Comunicação: Paradigmas Transmissivo e Relacional

A comunicação é como um processo mecânico, semelhante a uma máquina, onde um emissor envia uma mensagem a um receptor através de um canal, sem interação real.

A comunicação, na visão transmissiva, é como uma matéria informe que pode ser modelada pela tecnologia, quantificada e analisada como ciência.

A comunicação, segundo esta teoria, é um processo de transmissão linear e unidirecional, sem interação real entre emissor e receptor.

Esta teoria enfatiza o papel da tecnologia na comunicação e a fidelidade com que a informação é transmitida através de canais específicos.

O foco está na mediatização, ou seja, na forma como a tecnologia molda a comunicação.

A comunicação, na sua essência, perde o significado e se torna apenas uma questão técnica de transmissão de informações.

O conceito de comunicação como um processo de troca de informações entre pessoas se dissolve e se torna indistinguível do conceito de informação.

Esta teoria vê a comunicação como um processo de transmissão de informações objetivas, ignorando os aspectos sociais e interativos da comunicação humana.

A comunicação pode ser mais do que simples transmissão de informação. Ela pode mobilizar símbolos que revelam a identidade de uma comunidade e o papel do indivíduo dentro dela.

Em um mundo de informações, o desafio é encontrar o equilíbrio entre a comunicação que serve a comunidade e a comunicação que serve o indivíduo.

A comunicação que não se preocupa com a união entre as pessoas perde seu propósito. A informação sem conexão torna-se irrelevante.

A comunicação eficaz exige partilhar ideias e experiencias. Sem isso, a informação fica presa e não se torna relevante.

A comunicação tem o poder de nos mostrar a diversidade do mundo, revelando a individualidade do outro, mas também a nossa própria pertença a um grupo.

A comunicação é mais do que simplesmente ligar ou transmitir informações. É um processo relacional, cheio de nuances e imperfeições, que envolve a construção de significado, o diálogo e a intersubjetividade.

A comunicação não é um processo linear e transparente. Ela é marcada por interrupções, ambiguidades e desvios, que podem ser importantes para a construção da relação.

A informação é um fluxo constante e objetivo de dados, enquanto a comunicação é um processo subjetivo que envolve a construção de significado compartilhado.

A comunicação contribui para a construção da cultura, da ordem social e do vínculo entre as pessoas.

A comunicação é um processo dinâmico, que se adapta continuamente às diferentes práticas sociais, revelando uma grande variedade de formas de expressão.

A comunicação ocorre em um espaço cultural determinado, onde o contexto e os valores partilhados moldam o significado das mensagens.

A comunicação é um processo que permite a criação e administração do espaço social, harmonizando a individualidade com a intersubjetividade.

A comunicação é um processo de intercâmbio simbólico que cria laços sociais e contribui para a construção de identidades coletivas.

As redes telemáticas podem facilitar a transmissão rápida de informação, mas não necessariamente garantem a comunicação autêntica e significativa.

A comunicação é um processo de reconhecimento mútuo, onde os comunicantes se veem como parceiros em uma mesma dinâmica social.

A comunicação é um processo que envolve a construção e atualização da realidade social, moldando as formas de pensar, sentir e agir das pessoas.

A comunicação não pode ser reduzida a um conceito fixo ou a um dispositivo técnico. Ela se adapta às diferentes culturas e contextos, revelando um caráter dinâmico e evolutivo.

A comunicação combina elementos da tradição e da modernidade, integrando tanto a busca por conexão humana como a utilização de tecnologias digitais.

A comunicação é vista como a transmissão de informação entre sistemas, incluindo máquinas e indivíduos. Destaca a importância da informação como base da interação e da estrutura social.

A informação é medida e quantificada para prever e calcular a probabilidade de comunicação. O objetivo é reduzir a incerteza e a desordem, sendo vista como entropia negativa.

A comunicação é entendida como a manipulação de símbolos para influenciar um destinatário. O foco está na transmissão técnica de mensagens, sem considerar o significado.

A comunicação de massa surge com a difusão em larga escala de informação, englobando dados, notícias e conhecimento. A sociedade da comunicação é dominada por tecnologias que processam e distribuem informação.

A comunicação como transmissão intensa de informação não garante o conhecimento ou a comunicação genuína. É necessário cuidado para não confundir o fluxo de dados com interação significativa.

A comunicação é analisada a partir de uma perspectiva causal, buscando explicar os efeitos das mensagens sobre os indivíduos. O foco está em determinar como a comunicação molda o comportamento.

A teoria hipodérmica considera a comunicação como um instrumento poderoso capaz de influenciar diretamente o comportamento individual. As pessoas são consideradas passivas e suscetíveis à manipulação.

As teorias da comunicação que ainda se baseiam na transmissão de mensagens entre emissor e receptor revelam uma herança da perspectiva causal. O foco está na eficácia da comunicação, mas não necessariamente na qualidade da interação.

O modelo de Lasswell destaca a comunicação como um processo intencional e assimétrico, com objetivo de gerar um efeito mensurável. A comunicação informal é minimizada.

O paradigma transitivo define a comunicação como um processo técnico de difusão de ideias, tratando-as como pacotes de informação difundidos através de redes tecnológicas.

O paradigma transitivo enfatiza a importância da expansão da comunicação, impulsionando a produção e a circulação de informação. O objetivo é conectar pessoas e lugares através de tecnologias.

A infocomunicação, no paradigma transitivo, prioriza a transmissão rápida e eficaz de informação, sem ruídos, por meio de canais tecnológicos. A comunicação é vista como uma ferramenta de controle e de difusão de ideias.

A comunicação invasiva, típica do paradigma transitivo, busca alcançar o máximo de pessoas, impondo-se sobre o privado e a diferença. O foco está na eficiência da transmissão em detrimento da qualidade da interação.