo vegetal, com mais nutrientes.
• A clivagem em aves é meroblástica, onde os blastómeros se formam em um só plano.
• A blastoderme em aves é composta por duas camadas: a área pelúcida e a área opaca.

Clivagem em Mamíferos

• A clivagem em mamíferos é holoblástica, com divisões que formam blastómeros.
• As células da mórula, um estágio de clivagem, parecem idênticas.
• As células externas da mórula diferenciam-se em um epitélio, dando ao embrião uma superfície mais lisa.
• A compactação das células externas é um pré-requisito para a blastulação.

Blastulação

• A blastulação é a formação da blástula, uma estrutura com uma cavidade preenchida por fluido - blastocele -, contendo o trofoblasto e a massa celular interna.
• O trofoblasto é a camada externa da blástula e é responsável pela implantação do embrião no útero.
• A massa celular interna dará origem ao embrião.

Fertilização em Diversas Espécies

• Em mamíferos, a fertilização é interna.
• Em aves, répteis e alguns peixes, a fertilização é interna.
• Em equinodermos, moluscos e a maioria dos peixes, a fertilização é externa.

Transporte de Espermatozoides

• Em mamíferos, os espermatozoides podem ser depositados na vagina, colo do útero ou útero durante o coito.
• O transporte dos espermatozoides até o local da fertilização ocorre em duas fases: uma fase rápida (minutos) e uma fase lenta (horas).

Capacitação

• Para fertilizar o óvulo, os espermatozoides precisam passar por modificações bioquímicas e fisiológicas no trato reprodutivo feminino.
• A capacitação é o processo que assegura que os espermatozoides estão aptos a fertilizar o óvulo.

Tipos de Ovulação

• Na maioria das espécies, a ovulação ocorre espontaneamente.
• Em gatos, coelhos, furões e camelos, a ovulação é induzida pelo coito.
• O momento exato da ovulação varia entre as espécies domésticas.

Gametogênese

• A gametogênese masculina compreende a espermatogênese, processo de formação dos espermatozoides.
• A gametogênese feminina compreende a oogênese, processo de formação dos óvulos.

Espermatogênese

• A espermatogênese começa com espermatogônias, que se dividem por mitose, formando espermatócitos primários.
• Os espermatócitos primários sofrem meiose I, formando espermatócitos secundários.
• Os espermatócitos secundários sofrem meiose II, formando espermátides.
• As espermátides sofrem espermiogênese, um processo de diferenciação morfológica, transformando-se em espermatozoides.

Oogênese

• A oogênese começa com oogónias, que se multiplicam por mitose.
• As oogónias desenvolvem-se em ovócitos primários, células diplóides que entram em meiose I.
• A meiose I é interrompida no estágio de diplóteno, até a puberdade.
• Na puberdade, a meiose I é completada, formando um ovócito secundário e um primeiro corpúsculo polar.
• O ovócito secundário entra em meiose II, mas a divisão é interrompida na metáfase II.
• A meiose II é completada apenas se o óvulo for fertilizado.

Importância da Gametogênese

• É fundamental para manter a reprodução sexual e a diversidade genética.
• Assegura a formação de gametas (espermatozoides e óvulos) com metade do número de cromossomas da célula original, para produzir um zigoto com o número correto de cromossomas.

Teste seus conhecimentos sobre o processo de fertilização e as diferentes formas de clivagem em várias espécies, incluindo mamíferos, anfíbios e aves. Aprenda sobre a entrada do espermatozóide, a reação cortical e as características das clivagens holoblástica e meroblástica.