Desenvolvimento Fetal

Tempo transcorrido desde o primeiro dia do último período menstrual (DUM).

Acontece após cerca de duas semanas após o DUM. É a liberação do óvulo pelo ovário.

Ocorre aproximadamente três semanas após o DUM. É a fixação do blastocisto na parede do útero.

A fase do desenvolvimento que se inicia após o fim do período embrionário (10 semanas). É caracterizada pelo crescimento e amadurecimento das estruturas já formadas.

É a unidade básica do desenvolvimento, formada após a fertilização do óvulo.

É a estrutura que se forma após a fertilização e a divisão do zigoto. É responsável pela implantação no útero.

É a estrutura que envolve o embrião, proporcionando proteção e nutrientes. Tem aproximadamente 1 cm de diâmetro na 4ª semana.

São projeções do saco coriônico que se desenvolvem durante a implantação e permitem a troca de nutrientes e gases entre a mãe e o embrião.

O volume de sangue ejetado pelo coração a cada batida.

O volume de sangue no ventrículo esquerdo no final da diástole, antes da contração.

O retorno venoso aumentado eleva o volume diastólico final, esticando as fibras musculares do coração e aumentando a força de contração.

O sistema simpático-adrenal libera adrenalina, que aumenta a força de contração do coração, elevando o volume sistólico.

A frequência cardíaca aumentada leva a uma maior quantidade de sangue bombeado por minuto, aumentando o débito cardíaco.

A circulação pulmonar fetal é caracterizada por alta resistência, o que desvia o sangue do ventrículo direito diretamente para a aorta descendente através do canal arterial.

O canal arterial é uma conexão entre a artéria pulmonar e a aorta, permitindo que o sangue do ventrículo direito seja direcionado para a circulação sistêmica.

O sangue da veia umbilical tem maior saturação de oxigênio (80%) comparado com o sangue da veia cava superior.

O sistema cardiovascular fetal possui características únicas para atender às necessidades do feto em desenvolvimento, especialmente em relação à nutrição e oxigenação, que dependem da placenta.

O cordão umbilical é composto por duas artérias e uma veia, desempenhando um papel crucial no transporte de nutrientes e oxigênio para o feto.

As artérias umbilicais transportam sangue do feto para a placenta, levando o sangue rico em dióxido de carbono e produtos metabólicos para serem eliminados.

A veia umbilical transporta sangue oxigenado e rico em nutrientes da placenta para o feto, garantindo o suprimento essencial para o crescimento e desenvolvimento.

O ducto venoso é um vaso sanguíneo que permite que aproximadamente metade do sangue oxigenado da veia umbilical seja direcionado diretamente para a veia cava inferior, evitando o fígado fetal.

O sistema venoso porta-hepático recebe aproximadamente metade do sangue oxigenado da veia umbilical, permitindo que o fígado processe nutrientes e elimine toxinas.

O fluxo sanguíneo do ducto venoso é regulado por um esfíncter muscular que controla a quantidade de sangue que passa diretamente para a veia cava inferior. Isso contribui para o fechamento funcional do ducto após o nascimento.

A veia cava inferior recebe o sangue proveniente do ducto venoso e da circulação fetal, representando cerca de 70% do retorno venoso ao coração fetal.

O sangue proveniente dos pulmões fetal entra no átrio esquerdo, misturando-se a um pequeno volume de sangue pouco oxigenado. Esse sangue é então direcionado para o ventrículo esquerdo, daí para a aorta e para o miocárdio e o sistema nervoso central, órgãos prioritários.

A aorta descendente fetal, após conectar-se com o canal arterial, apresenta uma saturação de oxigênio entre 55% e 60%.

A veia cava inferior, através da qual o sangue retorna do corpo fetal, possui uma saturação de oxigênio baixa, entre 35% e 40%.

O fluxo de sangue oxigenado proveniente do ducto venoso é direcionado para o átrio direito, resultando numa saturação de oxigênio de 55%.

O ducto venoso é um vaso sanguíneo fetal que direciona o sangue oxigenado do fígado para a veia cava inferior. A saturação de oxigênio do sangue continua em torno de 80%.

O canal arterial é um vaso sanguíneo fetal que liga a artéria pulmonar à aorta, desviando o sangue dos pulmões que ainda não estão funcionais para a circulação sistêmica.

A saturação de oxigênio no átrio esquerdo fetal se assemelha à saturação no ventrículo esquerdo e na aorta ascendente, atingindo 65%.

O arco aórtico, localizado na aorta, contém barorreceptores e quimiorreceptores, essenciais na regulação da frequência cardíaca fetal.

Pneumócitos do tipo I revestem os alvéolos e são responsáveis pela troca gasosa, sendo células finas e achatadas.

São células epiteliais que, durante o período de saco terminal (24 semanas até o nascimento), produzem surfactante, uma substância essencial para a respiração do recém-nascido.

O período de saco terminal (24 semanas até o nascimento) é marcado pelo desenvolvimento dos alvéolos terminais, formação da rede linfática, proliferação da rede capilar e produção de surfactante por parte dos pneumócitos tipo II.

Amadurecimento dos alvéolos e intensificação na produção de surfactante são características do período alveolar, que se estende do período fetal até a infância.

O fluido pulmonar é formado durante a fase canalicular e é levado, através dos movimentos torácicos, para o líquido amniótico. A presença deste líquido está relacionada ao desenvolvimento normal dos pulmões.

Surfactante é uma mistura de lipídios (90%) e proteínas (10%) que diminui a tensão superficial dos alvéolos, evitando que eles se colabam.

A ausência de surfactante pode levar ao colapso dos alvéolos, resultando em áreas de atelectasia, condição presente na síndrome da angústia respiratória do recém-nascido.

O movimento respiratório fetal desempenha um papel crucial no desenvolvimento pulmonar, impulsionando o fluido pulmonar para o líquido amniótico e contribuindo para o desenvolvimento dos alvéolos.

O sangue do ventrículo esquerdo do feto é direcionado para a aorta através do forame oval, misturando-se com o sangue pouco oxigenado vindo do ventrículo direito.

Um vaso sanguíneo que conecta a artéria pulmonar à aorta, permitindo que parte do sangue do ventrículo direito desvie dos pulmões.

Período de desenvolvimento embrionário onde ocorre a formação dos pulmões, com a divisão em direito e esquerdo e a formação da árvore brônquica.

Fase do desenvolvimento pulmonar com a formação da árvore brônquica intrassegmentar e a aparência microscópica semelhante a uma glândula.

Etapa de desenvolvimento pulmonar onde a luz dos brônquios e bronquíolos terminais engrossa, com intensa vascularização e formação de bronquíolos respiratórios.

Fase de desenvolvimento pulmonar onde inicia a respiração e os ductos alveolares se formam e se dividem em alvéolos.

A última fase do desenvolvimento pulmonar, onde a respiração fica mais eficiente e os alvéolos amadurecem.