A Importância da Água e o Ciclo Hidrológico

• A água desempenha papéis fundamentais na agricultura, produção de energia, transporte e higiene, além de ser essencial para atividades humanas básicas e para a sobrevivência.
• A escassez de água ou a má gestão pode ter impactos significativos na saúde, economia e no meio ambiente.
• É crucial preservar e utilizar a água de forma sustentável.

Ciclo Hidrológico

• A água do oceano evapora e é absorvida pelas nuvens, precipitando sob a forma de chuva, neve ou granizo.
• Ao atingir a superfície terrestre, a água é absorvida pelas plantas e seres vivos, dividindo-se em água que infiltra no subsolo (lençóis freáticos) e água que escorre à superfície (rios, lagos e lagoas).
• Evapotranspiração é a respiração das plantas e animais que gera vapor de água para a atmosfera.
• Pluviómetro é um aparelho usado para medir a quantidade de pluviosidade (chuva).

Centros Barométricos

• Existem dois tipos de centros de pressão atmosférica: altas e baixas pressões.
• Centro de altas pressões (anticiclone): ar descendente e divergente, associado a céu limpo e tempo seco.
• No centro de altas pressões, o valor da pressão aumenta da periferia para o interior e é superior à pressão normal (1013 mb).
• Centro de baixas pressões (ciclone ou depressão barométrica): ar ascendente e convergente, associado a possibilidade de precipitação e céu nublado.
• No centro de baixas pressões, o valor da pressão diminui da periferia para o interior e é inferior à pressão normal (1013 mb).
• Quando o ar desce, aquece, diminui a humidade relativa e não há precipitação.
• Quando o ar sobe, arrefece, aumenta a humidade relativa e pode haver precipitação.
• Isóbaras são linhas que unem pontos de igual pressão atmosférica, medidas por um barómetro.
• A pressão atmosférica é a força exercida pelo peso do ar, variando com a altitude e as condições meteorológicas.
• Cartas sinóticas são mapas da distribuição da pressão atmosférica numa região e momento determinados.
• Gradiente barométrico é a variação da pressão atmosférica das altas para as baixas pressões.

Circulação atmosférica em Portugal

• Portugal está entre a zona subpolar e subtropical.
• Os Ventos Alíseos deslocam-se das Altas Pressões Subtropicais para as Baixas Pressões Equatoriais.
• Os Ventos de Oeste deslocam-se das Altas Pressões Subtropicais para as Baixas Pressões Subpolares .
• Os Ventos Polares deslocam-se das Altas Pressões Polares para as Baixas Pressões Subpolares.
• Portugal é afetado pelos ventos de oeste, que se originam nas altas pressões subtropicais, ganham humidade no mar e causam precipitação.
• No inverno, Portugal é afetado pelos centros de baixas pressões subpolares e massas de ar frio polar.
• No verão, Portugal é influenciado pelos anticiclones subtropicais (ex. Açores) e massas tropicais.
• As massas de ar adquirem as propriedades das regiões que sobrevoam.
• No verão massas de ar tropical afetam Portugal, e no inverno, massas de ar polar.
• A zona polar possui menores temperaturas e menos humidade
• A zona subtropical possui a descida e divergência em direção ao Equador
• A zona equatorial possui mais calor e humidade, sendo comum a ocorrência de chuva

Diferenças Sazonais

• No verão, a incidência dos raios solares no Trópico de Câncer eleva as massas de ar quente tropical e as altas pressões subtropicais para a latitude, resultando em aumento da temperatura e céu limpo.

• No inverno, a incidência dos raios solares no Trópico de Capricórnio diminui a latitude de massas de ar polar e baixas pressões subpolares, diminuindo a temperatura e aumentando a precipitação.

• As massas de ar e os centros de pressão deslocam-se para norte no verão e para sul no inverno devido à translação da Terra, alterando a temperatura e precipitação.

Centros de pressão

• Altas pressões trazem bom tempo, céu limpo e ventos fracos devido ao ar divergente e descendente.
• Baixas pressões acarretam mau tempo, céu nublado e precipitação, com ventos convergentes e ascendentes.

Frente polar

• A base da circulação geral da Terra advém dos centros de alta e baixa pressão que se alternam.
• A trajetória marítima dos ventos de oeste influencia o clima de Portugal, levando humidade e amenidade nas temperaturas.
• No inverno, Portugal sofre com centros de baixas pressões subpolares e massas polares, enquanto no verão é afetado por anticiclones subtropicais, como o Anticiclone dos Açores e ar quente tropical.
• Uma massa de ar possui características físicas (temperatura/humidade/densidade) semelhantes.
• Estados de tempo sentidos ao longo do ano advem da deslocação latitudinal das massas de ar e dos centros de pressão.
• O ar circula formando massas de ar.
• Uma superfície frontal forma-se com o choque entre massas de ar convergentes com características diferentes.
• Uma frente acontece quando uma superfície frontal entra em contacto com a superfície terrestre.
• A Frente Quente (vermelha) sobrepõe ar quente ao ar frio, criando nuvens horizontais.
• A Frente Fria (azul) sobrepõe ar frio ao ar quente, obrigando o ar quente a ascender e formando nuvens verticais.

Processo de formação das frentes

• As perturbações resultam de interações complexas entre o ar frio polar e o ar quente tropical, afetando significativamente as condições climáticas.
• Há frontogénese quando há grande contraste ao nível das características físicas e dinâmicas das massas de ar em contato
• A frente polar afeta mais Portugal, com ventos de oeste e de leste convergindo e arrastando ar tropical e polar, respetivamente.
• A fase inicial da frente polar é caracterizada por ondulações que se tornam perturbações frontais vigorosas
• As perturbações são agrupadas em famílias e atingem Portugal no inverno, deslocando-se de oeste para este.
• O ar frio evolui mais rápido, e, quando alcança o ar frio anterior, desaloja o ar quente da superfície, ocluindo e dissipando a perturbação.
• A formação de perturbações frontais ocorre nas regiões subpolares, especialmente no inverno, devido ao contato entre massas de ar frio polar e ar quente tropical.
• Primeiro, a superfície frontal permanece calma por alguns dias, atuando como uma frente estacionária.
• Após a ondulação formar-se, começa a penetração do ar frio para sul e do ar quente para norte.
• A interpenetração do sistema frontal cria perturbações.
• Numa frente fria, o ar frio desloca o ar quente da superfície e obriga-o a subir, criando aguaceiros.
• Numa frente quente, o ar quente sobrepõe-se ao ar frio e cria chuvas menos intensas e mais duradouras.

Processo de Oclusão Frontal

• A junção de frentes frias e quentes contíguas com uma depressão barométrica é chamada de perturbação frontal.
• As perturbações frontais podem ter uma duração curta.
• Há velocidades diferentes na deslocação das frentes (quente e fria) de oeste para este.
• Setor de ar quente diminui progressivamente