Microrganismos Que É Preciso Saber Para a UP1 PDF

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This document provides information on microorganisms, likely for a university course. It includes details on species like Streptococcus Pyogemen, H. influenzae and Corynebacterium Diphtheriae, and clinical aspects.

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Microrganismos que é preciso saber para a UP1 +Streptococun Pyogemen H influenge - -. - - Bondatella Pentumio +- Conymebaetenim Diphthenian caracteristican...

Microrganismos que é preciso saber para a UP1 +Streptococun Pyogemen H influenge - -. - - Bondatella Pentumio +- Conymebaetenim Diphthenian caracteristican cresce melhor para Pemicilina · trata-se con T ma AS & die tinguin diferentes crexce sensivel Bazitnacima presença procurar-se on s - em ~ é à de entreptococeur coz geone - Lamticonpon contra : de < - hemolize sangue -> amaonóbio facultative retreptolisima o) , para Classificação STREPTOCOCCUS PYOGENES de - saben se tivermos Lamerfield ura infeção - · Pana comfinman a m : catalame - em cadeia ↳ e recente por - colheita de muco -> cultura , um exc e grat Strep pyogemen. catalase , tipagem muito lem to texten napidon de antigémic nápide - - + 13-hermolitico emcapsulado - capae nomeie e “The Pie Genies’ Bakery” É uma bactéria muito testada e abordada nas aulas. Recomenda-se especial atenção à clínica e patogénese da febre reumática e glomerulonefrite aguda, as duas principais complicações de amigdalite estreptocócica. Streptococcus pyogenes também é conhecido como Streptococcus do grupo A de Lancefield. Características microbiológicas: ✓ Cocos. ✓ Gram positivo. ✓ Encapsulado (tampa de vidro na tarte) – a cápsula é de ácido hialurónico (Hot Apple, para Hyaluronic Acid). Para além de estar presente na bactéria, o ácido hialurónico é também um elemento produzido pelos fibroblastos do tecido conjuntivo. Por ser um polissacárido familiar ao nosso organismo, conclui-se que a cápsula de S. pyogenes não é imunogénica, o que se traduz numa ignorância do sistema imune à sua presença invasiva. ✓ Beta-hemolítico (lâmpada com os cabos luminosos em forma de β) – à semelhança de Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae; e contrariamente ao pneumococos e ao Strep. viridans, que são alfa-hemolíticos. Página | 19 Fatores de virulência e Patogénese (todas as doenças causadas pelas toxinas estão representadas pelo cozinheiro com o morango, à esquerda): ▪ Exotoxina pirogénica estreptocócica A (SpeA) – é um superantigénio (capa de super-herói), ativando os linfócitos de forma não específica; causa escarlatina, toxic-shock like syndrome. ▪ Exotoxina pirogénica estreptocócica B (SpeB) – protease; pode causar fasceíte necrotizante. O boneco de gengibre está queimado/Burned, em inglês, associando-o à exotoxina B. ▪ Exotoxina pirogénica estreptocócica C (SpeC) – superantigénio; pode causar escarlatina e toxic-shock like syndrome. Semelhante à SpeA. ▪ Proteína M (chapéu do “M”aster Chef) – proteína altamente antigénica na parede celular de S. pyogenes. É responsável pela febre reumática. Atua de duas maneiras: o 1) interfere com a opsonização, sendo, como tal, anti-fagocítica (Master chef não permite que um dos seus empregados retire um cupcake). o 2) é muito imunogénica, gerando uma resposta humoral massiva. Devido a esta resposta exacerbante, é muito provável que sejam criados alguns anticorpos menos específicos, e que ataquem uma molécula semelhante, mas que, na verdade, é nossa: a miosina nos nossos cardiomiócitos. Este mimetismo molecular confunde o sistema imune, que atua também contra a miosina, provocando uma resposta autoimune contra o nosso próprio coração. As estruturas mais afetadas são as válvulas cardíacas, em particular a válvula mitral (chapéu do Master Chef semelhante ao chapéu de mitra que o Papa usa e ao aspeto da válvula mitral quando se abre na sístole). A disfunção da válvula mitral causa estenose mitral. ▪ Estreptolisina O – permite que S. pyogenes lise os eritrócitos e se torne beta-hemolítico (donuts em forma de “O” e com recheio derramado, como se tivessem acabado de rebentar). O sistema imune consegue produzir anticorpos contra a estreptolisina O, os chamados ASO (Anti-Streptolysin O). ▪ Estreptocinase – adiciona um grupo fosfato ao plasminogénio, convertendo-o em plasmina (cupcakes com “P”s, símbolo químico do fósforo). A plasmina é fibrinolítica, pelo que é administrada como fármaco em contextos de enfarte do miocárdio, AVCs ou outros ataques isquémicos, destruindo os coágulos. ▪ DNAse – despolimerizam o DNA (pretzels enrolados em dupla hélice). Página | 20 Patologias e Sintomas: Impétigo – inflamação da epiderme; também pode surgir numa infeção por Staphylococcus aureus. Logo, se alguém tiver impétigo, não implica necessariamente que a infeção seja streptocócica. Nota: O aspeto de impétigo é descrito pelos autores do sketchy como “honey crusted” – a tradução literal seria “com crostas de mel”. Por não ter encontrado uma correspondência decente para português, opto por deixar em inglês. Este aspeto é simbolizado pela tarde de mel que o cozinheiro simpático da frente carrega. Erisipela (luvas vermelhas) – inflamação da derme. Eritema da pele; celulite muito superficial, mas com bordos bem demarcados. S. pyogenes é a causa mais comum de erisipela. Celulite (luvas vermelhas) – inflamação do tecido celular subcutâneo. Eritema mais profundo, com bordos mal definidos. Faringite/Amigdalite (laço vermelho à volta do pescoço do cozinheiro) – inflamação das amígdalas. Escarlatina – complicação de faringite streptocócica (laço vermelho), caracterizada por: vermelhidão e inchaço da língua (língua em framboesa – cozinheiro a estender a língua até ao morango) e rash disseminado pelo corpo à exceção da face (boneco bolacha todo coberto de vermelho, excepto na face). Síndrome do tipo choque tóxico (capa com relâmpago) – semelhante à causada por Staph. aureus. Fasceíte necrotizante – invade a fascia, profundamente à pele, e dissemina-se pelo resto do corpo, necrotizando os tecidos. A evolução da doença é assustadoramente veloz e o prognóstico é muito grave, necessitando de intervenção cirúrgica imediata. Tem vindo a ser descrita pela imprensa como “a doença da bactéria devoradora de carne”. O boneco bolacha queimado e com uma perna amputada representa a fasceíte necrotizante. Febre reumática (cozinheiro com chapéu “M” – o Master Chef) – complicação autoimune de amigdalite estreptocócica não tratada (!) (laço vermelho ao pescoço do Master Chef). Contudo, não acontece depois de infeções da pele nem depois de amigdalites estreptocócicas resolvidas com antibioterapia. É uma reação de hipersensibilidade tipo II (mediada por anticorpos – tabela em anexo). Os sintomas da febre reumática são categorizados pelos critério de Jones (cupcakes com cada uma das iniciais de JONES). o Joints/articulações – causa poliartrite (daí ser febre reumática) – cotovelo do cozinheiro à esquerda sujo de chantilly. o Problemas cardíacos – dano valvular, que origina sopros à auscultação; miocardite e pericardite. Página | 21 o Nódulos subcutâneos (marshmallows coloridos por cima do cupcake N) – na parte extensora/posterior do antebraço, nos cotovelos e nos joelhos. o Eritema marginatum – rash com contornos espessos e eritematosos (bolo E com cobertura vermelha). o Sydenham – a Coreia de Sydenham implica movimentos involuntários, especialmente das mãos e rosto. Glomerulonefrite aguda (cozinheiro ao telefone) – complicação autoimune de amigdalite ou impétigo estreptocócicos (laço vermelho + boca suja de mel). Ao contrário da febre reumática, o diagnóstico precoce e tratamento da amigdalite NÃO previne a glomerulonefrite aguda (o cozinheiro ao telefone tem o lápis, que representa a penicilina, mas, ainda assim, ficou afetado). É uma reação de hipersensibilidade de tipo III – dano deriva de complexos anticorpo-antigénio circulantes que, eventualmente, se depositam no glomérulo de Malpighi do rim (cabo de telefone enrolado). Os dois principais sintomas são: hematúria e edema facial (cabo do telefone acastanhado + coca-cola lembram a hematúria; cara gorducha do chef lembra o edema facial). Os sintomas surgem 2 semanas após o início dos sintomas da infeção anterior (calendário). Diagnóstico: o Cresce num eixo único e forma longas cadeias ou pares (ao contrário de Staphylococcus spp., cuja organização dos cocos se assemelha a caxos de uva). o Auscultação de sopros – para averiguar a presença de febre reumática. o Serologia – procuram-se os ASOs (anticorpos contra a estreptolisina O) – permitem-nos saber se tivemos alguma infeção por S. pyogenes recentemente, o que se torna particularmente útil para diagnóstico de febre reumática e glomerulonefrite aguda. Página | 22 Fatores de risco: - Crianças pequenas sem acesso a cuidados de saúde (particularmente para a amigdalite, que evolui para febre reumática se não for tratada). Tratamento: Penicilina (lápis). Sensível à bacitracina (cão saliva para cima dos bolos). Página | 23 · Precisa do faton x e do fator v - encapsulador que vis de A a F , a >catalare e exidade positiva estaner que interessa que apesar de disponivein é o do tipo B 2 na gelose de sangue esta ter a vacima cobre apeman do tipo B -> cocobacila imibidores imibin fator HAEMOPHILUS INFLUENZAE que va i o -> ~ mão enescendo Pá gran- gelose. -> cresce en Rifampicima dá-se ↳ amaenbio facultativo · a peroar de chocolate que tiveram contacto próxima ↓ com on fatores X e v em comjumte emeapaulade “Phyllis Chocolate Covered Cherries” É Halloween e um grupo de crianças vai pedir doces à loja do Phylli (lembra Haemo”phil”us). Características microbiológicas: ✓ Cocobacilo (a sua configuração está entre a de um coco e de um bacilo) – máquina de doces à esquerda tem a forma de um cocobacilo. Os próprios rebuçados também têm esta estrutura. ✓ Gram negativo (tons avermelhados). Diagnóstico: o Cresce em gelose de chocolate (loja do Phylli especializa-se em chocolate) com fator V (nicotinamida – moeda de níquel de 5 cêntimos/nickels) e fator X (hematina – cerejas custam 10 cêntimos) adicionados. o Epiglotite – aspeto de “cereja vermelha” na epiglote (criança deixa cair gelado de chocolate com uma cereja no topo; loja chama-se “Chocolate Covered Cherries”; cerejas à venda na montra) o Encontrar a bactéria num Gram de expectoração NÃO É diagnóstico definitivo, já que Haemophilus influenzae coloniza o trato respiratório superior na grande maioria dos indivíduos. Modo de transmissão: Página | 99 Aerossóis (spray, à direita). Faz parte da microbiota do trato respiratório superior. Patologia e Sintomas: 1. Epiglotite (criança a gritar, com a epiglote visível) – epiglote inflamada, roncos durante a inspiração, excreção involuntária de saliva pela boca (criança a babar-se). Costuma-se descrever o aspeto de “cereja vermelha”. 2. Otite média – inflamação do ouvido médio (criança a tapar os ouvidos). 3. Meningite (capacete vermelho e branco no menino vestido de astronauta) – só na forma que tem a cápsula do tipo B (tampa de vidro com uma aBelha/Bee a voar à volta dela). 4. Bacteriémia e Sépsis. 5. Artrite séptica e osteomielite. 6. Pneumonia. 7. Sinusite. Patogénese: Bordetella contamina as pessoas aderindo ao seu epitélio respiratório através de fímbrias (serpentinas brancas, azuis e vermelhas). Assim que o faz, causa infeção por libertação de toxinas, e não por invasão do tecido. São as toxinas que causam os efeitos sistémicos. Fatores de risco: - Drepanocitose (foices). - Doentes asplénicos (porque o baço é necessário para remover organismos encapsulados). Nota: doentes com drepanocitose e asplénicos também têm suscetibilidade aumentada para pneumococos (Streptococcus pneumoniae). - Crianças (epiglotite) Profilaxia: A meningite por Haemophilus está praticamente erradicada nos países desenvolvidos, devido à vacinação. A vacina cobre apenas a bactéria com a cápsula do tipo B (HiB) (AO CONTRÁRIO de Neisseria meningitidis, cuja vacina cobre todos os tipos, excepto o B) – menino vestido de astronauta com uma arma semelhante a uma seringa. A vacina consiste num polissacárido da cápsula de Haemophilus conjugada com a toxina diftérica – esta toxina aumenta a imunogenicidade, de modo a que o sistema imune consiga produzir respostas IgG mais fortes. Para lembrar a toxina da Diphteria – “special sugar DIPped – ou “oferta especial de cerejas mergulhadas em açúcar”. As crianças devem ser vacinadas entre os 2 e os 18 meses (cerejas mergulhadas em açúcar custam 2.18$). Página | 100 Rifampicina deve ser dada como profilaxia a pessoas que tiveram contactos próximos (> 8h) com indivíduos infetados (espingarda numa criança próxima das que representam as doenças). Relembrar que este método profilático também é administrado para contactos com Neisseria meningitidis. Tratamento: Elevada produção de beta-lactamases. Cefalosporinas são terapêutica de eleição. Beta-lactâmico, como ceftriaxona (3 machados) para a meningite ou para outra doença sistémica causada por Haemophilus, como sépsis. Cloranfenicol e quinolonas podem ser consideradas, devendo ser avaliado o perfil de resistências. Página | 101 BORDATELLA PERTUSSIS “Board and Care” O cenário tem como protagonista com soldado de guerra, que voltou a casa depois de ser ferido. Agora está numa instalação de apoio contínua a emergências (“board and care”, em inglês, para lembrar “Bordatella”) de veteranos. Patologia: Tosse convulsa / Pertússis. Modo de transmissão: Gotículas respiratórias (soldado a tossir e corvo a tapar o nariz e a boca). Muito contagioso. Fatores de virulência: ▪ Fímbrias/Pili – no caso deste microorganismo, têm o nome de adesina filamentosa de hemaglutinina (filamentous hemagglutinin fimbrae). Pode existir alguma proteção imunitária via anticorpos contra as fímbrias. ▪ Toxina pertussis – mecanismo de ação: ribosilação da proteína Gi, inibindo-a (relembrando: a proteína Gi inibe a ativação do AMPc) → se inibimos o inibitório, então ativamos, i.e, temos um aumento de AMPc. Para recordar: o protagonista é um militar, ou G.I, como se diz no exército norte-americano, que está inativo. Utiliza Página | 96 um laço ao pescoço, símbolo do sketchy para ribosilação (ri”bow”sylation). Por último, temos o cAMPo militar no exterior. O mesmo acontece com Vibrio e Bacillus. Para além disso, inativa os recetores quimiotáticos para os linfócitos, impossibilitando-os de encontrar o tecido linfoide. Assim, permanecem na corrente sanguínea, causando linfocitose massiva (caixa cheia de pipocas – bolinhas brancas, semelhantes ao grafismo característico dos linfócitos). ▪ Exotoxina adenilato ciclase – atua como adenilato ciclase, aumenta diretamente a atividade do AMPc. Atua como a toxina EF de Bacillus anthracis (escudo “EF” dos vikings de B. Anthracis). ▪ Toxina traqueal – parte da parede celular de peptidoglicano; danifica células ciliadas do epitélio respiratório, nomeadamente o da traqueia (trator a aparar os dois terrenos de relva (representa os cílios), percorrendo uma estrada castanha (análoga da traqueia)). Patogénese: Bordetella contamina as pessoas aderindo ao seu epitélio respiratório através de fímbrias (serpentinas brancas, azuis e vermelhas). Assim que o faz, causa infeção por libertação de toxinas, e não por invasão do tecido. São as toxinas que causam os efeitos sistémicos. Diagnóstico: o Meio de Bordet-Gengou – contém batata. o Meio de Regan-Lowe – contém carvão, sangue e antibiótico. O diagnóstico deve ser feito por pelo menos 1 dos 3 critérios seguintes: o Isolamento de B. pertussis numa amostra biológica. o Deteção do ácido nucleico. o Resposta de anticorpos específicos contra B. pertussis. Fatores de risco: - Crianças. Sintomas: Por fases: Fase catarral (dura 1-2 semanas) – sintomas inespecíficos, conjuntivite e lacrimejar. Fase paroxismal (dura 2 semanas-2 meses) – tosse seca (soldado a tossir violentamente). Consiste em ataques repentinos de tosse violenta e espasmódica, com sensação de asfixia que termina com um gemido estridente durante a inspiração (corneta para chamar a enfermeira emite um “whoop!”). Pode desencadear vómitos. Fase convalescente (dura 3 meses) – redução gradual dos sintomas. Pela duração significativa dos sintomas, costuma chamar-se a esta doença “a tosse dos 100 dias” (Victory! A 100 Day’s War). Página | 97 Tratamento: Macrólidos (corvos) – muito úteis para remover Bordetella do trato respiratório. Contudo, não são muito profícuos para tratar os sintomas mais avançados (quando a bactéria já circula pelo sangue). Por isso, o ideal é tratar precocemente. Profilaxia: Vacina morta já não disponível. Em vez disso, temos uma vacina acelular (seringa junto a um telefone/cell phone), a DTPa (Difteria, Tétano e Pertússis acelular), com antigénios purificados da bactéria. É dada a crianças em conjunto com o toxoide da Diphteria e do Tétano (ver anexo). Página | 98 · Senn vacima , podemos é administran a vacima ativada (vacima taxoidel ↓ contrin bacila a toxima imativada c grant siméve CORYNEBACTERIUM DIPHTHERIAE >armábic > nãs formadora de exponos “Corazón de la Corrida” Características microbiológicas: ✓ Bacilo. ✓ Gram positivo (tons roxos). ✓ Aeróbia. ✓ Imóvel. ✓ NÃO forma esporos. Patologia: Difteria. Fatores de virulência: Exotoxina provoca os sintomas e contém 2 subunidades: A e B. A) Subunidade ativa. B) Subunidade de ligação. Página | 47 Causa ribosilação-ADP (adição de uma ou mais parcelas de ADP-Ribose) ao fator de elongação ribossomal 2 (EF-2), inativando-o e, por conseguinte, inibindo a tradução no ribossoma, que culminaria na síntese proteica. Sem síntese proteica, a célula deixa de ter condições para sobreviver, e morre. A exotoxina A de Pseudomonas aeruginosa também inibe o EF-2. O acordeão, instrumento musical alongável, lembra a molécula EF-2, inibida pela toxina da bactéria. Já o laço às bolinhas verdes lembra ri”bow”sylation, como em bow- tie (ou laço, em inglês). Diagnóstico: o Contém grânulos metacromáticos quando corado por azul de metileno (maracas). o Formam arranjos irregulares, descritos como “club-shaped” – com uma forma cilíndrica, que alarga de uma extremidade para a outra – em formato de Y ou V (linhas em zigzag nas maracas). Aparência por vezes semelhante a letras chinesas. 7- - o F.[ ÷ '. Figure 1. Stained Corynebacterium cells. The "barred" appearance is due to the presence of polyphosphate inclusions called metachromatic granules. Note also the characteristic "Chinese-letter" arrangement of cells. In: http://textbookofbacteriology.net/diphtheria.html o Diagnóstico definitivo é conseguido por cultura da bactéria, feita em 2 meios preferenciais: o Ágar de Hoyle, um meio seletivo que usa telurita (televisor) para diferenciar Corynebacterium diphtheriae de outros microorganismos da flora do trato respiratório superior. o Meio de Loeffler (criança a rir-se/laughing) Página | 48 o Para diferenciar Corynebacterium diphtheriae com toxina da não-tóxica: teste de Elek (touro a lamber/licking a capa do toureiro) – é um ensaio in vitro que usa papel de filtro com uma substância antitoxina. Se a amostra que utilizarmos contiver toxina, então esta ligar-se-á à antitoxina do papel. Existindo uma reação, sabemos que aquela amostra tem toxina diftérica. Modo de transmissão: Gotículas respiratórias (gotas a saírem da boca do touro). Patogénese e Sintomas: Corynebacterium entra por via de gotículas respiratórias, fixando-se na orofaringe. Aí, provoca: o Pseudomembranas nas amígdalas – resultam da morte celular; consistem num exsudado espesso e acinzentado (algodão doce cinzento), superficialmente à mucosa da orofaringe. São semelhantes às pseudomembranas formadas por Clostridium difficile na mucosa cólica. Estas pseudomembranas podem estender-se até à laringe e traqueia, correndo-se o risco de causarem obstrução das vias aéreas. o Linfadenopatia – pode ser tão severa e tão forte, que causa espessamento do pescoço – conhecido como “bull’s neck”, ou “pescoço de touro” (touro a fazer extensão da cabeça para mostrar a adenopatia cervical). o Odinofagia. o Febre baixa. o Faringite. Se a toxina chegar à circulação sanguínea, origina efeitos sistémicos: o Efeitos cardíacos (capa do toureiro em forma de coração; título do sketch): ▪ Miocardite – potencialmente fatal. ▪ Arritmia. ▪ Bloqueio cardíaco. o Efeitos no SNC ▪ Parésia local – geralmente, inicia-se na parte posterior da faringe, podendo o bloqueio dos pares cranianos alastrar-se para outras regiões. Isto deve-se ao efeito da toxina diftérica sobre a mielina dos neurónios (cadeia de salsichas semelhante a um neurónio com nódulos de Ranvier no axónio. O facto do senhor estar a engoli-las demonstra o tropismo inicial na orofaringe). Fatores de risco: Imigrantes. Frequentemente não receberam vacinação enquanto crianças. Profilaxia: Página | 49 Vacina toxoide – contém a toxina inativada, conjugada a uma proteína para aumentar a imunogenicidade. Produz uma resposta imune à toxina, não ao microorganismo. É muito mais utilizada em países desenvolvidos. Comumente, é administrada juntamente com a toxina do tétano, também ela inativa, e com a vacina acelular da Bordetella pertussis, tendo uma resposta imunogénica IgG poderosíssima. Para ilustrar a vacina, encontram-se seringas com conteúdo verde (tal como o laço, que representa a toxina) a espetarem-se no touro, semelhante ao que acontece efetivamente nas touradas. Tratamento: Sem vacina, só poderemos mesmo fazer imunização passiva, administrando anti toxoide. Página | 50

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