Epilepsia e Tipos de Crises

Processos que descrevem como o medicamento é absorvido, distribuído, metabolizado e excretado no corpo, incluindo absorção oral, metabolismo hepático, ligação a proteínas plasmáticas e tempo de meia-vida (t1/2).

Efeitos dos medicamentos em conjunto, que podem alterar os processos farmacocinéticos (absorção, distribuição, metabolismo, excreção) ou a resposta farmacológica, potencialmente causando efeitos adversos.

Reações indesejáveis causadas pela Fenitoína, incluindo nistagmo, diplopia, ataxia, hiperplasia gengival, hirsutismo e reações cutâneas, dependentes da concentração.

Absorção geralmente boa com via oral, absorção mais rápida por via IV. Alto pico plasmático (3-12h). Tempo de meia-vida de 24h (12-36h), ligado a proteínas plasmáticas (90%).

Altera a condutância das membranas ao sódio (Na+) e interfere nos níveis de glutamato (Glu).

Ocorre no fígado; transforma a Fenitoína em metabólitos inativos; excreção urinária.

A Fenitoína pode aumentar a atividade de enzimas no fígado, afetando o metabolismo de outros medicamentos.

A própria Carbamazepina aumenta a sua própria degradação (metabolismo) com o uso contínuo, influenciando a sua concentração plasmática.

Aumento do tempo de meia-vida (t1/2) de um medicamento, resultando em níveis sanguíneos mais elevados por mais tempo.

Tempo de meia-vida (t1/2) de 1-2 horas (metabolito com longa duração de ação e menos interações).

Que aumente a ação de enzimas envolvidas no metabolismo de medicamentos.

Quando um medicamento afeta a ação de outro, podendo aumentar ou diminuir os efeitos dos fármacos.

Boa absorção gastrointestinal (GI).

55% ligadas a proteínas plasmáticas.

Meia-vida (t1/2) de 24 horas.

Boa absorção oral.

Boa Absorção GI.

Metabolismo hepático a metabolitos ativos/fenobarbital.

Fraca ligação a proteínas plasmáticas (30%).

Efeitos gastrointestinais (GI) prevalentes, sedação, tremor e aumento de peso.

Um efeito colateral do valproato é um potencial aumento de peso.

Alguns antiepiléticos, como fenitoína e valproato, aumentam o risco de malformações fetais, incluindo problemas no tubo neural e cardíacos, durante a gestação.

A dor pode ter origem na estimulação física/química dos nociceptores (dor nociceptiva) ou em danos ao sistema nervoso (dor neuropática).

Anticonvulsivantes como gabapentina, carbamazepina e lamotrigina reduzem a atividade elétrica neuronal, bloqueiam canais de sódio/cálcio ou estimulam a ação do GABA, ajudando no tratamento da dor neuropática.

Antidepressivos como amitriptilina e imipramina modulam positivamente as vias inibitórias descendentes da dor, ajudando no tratamento da dor neuropática, frequentemente associada a depressão.

A fenitoína pode inibir o metabolismo dos anticoagulantes orais, aumentando o risco de toxicidade pela fenitoína.

A síndrome de hidantoína fetal é um conjunto de malformações fetais associado ao uso de fenitoína durante a gravidez.

O valproato aumenta o risco de espinha bífida, uma condição onde o fecho do tubo neural não se completa durante a gravidez..