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Questions and Answers
Qual é a principal forma de dispersão do fungo causador da histoplasmose?
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Quais grupos populacionais apresentam maior risco de infecção por histoplasmose?
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Quais são alguns dos sintomas da forma aguda da histoplasmose?
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O que pode ocorrer caso a infecção por histoplasmose se torne disseminada?
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O que determina se a infecção por histoplasmose apresentará sintomas clínicos?
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Qual forma de histoplasmose é considerada de maior preocupação para cirurgiões-dentistas?
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Em qual parte do corpo ocorre a infecção primária após a inalação do fungo da histoplasmose?
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Qual característica é comum na forma crônica da histoplasmose?
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Qual forma clínica da candidíase é caracterizada por lesões úmidas recobertas por uma pseudomembrana esbranquiçada?
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Qual dos seguintes fatores não contribui para a instalação da candidíase?
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A quelite angular é mais comum em quais pacientes?
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Qual a característica clínica mais comum da candidíase pseudomembranosa?
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Qual das opções abaixo não é uma forma clínica de candidíase?
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Quais lesões são típicas da candidose eritematosa?
Quais lesões são típicas da candidose eritematosa?
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Quais fatores de risco são associados à candidíase em pacientes que usam próteses dentárias?
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Qual complicação pode ocorrer associada à quelite angular?
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Qual é o tratamento de escolha para a paracoccidioidomicose oral?
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Qual característica do epitélio oral pode se assemelhar ao carcinoma de células escamosas na paracoccidioidomicose?
Qual característica do epitélio oral pode se assemelhar ao carcinoma de células escamosas na paracoccidioidomicose?
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Qual exame é utilizado para o diagnóstico da paracoccidioidomicose oral?
Qual exame é utilizado para o diagnóstico da paracoccidioidomicose oral?
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Qual aspecto característico do fungo responsável pela paracoccidioidomicose é descrito?
Qual aspecto característico do fungo responsável pela paracoccidioidomicose é descrito?
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Qual é a principal complicação da paracoccidioidomicose nas formas aguda e subaguda?
Qual é a principal complicação da paracoccidioidomicose nas formas aguda e subaguda?
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Qual técnica é utilizada para a identificação do microrganismo em casos de infecções fúngicas profundas?
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Qual é a origem da histoplasmose?
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Qual das seguintes afirmações sobre infecções primárias em cavidade oral é verdadeira?
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Study Notes
Prática Laboratorial de Exames Complementares
- Os exames complementares são utilizados no diagnóstico de doenças infecciosas de interesse estomatológico.
- Incluem exames complementares em doenças fúngicas.
Introdução
- A identificação de fungos é feita principalmente através da morfologia macro e microscopicamente.
- A unidade estrutural dos fungos é a hifa.
- O conjunto de hifas forma o micélio.
- O micélio pode ser vegetativo (assimilação de nutrientes e fixação em substratos) ou reprodutivo (reprodução dos fungos).
- O micélio vegetativo também pode se reproduzir.
- A estrutura de dispersão principal dos fungos são os esporos.
- A dispersão é principalmente através do ar atmosférico.
Candidíase
- É uma infecção fúngica oportunista, envolvendo espécies do gênero Candida, sendo Candida albicans a mais frequente e patogênica na cavidade oral.
- É um fungo dimórfico, apresentando-se como leveduras esféricas ou alongadas (hifas).
- A C. albicans é um componente endógeno da microbiota bucal podendo causar um processo oportunista quando há deficiência imunológica ou alguma doença de base.
- Pode ser subaguda, aguda ou crônica. O envolvimento pode ser localizado ou generalizado.
- A prevalência é maior em pacientes idosos ou debilitados, recém-nascidos prematuros e desnutridos.
- O uso prolongado de antibióticos, corticoides e anticoncepcionais predispõem a instalação de candidose.
- A instalação requer umidade, frequentemente observada em pacientes com prótese total superior.
- Apresenta-se clinicamente como lesões úmidas, revestidas por pseudomembrana esbranquiçada.
- A remoção da pseudomembrana revela um fundo eritematoso.
- A C. albicans pode ser pseudomembranosa (sapinho) ou eritematosa.
- A candidose multifocal crônica se caracteriza por duas ou mais lesões eritematosas.
- A quelite angular é uma candidose eritematosa localizada na comissura labial, apresentando-se como lesão ulcerada ou fissurada (unilateral ou bilateral).
- É frequentemente associada à coinfecção pelo Staphylococcus aureus.
- Está associada a uma diminuição na dimensão vertical de oclusão (DVO) favorecendo o acúmulo de saliva, em pacientes idosos.
- Estomatite protética é associada ao uso de prótese total e apresenta-se com áreas eritematosas. A causa da condição ainda é controversa, podendo ser causada por invasão tecidual ou reação do tecido a microrganismos na superfície da prótese.
- Na forma hiperplásica, a manifestação é menos comum, apresentando lesões brancas, não removíveis à raspagem, devido à hiperqueratose.
- Localiza-se geralmente na região anterior da mucosa jugal e não difere de lesões leucoplásicas.
Diagnóstico de Candidíase
- O diagnóstico principal é feito pelo exame clínico, complementado pela citologia esfoliativa.
- A citologia esfoliativa envolve a amostragem da lesão por raspagem de células superficiais, usando swabs;
- O método é simples, rápido e barato, mas somente para lesões superficiais.
- Um método direto também pode ser realizado por microscopia, onde é possível observar a formação de pseudo-hifas e blastoconídeos.
- Vantagens: custo baixo, rapidez, sensibilidade e reprodutibilidade.
- Desvantagens: as amostras não podem ser armazenadas.
- O método indireto é baseado em colorações específicas do material, sendo necessário várias etapas.
- O método de Grocott e PAS (ácido periódico de Schiff) são as colorações comuns para a histologia, permitindo a visualização de fungos por meio da coloração dos carboidratos, permitindo a diferenciação e identificação.
Tratamento de Candidíase
- A administração de antifúngicos (suspensão oral, pastilha ou gel) é o tratamento mais comum.
- Nos casos de recidiva, é necessário investigar outros fatores como imunodeficiências.
Paracoccidioidomicose Oral
- É uma doença fúngica pulmonar causada por Paracoccidioides brasiliensis, mais prevalente na América Central e do Sul.
- O fungo apresenta uma estrutura em forma de roda de leme.
- A inalação dos propágulos é a porta de entrada principal.
- Acomete principalmente homens entre 30 e 60 anos, que trabalham em áreas rurais.
- A explicação para predominância masculina pode estar ligada ao efeito protetor dos hormônios femininos (como o estriol) na inibição da transformação das hifas em leveduras.
- A forma crônica pode durar meses ou anos, com sintomas como tosse (com ou sem expectoração), fraqueza, emagrecimento e febre, geralmente com infiltrado no terço superior dos pulmões.
- Lesões orais (extra-pulmonares), quando presentes, podem apresentar dor, dificuldade na mastigação ou deglutição, com aspecto ulcerado ou granuloso (moriforme), e ao exame microscópico.
- O lábio, pode apresentar edema, endurecimento e fibrose.
- A forma aguda/subaguda, mais rara, acomete principalmente crianças e adultos jovens, com sintomas que podem mimetizar uma gripe comum, sem comprometimento pulmonar significativo, com lesões na cavidade oral que podem apresentar um aspecto de estomatite com um pontilhado fino e hemorrágico.
Diagnóstico de Paracoccidioidomicose Oral
- O diagnóstico laboratorial é baseado em radiografias do tórax, mostrando infiltrado retículo-nodular difuso, principalmente em lobos superiores.
- Exames histopatológicos de lesões orais são inespecíficos, apresentando predominantemente infiltrado mononuclear.
Tratamento de Paracoccidioidomicose Oral
- O tratamento com antifúngicos, como itraconazol, fluconazol, cetoconazol e anfotericina B, é geralmente favorável, principalmente nos casos precoces. Os tratamentos mais indicados são a anfotericina B intravenosa e administração prolongada de itraconazol.
Histoplasmose
- É uma doença profunda causada pelo fungo Histoplasma capsulatum (H. capsulatum), um fungo dimórfico.
- Os esporos se espalham pelo vento, e a contaminação geralmente acontece em zonas rurais onde há fezes de pássaros e morcegos.
- A infecção primária ocorre nos pulmões, com as leveduras crescendo nos alvéolos e interstício pulmonar.
- A disseminação através da corrente sanguínea pode levar à acometimento de outros órgãos.
- A intensidade de exposição ao fungo determina se a infecção resultará em sintomas clínicos.
- Há três formas: Aguda ou curto prazo (sintomas leves como fadiga, febre e tosse não produtiva, sendo a mais comum em jovens e sem complicações), Crônica ou longo prazo (menor frequência e acometimento principal em indivíduos imunocomprometidos e idosos, podendo levar ao risco de vida) e Disseminada (a cavidade oral pode se tornar acometida por via secundária; ulcerações, bordas endurecidas, acometimento de mucosa jugal, palato duro e língua com sintomatologia dolorosa, e lesões com longo período de evolução).
Diagnóstico de Histoplasmose
- O diagnóstico laboratorial é realizado através de biópsias, coradas por hematoxilina-eosina, procurando por células leveduriformes pequenas, redondas, intracitoplasmáticas e com halo claro ao redor, imitando cápsula.
- A identificação do fungo também pode ser feita pelas colorações PAS e Grocott.
Tratamento de Histoplasmose
- Os tratamentos mais indicados para os casos crônicos ou disseminados são os antifúngicos (anfotericina B intravenosa ou uso prolongado de itraconazol), e em casos leves o tratamento tende a ser autolimitado..
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Description
Este quiz aborda os exames complementares utilizados no diagnóstico de doenças infecciosas estomatológicas, com foco particular na candidíase. Aprenda sobre a morfologia dos fungos e a importância do micélio e dos esporos na identificação desses organismos. Teste seus conhecimentos sobre infecções fúngicas e suas apresentações clínicas.