CCO 2024 - Aula 4 - Hinduísmo

As três divindades mais importantes do hinduísmo são Brahma, Vishnu e Shiva. Elas formam a trindade hindu, conhecida como Trimurti.

Karma se refere à lei de causa e efeito, onde cada ação tem uma consequência, tanto nesta vida como em vidas futuras. Dharma, por outro lado, significa dever, virtude e moralidade, e representa o poder que sustenta o universo e a sociedade.

Os Purusharthas são os quatro objetivos da vida humana no hinduísmo: Dharma (dever e virtude), Artha (prosperidade e riqueza), Kama (prazer e desejo) e Moksha (libertação do ciclo de renascimento).

Os Vedas são um conjunto de escrituras sagradas no hinduísmo, considerados revelações divinas. Eles são divididos em quatro partes principais: Rig Veda (hinos), Sama Veda (cantos), Yajur Veda (manual de sacrifícios) e Atharva Veda (feitiços e fórmulas mágicas).

Brahman, no hinduísmo, é o princípio absoluto que permeia e sustenta toda a realidade, é a fonte de tudo o que existe. Brahma é a divindade criadora, o primeiro deus do Trimurti. Brahman é a fonte, Brahma é a expressão.

Ahimsa, no hinduísmo, é o princípio de não violência, de evitar causar sofrimento a todos os seres vivos. É um valor fundamental que influencia o modo de vida, a alimentação e as ações de muitos hindus.

Samsara, no hinduísmo, é o ciclo de renascimento, onde a alma reencarna repetidamente em diferentes formas de vida, dependendo do karma acumulado em vidas anteriores.

Moksha, no hinduísmo, é a libertação do ciclo de renascimento (Samsara). É o estado de iluminação e união com Brahman, onde o sofrimento e o desejo cessam.

O sistema de castas no hinduísmo, conhecido como Varna, divide a sociedade em quatro classes principais: Brahmanes (sacerdotes e estudiosos), Kshatriyas (guerreiros e governantes), Vaishyas (comerciantes e agricultores) e Shudras (trabalhadores).

Os Brahmanes no hinduísmo são a classe sacerdotal, responsáveis pelos estudos religiosos, rituais e ensino espiritual. São considerados os mais sábios e respeitados.

O Dharma Shastras são os textos hindus que tratam da lei e do dever, baseados nos Vedas e que fornecem orientações para a vida moral e social. As Leis de Manu são um exemplo famoso.

A palavra sânscrita Bhagavan significa Senhor, Deus, e indica a realidade última, o poder que cria e sustenta o universo, a divindade Suprema no hinduísmo. O conceito de Bhagavan é importante para entender a natureza divina no hinduísmo.

Divali ou Divali, a festa das luzes, é uma das festividades mais importantes do hinduísmo, que celebra o triunfo da luz sobre a escuridão, do bem sobre o mal. É associada à deusa Lakshmi, da riqueza e prosperidade.

Holi, é um festival hindu com uma atmosfera de carnaval e muita alegria, onde as pessoas jogam pó colorido e água umas nas outras, celebrando a chegada da primavera e a vitória do bem sobre o mal.

O Buda histórico, Siddhartha Gautama, nasceu em Lumbini, no Nepal, em 560 a.C., e alcançou a iluminação em Bodh Gaya, na Índia, por volta de 525 a.C. Ele passou a ensinar suas descobertas sobre a natureza da vida, morte, e sofrimento.

As Três Joias do budismo são: Buda (o iluminado), Dharma (os ensinamentos) e Sangha (a comunidade de monges e seguidores). Esses três elementos representam o caminho para a iluminação.

As Quatro Nobres Verdades do budismo são: 1) o sofrimento (duhkha) é inerente à vida; 2) o sofrimento é causado pelo desejo (tanha); 3) o sofrimento pode ser eliminado com o fim do desejo; 4) o fim do sofrimento se dá através do caminho Óctuplo.

O Óctuplo Caminho, no budismo, é um conjunto de oito práticas que levam à iluminação e à libertação do sofrimento. Ele engloba a ética, a concentração e a sabedoria.

O budismo Theravada é uma das escolas mais antigas do budismo, com foco na prática individual e na tradição monástica. Seus ensinamentos se baseiam principalmente no Tipitaka (Cânon Pali) e são transmitidos por meio de Sri Lanka, Tailândia, Myanmar, Laos, Camboja, Bangladesh.

O budismo Mahayana é uma escola budista que se concentra na compaixão universal e no caminho do Bodhisattva, que busca a iluminação para ajudar todos os seres a alcançarem a libertação. Seus ensinamentos se expandem para além do Tipitaka e são transmitidos por meio do norte do budismo através do Tibete, China, Japão, Coréia, Mongólia e sudeste asiático.

O conceito budista de impermanência (anitya) afirma que todas as coisas estão em constante mudança e que nada é permanente. Essa ideia é essencial para o budismo, pois nos ajuda a aceitar a natureza efêmera da vida e a nos libertar do apego.

O conceito budista de insatisfação (duhkha) afirma que a vida é intrinsecamente marcada pelo sofrimento, pela dor e pela insatisfação. Essa verdade nos leva a buscar o fim do sofrimento.

O conceito budista de não-eu (anatman) afirma que não existe um eu permanente e independente, uma alma ou entidade imutável. Essa ideia é fundamental para a libertação do sofrimento.

O budismo é uma religião não teísta, não há um deus criador no budismo. O foco é no caminho do Buda, no autoconhecimento e na libertação do sofrimento.

O Vesak é uma festividade budista que celebra o nascimento, a iluminação e a morte de Buda, que se crê terem ocorrido no mesmo dia (em anos diferentes). É um dia de reflexão e práticas budistas, com ofertas de flores e velas e libertação de animais.

O Tripitaka ou Tipitaka, o cânon budista, é um conjunto de escrituras que contêm os ensinamentos de Buda, as regras monásticas e a doutrina budista. Existem diferentes versões do Tripitaka, como o Cânon Pali e o Cânon Chinês.

O Nirvana, no budismo, é o estado de libertação do sofrimento, do ciclo de renascimento (Samsara) e do desejo. É um estado de paz, iluminação e união com a realidade última.

O Bardo, no budismo tibetano (Vajrayana), é um estado intermediário entre a morte e o renascimento, onde a consciência está livre do corpo físico e pode escolher sua próxima vida.

O Bodhisattva, no budismo Mahayana, é um ser iluminado que escolhe permanecer no ciclo de renascimento para ajudar outros seres a alcançar a libertação. Ele é caracterizado por sua compaixão, sabedoria e compromisso com o despertar de todos.