Biologia da Estrutura Óssea e Muscular

O tecido ósseo é um tipo de tecido conjuntivo rígido que forma o esqueleto humano, o principal tecido de suporte do nosso corpo. Além de fornecer estrutura, os ossos também são órgãos vivos que desempenham funções importantes como proteção, armazenamento de minerais e produção de células sanguíneas.

Os ossos são compostos por uma mistura de matéria orgânica e inorgânica, com cerca de 60% da sua composição sendo sais minerais, como cálcio e fósforo. A proporção de matéria orgânica e inorgânica muda com a idade, influenciando a resistência e flexibilidade do osso.

O osso esponjoso é mais poroso e leve, presente na parte central da maioria dos ossos. Em contraste, o osso compacto é mais denso, rígido e forma a camada externa do osso, a casca que reveste o esponjoso nos ossos longos.

Ossos longos, como o fémur, são mais compridos que largos e possuem uma forma tubular. Ossos curtos, como os ossos do carpo, têm dimensões semelhantes em todas as direções. Já ossos chatos, como o crânio, são finos e achatados, geralmente com a função de proteger órgãos vitais.

A medula óssea vermelha, localizada nos ossos, é responsável pela produção das células sanguíneas, um processo chamado hematopoiese. Os ossos também armazenam minerais importantes como cálcio, fósforo e magnésio.

O estudo dos músculos e do sistema muscular.

Produzir movimento, dar forma ao corpo, produzir calor, suporte elástico e resistir à gravidade.

Células organizadas em tiras longas e finas, que podem ser estriadas ou lisas.

Tecido muscular responsável por movimentos controlados conscientemente, como mover o esqueleto.

Tecido muscular responsável por movimentos involuntários, como o batimento cardíaco.

Tecido muscular que realiza movimentos involuntários em órgãos internos, como o movimento de alimentos no intestino.

Músculos que se conectam ao esqueleto, permitindo o movimento do corpo.

Estrutura que conecta os músculos aos ossos, permitindo a transmissão de força.

As fibras pré-ganglionares do sistema simpático viajam pela raiz ventral do nervo espinhal e se conectam com os gânglios da cadeia simpática lateral.

Os neurónios pré-ganglionares do sistema simpático se conectam com os pós-ganglionares através da cadeia simpática lateral. Isso ocorre para glândulas sudoríparas, vasos sanguíneos e músculos eretores do pelo.

O sistema simpático controla a inervação de estruturas torácicas, cabeça, abdome e pélvis. Fibras pré-ganglionares podem passar pela cadeia simpática lateral sem sinapse ou realizar sinapse em plexos para atingir os neurónios pós-ganglionares.

Os gânglios simpáticos se conectam aos nervos espinhais através de ramos comunicantes. O ramo comunicante branco leva as fibras pré-ganglionares para o gânglio, enquanto o ramo comunicante cinzento permite que as fibras pós-ganglionares retornem ao nervo espinhal.

Os troncos simpáticos são formados por fibras que se estendem ao longo da coluna vertebral, conduzindo informações do sistema nervoso simpático.

O tórax é a região superior do tronco, localizada entre o pescoço e o abdómen, e é fundamental para a respiração e a proteção de órgãos vitais.

A caixa ósteo-cartilaginosa é a estrutura óssea e cartilaginosa que forma o tórax, composta por 12 vértebras torácicas, 12 pares de costelas, esterno, cartilagens costais e discos intervertebrais.

A cavidade torácica é o espaço interno do tórax, que contém os órgãos vitais como os pulmões, o coração e o esófago.

A abertura superior do tórax é a entrada da cavidade torácica, localizada na base do pescoço, e por onde passam a traqueia, o esófago e vasos sanguíneos importantes.

A abertura inferior do tórax é a saída da cavidade torácica, que é fechada pelo diafragma, e por onde passam a aorta, a veia cava inferior e o esófago.

O diafragma é um músculo em forma de cúpula que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal, essencial para a respiração.

A superfície externa do tórax é formada pela face anterior, lateral e posterior da caixa torácica, que pode ser observada externamente.

A superfície interna do tórax é a face interna da caixa torácica, que abriga os órgãos internos, como os pulmões e o coração.

O músculo subclávio se conecta à parte inferior da clavícula e à primeira costela e cartilagem costal. É controlado pelo nervo subclávio, e sua função é abaixar a clavícula e o ombro.

O escaleno anterior se liga à primeira costela e às vértebras cervicais de C3 a C6. É controlado pelo plexo cervical e age na elevação da primeira costela.

O escaleno médio se conecta à primeira costela e às vértebras cervicais de C2 a C6. Ele é controlado pelo plexo cervical e atua elevando a primeira costela, auxiliando na inspiração.

O escaleno inferior se liga à segunda costela e às vértebras cervicais de C4 a C6, sendo controlado pelos plexos cervical e braquial. Ele age elevando a segunda costela e auxiliando na inspiração.

Os músculos intercostais externos estão localizados na superfície, inclinados para baixo e para frente. Eles se conectam ao lado externo da borda inferior da costela superior e ao lado externo da borda superior da costela inferior.

Os músculos intercostais intermédios estão localizados dentro dos intercostais externos, com inclinamento oposto, para baixo e para trás. Eles se conectam ao lado externo da borda inferior da costela superior e ao lado externo da borda superior da costela inferior.

Os músculos intercostais internos são os mais profundos, com inclinamento para baixo e para trás. Eles se conectam ao lado interno da borda inferior da costela superior e ao lado superior da costela inferior.

Os músculos intercostais externos, intermédios e internos são controlados pelo nervo intercostal e participam da respiração, com os externos auxiliando na inspiração e os internos e intermédios na expiração.

As articulações do tórax permitem uma grande amplitude de movimento devido à sua função na respiração, mas cada articulação individualmente tem um movimento limitado.

O comprometimento de uma articulação torácica interfere no processo respiratório, afetando a capacidade de expandir e contrair o tórax.

As articulações torácicas são classificadas como semimóveis, em contraste com as articulações móveis do esqueleto apendicular e as articulações imóveis do crânio.

A articulação intervertebral entre os corpos vertebrais é uma sínfise, uma articulação cartilaginosa secundária que permite movimento limitado.

A articulação da cabeça da costela conecta a cabeça de uma costela com as hemi-facetas costais das vértebras adjacentes e o disco intervertebral.

A articulação costo-transversa conecta a tuberosidade da costela com a apófise transversa da vértebra adjacente.

A articulação da cabeça da costela articula com a hemi-faceta costal da vértebra superior e com a hemi-faceta costal da vértebra inferior.

A crista da cabeça da costela se une ao disco intervertebral, formando o ligamento intra-articular que divide o espaço em duas cavidades sinoviais.

A articulação costo-transversa conecta a tuberosidade da costela com a apófise transversa, permitindo rotação e deslizamento.

As articulações costo-condrais são articulações cartilaginosas hialinas que ligam a extremidade lateral da cartilagem costal com a extremidade esternal da costela.

As articulações intercondrais são articulações sinoviais planas que conectam os bordos adjacentes das cartilagens costais.

A articulação esterno-condral é uma articulação cartilaginosa primária que conecta a primeira cartilagem costal ao manúbrio do esterno.

A articulação esternoclavicular é uma articulação sinovial selar que conecta a clavícula ao esterno, permitindo movimentos complexos.