Revisão 6ºu Ano 3ºo Trimestre Mensal PDF
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Paulo Alves
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Este documento apresenta um resumo sobre os povos germânicos e o fim do Império Romano, bem como o Império Bizantino. Aborda as migrações bárbaras, as causas do fim do Império Romano do Ocidente e a ascensão e características do Império Bizantino. O texto inclui informações relevantes sobre o período histórico, como as causas da queda do Império Romano, a dinastia merovíngia e o Império Bizantino, e sua relevância para a história.
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Cap.9- Os Germanos o Fim do Império Romano. 3° TRIMESTRE Professor: Paulo Alves Os Germanos o Fim do Império Romano As migrações germânicas(bárbaros) no Império Romano Os “bárbaros” eram povos que não falavam o latim ou grego e que invadiram e destruíram o Império Romano do Ocidente, provo...
Cap.9- Os Germanos o Fim do Império Romano. 3° TRIMESTRE Professor: Paulo Alves Os Germanos o Fim do Império Romano As migrações germânicas(bárbaros) no Império Romano Os “bárbaros” eram povos que não falavam o latim ou grego e que invadiram e destruíram o Império Romano do Ocidente, provocando a fuga da população da cidade para o campo, fazendo surgir a sociedade feudal. Economia: Os Bárbaros viviam da caça, da pesca, agricultura rudimentar e saques de guerra. Política: organizados em sociedades tribais, sem uma unidade política, seguiam leis que não eram escritas, mas apoiadas em costumes e tradições. Religião: Eram politeístas, mas cada grupo tinha a própria crença e os seus próprios deuses. Cultuavam seus ancestrais e as forças da natureza, como o trovão (Thor e Odin, por exemplo, eram os nomes originais de duas divindades germânicas. O primeiro era associado aos trovões e as batalhas; o segundo era o deus principal do panteão). https://youtu.be/U1_dNbcRLlk?si=As9sTs_PLp3OZnxa O FIM DO IMPÉRIO ROMANO O enfraquecimento do Império Romano CAUSAS: O Baixo Império Romano foi marcado por crises militares E administrativas, dificuldades econômicas, baixa produção agrícola, falta de mão de obra escrava e invasões de povos considerados IMPÉRIO ROMANO DO bárbaros pelos OCIDENTE: romanos. INVASÃO DE ROMA: Em 476 d.C. a cidade de Roma sofreu vários ataques e foi tomada e controlada pelos germânicos. O REINO DOS FRANCOS NA ÉPOCA DO FEUDALISMO A DINASTIA MEROVÍNGIA (descendentes do rei Meroveu). Os francos ocuparam a área que hoje corresponde a França, sob a liderança do rei Clóvis no século V. O rei Clóvis (neto de Meroveu) se converteu ao cristianismo, por influência de sua esposa Clotilde, a partir daí se uniu a igreja católica, essa por sua vez, deu total apoio a monarquia franca. Principal religião dos francos: Cristianismo. Os francos usaram a organização administrativa e a leis romanas para governar. Durante a dinastia merovíngia o poder se concentrou nas mãos de ministros do rei, Carlos Martel era o principal ministro merovíngio, ficou conhecido por bloquear o avanço dos árabes na Europa ao derrota-los na Batalha de Poitiers em 732. Batismo do rei Clóvis https://youtu.be/1hXEkdVtYlk?feature=shared ADMISTRAÇÃO DE CARLOS MAGNO Criação de um sistema administrativo eficiente. Divisão do território em áreas e a distribuídas entre os Condes e Marqueses que recebiam partes dos impostos recolhidos. Padronização do sistema de cunhagem de moedas. Primeiro código de leis da Idade Média Ocidental, era denominada capitulum, As Capitulares Monges copistas conhecido como Capitulares. As Capitulares regulavam os costumes, o comércio, a educação, a religião, a concessão de terras e a punição para os crimes. As leis favoreciam a nobreza e o clero. Criação de um sistema de ensino para a formação de religiosos e nobres. Fundação da Escola Palatina, a mais famosa escola estabelecida nesse período. Produção dos manuscritos (escritos em latim ou grego) pelos monges copistas e preservação de muitas obras clássicas greco- Escola Palatina romanas. O IMPÉRIO BIZANTINO O IMPÉRIO BIZANTINO (A ROMA ORIENTAL) Durante quase um século, Roma e Constantinopla dividiram o controle do Império Romano. Localizada no estreito que liga o mar Negro ao Mediterrâneo, a antiga Bizâncio tinha enorme importância econômica e militar. Constantinopla se tornou a capital do Império Bizantino em razão de sua localização geográfica privilegiada, a cidade era considerada o maior centro comercial do Mediterrâneo e um ponto estratégico entre a África e a península Arábica e, entre a Ásia e a Europa, era também um importante polo portuário-comercial naquele tempo. O Império Bizantino foi marcado pelo cristianismo, de idioma grego e com uma cultura característica própria. O IMPERADOR JUSTINIANO (527 e 565). O Código de Justiniano: determinava que o imperador tinha poderes ilimitados, garantia as posses dos grandes proprietários de terras e tornava inalienável toda a riqueza da Igreja. Igreja de Santa Sofia: foi construída para confirmar a força do cristianismo no Império. Revolta de Nika: Foi um conflito que ocorreu em Constantinopla, por CAUSA da insatisfação da população que passava fome, pagava altos impostos e arcava com os gastos das conquistas militares. CONSEQUÊNCIAS: A repressão foi violenta e cerca de 30 mil pessoas morreram. Revolta de Nika Templo de Santa Sofia ARTE BIZANTINA A Arte Bizantina é uma arte cristã que surge no período em que o Cristianismo passa a ser reconhecido como religião. Sempre representava a fé dos cristãos da época. Características da arte bizantina: Caráter majestoso que demostra poder e riqueza; Ligação direta com a religião católica; Demonstração clara da autoridade do imperador - ao considerá-lo sagrado; OBS: A contribuição artística bizantina expressava a forte destinação religiosa representadas no mosaicos coloridos e cúpulas arredondadas. A IMPERATRIZ TEODORA Exerceu liderança em assuntos militares, administrativos, religiosos e jurídicos, especialmente em relação aos direitos das mulheres (como o de possuir e herdar propriedades, a proibição do assassinato de mulheres que tinham cometido adultério, maiores direitos nas situações de divórcio, entre outros). Durante a Revolta de Nika, Teodora teria exercido um papel importante ao convencer Justiniano e seus oficiais a não abandonarem a cidade e comandarem as tropas na violenta repressão à revolta. A RELIGIÃO EM BIZÂNCIO (DIVISÃO DO CRISTIANISMO). Iconoclastas: apoiados no Antigo Testamento e em crenças orientais, condenavam a adoração de imagens (ícones, estátuas, mosaicos, etc.) nas igrejas. Eles organizaram manifestações populares para destruir as imagens dos templos bizantinos. Cesaropapismo: O Código de Justiniano instituiu o Cesaropapismo, sistema no qual o chefe de Estado controlava também a Igreja (como o papa). Cisma do Oriente aconteceu em 1054: dividiu o mundo cristão em dois: uma parte católica, subordinada a Roma, e outra parte ortodoxa, com sede em Constantinopla. Igreja Católica do Ocidente (Roma): Líder da igreja é o papa, sua função é administrar a igreja. Igreja Católica do Oriente (Ortodoxa de Constantinopla): Líder da igreja é o patriarca, sua função é administrar a igreja. É importante ressaltar que a Cisma do Oriente foi o rompimento oficial entre as Igrejas Católicas do Ocidente e Oriente, ocorrido no ano 1054. FIM DO IMPÉRIO BIZANTINO Com a morte do imperador Justiniano e a Imperatriz Teodora, no final da Idade Média, por causa de sua posição estratégica, a cidade tornou-se alvo dos turcos otomanos até que, em 1453, foi dominada por eles e assim chegou ao fim o Império Bizantino. CAUSAS QUE LEVARAM O FIM DO IMPÉRIO BIZANTINO: Os sucessivos ataques estrangeiros e as dificuldades econômicas.