Desafios na Aliança Terapêutica

Silêncios que permitem ao cliente processar emoções, refletir e se expressar melhor, criando novas conexões e insights.

Silêncios que indicam que o cliente está a recordar episódios particulares, sinalizando o fim ou mudança de tema na conversa.

Silêncios que representam um distanciamento do cliente ou do processo terapêutico, sinalizando uma ameaça à aliança terapêutica.

É uma dificuldade na consulta onde o cliente restringe a expressão de emoções, como silêncios, tensão ou humor.

O terapeuta ajuda o cliente a se tornar consciente do processo de evitamento emocional e explorar a sua função, validando a sua expressão para se conectar com a necessidade por trás dela.

É uma dificuldade na consulta onde o cliente expressa emoções intensas, o que pode dificultar o diálogo e o pensamento claro sobre as emoções.

O terapeuta ajuda o cliente a regular as emoções intensas através da compreensão empática, validação da experiência e diferenciação das emoções.

O choro é um sinal comum na terapia e pode indicar várias emoções diferentes.

Normalizar o choro como uma experiência humana, independente das normas sociais, mostrar empatia e encorajar a curiosidade sobre a experiência do cliente.

Quando o choro não traz alívio, pode indicar a presença de emoções mais profundas.

Presença empática, acolhedora e apaziguadora, respeito pelo ritmo do cliente, identificação das fontes de desesperança, ajuda em definir a desesperança, exploração dos fatores de stress, avaliação do risco suicidário e mobilização de esperança.

Quando a raiva é dirigida ao terapeuta, é uma situação desafiadora que exige sensibilidade e habilidade do terapeuta.

Respeitar o ritmo do cliente, promover a compreensão, normalizar a experiência, informar sobre o tratamento e os obstáculos.

Criar um ambiente seguro, definir objetivos terapêuticos, avaliar a severidade dos sintomas e ajustar as intervenções, demarcar fronteiras interpessoais.

Dedicar atenção à relação terapêutica como um suporte fundamental, mobilizar a adesão ao tratamento farmacológico, adotar flexibilidade em função das flutuações do humor.

Quando o terapeuta reconhece que a relação terapêutica está a ser interrompida.

O terapeuta muda a sua postura, incentivando o cliente a dar feedback e a explorar a sua própria experiência. Pode envolver a sumarização do que aconteceu, a reflexão sobre o que foi dito e a validação das emoções do cliente.

O terapeuta trabalha para restabelecer a confiança e a colaboração com o cliente. Isso pode ser feito, por exemplo, envolvendo o cliente na resolução do problema ou incorporando as ideias do cliente no tratamento.

O terapeuta e o cliente revisam juntos a tarefa proposta, ajustando-a às novas necessidades do cliente e da relação terapêutica.

O terapeuta concentra-se na rutura que aconteceu e nas emoções do cliente nesse momento.

O terapeuta encoraja o cliente a falar sobre o que aconteceu e a revelar os seus sentimentos. O terapeuta recebe a conversa com abertura e encorajamento.

O terapeuta valida o facto de o cliente ter se aberto e compartilhado os seus sentimentos.

A comunicação entre terapeuta e cliente sobre a relação entre eles é fundamental para lidar com as rupturas na terapia.

A finalização da psicoterapia é um processo colaborativo entre o terapeuta e o cliente, com o objetivo de finalizar o tratamento e preparar o cliente para a independência. Deve ser um processo ético e profissional.

As rupturas na terapia podem impedir a sua continuidade. O terapeuta deve abordar a situação com o cliente e, se necessário, referenciá-lo a outro profissional.

É importante preparar o cliente para evitar recaídas. O terapeuta deve iniciar a preparação para a finalização desde a primeira sessão.