Implantação e Placentação PDF

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This document provides an overview of implantation and placentation, discussing embryonic attachments, membrane formation, placental types, and their correlation to childbirth and neonatal immunity.

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Implantação e placentação Rita Payan Carreira 1 Implantação & Placentação  Objetivos Conhecer os anexos embrionários e a sua importância Descrever o mecanismo de formação das membranas fetais Distinguir os diferentes tipos morfológicos de place...

Implantação e placentação Rita Payan Carreira 1 Implantação & Placentação  Objetivos Conhecer os anexos embrionários e a sua importância Descrever o mecanismo de formação das membranas fetais Distinguir os diferentes tipos morfológicos de placentas e saber que espécies as representam Distinguir os diferentes tipos morfológicos de placentas e saber que espécies as representam Compreender o conceito de placenta decídua, parcialmente decídua , e adecídua Explicar de que forma os diferentes padrões (morfológicos e histológicos) condicionam a evolução do parto e a imunidade no recém-nascido 22 1 Implantação & Placentação  Placenta Órgão altamente diferenciado Interposto entre o organismo materno e o fetal Mantém feto numa posição neutra Estruturas membranosas que se desenvolvem a partir do zigoto Vesícula vitelina (endoderme e mesoderme da esplancnopleura) Amnios (ectoderme e mesoderme da somatopleura) Alantóide (endoderme e mesoderme da esplancnopleura) Córion (trofoblasto e mesoderme da somatopleura) 23 Implantação & Placentação  Anexos embrionários Vesícula vitelina Fornece nutrientes ao embrião nas primeiras etapas do desenvolvimento Perde projeção na maior parte das espécies a partir do momento em que se estabelece a placenta Não forma bolsa completa em torno do embrião Amnios permite amenizar choques e distribuir peso da cria Forma uma bolsa cheia de líquido amniótico que envolve o embrião, proporcionando proteção e um ambiente adequado para o seu desenvolvimento Envoltório completo em torno do embrião 24 2 Implantação & Placentação  Anexos embrionários Alantóide permite troca de nutrientes com o córion Inicialmente, acumula resíduos do embrião Em mamíferos placentários, contribui para a formação dos vasos sanguíneos da placenta. Córion Participa da formação da placenta. A partir de certo ponto está intimamente aderida à alantóide. Forma uma bolsa completa; é a camada externa que envolve todos os outros anexos e está em contato com a parede uterina. 25 Implantação & Placentação contacto do trofoblasto com o endometrio materno gera vilosidades trofoblasticas Ainda na Implantação com a formação do disco embrionário, começa a diferenciação do hipo e epiblasto Blastocélio 26 3 Implantação & Placentação Ainda na Implantação estrutura intermedia ente mae e filho, aumenta-se a invaginaçáo, levando a um maior numero de trocas entre o feto e a mae, formando vilosidades trofoblasticas secundar 27 Implantação & Placentação Ainda na Implantação 28 4 Implantação & Placentação corion ao desenvolver leva à placenta No embrião... Gastrulação Formação da cavidade coriónica 29 Implantação & Placentação saco vitelino será no futuro trato digestivo do embriao 30 5 Implantação & Placentação Membranas (extra)embrionárias alantoíde também se diferencia, vai crescendo e vai ocupar o espaço entre o saco vitelino, o embriao e o corion 31 Alantoide funcionara como uma rede de suporte do corion e depois liga ao coração Implantação & Placentação Membranas (extra)embrionárias Córion Envoltórios completos Amnios Alantóide Envoltórios incompletos Vesícula vitelina Volume e conformação variável com a espécie Contidos entre o amnios e o córion 32 6 Implantação & Placentação Classificação da placenta diferenças relativas aos vasos que irrigam a placenta maioritariamente através das células do alancóide Origem dos vasos que irrigam as vilosidades [histológica] Quanto às camadas da barreira placentária que se encontram a separar o sangue da mae do sangue do feto [morfológica] Quanto à disposição das vilosidades coriais 33 Implantação & Placentação *principal fornecedor de vasos  Classificação das Placentas - Origem dos vasos que irrigam as vilosidades Mamíferos eutéricos Marsupiais; vertebrados inferiores 34 7 Implantação & Placentação  Classificação das Placentas – Histologia em função do nº de camadas representadas quer do compartimento fetal quer do materno 35 Implantação & Placentação  Classificação das Placentas – Histologia Tecido Epitéliocorial Sinepiteliocorial Endotéliocorial Hemocorial Hemo-endotelial Materno Endotélio ✓ ✓ ✓ ✗ ✗ Tc conjuntivo ✓ ✓ ✗ ✗ ✗ Epitélio ✓ ✗ ✗ ✗ ✗ Fetal Epitélio ✓ ✓ ✓ ✓ ✗ Tc conjuntivo ✓ ✓ ✓ ✓ ✗ Endotélio ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ Espécies Suínos & Equinos Ruminantes Cães & Gatos Homem Roedores 36 8 Implantação & Placentação  Classificação das Placentas – Histologia classificação de estrutras embirinarias e maternas Grau de invasão/alteração do endométrio pontos de ancoragem 37 Implantação & Placentação  Classificação das Placentas – Morfologia Placenta difusa Suínos Zona calva Equinos 38 9 Implantação & Placentação  Classificação das Placentas – Morfologia Placenta cotiledonar Placentoma Cotilédone Caruncula Ruminantes 39 Implantação & Placentação  Classificação das Placentas – Morfologia Placenta zonária Carnivoros domésticos Gato Cão 40 10 Implantação & Placentação  Classificação das Placentas – Morfologia Placenta discóide Primatas Roedores 41 Implantação & Placentação  Funções Proteção do embrião Manutenção da temperatura Proteção contra traumatismos Líquido alantóico è armazena a urina fetal - “Air-bags” - proteção contra choques mecânicos - Redução do peso específico do feto, mantendo-o em suspensão (“gravidade zero”) Líquido amniótico è formado principalmente pelas secreções nasofaríngicas e saliva - Mantém a temperatura fetal cerca de 1/2 ºC acima da temperatura materna - Possui propriedades bactericidas 42 11 Implantação & Placentação  Funções Nutrição Filtração de substâncias Transformação de substratos Regulação do metabolismo materno à compatibilidade Gradiente de concentração entre os 2 compartimentos Lei de Barron Superfície de troca (supf. placenta) & vascularização Espessura da barreira (camadas da barreira placentária) Permeabilidade das substâncias Evolui ao longo da gestação 43 Implantação & Placentação  Funções Nutrição Metabolismo fetal é muito elevado Substratos energéticos – Glucose /Frutose / Glicogénio Primatas, Roedores, e Leporídeos Outros animais Ruminantes e Equinos Glucose é transformada em O principal açúcar circulante é a Placenta armazena glucogénio glucogénio pela placenta frutose A placenta não possui Há também passagem por difusão Glicogénio convertido em glucose glucogénese; converte a glucose simples de glucose do sangue em função das necessidades fetais materna em frutose (que a mãe é materno para o fetal incapaz de utilizar) e que será canalizada para o sangue fetal 44 12 Implantação & Placentação  Funções à Metabolismo Órgão metabólico e de depósito Síntese e armazenamento de glucogénio e/ou frutose Síntese e armazenamento de proteínas Hormonas proteicas placentárias Síntese de polipéptidos Degradação de proteínas e aminoácidos até ureia Síntese de lipoproteínas Síntese de imunoglobulinas Maior concentração de Ca2+ no compartimento fetal Produz prostaciclinas à Regula o fluxo sanguíneo nas vilosidades Armazena ferro 45 Implantação & Placentação  Funções à Metabolismo Órgão endócrino A placenta sintetiza e metaboliza muitas outras substâncias necessárias ao metabolismo fetal Renina-angiotensina Opióides endógenos (endorfinas e encefalinas) Catecolaminas Factores de crescimento (EGF) Produção de esteróides (estronénios e progesterona; cortisol) unidade feto-placentária Produção de hormonas coriónicas (hCG e PMSG) e lactogéneos placentários 46 13 Implantação & Placentação  Funções à Assegurar Respiração Difusão passiva de gases Transporte ativo de O2 ?? 47 Implantação & Placentação  Funções à Imunotolerância Barreira física (íí carga de antigénios de histocompatibilidade) Ø Seleção e neutralização dos Ac específicos contra antigénios de origem paterna Ø [Libertação de pequena quantidade de vesículas trofoblásticas para o organismo materno, onde contribuem para manter um grau de imunotolerância] Ø Produção de factores imunossupressores que mantêm a viabilidade do feto (inespecíficos: a-fetoproteína, a2-macroglobulina, b1-glicoproteína, fetuina; específicos: linfócitos T supressores, Ac bloqueantes; Ac anti-idiotipo) 48 14 Implantação & Placentação  Funções à circulação fetal 49 ?? 50 15 https://forms.gle/21FG1dUMdQDpuX7G6 51 Agradecimentos Imagens gentilmente cedidas por Prof David Ferreira Slides 21 e 22, 25, 29, 32 e 33 52 16

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