Afecções da boca e glândulas salivares

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Questions and Answers

A xerostomia é frequentemente um efeito colateral de alguns medicamentos, como antidepressivos e anti-histamínicos.

True (A)

A placa bacteriana dos dentes é composta unicamente por bactérias Streptococcus mutans.

False (B)

A aplicação tópica de um gel com flúor é um tratamento definitivo para cáries em estágio avançado.

False (B)

A ingestão de laticínios auxilia na remineralização dental, reduzindo o risco de cárie.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

A proteína na dieta não desempenha um papel na cicatrização do tecido mole oral.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Indivíduos com periodontite crônica exibem níveis mais elevados de vitamina D no soro em comparação com controles saudáveis.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A estomatite e a mucosite exigem a mesma consistência alimentar, não sendo necessário adaptar-se a cada condição.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A saliva desempenha um papel na digestão por meio da neutralização de ácidos na boca.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

O mel e o melaço são considerados de baixo risco para o desenvolvimento de cáries devido ao seu baixo teor de açúcar.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

O tabagismo e a desidratação não são fatores que contribuem para a xerostomia.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Na DRGE, o fluxo anterógrado do conteúdo estomacal para o esôfago contribui para os sintomas.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A principal característica da DRGE não erosiva é a presença visível de lesões ou inflamação no exame endoscópico do esôfago.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A secreção esofágica não desempenha papel na proteção da mucosa esofágica.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

O aumento na pressão intra-abdominal tende a diminuir o risco de refluxo gastroesofágico.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Alimentos crus contribuem para a diminuição da mastigação e da produção de saliva, se comparados aos alimentos cozidos.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A gastrina, secretina e colecistocinina (CCK) possuem uma ação sinérgica, contribuindo para um aumento da pressão do esfíncter esofágico inferior (EEI).

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

O consumo de café, chá preto, mate e cacau é relacionado ao aumento da pressão do esfíncter esofágico inferior (EEI).

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A presença de hérnia de hiato não influencia no desenvolvimento da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A endoscopia digestiva alta é uma ferramenta de diagnóstico para DRGE que não permite avaliar a mucosa esofágica diretamente.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A laringite, a faringite e a tosse não estão relacionadas com a DRGE.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Uma dieta rica em gordura contribui para o aumento da pressão do esfíncter esofágico inferior (EEI).

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Elevar a cabeceira da cama é uma medida comportamental que não influencia nos sintomas da DRGE.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Evitar o consumo de alimentos ácidos, como frutas cítricas, ajuda na redução dos sintomas de DRGE.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

É recomendado deitar-se logo após as refeições para facilitar a digestão em pacientes com DRGE.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A principal função secretora do estômago é a produção de bile, essencial para a digestão de gorduras.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

O pepsinogênio é ativado em pepsina no estômago, através da ação do ácido clorídrico.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

O fator intrínseco é produzido pelas células parietais do estômago e é essencial para a absorção da vitamina B12 no jejuno.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A principal causa da gastrite crônica é o uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs).

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) diminuem a produção de prostaglandinas, protegendo a mucosa gástrica.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A urease produzida pelo Helicobacter pylori auxilia na proteção da bactéria no ambiente ácido do estômago.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

O estresse emocional pode aumentar o fluxo sanguíneo para o estômago.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A úlcera gástrica é uma lesão que atinge apenas as camadas superficiais da mucosa do estômago.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A endoscopia digestiva alta não auxilia no diagnóstico de úlceras gástricas.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

O objetivo da dietoterapia para úlcera gástrica não inclui a proteção da mucosa gástrica.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Na fase aguda da úlcera gástrica, a recomendação de vitamina A é maior do que na fase de recuperação.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Evitar alimentos ricos em enxofre é uma recomendação nutricional para pacientes com gastrite ou úlcera gástrica.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

Os inibidores da bomba de prótons (IBP) aumentam a produção de ácido clorídrico no estômago.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Os antiácidos a base de alumínio tem como efeito colateral a indigestão.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Indivíduos com cárie dental podem apresentar níveis séricos mais elevados de vitamina D.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Flashcards

Cárie dental

Desmineralização do esmalte e dentina por ácidos produzidos por bactérias.

Doenças Periodontais

Inflamação dos tecidos que suportam os dentes (gengiva, osso alveolar, etc.).

Mucosite/Estomatite

Inflamação da mucosa oral, muitas vezes dolorosa.

Xerostomia

Sensação de secura na boca devido à redução da saliva.

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DRGE (Doença do Refluxo Gastroesofágico)

Presença de pelo menos um episódio semanal de pirose e/ou regurgitação.

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Gastrite

Inflamação da mucosa do estômago.

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Úlcera gástrica

Ulceração da mucosa gástrica que atinge a camada muscular.

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Funções da saliva

Neutralização de ácidos, lubrificação, digestão, prevenção de infecções e remineralização dos dentes.

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Componentes da saliva

Lactoferrina, lisozima, peroxidase, eletrólitos, EGF, enzimas, mucinas e IgA.

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Consequências da Xerostomia

Dificuldade para mastigar, disfagia, infecções bucais, cáries e dor bucal.

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Fisiopatologia do DRGE

Aumento da salivação, hérnia de hiato, pressão do EEI e pressão intra-abdominal.

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Controle do EEI

Gastrina, CCK e secretina.

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Medidas Comportamentais para DRGE

Cessação do fumo, exercício físico e gerenciamento do estresse emocional.

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Objetivos da Dietoterapia do DRGE

Manter a pressão do EEI e diminuir a frequência do refluxo.

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Funções Secretoras do Estômago

HCI, pepsinogênio, fator intrínseco, lipase, hormônios, autacoides e muco.

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Funções Motoras do Estômago

Acumodação, esvaziamento e redução dos componentes alimentares.

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HCI no Estômago

Converte pepsinogênio em pepsina, essencial para a digestão de proteínas.

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Deficiência de Vitamina B12

Deficiência nutricional devido à má absorção.

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Estresse Emocional e Gastrite

Stress causa mudanças hormonais que influenciam a produção de ácido estomacal e inflamação.

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Causas de Gastrite Crônica

Doença autoimune, estresse, refluxo biliar e H. Pylori.

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Causas de Gastrite Aguda

Álcool e anti-inflamatórios não esteroides.

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Sintomas Úlcera Gástrica

Quadro Clínico, distensão abdominal, intolerância à alimentos ricos em lipídios, Hematêmese ou Melena.

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Diagnóstico Úlcera Gástrica

Endoscopia Digestiva Alta.

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H. Pylori Gastrite Crônica

Dano à mucosa gástrica pelo H. pylori, levando a inflamação crônica.

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Sintomas

Azia, Odinofagia Pirose (Azia), Sialorreia e Dor epigástrica.

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Medidas Comportamentais

Realizar Elevação da cabeceira da cama (15 cm).

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Tratar H. Pylori

Antibióticos, Agentes procinéticos, Tratamento medicamentoso.

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Study Notes

  • Afecções da boca e glândulas salivares são o foco deste estudo.
  • Os tópicos incluem cárie dental, doenças periodontais, mucosite/estomatite e xerostomia.

Cárie Dental

  • A cárie dental é uma cavidade nos dentes resultante da desmineralização do esmalte e da dentina.
  • Streptococcus mutans, S. sobrinus, S. sanguinis, S. anginosus e S. gordonii são bactérias associadas.
  • A cárie resulta da ação de ácidos produzidos a partir de CHO fermentáveis, levando à desmineralização.
  • As bactérias produzem enzimas proteolíticas que atacam os componentes proteicos do dente.
  • Os estágios da cárie incluem a presença de mancha branca e porosa, ruptura no esmalte, perfuração da dentina, alcance da polpa e fratura do dente.
  • Alimentos como bebidas adoçadas carbonatadas e com açúcar, doces, balas e alimentos pegajosos aumentam o risco de cárie.
  • Laticínios podem ajudar a reduzir o risco de cárie devido à remineralização.
  • Lanches na hora de dormir devem ser limitados.
  • A produção de saliva durante o sono ajuda na proteção.
  • A combinação de proteínas com carboidratos em lanches e o consumo de alimentos crus estimulam a mastigação e a produção de saliva. Proteínas atuam como tampões e são cariostáticas.
  • Níveis séricos mais altos de vitamina D estão ligados a um risco 3% menor de cárie.

Doenças Periodontais

  • As doenças periodontais envolvem inflamação dos tecidos que suportam os dentes, incluindo gengiva, osso alveolar, ligamentos e cemento.
  • As fases incluem gengivite, periodontite e periodontite avançada, podendo levar à perda do elemento dental e alterações sistêmicas graves.
  • Uma associação protetora entre o consumo de cálcio dietético e periodontite foi observada.
  • Níveis séricos de 25(OH)D são menores em pacientes com periodontite crônica.
  • A suplementação de cálcio e vitamina D tem um efeito positivo na saúde periodontal.
  • Fatores dietéticos modulam marcadores imunológicos e estruturais nas doenças periodontais.
  • Proteínas auxiliam na resposta inflamatória, cicatrização e propriedades antibacterianas.
  • Ácidos graxos poli-insaturados (AGPI) ω3, vitaminas A, C, E, cobre, ferro e zinco atuam na resposta imunológica e inflamatória.
  • Vitaminas D e K, e cálcio contribuem para a densidade óssea mandibular e força para ancorar a estrutura do dente.

Mucosite e Estomatite

  • Quimioterapia, deficiências nutricionais (B9, B12, C) e medicamentos contribuem para o desenvolvimento de mucosite e estomatite.
  • Álcool, tabaco e alergia alimentar também são fatores causais.
  • O tratamento nutricional inclui fracionar as refeições (6-8 por dia), adaptar a consistência da dieta, evitar alimentos duros, secos, crocantes, ácidos, picantes ou com temperaturas extremas.

Xerostomia

  • A xerostomia é a sensação subjetiva de boca seca.
  • Pode ser causada por hipossalivação, efeitos colaterais de medicamentos, tabagismo, desidratação, radioterapia, quimioterapia, respiração bucal, ansiedade e depressão.
  • Doenças associadas incluem síndrome de Sjögren, HIV/AIDS, diabetes mellitus (DM), anemia, artrite reumatoide e hipertensão arterial sistêmica (HAS).
  • As consequências incluem halitose, fissuras nos lábios e língua, dificuldade para falar e engolir, alterações no paladar, recusa a alimentos secos, cáries e infecções bucais.
  • Orientações nutricionais incluem aumentar a ingestão de líquidos e preferir alimentos macios e úmidos.
  • A saliva artificial pode ser usada para aliviar os sintomas.

Doenças do Esôfago e Estômago

  • A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), gastrite e úlcera gástrica são os tópicos abordados.

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

  • A DRGE envolve o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago, resultando em sintomas como pirose (azia) e/ou regurgitação.
  • Pode ser classificada como DRGE não erosiva ou esofagite erosiva.
  • A secreção esofágica de mucina, bicarbonato, fator de crescimento epidérmico e PGE2 desempenha um papel protetor.
  • Hérnia de hiato e aumento da pressão intra-abdominal estão associados.
  • Gastrina, CCK e secretina são hormônios envolvidos.
  • Álcool, café, chá preto, mate e cacau podem diminuir a pressão do esfíncter esofágico inferior (EEI).
  • Diagnóstico envolve quadro clínico, endoscopia, biópsia, histopatologia e exames radiológicos, pHmetria e manometria.
  • Sintomas incluem regurgitação ácida, odinofagia (dor ao engolir), pirose, sialorreia e dor epigástrica.
  • A endoscopia digestiva alta é utilizada para o diagnóstico.
  • As complicações incluem esôfago de Barrett, úlcera, sangramento esofágico e adenocarcinoma de esôfago.
  • O tratamento clínico envolve medidas comportamentais e farmacológicas.
  • Medidas comportamentais incluem elevar a cabeceira da cama, cessar o tabagismo, praticar exercício físico e gerenciar o estresse emocional.
  • A dieta para DRGE tem como objetivos evitar irritação da mucosa esofágica, aumentar a pressão do EEI, reduzir lesões causadas pelo suco gástrico e manter ou corrigir o peso.
  • As características da dieta incluem manutenção do peso adequado, ser hipolipídica (menos de 20% VET), ter consistência líquida ou semilíquida na fase aguda, fracionamento em 6-8 refeições e ingestão de líquidos preferencialmente entre as refeições.
  • Para manter a pressão do EEI, recomenda-se consumir fibras de psyllium, evitar menta, alimentos com alto teor de gordura, bebidas alcoólicas e gasosas, chocolate e moderar o consumo de café e alimentos cítricos. Evitar deitar-se logo após as refeições.
  • Para diminuir a frequência e o volume do refluxo, reduzir o volume das refeições, aumentar a frequência, evitar líquidos durante as refeições e ingerir carboidratos complexos.
  • Para reduzir a irritação do esôfago, evitar condimentos picantes, alimentos cítricos, produtos à base de tomate e bebidas com temperaturas extremas.

Estômago e Gastrite

  • As funções do estômago incluem a secreção de HCl, pepsinogênio, fator intrínseco, lipase, hormônios e muco, além de acomodação, esvaziamento e redução dos componentes alimentares.
  • O pepsinogênio é convertido em pepsina em pH ácido.
  • Fator intrínseco e vitamina B12 são importantes para a absorção.
  • A gastrite pode ser aguda ou crônica, com causas como álcool, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e H. pylori.
  • Os sintomas incluem indigestão, distensão abdominal, náuseas e vômitos;
  • Úlcera péptica e câncer gástrico são complicações possíveis.
  • AINEs podem levar à redução de prostaglandinas, diminuição do muco e bicarbonato, resultando em danos à mucosa.
  • H. pylori está associado à gastrite crônica e aumenta o risco de úlcera gástrica e carcinoma gástrico.
  • O estresse emocional pode contribuir para problemas gástricos através da ativação do sistema nervoso simpático e aumento da secreção de cortisol.

Úlcera Gástrica

  • É uma ulceração da mucosa gástrica que atinge a camada muscular.
  • Os sintomas incluem queimação, eructações, anemia, intolerância a alimentos ricos em gordura, hematêmese e distensão abdominal.
  • O diagnóstico é feito através de endoscopia digestiva alta.
  • A dietoterapia visa recuperar e proteger a mucosa gástrica, reduzir sintomas e facilitar a digestão.
  • As características da dieta incluem manutenção do peso, lipídios entre 25-30% VET, proteínas entre 10-15% VET, carboidratos entre 50-60% VET e fracionamento em 5-6 refeições; consistência adaptada.
  • Recomendações nutricionais específicas para úlcera gástrica nas fases aguda e de recuperação também são importantes.
  • Volume das refeições deve ser controlado, e mastigar bem os alimentos.
  • Evitar líquidos durante as refeições e alimentos que contenham enxofre.
  • Tratamento medicamentoso envolve antibióticos para H. Pylori, agentes procinéticos e antiácidos (bicarbonato de sódio, carbonato de sódio, hidróxido de magnésio e hidróxido de alumínio).
  • Inibidores da bomba de prótons também são usados.
  • Efeitos colaterais de medicamentos podem incluir constipação, osteopenia, indigestão e deficiência de vitamina B12.

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