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Este documento aborda o estudo de heresias e seitas, apresentando conceitos, métodos de identificação e análise do crescimento desses movimentos. Inclui uma breve descrição de várias seitas e suas doutrinas, permitindo aos leitores uma visão geral do tema.

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HERESIOLOGIA IBPM 0 Sumário INTRODUÇÃO 5 SIGNIFICADO DE HERESIA 5 COMO IDENTIFICAR UMA HERESIA? 5 CONCEITUANDO UMA SEITA...

HERESIOLOGIA IBPM 0 Sumário INTRODUÇÃO 5 SIGNIFICADO DE HERESIA 5 COMO IDENTIFICAR UMA HERESIA? 5 CONCEITUANDO UMA SEITA 6 Características das seitas. 7 COMO IDENTIFICAR AS SEITAS. 7 COMPREENDENDO AS RAZÕES DO CRESCIMENTO DAS SEITAS 8 RELIGIOSIDADE POPULAR 8 DESENVOLVENDO ATITUDES PARA ENFRENTAR AS SEITAS 9 PREJUÍZOS E ERROS DOUTRINÁRIOS 9 CLASSIFICAÇÃO DAS SEITAS. 9 PESSOAS QUE ESTÃO SENDO LEVADAS PELAS SEITAS. 10 ATITUDES PRÁTICAS CONTRA AS SEITAS. 10 SEITAS E DOUTRINAS NO NOVO TESTAMENTO. 10 IBPM OS "ISMOS" DO PENSAMENTO HUMANO 10 (PENSAMENTOS ERRÔNEOS) 10 E AGORA? COMO ESTABELECER UM DIÁLOGO DIANTE DE TANTOS DOGMAS? 15 O CATOLICISMO ROMANO 16 RESUMO HISTÓRICO DO CATOLICISMO 16 COMEÇO DA DEGENERAÇÃO 16 CAUSAS DA DECADÊNCIA DA IGREJA 17 RAÍZES DO PAPADO E DA MARIOLATRIA 17 O CISMA ENTRE O ORIENTE E O OCIDENTE 17 PAGANIZAÇÃO DA IGREJA ROMANA 18 É PEDRO O FUNDAMENTO DA IGREJA? 19 O TESTEMUNHO DOS PAIS DA IGREJA 20 O ALEGADO PRIMADO DE PEDRO 21 PEDRO, UM PAPA DIFERENTE 21 ALEGADAS RAZÕES DESSE DOGMA 22 UMA DESCRIÇÃO DO PURGATÓRIO 22 QUEM VAI PARA O PURGATÓRIO? 22 SUFRÁGIOS PELOS QUE SE ACHAM NO PURGATÓRIO 23 ORAÇÕES PELOS MORTOS 23 MISSAS 23 ESMOLAS 23 REFUTAÇÃO 23 A TRADIÇÃO E A BÍBLIA 24 Elaborado por Willian Domingos 1 ESTABELECIDA A TRADIÇÃO 25 TRADIÇÃO, TRAIÇÃO AO EVANGELHO 25 A VIRGEM MARIA 25 A TEOLOGIA MARIANA 26 CONCEBIDA SEM PECADO 26 SEMPRE VIRGEM 26 MEDIANEIRA E INTERCESSORA 26 O CÚMULO DO ABSURDO 26 MARIA NÃO FOI CONCEBIDA SEM PECADO 26 MARIA TEVE OUTROS FILHOS 26 MARIA NÃO EXERCE MEDIAÇÃO A FAVOR DO PECADOR 27 Só CRISTO INTERCEDE PELO PECADOR 27 DEFINIÇÃO DA MISSA 27 QUE DIZEM AS ESCRITURAS 28 O PROBLEMA DA TRANSUBSTANCIAÇÃO 28 OS LIVROS APÓCRIFOS 28 IBPM DEFINIÇÃO DE "APÓCRIFO" 29 RELAÇÃO DOS APÓCRIFOS 29 QUESTÕES A CONSIDERAR 29 O ESPIRITISMO 30 RESUMO HISTÓRICO DO ESPIRITISMO 30 ESTRANHOS FENÔMENOS 30 EXPANSÃO DO MOVIMENTO 30 SUBDIVISÕES DO ESPIRITISMO 31 PALAVRAS DE ENGANO 32 CARACTERÍSTICAS DESSES FENÔMENOS 33 O ESPIRITISMO E AS SUAS CRENÇAS 33 COMPLEXO DOUTRINÁRIO 34 REFUTAÇÃO BÍBLICA DESSAS AFIRMAÇÕES ERRADAS 35 O ADVENTISMO DO 7º DIA 36 RESUMO HISTÓRICO DO ADVENTISMO 36 MILLER RECONHECE O SEU ERRO 36 NOVAS TENDÊNCIAS 36 ANOS POSTERIORES A MILLER 37 A GUARDA DO SÁBADO 37 ORIGEM DA DOUTRINA SABÁTICA 37 UMA DOUTRINA INSUSTENTÁVEL 37 DOUTRINAS PECULIARES DO ADVENTISMO 38 O ESTADO DA ALMA APÓS A MORTE 38 O DESTINO FINAL DOS ÍMPIOS E SATANÁS 39 Elaborado por Willian Domingos 2 A DOUTRINA DA EXPIAÇÃO 40 AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 40 RESUMO HISTÓRICO DO JEOVISMO 40 As IDÉIAS DE RUSSELL 40 JOSEPH FRANKLIN RlJTHERFORD 41 NATHAN H. KNORR 41 ESCRAVOS DE UM SISTEMA 41 EXPANSÃO DA SEITA 41 A DOUTRINA DA TRINDADE 42 O CÚMULO DO ABSURDO 42 CONCEITO INCONSISTENTE 42 A TRINDADE NAS ESCRITURAS 42 POR JEOVÁ E CONTRA CRISTO 43 REJEIÇÃO DA DIVINDADE DE CRISTO 43 A BÍBLIA ENFATIZA A DIVINDADE DE CRISTO 44 PROVADA A DIVINDADE DE CRISTO 44 IBPM JESUS, O VERBO DIVINO 45 DERROCADA ESCATOLÓGICA 46 SÍNTESE DOUTRINÁRIA DAS "TESTEMUNHAS" 46 REFUTAÇÃO DESSE ENSINO: 47 A MENTIRA DESMASCARADA 47 O MESTRE DE LÍNGUAS QUE IGNORAVA LÍNGUAS 48 RUSSELL IGNORAVA o GREGO 48 CONCLUSÃO 48 O MORMONISMO 49 UM RESUMO HISTÓRICO DO MORMONISMO 49 FUNDAÇÃO DA IGREJA MÓRMON 49 O LIVRO DE MÓRMON 49 O QUE É O LIVRO DE MÓRMON 49 O EVOLUCIONISMO 50 A TEORIA EVOLUCIONISTA 50 CHARLES DARWIN 50 APENAS UMA TEORIA 50 O NEOMODERNISMO TEOLÓGICO 51 A TEOLOGIA DE KARL BARTH 51 A CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 51 GUERRA DECLARADA 52 AVERSÃO À ASSEMBLÉIA DE DEUS 52 ASPECTOS DOUTRINÁRIOS DA CONGREGAÇÃO 52 SÓ JESUS 52 Elaborado por Willian Domingos 3 ORIGEM DO MOVIMENTO 53 O TEOSOFISMO 53 RESUMO HISTÓRICO 53 HELENA PETROVNA BLAVATSKY 53 EXPANSÃO DO TEOSOFISMO 54 O COMUNISMO MARXISTA 54 PRIMÓRDIOS DO MARXISMO 54 FORMAÇÃO RELIGIOSA DE MARX 54 O RACIONALISMO CRISTÃO 55 O QUE É O RACIONALISMO CRISTÃO 55 ORIGEM DO RACIONALISMO CRISTÃO 55 A MAÇONARIA 56 O QUE É A MAÇONARIA? 56 RESUMO HISTÓRICO DA MAÇONARIA 56 SÍMBOLOS DA MAÇONARIA 56 A TRILOGIA MAÇÔNICA 57 IBPM OBJETIVOS DA MAÇONARIA 57 INICIAÇÃO MAÇÔNICA 57 O CANDIDATO A MAÇOM 57 A PROPOSTA DE FILIAÇÃO 57 MAÇONARIA E RELIGIÃO 58 MAÇONARIA E SALVAÇÃO 58 O SALMISTA DAVI 58 OUTRAS SEITAS E "ISMOS" MODERNOS 58 O BAHAÍSMO 59 CRENÇAS DO BAHAÍSMO 59 A CIÊNCIA CRISTÃ 59 SEICHO-NO-IÊ 59 ASPECTOS GERAIS DO MOVIMENTO 59 O MOONISMO 60 O ECUMENISMO 60 ASPECTOS TEOLÓGICOS DO ECUMENISMO 60 PROPÓSITO DO ECUMENISMO 61 Apêndice I 61 BIBLIOGRAFIA 66 Elaborado por Willian Domingos 4 INTRODUÇÃO A Assembleia de Deus Ministério Proclamai Maranata, vem por meio deste curso básico fortalecer seu conhecimento sobre seitas e heresias, estamos diante de uma explosão de movimentos religiosos ao redor do mundo, dividindo opiniões, famílias e igrejas. Existem tantos movimentos satânicos que essa apostila não suportaria, é assustador que em cada ano ou novo milênio se inicia uma nova tendência religiosa. Somos chamados para defender a nossa fé, para isso precisamos nos preparar para toda deturpações dos ensinamentos heréticos e antibíblicos. SIGNIFICADO DE HERESIA Heresia deriva da palavra grega háiresis e significa: "escolha", "seleção", "preferência". Daí surgiu a palavra seita, por efeito de semântica. Do ponto de vista cristão, heresia é o ato de um indivíduo ou de um grupo afastar-se do ensino da Palavra de Deus e adotar e divulgar suas próprias idéias, ou as ideias de outrem, em matéria de religião. Em resumo, é o abandono da verdade. IBPM O termo háiresis aparece no original em At 5.17; 15.5; 24.5; 26.5; 28.22. Por sua vez, "heresia" aparece em At 24.11; 1 Co 11.9; Gl 5.20 e 2 Pd 2.1. No século I, o termo heresia indicava a negação do evangelho pregado pelos apóstolos (2Pe 2.1; 2Co 11.3,4). O estudo da heresiologia é importante, sobretudo pelo fato de os ensinos heréticos e o surgimento das seitas falsas serem parte da escatologia, isto é, um dos sinais dos tempos sobre os quais falaram Jesus e seus apóstolos. COMO IDENTIFICAR UMA HERESIA? 1 – Desarmonia com a Bíblia - Argumento Bíblico - Argumento extra-bíblico - Argumento anti-bíblico 2 – Unilateralidade de apreciação doutrinários; 3 – Contradições com os fatos; 4 – Incoerência Lógica; 5 – Jesus não é o centro das atenções; 6 – Têm outras fontes de doutrinárias além da Bíblia; 7 – Dizem serem os únicos certos; 8 – Usam de falsa interpretação; 9 – Ensinam ao homem a desenvolver sua própria salvação; 10 – São Proselitistas. (Proselitismo é a ação ou empenho de tentar converter uma ou várias pessoas em prol de determinada causa, doutrina, ideologia ou religião) Não é muito difícil identificar uma heresia. Existem alguns aspectos básicos que observados mostrarão a moderna estratégia do diabo, que é a conquista das mentes. A batalha encetada (Começa, principiar) no momento em todo o mundo é uma batalha mental, onde as falsas: Elaborado por Willian Domingos 5 ideologias, filosofias e crenças; subestimam a Palavra de Deus. Uma seita é identificada, em geral, por aquilo que ela prega a respeito dos seguintes assuntos: 1. A Bíblia Sagrada 2. A Pessoa de Deus 3. A queda do homem e o pecado 4. A Pessoa e a obra de Cristo 5. A salvação 6. O porvir Se o que uma seita ensina sobre estes assuntos não se coaduna com as Escrituras, podemos estar certos de que estamos diante duma seita herética. Entre as muitas razões para o surgimento de seitas falsas no mundo, hoje, destacam-se as seguintes: 1. A ação diabólica no mundo (2 Co 4.4). 2. A ação diabólica contra a Igreja (Mt 13.25). IBPM 3. A ação diabólica contra a Palavra de Deus (Mt 13.19). 4. O descuido da Igreja em pregar o Evangelho completo (Mt 13.25). 5. A falsa hermenêutica (2 Pe 3.16). 6. A falta de conhecimento da verdade bíblica (1 Tm 2.4). 7. A falta de maturidade espiritual (Ef 4.14). Esperamos, pois, que a leitura desta apostila possa de alguma forma ajudar àqueles que estão à procura da verdade libertadora, Jesus Cristo (Jo 8.38). CONCEITUANDO UMA SEITA Etimologicamente, a palavra seita vem do substantivo latino secta e do verbo sequi, que significa seguir. Nesse sentido, seita seria o movimento daqueles que seguem um líder religioso e seus ensinamentos. Seita pode originar-se também do termo secare ou scccderc, que significa cortar, separar. Nesse caso, significaria um grupo que se separou de uma igreja, denominação ou outra seita, dando a idéia de dissidência. (Parte dos membros de uma corporação que se separa desta por divergência de opiniões.) A palavra que aparece na Bíblia é háircsis (heresia), traduzida na Vulgata por seita. O seu sentido original não é pejorativo, pois o próprio cristianismo foi denominado de seita (At 24.5,14; 28.22). O termo também se aplicou aos fariseus e saduceus (At 5.17; 15.5; 26.5). O sentido pejorativo do termo foi adquirido no quarto século, quando a igreja oficial alcançou seu triunfo político. Kurt Keintath apresentou oito critérios para se descobrir o que é uma seita. Critério histórico A seita é como um ramo que se desprendeu da árvore; originou-se como um protesto contra aquilo que considera errado na igreja-mãe. Critério sociológico Elaborado por Willian Domingos 6 A seita prescinde da hierarquia e da tradição, como a igreja aceita; apresenta uma comunidade de leigos e de líderes carismáticos. Critério psicológico As idéias sectárias atingem mais as personalidades sugestionáveis, instáveis, sem fundamentos doutrinários e sem sentido crítico Critério jurídico As seitas podem reunir-se livremente, divulgar suas crenças, evangelizar, adquirir bens móveis e imóveis, com fins beneficentes, culturais e sociais. Critério eclesiástico As seitas denominadas cristãs praticam o batismo por imersão, na maioria, o que vai de encontro à doutrina católica romana, mas não contra a doutrina batista. Critério social As seitas separam-se radicalmente do mundo, tanto que os problemas que afligem a humanidade parecem que não afetam seus membros. Vivem isolados socialmente. Critério missionário Não buscam os incrédulos; as igrejas são terreno fértil para colherem seus adeptos. A motivação de seu zelo missionário diverge do sentimento que as igrejas possuem ao difundirem o evangelho de Jesus Cristo. IBPM Critério bíblico Para as seitas, as igrejas perderam o sentido autêntico o conhecimento verdadeiro das Escrituras. Criticam a moderna exegese bíblica e não admitem os gêneros literários na interpretação das Escrituras. São fundamentalistas Características das seitas. ⮚ Apresentam novas "revelações"; ⮚ Apresentam novas interpretações da Bíblia; ⮚ Apresentam um outro Jesus; ⮚ Rejeitam o Cristianismo Ortodoxo; ⮚ Possuem uma liderança muito forte, dominante; ⮚ Mudam constantemente sua teologia; ⮚ Apresentam falsas profecias; ⮚ Garantem salvação pelas obras; ⮚ Possuem um conceito elevado de fraternidade restrito à própria seita; ⮚ A base escriturística em algumas seitas é a Bíblia e "doutrinas" do fundador; ⮚ Acentuado espírito proselitista; ⮚ Presença dos líderes carismáticos, novos profetas ou gurus, Guia ou líder espiritual que à sua volta congrega seguidores, às vezes fanáticos. COMO IDENTIFICAR AS SEITAS. Identificamos uma seita pelos argumentos extrabíblicos e antibíblicos. ⮚ Argumento extrabíblico não tem base bíblica; ⮚ Argumento antibíblico e aquele que fere, torce, subtrai, acrescenta ou choca com as verdades da Palavra de Deus. Elaborado por Willian Domingos 7 As vezes fundamentadas em uma expressão isolada da Bíblia (Gl 1.8): negam a Doutrina da Trindade; são exclusivistas e negam explicitamente a autoridade da Bíblia. ⮚ As seitas geralmente acrescentam algo a Bíblia, isto e, sua fonte de autoridade não se restringe somente a Bíblia; ⮚ A seita também retira de Jesus. A crença em a auto-salvação pelas sangue de Jesus; ⮚ Não existe salvação religioso. algo pertinente à pessoa Jesus não é tudo, pregam obras, ainda rechaçam o fora de seu sistema COMPREENDENDO AS RAZÕES DO CRESCIMENTO DAS SEITAS Algumas vezes, existe uma interrogação: qual a razão do grande sucesso das IBPM seitas? Como conseguem reunir tantos adeptos em torno destes absurdos? Mas, com certeza isso se dá por diversos fatores, a saber: ⮚ Excesso de mundanismo existente em tais seitas, onde, seus adeptos não têm nenhum compromisso com a Igreja, com as doutrinas definidas, e muito menos com Deus, buscando apenas satisfações próprias; ⮚ Insatisfação com a obra social e a acepção de pessoas; ⮚ Negligência dos cristãos na pregação e no ensino da Palavra de Deus; ⮚ Abandono dos cuidados pastorais, não desenvolvendo com dinamismo o ministério dado por Deus para amparo da Igreja de Cristo na terra; ⮚ Novidade muitas vezes apresentada pelas seitas, causando um despertamento religioso no povo em geral, e ainda como já disse, as estratégias usadas pelas seitas são convincentes e atuais; ⮚ Descaso dos cristãos com a área do evangelismo, e ainda estamos vivendo em um período difícil, onde ocorre uma insatisfação das necessidades religiosas do povo; as igrejas, os cultos, não mais conseguem causar impacto e comoção no povo, as mensagens já não induzem as pessoas a aceitarem a Cristo como salvador de sua vida. "Precisamos de um avivamento urgente". RELIGIOSIDADE POPULAR O surgimento das seitas tem muito a ver com a religiosidade popular. Algumas contestam a sociedade; outras, a rejeitam. Em geral, as seitas aproveitam as mudanças repentinas na sociedade e as dificuldades sociais vividas pelo povo, para explorar as pessoas em meio ao seu sofrimento, oferecendo-lhes diversos benefícios. Elaborado por Willian Domingos 8 No Brasil, particularmente, o termo popular teve origem no aspecto econômico, pois a maioria do povo é da classe média baixa. A religiosidade popular é aquela praticada pelo povo, especialmente da classe mais pobre. DESENVOLVENDO ATITUDES PARA ENFRENTAR AS SEITAS Que medidas a Igreja deve tomar para enfrentar as seitas modernas? Antes de qualquer coisa, é necessário que as igrejas atendam ás necessidades dos cristãos: ⮚ Necessidade de conversão pessoal e oração espontânea; ⮚ Necessidade de um ambiente fraternal, animado pelo amor entre seus membros; ⮚ Necessidade de um estudo profundo da Bíblia; Seminário, EBD, e culto de doutrina são fundamentais; ⮚ Necessidade de evangelizar; ⮚ Necessidade de uma ação social mais eficiente. PREJUÍZOS E ERROS DOUTRINÁRIOS IBPM Os prejuízos causados pelas seitas, bem como os erros doutrinários, advêm de uma interpretação superficial da Bíblia e da interpretação errônea dada pelos fundadores e líderes das seitas. As revelações extrabíblicas têm prejudicado os seguidores das seitas, confundindo-os. Deus. nos tempos bíblicos, falava através de anjos e visões. Entretanto, vindo o Filho, a revelação nele se consumou (Hb 1.1,2). Qualquer doutrina além do evangelho registrado nas Escrituras e falsa e deve ser considerada anátema (Gl 1.8.9). A palavra definitiva do cristianismo reside em Jesus Cristo, o Verbo (Jo 1.1), e são seus discípulos verdadeiros aqueles que permanecem nos seus ensinamentos (Jo 8.31). “E simplesmente impossível haver uma maior revelação do que Cristo, neste ou em qualquer outro possível universo feito por Deus”. CLASSIFICAÇÃO DAS SEITAS. As seitas modernas classificam-se em pseudocristãas, orientais, ocultistas, afro-brasileiras e secretas: Pseudocristãs: Testemunhas de Jeová, Adventismo do Sétimo Dia, Mormonismo, Meninos de Deus (também conhecida por "A Família"), Tabernáculo da Fé, Só Jesus, Igreja de Cristo Internacional (de Boston), Igreja da Unificação (Reverendo Moon), Igreja Local de Witness Lee, Voz da Verdade, Testemunhas de Jeová e Igreja Pentecostal Unida do Brasil; Orientais: Arte Mahikari, Hare Krishna, Seichono-iê e Igreja Messiânica Mundial, Meditação Transcendental, Perfect Liberty (Perfeita Liberdade); Ocultistas: Kardecismo, Legião da Boa Vontade, Santo Daime, Racionalismo Cristão, Ciência Cristã e Nova Era; Elaborado por Willian Domingos 9 Afro-brasileiras: Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Cultura Racional; Secretas: Maçonaria, Ordem Rosacruz e Teosofismo. PESSOAS QUE ESTÃO SENDO LEVADAS PELAS SEITAS. ⮚ Os duvidosos ou vacilantes na fe; ⮚ Os que estão na iminência de cair na apostasia; ⮚ Os que já viveram na verdade do evangelho. ATITUDES PRÁTICAS CONTRA AS SEITAS. ⮚ Compreensão da Doutrina Crista; ⮚ Separação da subversão espiritual (Ef 5.11); ⮚ Rejeição dos pontos de vista profanos ( lTm 4.16; 2Pe 1.3,4); ⮚ Desencorajamento dos promotores das seitas (2Jo 9-11); ⮚ Defesa da fé (Ef 6.10-20). IBPM SEITAS E DOUTRINAS NO NOVO TESTAMENTO. As principais da época sao: Judaicas Saduceus, Fariseus e Ebionitas (ou judaizantes); Outras seitas e heresias da época Gnosticismo, Ocultismo, culto ao Imperador Romano, culto aos Deuses do Panteão Grego (Templo arredondado que, na Grécia e na Roma antigas, era dedicado a todos os deuses) / Romano e os Nicolaítas. OS "ISMOS" DO PENSAMENTO HUMANO (PENSAMENTOS ERRÔNEOS) A busca do saber por parte do homem é conhecida teoricamente ‘por filosofia (de phílos - "amigo", "amante"; e sophia, "conhecimento", "saber", formado do adjetivo e substantivo grego philósophos, "que ama o saber", "amigo do conhecimento"). A filosofia, segundo a tradição que remonta a Aristóteles, começa no século VI a.C. nas colônias gregas da Ásia Menor, entretanto sabemos que o ser humano começou a filosofar desde que intentou no seu coração afastar-se de Deus. Infelizmente o pensamento humano, na intenção de descobrir ou redescobrir sua natureza, origem e razão de ser, tem criado os "ismos" que na realidade afastam cada vez mais a criatura do Criador. Elaborado por Willian Domingos 10 A pregação apostólica combate duramente a filosofia ou sabedoria dos gregos e ensina que a verdadeira sabedoria vem do alto, de Deus e nunca dos esforços humanos. "Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera ( Lançar em rosto; censurar, criticar) e ser-lhe-á concedida" (Tg 1.5). Reunimos aqui as escolas de pensamento filosóficas mais conhecidas, e suas falsas filosofias, no intuito de mostrar uma síntese do esforço inútil do homem através dos séculos no propósito de adquirir a sua própria salvação. O mais importante é que essas escolas de pensamento fornecem às falsas religiões e seitas o material necessário à sua pregação. AGNOSTICISMO. O vocábulo inglês agnosticismo foi forjado em 1869 por Thomas H. Huxley, calcado, por oposição ao gnosticismo, no adjetivo grego ágnõstos, "ignorante, incabível". Agnosticismo é uma filosofia naturalista que afeta as coisas com relações da ciência experimental. É o sistema que ensina que não sabemos, nem podemos saber se Deus existe ou não. Dizem: "a mente não pode alcançar o infinito". A frase predileta do agnosticismo é: "Não podemos crer". Um resumo do seu ensino é o seguinte: ” 0 ateísmo é um IBPM absurdo, porque ninguém pode provar que Deus não existe. 0 teísmo não é menos absurdo, porque ninguém pode provar que Deus existe. Não podemos crer sem provas evidentes". Mentores do agnosticismo: Huxley, Spencer e outros. Estão todos enganados, porque Deus é facilmente compreensível pela alma sedenta, honesta e constante (Rm 1.20). ANIMISMO. E uma das características do pensamento primitivo, que consiste em atribuir a todos os seres da natureza uma ou várias almas. Segundo Edward Burnett Tylor (1832-1917) é também toda a doutrina de índole espiritualista, em oposição ao materialismo. Esta teoria considera a alma a causa primária de todos os fatos. ATEISMO. Teoria que nega a existência de um Deus pessoal. Desde a Renascença (Movimento artístico e científico dos sécs. XV e XVI, que pretendia ser um retorno à Antiguidade Clássica.), o termo passou a indicar a atitude de quem não admite a existência de uma divindade. Chamam-se ateus os que não admitem a existência de um ser absoluto, dotado de individualidade e personalidade reais, livre e inteligente. CETICISMO. Caracteriza-se por uma atitude antidogmática de indagação, que torne evidente a inconsistência de qualquer posição, definindo como única posição justa à abstenção de aceitá-las. Fundada por Pirro, filósofo grego em 360 a.C. Ensina que só as sensações, instáveis ou ilusórias, podem ser a base dos nossos juízos sobre a realidade, deve-se praticar o repouso mental em que há insensibilidade e em que nada se afirma ou se nega. De modo a atingir a felicidade pelo equilíbrio e a tranqüilidade. Tais pessoas não vivem, vegetam. Elaborado por Willian Domingos 11 DEÍSMO. Para o deísmo, Deus é o princípio ou causa do mundo, infuso ou difuso na natureza, como o arquiteto do universo. Elaborado dentro do contexto da chamada religião natural, cujos dogmas são demonstrados pela razão, o conceito deísta de Deus pode confundir-se com o conceito de uma lei, no sentido racional-natural do termo. Trata-se do Deus de todas as religiões e seu conceito não está associado às idéias de pecado e redenção, providência, perdão ou graça considerado irracionais. É antes um Deus da natureza do que um Deus da humanidade e, como um eterno geômetra, mantém o universo em funcionamento, como se fosse um relógio de precisão. O deísmo surgiu dentro do contexto dos primórdios do racionalismo sob a influência de Locke e Newton. Voltaire, um dos maiores contestadores da Bíblia nos últimos tempos, era deísta. DUALISMO. Significa a doutrina ou o sistema filosófico que admite a existência de duas substâncias, de dois princípios ou de duas realidades como explicação possível do mundo e da vida, mas irredutíveis entre si, inconciliáveis, incapazes de síntese final ou de subordinação de um ao outro. No sentido religioso são também dualistas as religiões ou doutrinas que admitem duas divindades sendo uma positiva, princípio do bem, e outra, sua oposta, destruidora, negativa, princípio IBPM do mal operando na natureza e no homem. Descartes (1596-1650) é quem estabelece essa doutrina no campo da filosofia moderna. ECLETISMO. Sistema filosófico que procura conciliar teses de sistemas diversos conforme critérios de verdade determinados. Procura aproveitar o que há de melhor em todos os sistemas. No século XIX o ecletismo espiritualista, que se preocupava com o uso do método Introspectivo, deu origem ao chamado espiritualismo contemporâneo. EMPIRISMO. Posição filosófica segundo a qual todo o conhecimento humano resultaria de experiencias (sensações interiores ou exteriores) e não dá razão ou do intelecto. Afirma que o único critério de verdade consistiria na experiencia. E a teoria do ver para crer. EPICURISMO. Recebe o nome da escola grega fundada por Epicuro (341-270 a.C.). Afirma o princípio do prazer como valor supremo e finalidade do homem, e prescreve: ⮚ Aceitar todo o prazer que não produza dor; ⮚ Evitar toda a dor que não produza prazer; ⮚ Evitar o prazer que impeça um prazer ainda maior, ou que produza uma dor maior que este prazer; ⮚ Suportar a dor que afaste uma dor ainda maior ou que assegure um prazer maior ainda. Por prazer entende a satisfação do espírito, proveniente de corpo e alma sãos, e nunca de Deus. ⮚ Buscar o prazer e a satisfação apenas na saúde ou no intelecto é não ter desejo de encontrar a verdadeira fonte de felicidade. Elaborado por Willian Domingos 12 ESOTERISMO. Sistema filosófico religioso oculto. Doutrina secreta só revelada aos iniciados. O esoterismo é ocultista e caracteriza-se pelo estudo sistemático dos símbolos. Há simbologia em tudo o que existe e no estudo dessa simbologia o homem poderá compreender as razões fundamentais de sua existência. Vem a ser uma ramificação do espiritismo. ESPIRITUALISMO. Denominação genérica de doutrinas filosóficas segundo as quais o espírito e o centro de todas as atividades humanas seja este entendido por substância psíquica, pensamento puro, consciência universal ou vontade absoluta. O espírito e a realidade primordial, o bem supremo. O espiritualismo e dualista, pluralista, teísta, panteísta e agnóstico. E o espiritismo com nome mais sofisticado. É doutrina de demônios. Aceita a reencarnação e a evolução do espírito. ESTOICISMO. Escola filosófica fundada por Zenão de Citio (334-262 a.C.). O nome deriva do grego stoa (portada) porque Zenão ensinava no pórtico de Pecilo em Atenas. 0 estoicismo afirma que a sabedoria e a felicidade derivam da virtude. Essa consiste em viver conforme a razão, submetendo-se às leis do universo, a fim de obter-se a imperturbabilidade de IBPM espírito (ataraxia). É uma forma de panteísmo empirista que pretende tornar o homem insensível aos males físicos pela obediência irrestrita às leis do universo. EVOLUCIONISMO. O evolucionismo é uma filosofia científica que ensina que o cosmos se desenvolveu por si mesmo, do nada, bem como o homem e os animais que existem por desenvolvimento do imperfeito até chegar ao presente estado avançado. Tudo por meio de suas próprias forças. É preciso mais fé para crer nas hipóteses da evolução do que para crer nos ensinamentos da Bíblia, isto é, que foi Deus quem criou todas as coisas (Gn 1.1,21,24-25). GNOSTICISMO. Do grego gnostikos, conhecimento. Escola teologica que floresceu nos primórdios do Cristianismo. Contrariando as pregações dos apóstolos, seus adeptos diziam-se os únicos a possuírem um conhecimento perfeito de Deus. Seu arcabouço doutrinário considerava a matéria irremediavelmente má. Por isso, diziam que a humanidade de Cristo era apenas aparente. Os gnósticos foram muito combatidos pelo apóstolo João que, em suas epístolas, fazia questão de mostrar ser o Senhor Jesus verdadeiro homem e verdadeiro Deus. O gnosticismo visava também conciliar todas as religiões, unindo-as através da gnose que, segundo ufanavam-se (vaidade), era um conhecimento mais profundo. Eis alguns ensinos do gnosticismo: ⮚ A emanação, a queda, a redenção e a mediação exercida por inúmeras potências celestiais entre a divindade e os homens. HUMANISMO. E a filosofia que busca separar o homem e todo o seu relacionamento, da ideia de Deus. O homem, nessa filosofia, e o centro de todas as coisas, o centro do universo e da preocupação filosófica. O surto se verificou no fim do século XIV. Marx e o fundador do humanismo comunista. Elaborado por Willian Domingos 13 LIBERALISMO. E a liberdade mental sem reservas. Esse sistema afirma que o homem em si mesmo e bom, puro e justo. Não ha inferno literal. O nosso futuro e incerto, a Bíblia e falível e Deus e um Pai universal, de todos, logo, por criação somos todos seus filhos, tendo nossa felicidade garantida. MATERIALISMO. Segundo essa filosofia, a alma faz parte da natureza e obedece às mesmas leis que regem seu movimento e o homem é matéria, como todas as demais coisas. MONISMO. Os sistemas monistas são variados e contraditórios, entretanto têm uma nota comum: é a redução de todas as coisas e de todos os princípios à unidade. A substância, as leis lógicas ou físicas e as bases de comportamento se reduzem a um princípio fundamental, único ou unitário, que tudo explica e que tudo contém. Esse princípio pode ser chamado de "deus", "natureza", "cosmos", "éter" ou qualquer outro nome. PANTEÍSMO. Do grego pan, "tudo, todas as coisas" e théos, "deus". Como o próprio nome IBPM sugere, é a doutrina segundo a qual Deus e o mundo formam uma unidade; são a mesma coisa, constituindo-se num todo indivisível. Deus não é transcendente ao mundo, dele não se distingue nem se separa; pelo contrário, lhe é imanente, confunde-se com ele, dissolve-se nele, manifesta-se nele e nele se realiza como uma só realidade total, substancial. PIETISMO. Teve inicio no seculo XVIII através da obra de Philipp Spener e August Francke. E uma teoria do protestantismo que interpreta as doutrinas da Bíblia apenas a luz da experiencia sentimental de cada indivíduo. PIURALISMO. Não é bem uma escola de pensamento, mas uma doutrina que aceita a existência de vários mundos ou planos habitados, oferecendo um âmbito universal para a evolução do espírito. Naturalmente, para cada "mundo" um tipo de "deus". É a doutrina desposada pelas filosofias espiritualistas ou espíritas. POLITEÍSMO. Crença em mais de um deus. As forças e elementos da natureza são deuses. Há deuses para os sentimentos, para as ativ idades humanas e até mesmo deuses domésticos. Os hindus têm milhões de deuses que associam às suas diversas religiões. POSITIVISMO. Doutrina filosófica pregada por Auguste Comte (1798-1857) que foi inspirado a criar uma religião da humanidade. Em 1848 fundou a Sociedade Positivista, da qual se originou a Igreja Positivista. Elaborado por Willian Domingos 14 O positivismo religioso ensina que nada há de sobrenatural ou transcendente. Suas crenças são todas baseadas na ciência, com culto, templos e práticas litúrgicas. É o culto das coisas criadas em lugar do Criador. RACIONALISMO. A expressão racionalismo deriva-se do substantivo razão e, como indica o próprio termo, é a filosofia que sustenta a primazia da razão, da capacidade de pensar. Considera a razão como a essência do real, tanto natural quanto histórico. Ensina que não se pode crer naquilo que a razão desconhece ou não pode esquadrinhar. UNIVERSALISMO. Pensamento religioso da Idade Média que estendia a salvação ou redenção a todo gênero humano. E, talvez, o precursor do movimento ecumênico moderno. O centro da história e o povo judeu, por sua aliança com Deus e, depois a Igreja Crista. Afirma que a redenção e universal imposta a todas as criaturas. UNITARISMO. Fundado na Itália por Lelio e Fausto Socino. Segue a linha racionalista de Erasmo de Rotterdam. Filosofia religiosa que nega a divindade de Cristo, embora o venere. E uma filosofia criada dentro do protestantismo que afirma dentre outras coisas, a salvação de todos. IBPM Não crê em toda a Bíblia, no pecado nem na Trindade. Semelhante ao universalismo. E AGORA? COMO ESTABELECER UM DIÁLOGO DIANTE DE TANTOS DOGMAS? No diálogo, não pode haver apenas uma atitude de crítica às seitas, porém, ao mesmo tempo, deve haver a disposição de ouvir críticas que os sectários fazem aos grupos ortodoxos e às igrejas em geral. O diálogo deverá ser em torno de Deus e como Ele se relaciona conosco: sobre a culpa das pessoas e como se livrar dela; sobre Jesus Cristo e a salvação. Uma das estratégias são sete perguntas que deverão ser feitas, a fim de que o cristão conheça melhor o sectário e exponha suas convicções cristãs: 1) Você baseia os seus ensinamentos em outras revelações ou escritos sacros além da Bíblia? 2) É sua missão fundamental pregar o evangelho de Jesus Cristo? 3) Você crê que o Senhor Jesus é o Messias, o Cristo, o Ungido de Deus que veio em carne, para nos libertar dos nossos pecados, como está em João 4.1 3? 4) Você acredita que o sangue derramado pelo Salvador Jesus Cristo é a única base pela qual obterá o perdão dos seus pecados, segundo Romanos 3.24,25? 5) Você crê que o Senhor Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos? 6) Você crê pessoalmente em Jesus Cristo como seu Redentor e Senhor (Jo 3.18)? 7) Você depende de alguns esforços ou empreendimentos próprios para sua salvação, ou está sua fé firmada exclusivamente na graça de Deus revelada cm Jesus Cristo (Ef 2.1-10)? Uma outra estratégia é o estudo de grandes capítulos da Bíblia, esclarecendo diversos pontos importantes e básicos à nossa fé: Elaborado por Willian Domingos 15 ⮚ Efésios 2 — A salvação é pela graça e todos são unidos mediante a cruz de Cristo; ⮚ João 3 O amor de Deus e a condenação do homem; ⮚ I Corintios 15 — A ressurreição como nossa esperança; ⮚ I Coríntios 14 — A superioridade do dom da profecia e a necessidade de ordem no culto; ⮚ Hebreus 9 — A superioridade do sacrifício de Cristo; ⮚ Tiago 2 — Não fazer acepção de pessoas e a fé sem obras é morta; ⮚ Romanos 8 — A nova vida sob a graça e a esperança do cristão ⮚ Efésios 4 — A unidade da fé e a santidade cristã; ⮚ Atos 10 — A religiosidade não salva; ⮚ Salmo 69 — O sofrimento do Messias; Isaías 53 — O sofrimento do Messias. Existe, entretanto, uma estrutura teológica falsa, nas seitas, para dar a certeza da salvação. Sempre haverá algo a ser feito, algo a ser pago e a esperança de vida eterna nunca pode ser alcançada. Os Testemunhas de Jeová escolheram 144 mil salvos; a teosofia fica nas noções filosóficas; Hare Krishna promete a “consciência de Krishna” como vida e assim por diante. No diálogo com os sectários esses dois aspectos devem estar vivos cm nossa mente, sempre alicerçados nas verdades da IBPM Palavra de Deus que diz: a salvação eterna, uma nova vida é para todos os que crêem em Jesus Cristo, sem acepção de pessoas (At 10.34; Rm 2.11; G13.26-28: Ef 2.13,14; 6.9; Cl 3.25; Tg 2.9). A fé salvífica é a que deposita inteira confiança com Jesus Cristo como Salvador pessoal (At 4.12; Jo 10.28; At 10.43; Rm 6.23; 2Co 5.14-21; Hb 7.22-25; 9.12,27,28). Aquele que crê possui a salvação assegurada (I Pe 1.3-6). O CATOLICISMO ROMANO RESUMO HISTÓRICO DO CATOLICISMO A Igreja Católica menciona o ano 33 d.C. como a data da sua fundação. Isto vem do fato de que toda ramificação do Cristianismo costuma ligar a sua origem à Igreja fundada por Jesus Cristo. Porém, quanto ao desenvolvimento da organização eclesiástica e doutrinária da Igreja Romana, é muito difícil fixar com exatidão a data de sua fundação, porque o seu afastamento das doutrinas bíblicas deu-se paulatinamente. COMEÇO DA DEGENERAÇÃO Durante os primeiros três séculos da Era Cristã, a perseguição à Igreja verdadeira ajudou a manter a sua pureza, preservando-a de líderes maus e ambiciosos. Nessa época, ser cristão significava um grande desafio, e aqueles que fielmente seguiam a Cristo sabiam que tinham suas cabeças a prêmio, pois eram rejeitados e perseguidos pelos poderosos. Só os realmente salvos se dispunham a pagar esse preço. Graças à tenacidade e coragem dos Pais da Igreja e dos famosos apologistas cristãos, o combate da Igreja às heresias que surgiram nessa época resultou numa expressão mais clara da teologia cristã. Elaborado por Willian Domingos 16 Quando os imperadores propuseram-se a exterminar a Igreja Cristã, só os que estavam dispostos a renunciar o paganismo e a sofrer o martírio declaravam sua fé em Deus. Logo no início do século IV, Constantino ascendeu ao posto de imperador. Isso parecia ser o triunfo final do Cristianismo, mas, na realidade, produziu resultados desastrosos dentro da Igreja. Em 312, Constantino apoiou o Cristianismo e o fez religião oficial do Império Romano. Proclamando a si mesmo benfeitor do Cristianismo, achou-se no direito de convocar um Concilio em Nicéia, para resolver certos problemas doutrinários gerados por determinados segmentos da Igreja. Nesse Concilio foi estabelecido o chamado "Credo dos Apóstolos". CAUSAS DA DECADÊNCIA DA IGREJA A decadência doutrinária, moral e espiritual da Igreja começou quando milhares de pessoas foram por ela batizadas e recebidas como membros, sem terem experimentado uma real conversão bíblica. Verdadeiros pagãos que eram, introduziram-se no seio da Igreja trazendo consigo os seus deuses, que, segundo eles, eram o mesmo Deus adorado pelos cristãos. Nesse tempo, homens ambiciosos e sem o temor de Deus começaram a buscar posições na Igreja como meio de obter influência social e política, ou para gozar dos IBPM privilégios e do sustento que o Estado garantia a tantos quantos fizessem parte do clero. Deste modo, o formalismo e as crenças pagas iam-se infiltrando na Igreja até o nível de paganizá-la completamente. RAÍZES DO PAPADO E DA MARIOLATRIA Desde o ano 200 a.C. até o ano 276 da nossa Era, os imperadores romanos haviam ocupado o posto e o título de Sumo Pontífice da Ordem Babilônica. Depois que o imperador Graciano se negara a liderar essa religião não-cristã, Dâmaso, bispo da Igreja Cristã em Roma, foi nomeado para esse cargo no ano 378. Uniram-se assim numa só pessoa todas as funções dum sumo sacerdote apóstata e os poderes de um bispo cristão. Imediatamente depois deste acontecimento, começou-se a promover a adoração a Maria como a Rainha do Céu e a Mãe de Deus. Daí procederam todos os absurdos romanistas quanto à humilde pessoa de Maria, a mãe do Salvador. Enquanto se desenvolvia a adoração a Maria, os cultos da Igreja de Roma perdiam cada vez mais os elementos espirituais e a perfeita compreensão das funções sobrenaturais da graça de Deus. Formas pagas, como a ênfase sobre o mistério e a magia, influenciaram essa igreja. O sacerdote, o altar, a missa e as imagens de escultura assumiram papel de preponderância no culto. A autoridade era centralizada numa igreja dita infalível e não na vontade de Deus, conforme expressada pela sua Palavra. O CISMA ENTRE O ORIENTE E O OCIDENTE O cisma entre o Oriente e o Ocidente logo tornou-se evidente. O rompimento final aconteceu, em 1054, com a Igreja Ocidental, ou Romana, sediada em Roma, então Capital do Império, por parte da Igreja Oriental, ou Ortodoxa, que assim separou-se da Igreja Romana, ficando sediada em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia. A Igreja Elaborado por Willian Domingos 17 Oriental guardou a primazia sobre os patriarcados de Jerusalém, Antioquia e Alexandria. Desde então, a Igreja Romana, nitidamente desviada dos princípios ensinados por Jesus no seu Evangelho, esteve como um barco à deriva, sem saber onde aportar. Até que veio a Reforma Protestante, liderada por Martinho Lutero. Foi mais um cisma na já combalida Igreja Romana. PAGANIZAÇÃO DA IGREJA ROMANA Note a seguir o processo da gradual paganização da Igreja Católica Romana, desde que ela começou a abandonar a simplicidade do Evangelho de Cristo, até os nossos dias: Século Ano Dogma ou Cerimônia I-II 33-196 Nesse período da História, a Igreja não aceitou nenhuma doutrina anti-bíblica. II 197 Zeferino, bispo de Roma, começa um movimento herético contra a divindade de Cristo. III 217 Calixto se torna bispo de Roma, pondo-se à frente da propaganda herética e levando a Igreja de Roma para mais longe do caminho de Cristo. III 270 Origem da vida monástica no Egito, por Santo Antônio. IBPM IV 370 Culto dos santos professado por Basílio de Cesaréia e Gregório de Nazianzo. Primeiros indícios do turíbulo (incensário), paramentos e altares nas igrejas, usos esses introduzidos pela influência dos pagãos convertidos. IV 400 Orações pelos mortos e sinal da cruz feito no ar. V 431 Maria é proclamada a "Mãe de Deus". VI 593 O dogma do Purgatório começa a ser ensinado. VI 600 O latim passa a ser usado como língua oficial nas VI celebrações litúrgicas. VII 609 Começo histórico do papado. VIII 758 A confissão auricular é introduzida na igreja por religiosos do Oriente. VIII 789 Início do culto das imagens e das relíquias. IX 819 A festa da Assunção de Maria é observada pela primeira vez. IX 880 Canonização dos santos. X 998 Estabelecimento do Dia de Finados. X 998 Quaresma. X 1000 Cânon da Missa. XI 1074 Proíbe-se o casamento para os sacerdotes. XI 1075 Os sacerdotes casados devem divorciar-se, compulsoriamente, cada um de sua esposa. XI 1095 Indulgências plenárias. XI 1100 Introduzem-se na igreja o pagamento da missa e o culto aos anjos. XI 1115 A confissão é transformada em artigo de fé. XII 1025 Entre os cônegos de Lião aparecem as primeiras idéias da Imaculada Conceição de Maria. XII 1160 Estabelecidos os 7 sacramentos. XII 1186 O Concilio de Verona estabelece a "Santa Inquisição". XII 1190 Estabelecida a venda de indulgências. XII 1200 Uso do rosário por São Domingos, chefe da inquisição. XII 1215 A transubstanciação é transformada em artigo de fé. XIII 1220 Adoração à hóstia. Elaborado por Willian Domingos 18 XIII 1226 Introduz-se a elevação da hóstia. XIII 1229 Proíbe-se aos leigos a leitura da Bíblia. XIII 1264 Festa do Sagrado Coração. XIII 1303 A Igreja Católica Apostólica Romana é proclamada como sendo a única verdadeira, e somente nela o homem pode encontrar a salvação... XIV 1311 Procissão do Santíssimo Sacramento e a oração da Ave-Maria. XV 1414 Definição da comunhão com um só elemento, a hóstia. O uso do cálice fica restrito ao sacerdote. XV 1439 Os 7 sacramentos e o dogma do Purgatório são transformados em artigos de fé. XVI 1546 Conferida à Tradição autoridade igual a da Bíblia. XVI 1562 Declara-se que a missa é oferta propiciatória e confirma-se o culto aos santos. XVI 1573 É estabelecida a canonicidade dos livros apócrifos. XIX 1854 Definição do dogma da Imaculada Conceição de Maria. XIX 1864 Declaração da autoridade temporal do papa. XIX 1870 Declaração da infalibilidade papal. XX 1950 A assunção de Maria é transformada em artigo de fé. Vale salientar que alguns dos dados aqui registrados são apenas aproximados, pois IBPM muitas e muitas vezes as doutrinas eram discutidas, algumas durante séculos, antes de serem finalmente aceitas e promulgadas como artigos de fé, ou dogmas. Um exemplo disto é o dogma do Purgatório, introduzido na Igreja Romana em 593, mas só declarado artigo de fé no ano de 1439. É PEDRO O FUNDAMENTO DA IGREJA? A Igreja Católica Romana considera o apóstolo Pedro como a pedra fundamental sobre a qual Cristo edificou a sua Igreja. Para fundamentar esse ensino, apela, principalmente, para a passagem de Mateus 16.16-19: "E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; e eu te darei as chaves do Reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus". Dessa passagem, a Igreja Romana deriva o seguinte raciocínio: a. Pedro é a rocha sobre a qual a Igreja está edificada. b. A Pedro foi dado o poder das chaves, portanto, só ele detém o poder de abrir a porta do Reino dos céus. c. Pedro tornou-se o primeiro bispo de Roma. d. Toda autoridade foi conferida a Pedro até nossos dias, através da linhagem de bispos e papas, todos vigários de Cristo na Terra. 3.1. UMA INTERPRETAÇÃO ABSURDA Partindo deste raciocínio, o padre Miguel Maria Giambelli põe o versículo 19 de Mateus 16 nos lábios de Jesus, da seguinte maneira: Elaborado por Willian Domingos 19 "Nesta minha Igreja, que é o reino dos céus aqui na terra, eu te darei também a plenitude dos poderes executivos, legislativos e judiciários, de tal maneira que qualquer coisa que tu decretares, eu a ratificarei lá no Céu, porque tu agirás em meu nome e com a minha autoridade" Numa simples comparação entre a teologia vaticana e a Bíblia, a respeito do apóstolo Pedro e sua atuação no seio da igreja nascente, descobre-se quão absurda é a interpretação romanista a respeito da pessoa e ministério desse apóstolo do Senhor. Mesmo numa despretensiosa análise do assunto, conclui-se que: 1) Pedro jamais assumiu no seio do Cristianismo nascente a posição e as funções que a teologia católico-romana procura atribuir lhe. O substantivo feminino petra designa do grego uma rocha grande e firme. Já o substantivo masculino petros é aplicado geralmente a pequenos blocos rochosos, móveis, bem como a pedras pequenas, tais como a pedra de arremesso. Pedro é petros = bloco rochoso e móvel e não petra = rocha grande e firme. Portanto, uma igreja sobre a qual as portas do inferno não prevaleceriam não poderia repousar sobre Pedro. 2) De acordo com a Bíblia, Cristo é a pedra. "Estavas vendo isso, quando uma pedra foi cortada, sem mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e IBPM os esmiuçou" (Dn 2.34)."Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina" (Ef 2.20). Nestes versículos, "pedra" se refere a Cristo e não a Pedro. Diz o apóstolo Pedro: "Este Jesus é a pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular" (At 4.11, cf. Mc 12.10e11). (Se desejar leia ainda Romanos 2.20; 9.33; 1 Coríntios 10.4 e 1 Pedro 2.4.) O TESTEMUNHO DOS PAIS DA IGREJA Dos oitenta e quatro Pais da Igreja antiga, só dezesseis crêem que o Senhor se referia a Pedro quando disse "esta pedra". Dos outros Pais da Igreja, uns dizem que esta expressão se refere à pessoa de Cristo mesmo, outros, à confissão que Pedro acabara de fazer, e outros, ainda, a todos os apóstolos. Portanto, se apelarmos para os Pais da Igreja dos primeiros quatro séculos, as pretensões da Igreja Romana com referência a Pedro, redundam em sofismas. Só a partir do século IV começou-se a falar a respeito da possibilidade de Pedro ser a pedra fundamental da Igreja, e isto estava intimamente relacionado com a pretensão exclusivista do bispo de Roma. À luz das palavras do próprio apóstolo Pedro, Cristo é a petra (=rocha grande e firme): "Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa" (1 Pe 2.4). Todos os crentes são petros = blocos rochosos e moveis, "...vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por intermédio de Jesus Cristo" (1 Pe 2.5). Elaborado por Willian Domingos 20 O ALEGADO PRIMADO DE PEDRO Da interpretação doutrinária que a Igreja Católica Romana faz de Mateus 16.16-19, deriva outro grande erro: o ensino de que Jesus fez de Pedro o "Príncipe dos Apóstolos", pelo que veio a se tornar o primeiro bispo de Roma, do qual os papas, no decorrer dos séculos, são legítimos sucessores. Esteve Pedro em Roma alguma vez? Há uma opinião sobre uma remota possibilidade de que Pedro tenha estado em Roma. Oscar Cullman, teólogo alemão, escreve: "A primeira carta de Pedro... alude em sua saudação final (5.13) à estada de Pedro em Roma, ao falar de 'Babilônia' como lugar da comunidade que envia saudações, pois que a opinião mais provável é que 'Babilônia' designa Roma". Também Lietzmann, em sua obra Petrus and Paulus in Rome (Pedro e Paulo em Roma), assim se expressa sobre o assunto: "Mais importante, porém, é a debatida afirmação de que Pedro, no decurso de sua atividade missionária, tenha chegado a Roma e aí morrido como mártir. Visto que esta questão está intimamente relacionada com a pretensão romana ao primado, freqüentemente a polêmica confessional influi na discussão. Queremos apenas lembrar que, até a segunda metade do século II, nenhum documento afirmava expressamente a estada e martírio de Pedro em Roma". IBPM PEDRO, UM PAPA DIFERENTE Tenha ou não estado em Roma, o fato é que, se Pedro foi papa, foi um papa diferente dos demais que apareceram até agora. Se não, vejamos: a. Pedro era financeiramente pobre (At 3.6). b. Pedro era casado (Mt 8.14,15). c. Pedro foi um homem humilde, pelo que não aceitou ser adorado pelo centurião Cornélio (At 10.25,26). d. Pedro foi um homem repreensível (Gl 2.11-14). É de estranhar que Tiago — e não Pedro, o "Príncipe dos Apóstolos", como ensina a teologia vaticana, fosse o pastor da comunidade cristã em Jerusalém (At 15). Se Pedro tivesse sido papa, certamente não teria aceito a orientação dos líderes da Igreja quanto à obra missionária (At 15.7). Se Pedro tivesse sido papa, a ordem das "colunas", conforme Paulo escreve em Gálatas 2.9, seria: "Cefas, Tiago e João", e não "Tiago, Cefas e João". 4.2. O PAPA, UM PEDRO DIFERENTE A própria história do papado é uma viva demonstração de que os papas jamais conseguiram provar serem sucessores do apóstolo Pedro, já que em nada se assemelham àquele inflamado, mas humilde, servo do Senhor Jesus Cristo. Vejamos, por exemplo: a. Os papas são administradores de grandes fortunas da igreja. O clérigo José Maria Alegria, da Universidade Gregoriana de Roma, declarou, no final do ano de 1972, que o balanço financeiro do Vaticano dispunha de um ativo de um bilhão de dólares. b. Os papas são celibatários, isto é, não se casam, não obstante ensinarem que o casamento é um sacramento. c. Os papas freqüentemente aceitam a adoração dos homens. d. Os papas consideram-se infalíveis nas suas decisões e decretos. V. O PURGATÓRIO Elaborado por Willian Domingos 21 A idéia do Purgatório tem suas raízes no budismo e em outros sistemas religiosos da antigüidade. Até a época do papa Gregório I, porém, o Purgatório não havia sido oficialmente reconhecido como parte integrante da doutrina romanista. Esse papa adicionou o conceito de fogo purificador à crença, então corrente, de que havia um lugar entre o céu e o inferno, para onde eram enviadas as almas daqueles que não eram tão maus, a ponto de merecerem o inferno, mas também, não eram tão bons, a ponto de merecerem o céu. Assim, surgiu a crença de que o fogo do Purgatório tem poder de purificar a alma e todas as suas escórias, até fazê-la apta a se encontrar com Deus. ALEGADAS RAZÕES DESSE DOGMA Buscando provar a existência do Purgatório, a Igreja Romana apela para algumas passagens bíblicas, das quais extrai apenas falsas inferências, e nada mais. Entre os versículos preferidos, destacam-se os seguintes: "Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do homem ser-lhe-á isso perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir" (Mt 12.32). "Digo-vos que toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta IBPM no dia de juízo" (Mt 12.36). "...se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo" (1 Co 3.15). UMA DESCRIÇÃO DO PURGATÓRIO De acordo com a teologia romanista, o Purgatório, além de ser um lugar de purificação, é também um lugar onde a alma cumpre pena; pelo que o fogo do Purgatório deve ser temido grandemente. O fogo do Purgatório será mais terrível do que todo o sofrimento corporal reunido. Um único dia nesse lugar de expiação poderá ser comparado a milhares de dias de sofrimentos terrenos. O escritor católico Mazzarelli faz seus cálculos à base de trinta pecados veniais por dia, e, para cada pecado, um dia no Purgatório, perfazendo um total de mil e oitocentos anos, caso o pecador tenha sessenta anos de vida na Terra, devendo-se acrescentar aos veniais os pecados mortais absolvidos, mas não plenamente expiados. QUEM VAI PARA O PURGATÓRIO? A pergunta: Que espécie de gente vai para o Purgatório? — responde o papa Pio IV: 1. Os que morrem culpados de pecados menores, que costumamos chamar veniais, e que muitos cristãos cometem — e que, ou por morte repentina, ou por outra razão, são chamados desta vida, sem que se tenham arrependido destas faltas ordinárias. 2. Os que, tendo sido formalmente culpados de pecados maiores, não deram plena satisfação deles à justiça divina (A Base da Doutrina Católica Contida na Profissão da Fé). Elaborado por Willian Domingos 22 SUFRÁGIOS PELOS QUE SE ACHAM NO PURGATÓRIO Entre o que pode assistir aos que se encontram no Purgatório, há três atos que se destacam no ensino romanista, que são: ORAÇÕES PELOS MORTOS E de se supor que a prática romanista de interceder pelos mortos tenha-se gerado da falsa interpretação às seguintes palavras de Paulo: "Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens" (1 Tm2.1). MISSAS As missas são tidas como os principais recursos empregados em benefício das almas que estão no Purgatório, pois, segundo o ensino romanista, a missa beneficia não só a alma que sofre no Purgatório, como também acumula méritos àqueles que as mandam dizer. ESMOLAS IBPM Dar esmolas com a intenção de aplicá-las nas necessidades da alma que pena no Purgatório "é jogar água nas chamas que a devoram". Pretende a Igreja Romana que, "exatamente como a água apaga o fogo mais violento, assim a esmola lava o pecado". Ainda sobre o Purgatório, o Concilio de Trento declarou: "Desde que a Igreja Católica, instruída pelo Espírito Santo nos sagrados escritos e pela antiga tradição dos Pais, tem ensinado nos santos concílios, e ultimamente, neste Concilio Ecumênico, que há o Purgatório, e que as almas nele retidas são assistidas pelos sufrágios das missas, este santo concilio ordena a todos os bispos que, diligentemente, se esforcem para que a salutar doutrina concernente ao Purgatório — transmitida a nós pelos veneráveis pais e sagrados concílios — seja crida, sustentada, ensinada e pregada em toda parte pelos fiéis de Cristo" (Seção XXV). REFUTAÇÃO O Purgatório não é somente uma fábula engenhosamente montada, mas a sua doutrina se constitui num vergonhoso sacrilégio à honra de Deus e num desrespeito à obra perfeita efetuada por Cristo na cruz do Calvário. Essa doutrina, além de absurda e cruel, supõe os seguintes disparates e blasfêmias: Não obstante Deus declare que já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Rm 8.1), contudo, Ele se contradiz a si mesmo quando lança o salvo no Purgatório, para expiar os pecados já purgados. Deus não queima os seus filhos no Purgatório para satisfazer à sua justiça já satisfeita pelo sacrifício de Cristo, mas para satisfazer a si mesmo! Ao lançar seus filhos no Purgatório, Deus está com isto dizendo que o sacrifício do seu Filho foi imperfeito e insuficiente! Jesus, que dos céus intercede pelos pecadores, vê-se impossibilitado de livrar as almas que estão no Purgatório, porque só o papa possui a chave daquele cárcere! Elaborado por Willian Domingos 23 Dizer que as almas expiam suas faltas no Purgatório é atribuir ao fogo o poder do sacrifício de Jesus, e ignorar completamente a obra que Cristo efetuou no Gólgota! Que o castigo do pecado fica para depois de perdoado! Estes disparates provêm dum erro da teologia vaticana, segundo o qual a obra expiatória de Cristo satisfez a pena devida aos pecados cometidos antes do batismo, e não daqueles que foram cometidos posteriormente. Todas estas incoerências sobre o dogma do Purgatório estão em contradição com as seguintes afirmações bíblicas: a. Quanto à perfeita libertação do pecado (Jo 8.32,36). b. Quanto ao completo livramento do juízo vindouro (Jo 5.24). c. Quanto à completa justificação pela fé (Rm 5.1,2). d. Quanto à intercessão de Cristo (1 Jo 2.1). e. Quanto ao atual estado dos salvos mortos (Lc 23.43;Ap 14.13). f. Quanto à bem-aventurada esperança do salvo (Fp 1.21,23;2Co5.8). O que a Igreja Católica Romana chama "Purgatório", a Bíblia chama "Gehenna", ou "Inferno", lugar de suplício eterno, de onde aqueles que nele são lançados, jamais sairão (leia Lucas 16.19-31 e veja que nada poderá ser feito em favor daqueles infelizes que são lançados nesse lugar de terrível suplício). A esses está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disto o juízo (Hb 9.27), quando serão julgados e IBPM condenados ao Lago de Fogo. A salvação oferecida por Cristo é uma salvação perfeita e total, pois ela é o resultado da misericórdia de Deus e do sangue do seu amado Filho. "Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 Jo 1.7,9). O purgatório do crente é o sangue de Jesus. A TRADIÇÃO E A BÍBLIA Em 1929, sobre a Bíblia, escreveu o padre Bernhard Conway: "A Bíblia não é a única fonte de fé, como Lutero ensinou no século XVI, porque, sem a interpretação de um apostolado divino e infalível, separado da Bíblia, jamais poderemos saber, com certeza, quais são os livros que constituem as Escrituras inspiradas, ou se as cópias que hoje possuímos concordam com os originais. A Bíblia, em si mesma, não é mais do que letra morta, esperando por um intérprete divino; ela não está arranjada de forma sistemática; é obscura, e de difícil entendimento, como São Pedro diz de certas passagens das Cartas de Paulo (2 Pe 3.16, cf. At 8.30,31); como ela é, está aberta à falsa interpretação. Além disso, certo número de verdades reveladas têm chegado a nós, somente por meio da Tradição divina" (The Question Box). No Compêndio do Vaticano II, lê-se o seguinte: "Não é através da Escritura apenas que a Igreja deriva sua certeza a respeito de tudo que foi revelado. Por isso ambas (Escritura e Tradição) devem ser aceitas e veneradas com igual sentido de piedade e reverência" (p. 127). Elaborado por Willian Domingos 24 ESTABELECIDA A TRADIÇÃO A ênfase bíblica da mensagem reformada forçou o clero da Igreja Romana a reavaliar a decisão do Concilio de Tolosa, e passou a permitir a leitura da Bíblia pelos leigos, desde que satisfeitas as seguintes exigências: a. Que a Bíblia fosse editada ou autorizada pelo clero; b. Que os leigos não formassem juízo próprio dos seus ensinos; c. Que os leigos só aceitassem a sua interpretação quando feita pelo clero. Impedidos de interpretar a Bíblia por si mesmos, os leigos estavam privados da possibilidade de ver quão desrespeitosos à Bíblia são os dogmas acobertados pela Tradição. Só dessa forma, os dogmas fundamentados na Tradição estariam resguardados de julgamento e a Bíblia reduzida, assim, a um livro ininteligível e destituído de autoridade. TRADIÇÃO, TRAIÇÃO AO EVANGELHO A Tradição da Igreja Romana é, sem dúvida alguma, um "outro evangelho" (Gl 1.8); antítese do Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Ela não tinha lugar na igreja primitiva. O Evangelho só, contém "todo o conselho de Deus" (At 20.27), dispensando, portanto, a tradição vaticana. IBPM Paulo, o maior escritor e doutrinador do Novo Testamento, cujo ministério estava fundamentado no Evangelho, falou sobre a suficiência deste quando escreveu: "Antes de tudo vos entreguei o que também recebi; que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Co 15.3,4, ênfase do autor). Cipriano, no século III, disse: "A tradição, sem a verdade, é o erro envelhecido". Tertuliano afirmou: "Cristo se intitulou a Verdade, mas não a tradição... Os hereges são vencidos com a Verdade e não com novidades". No ano 450, disse Venâncio: "Inovações são coisas de hereges e não de crentes ortodoxos". Jerônimo, o tradutor da "Vulgata", tradução oficial da Bíblia usada pela Igreja Romana, escreveu: "As coisas que se inventam e se apresentam como tradições apostólicas, sem autoridade e testemunho das Escrituras, serão atingidas pela Espada de Deus". A Confissão de Fé de Westminster traz num dos seus decretos algo que os católicos deveriam ler e não esquecer, que diz: "O Supremo Juiz, pelo qual todas as controvérsias de religião são determinadas e todos os decretos de concílios, opiniões de escritores antigos, doutrinas de homens e espíritos privados serão examinados e cujas sentenças devemos acatar, não pode ser outro senão o Espírito Santo, falando através das Escrituras." A VIRGEM MARIA A essência da adoração na Igreja Católica Romana gira não em torno do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas da pessoa da Virgem Maria. No decorrer dos séculos as mais diferentes e absurdas crendices têm sido criadas em torno da humilde mãe do Salvador. Elaborado por Willian Domingos 25 A TEOLOGIA MARIANA Decreta o Concilio Vaticano II: "Os fiéis devem venerar a memória primeiramente da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo". Dentre as muitas declarações em torno de Maria, destacam-se as seguintes: CONCEBIDA SEM PECADO "Daí não admira que nos Santos Padres prevalece o costume de chamar a Mãe de Deus toda santa, imune de toda mancha de pecado, como que plasmada pelo Espírito Santo e formada nova criatura" (Compêndio Vaticano II, p. 105). SEMPRE VIRGEM "Maria sempre foi virgem: Esta é doutrina tradicional da Igreja Católica. No entanto a grande maioria das Igrejas Protestantes afirma que Maria não guardou a sua virgindade e teve outros filhos além de Jesus" MEDIANEIRA E INTERCESSORA "A Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, IBPM Auxiliadora, Adjutriz, Medianeira" (Compêndio Vaticano II, p. 109). O CÚMULO DO ABSURDO Há alguns anos foi publicado na imprensa de uma capital latino-americana um discurso de um cardeal católico-romano. O eminente prelado recorda este sonho. Ele sonhou que estava na cidade celestial. Ouviu-se bater à porta. Foi comunicado a Deus que um pecador da Terra estava pedindo entrada. "Cumpriu ele as condições?" foi a pergunta. A resposta foi: "Não!" "Então não pode entrar", foi o veredicto. Nesse ponto, a virgem Maria, que estava sentada à direita do seu Filho, falou: "Se esta alma não entrar eu me ponho fora". A porta abriu-se e o pecador entrou. 7.3.0 TESTEMUNHO DAS ESCRITURAS Invocando o testemunho das Escrituras, concluímos que: MARIA NÃO FOI CONCEBIDA SEM PECADO O que a Bíblia declara é que "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3.23). Só a respeito de Cristo é que pode ser dito: "Com efeito nos convinha um sumo sacerdote, assim como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores, e feito mais alto do que os céus" (Hb 7.26). MARIA TEVE OUTROS FILHOS Além de João 2.12, o Novo Testamento se refere aos irmãos de Jesus, ainda em Mateus 12.46; 13.55,56; Marcos 3.31; Lucas 8.19; João 7.3,5,10; Atos 1.14; 1 Coríntios 9.5 e Gálatas 1.19. Os ensinadores romanistas dizem que aqueles a quem o Novo Testamento chama de irmãos de Jesus, na realidade são seus primos. Esta interpretação é errônea e visa fortalecer o dogma da perpétua virgindade de Maria (leia Lucas 1.36, e veja que irmãos e primos são distintos no Novo Testamento). O fato Elaborado por Willian Domingos 26 de Maria ter sido virgem no ato da concepção de Jesus é ponto pacífico nas Escrituras, porém, afirmar que ela continuou virgem após o parto é antítese de Mateus 1.25: "Contudo, não a conheceu, enquanto não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus". MARIA NÃO EXERCE MEDIAÇÃO A FAVOR DO PECADOR "Porque há um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (1 Tm 2.5). "Se, todavia, alguém pecar, temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo" (1 Jo 2.1). Só CRISTO INTERCEDE PELO PECADOR "Por isso também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles" (Hb 7.25). Epifânio, grande apologista cristão do século IV, diz o seguinte aos católicos de hoje: "Não se devem honrar os santos além do que é justo, mas devese honrar o Senhor deles. Maria, de fato, não é Deus nem recebeu do céu o seu corpo, mas de uma concepção de um homem e de uma mulher. Santo é o corpo de Maria; ela é virgem e digna de muita honra mas não foi dada para adoração, antes, ela adora aquele que IBPM nasceu da sua carne. Honre-se Maria, mas adore-se o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ninguém adore a Virgem Maria". Ao mesmo tempo, disse Ambrósio de Milão: "Maria era o templo de Deus, não o Deus do templo. Deve-se adorar então somente aquele que opera no templo". VIII. A MISSA Dentre os muitos chamados "sacramentos" da Igreja católica Romana, destaca-se a missa. DEFINIÇÃO DA MISSA O que a missa é no contexto do Catolicismo Romano é definido pelo padre Miguel Maria Giambelli: "O que nós, católicos, chamamos 'missa', os primeiros cristãos de Jerusalém chamavam de 'partir do pão', porque foi exatamente isto o que fez Jesus na última ceia: 'Tomou o pão, deu graças e partiu...'" S. Paulo lembra aos coríntios que todas as vezes que eles se reúnem para comer deste pão e beber deste cálice, anunciam a morte do Senhor, isto é, eles renovam o sacrifício do Calvário. "O apóstolo Paulo alerta os coríntios de que aquele pão e aquele vinho, após as palavras consagradas, não são mais pão e vinho comuns, mas são algo de misterioso que esconde o corpo sagrado de Jesus, e quem, portanto, se atrever e comer deste pão e beber deste vinho sem as devidas condições espirituais, comete uma profanação tão sacrílega que o torna réu de um crime contra o corpo e o sangue do Senhor Jesus. Daí porque São Paulo continua alertando os coríntios a tomarem muito a sério o ato de comer deste pão e beber deste cálice consagrado na eucaristia, porque quem os come e bebe sem crer firmemente que são corpo vivo de Cristo, e, portanto, sem fazer distinção entre o pão comum da padaria e pão consagrado 'come e bebe sua própria condenação!'" Deste ensino deduz-se que Giambelli afirma: a. Missa e santa ceia do Senhor são a mesma coisa. b. A missa renova o sacrifício do Calvário. c. O pão e o vinho usados na missa são transubstanciados no próprio corpo de Cristo no momento da celebração. Elaborado por Willian Domingos 27 d. Quem não diferençar o pão que é servido na missa do que é vendido na padaria, "come e bebe sua própria condenação". QUE DIZEM AS ESCRITURAS Esse ensino é errado, portanto, contrário àquilo que as Escrituras Sagradas ensinam. O recurso que a Igreja Romana usa para confundir o significado da expressão "... em memória..." com a palavra "... renovar", se constitui numa incoerência, primeiro à luz da Bíblia, e depois à luz da gramática. No Dicionário da Língua Portuguesa, de Augusto Miranda, a expressão "em memória" tem como sinônimo a expressão "em lembrança"; enquanto a palavra "renovar" tem como sinônimo a palavra "recompor". Portanto, uma nada tem a ver com a outra. Se a morte de um amigo nos vem à memória, isto não é a mesma coisa que renová-la. Existem vários versículos na Bíblia que falam da impossibilidade de se renovar o sacrifício de Cristo, entre os quais se destacam: Hebreus 7.26,27; 10.12-14; 1 Pedro 3.18 e Romanos 6.9. IBPM O PROBLEMA DA TRANSUBSTANCIAÇÃO Não há um só versículo nas Escrituras em apoio à tese do Concilio de Trento de que o pão e o vinho usados na missa, ao serem consagrados, tornam-se, ou transubstanciam-se, em Jesus, física e espiritualmente, assim como Ele está no céu. Veja, por exemplo: a. Mesmo após a ressurreição, não obstante gozando do privilégio de um corpo espiritual, Jesus não bilocou-se, isto é, Ele não esteve em dois lugares ao mesmo tempo. Se estava em Emaús, não estava em Jerusalém. Ele estava num só lugar de cada vez. Como pretende, pois, a teologia vaticana provar que Jesus esteja fisicamente, tanto no céu como nas hóstias espalhadas nos sacrários dos templos católicos por todo o mundo? b. Quando Jesus diz: "E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos" (Mt 28.10), Ele não sugere que estaria fisicamente através do pão e do vinho da missa, mas espiritualmente, assim como esteve com Paulo, conforme Atos 18.9,10. c. O corpo de Cristo hoje na Terra não é o pão e o vinho usados na celebração da missa, mas a sua Igreja, conforme mostram as seguintes passagens bíblicas: 1 Coríntios 10.16,17; 12.27; Efésios 1.22,23; 4.15,16; 5.30. Outra prova de que missa e santa ceia do Senhor são cerimônias diferentes, é que na missa os comungantes só tomam um elemento (a hóstia) enquanto o vinho é tomado exclusivamente pelo padre celebrante, quando a ordem novitestamentária é: "Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice" (1 Co 11.28). OS LIVROS APÓCRIFOS Muitas perguntas têm sido feitas e muitas questões têm sido levantadas quanto aos livros apócrifos. Os católicos chegam mesmo a afirmar que a Bíblia usada pelos Elaborado por Willian Domingos 28 evangélicos (aos quais chamam "protestantes") é incompleta e falha por faltarem nela os livros apócrifos. Muitos evangélicos, por sua vez, perguntam por que a nossa Bíblia não contém tais livros. DEFINIÇÃO DE "APÓCRIFO" Empregamos aqui o termo apócrifo num sentido restrito, forçando um pouco o sentido original da palavra, e pondo de parte o caráter de certos escritos, aos quais o referido termo se aplica. A palavra "apócrifo", literalmente, significa "oculto". Porém, no decorrer dos tempos e em razão do uso, o termo já não tem o sentido de "oculto", mas de "espúrio", isto é, "não-puro". No tempo da Reforma, o termo "apócrifo" foi definitivamente aplicado a esses livros não-canônicos contidos na Vulgata, pois não faziam parte do cânon hebraico. Seu significado oposto ao termo "canônico" acarretou, para esses livros, o desprezo que se sentia pela literatura apocalíptica e oculta, tanto judaica como cristã-judaica. RELAÇÃO DOS APÓCRIFOS O número de livros apócrifos vai muito além daqueles que a Bíblia de uso católico IBPM contém, porém os mais conhecidos, e aqui citados, são aqueles que foram aprovados pela Igreja Católica no Concilio de Trento, em 1546. Destes, mais da metade são inseridos nas Bíblias de edição católica. Alguns desses livros são também inseridos em Bíblias de editoras protestantes, para estudo e investigação da crítica textual e devido ao seu relativo valor histórico. Os apócrifos consistem em livros assim chamados, e em acréscimos a livros canônicos. A sua aprovação pela Igreja Católica deu-se, como já dissemos, em 1546, no Concilio de Trento, em meio a intensa controvérsia, havendo inclusive luta física resultante da contenda e dos debates em torno deles. Os livros, e acréscimos a livros canônicos, aprovados, foram os seguintes: Tobias, Judite, acréscimo ao livro canônico de Ester, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque (contendo a Epístola de Jeremias), Cântico dos Três Santos Filhos (acréscimo a Daniel), História de Susana e Bel e o Dragão (também acréscimos a Daniel), 1 e 2 Macabeus. Eram 14 os principais apócrifos do Antigo Testamento. Destes, os não reconhecidos pelo Concilio de Trento foram 1 e 2 Esdras e A Oração de Manasses. QUESTÕES A CONSIDERAR Por que estes livros são considerados apócrifos e não canônicos? A razão óbvia é que eles não suportam uma prova de canonicidade, como é mostrado a seguir: Eles nunca fizeram parte do cânon hebraico. Eles nunca foram citados no Antigo Testamento. Joséfo, o historiador judeu, os omite em seus escritos. Nenhum deles reclama a inspiração divina para si. Eles contêm erros históricos, geográficos e cronológicos. Eles ensinam e apóiam doutrinas que são contrárias às Escrituras em geral. Como literatura, às vezes não passam de mitos e lendas. Em geral, seu nível espiritual e moral deixa muito a desejar. Elaborado por Willian Domingos 29 Jesus não os cita em seus escritos. Os apóstolos e escritores dos Evangelhos, das Epístolas e do Apocalipse não se referem a eles nos seus escritos. Os famosos Pais da Igreja primitiva não se reportam a eles como fonte de inspiração dos seus escritos. Eles foram escritos muito tempo depois de encerrado o cânon do Antigo Testamento. Certamente que nem todas as igrejas têm a mesma opinião quanto ao valor dos apócrifos. A Igreja Reformada, por exemplo, sempre considerou os livros não-canônicos como de relativo valor, "para exemplo de vida e instrução de costumes, ainda que sem autoridade em matéria de fé". O ESPIRITISMO O espiritismo é, sem dúvida, uma das heresias que mais cresce no mundo hoje. O Brasil, particularmente, detém o triste recorde de ser o maior reduto espiritista do mundo. O seu crescimento se dá, em grande parte, devido ao fascínio que os seus ensinos exercem sobre as mentes das pessoas desprovidas do verdadeiro IBPM conhecimento, e alienadas de Deus. Alheio à Palavra de Deus, e divorciado de toda a verdade, o espiritismo tem se constituído numa espécie de "profundezas de Satanás", pronto a tragar pessoas incautas que estão a buscar a Deus em todos os lugares e por todos os meios. RESUMO HISTÓRICO DO ESPIRITISMO O espiritismo constitui-se no mais antigo engano religioso já surgido. Porém, em sua forma moderna como hoje é conhecido, o seu ressurgimento se deve a duas jovens norte-americanas, Margaret e Kate Fox, de Hydeville, Estado de Nova Iorque. ESTRANHOS FENÔMENOS Em dezembro de 1847, Margaret e Kate, respectivamente de doze e dez anos, começaram a ouvir pancadas em diferentes pontos da casa onde moravam. A princípio julgaram que esses ruídos fossem produzidos por camundongos e ratos que infestavam a casa. Contudo, quando os lençóis começaram a ser arrancados das camas por mãos invisíveis, cadeiras e mesas tiradas dos seus lugares, e uma mão fria tocou no rosto de uma das meninas, percebeu-se que o que estava acontecendo eram fenômenos sobrenaturais. A partir daí, as meninas criaram um meio de comunicar-se com o autor dos ruídos, que respondia às perguntas com um determinado número de pancadas. EXPANSÃO DO MOVIMENTO Partindo desse acontecimento, que recebeu ampla cobertura dos meios de comunicação da época, sessões espíritas propagaram-se por toda a América do Norte. Na Inglaterra, porém, a consulta aos mortos já era muito popular entre as camadas sociais mais elevadas. Por conseguinte, os médiuns norte-americanos Elaborado por Willian Domingos 30 encontraram ali solo fértil onde a semente do supersticionismo espiritista haveria de ser semeada, nascer, crescer, florescer e frutificar. Na época, outros países da Europa também foram visitados com sucesso pelos espíritas norte-americanos. Na França, a figura de Allan Kardec é a principal dos arraiais espiritistas. Léon Hippolyte Rivail (o verdadeiro nome de Allan Kardec), nascido em Lião, em 1804, filho de um advogado, tomou o pseudônimo de Allan Kardec por acreditar ser ele a reencarnação de um poeta celta com esse nome. Dizia ter recebido a missão de pregar uma nova religião, o que começou a fazer a 30 de abril de 1856. Um ano depois, publicou O Livro dos Espíritos, que muito contribuiu na propaganda espiritista. Dotado de inteligência e inigualável sagacidade, estudou toda a literatura afim disponível na Inglaterra e nos Estados Unidos, e dizia ser guiado por espíritos protetores. Notabilizou-se por introduzir no espiritismo a idéia da reencarnação. De 1861 a 1867, publicou quatro livros: Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Céu e Inferno e Gênesis. Allan Kardec, o pai do Espiritismo Homem dotado de características físicas e mentais de grande resistência, Allan Kardec foi apóstolo das novas idéias que haveriam de influir na organização do espiritismo. Fundou A Revista Espírita, periódico mensal editado em vários idiomas. Ele mesmo assentou as bases da "Sociedade Continuadora da Missão de Allan Kardec". Morreu em 1869. IBPM SUBDIVISÕES DO ESPIRITISMO Embora consideremos o espiritismo igual em toda a sua maneira de ser, os próprios espíritas admitem haver diferentes formas de espiritismo, assim designadas: ESPIRITISMO COMUM Dentre as muitas práticas dessa classe de espiritismo, destacam-se as seguintes: a. Quiromancia - Adivinhação pelo exame das tinhas das mãos. O mesmo que "quiroscopia". b. Cartomancia - Adivinhação pela decifração de combinações de cartas de jogar. c. Grafologia - Estudo dos elementos normais e principalmente patológicos de uma personalidade, feito através da análise da sua escrita. d. Hidromancia - Arte de adivinhar por meio da água. e. Astrologia- Estudo e/ou conhecimento da influência dos astros, especialmente dos signos, no destino e no comportamento dos homens; também conhecida como "uranoscopia". BAIXO ESPIRITISMO O baixo espiritismo, também conhecido como espiritismo pagão, inculto e sem disfarce, identifica-se pelas seguintes práticas: a. Vodu - Culto de negros antilhanos, de origem animista, e que se vale de certos elementos do ritual católico. Praticado principalmente no Haiti. b. Candomblé - Religião dos negros ioruba, na Bahia. c. Umbanda - Designação dos cultos afro-brasileiros, que se confundem com os da macumba e dos candomblés da Bahia, xangô de Pernambuco, pajelança da Amazônia, do catimbó e outros cultos sincréticos. d. Quimbanda - Ritual da macumba que se confunde com os da umbanda. e. Macumba - Sincretismo religioso afro-brasileiro derivado do candomblé, com elementos de várias religiões africanas, de religiões indígenas brasileiras e do catolicismo. ESPIRITISMO CIENTÍFICO Elaborado por Willian Domingos 31 O espiritismo científico é também chamado "Alto Espiritismo", "Espiritismo Ortodoxo", "Espiritismo Profissional" ou "Espiritualismo". Ele se manifesta, inclusive, como "sociedade", como, por exemplo, a LBV (Legião da Boa Vontade), fundada e presidida por muitos anos pelo já falecido Alziro Zarur. Esta classe de espiritismo tem sido conhecida também como: a. Ecletismo - Sistema filosófico dos que não seguem sistema algum, escolhendo de cada um a parte que lhe parece mais próxima da verdade. b. Esoterismo - Doutrina ou atitude de espírito que preconiza que o ensinamento da verdade deve reservar-se a um número restrito de iniciados, escolhidos por sua influência ou valor moral. c. Teosofismo - Conjunto de doutrinas religioso-filosóficas que têm por objetivo a união do homem com a divindade, mediante a elevação progressiva do espírito até a iluminação. Iniciado por Helena Petrovna Blavastky, mística norte-americana (1831-1891), fanática adepta do budismo e do lamaísmo. ESPIRITISMO KARDECISTA O espiritismo Kardecista é a classe de espiritismo comumente praticada no Brasil, e tem, como principais, entre as suas muitas teses, as seguintes: a. Possibilidade de comunicação com os espíritos desencarnados. IBPM b. Crença da reencarnação. c. Crença de que ninguém pode impedir o homem de sofrer as consequências dos seus atos. d. Crença na pluralidade dos mundos habitados. e. A caridade é virtude única, aplicada tanto aos vivos como aos mortos. f. Deus, embora exista, é um ser impessoal, habitando um mundo longínquo. g. Mais perto dos homens estão os "espíritos-guias". h. Jesus foi um médium e reformador judeu, nada mais que isto. Evidentemente, o diabo é um demagogo muito versátil e maleável, capaz de muitas transformações. Aos psicólogos, ele diz: "Trago-vos uma nova ciência". Aos ocultistas, assevera: "Dou-vos a chave para os últimos segredos da criação". Aos racionalistas e teólogos modernistas, declara: "Não estou aí. Nem mesmo existo". Assim faz o espiritismo: muda de roupagem, como o camaleão muda de cor, de acordo com o ambiente, ainda que, na essência, continue sempre o mesmo: supersticioso, fraudulento, mau e diabólico. PALAVRAS DE ENGANO Do grande universo de termos usados pelo espiritismo, destacam-se os seguintes: Médium - Pessoa a quem se atribui o poder de se comunicar com espíritos de pessoas mortas. Mediunidade - E o fenômeno em que uma pessoa recebe um outro espírito, supostamente de uma pessoa falecida, sendo que esse espírito recebido passa a dominar a mente do médium que recebe o controle e o domínio do seu próprio corpo. Clarividência e Clariaudiência - Fenômenos segundo os quais uma pessoa pode sentir, observar e ver os espíritos que a rodeiam, servindo de elo de ligação e comunicação entre o mundo visível e o invisível. Elaborado por Willian Domingos 32 Levitação - Força psíquica gerada por uma ou mais mentes na imposição de mãos, onde um objeto ou uma pessoa pode elevar-se do solo. E muito praticada na parapsicologia, que é uma falsa ciência. Telepatia - Comunicação por via sensorial entre duas mentes à distância; transmissão de pensamento. Criptestesia - E o fenômeno da sensação do oculto, ou seja, o conhecimento de um fato transmitido por um morto, sem conhecimento de nenhum vivo. Premonição - Sensação, pressentimento do que vai suceder. Metagnomia - É a resolução de problemas matemáticos, obras artísticas que se produzem e línguas desconhecidas que se decifram (lembre-se de que isto nada tem a ver com nenhum dos dons do Espírito Santo). Telecinesia - Movimentos de objetos, toque de instrumentos musicais, alterações de balanços sem o toque de mãos. Idioplastia - É a alteração do corpo físico em virtude do pensamento. CARACTERÍSTICAS DESSES FENÔMENOS Cássio Colombo, em um "Estudo Sobre o Espiritismo", chama a nossa atenção para o fato de que esses "fenômenos": 1) Não são fatos comuns da vida; antes, impressionam pela sua anormalidade. IBPM 2) Ocorrem apenas com determinadas pessoas, que também recebem o nome de "clarividentes" ou "médiuns". 3) Todos são, pelo menos na aparência, fatos inteligentes. 4) São fenômenos que ninguém tem a consciência de causas. Daí a atribuí-los cada qual a outrem, ou seja, não há entidade responsável pelos trabalhos. 5) Os fenômenos metapsíquicos independem de espaço e de tempo. Há conhecimento direto, imediato. 6) Há condições necessárias para as manifestações metapsíquicas: concentração, penumbra, etc. O medo, a desconfiança e o sarcasmo perturbam essas manifestações. 7) Há quase sempre o que se tem chamado de projeção, isto é, os fenômenos são objetivos e não subjetivos. Não há alucinações. 8) As mensagens mediúnicas são muitas vezes apresentadas de modo simbólico. Exemplo: para simbolizar uma morte, surge uma despedida. 9) Os fenômenos referidos várias vezes ocorrem na hora da morte, supondo-se que, neste caso, os fenômenos surjam por causa da tensão emotiva e das condições vitais, que, fugindo à regra, permitem a manifestação das forças latentes do espírito. 10) Há comportamento nas manifestações metapsíquicas que parecem expressar existência de personalidades diferentes dos que tomam parte da sessão. É o caso da fraude e da fantasia comuns no espiritismo. O ESPIRITISMO E AS SUAS CRENÇAS Já dissemos que as duas principais estacas de sustentação do espiritismo são o dogma da reencarnação e a alegada possibilidade de os vivos se comunicarem com os espíritos dos mortos. Mas a doutrina espiritista é muito mais que isto, como é mostrado a seguir. Elaborado por Willian Domingos 33 COMPLEXO DOUTRINÁRIO O conjunto de doutrinas do espiritismo é grande e complexo. Na verdade constitui-se num esquema de negação de toda a doutrina bíblica cristã. Veja, por exemplo, o que crê o espiritismo acerca dos seguintes temas da doutrina cristã. DEUS "Abrogamos a idéia de um Deus pessoal" (The Physical Phenomena in Spiritualism Revealed). "Deve-se entender que existem tantos deuses quantas são as mentes que necessitam de um deus para adorar; não apenas um, dois, ou três, mas muitos" (The Banner of Light, 03.02.1866). CRISTO "Qual é o sentido da palavra Cristo! Não é, como se supõe geralmente, o Filho do Criador de todas as coisas? Qualquer ser justo e perfeito é Cristo" (Spiritual Telegraph, nº 37). "Não obstante, parece que todo o testemunho recebido dos espíritos avançados mostra apenas que Cristo era um médium e um reformador da Judéia, e que agora é um espírito avançado na sexta esfera" (Palavras do Dr. Weisse, citado por Hanson, em Demonology or Spiritualism). "Cristo foi um homem bom, mas não poderia ter sido divino, exceto no sentido, talvez IBPM em que todos somos divinos" (Mensagem por um "espírito", citado por Raupert em Spiritist Phenomena and Their Interpretatiorí). A EXPIAÇÃO "A doutrina ortodoxa da Expiação é um remanescente dos maiores absurdos dos tempos primitivos, e é imoral desde o âmago... A razão dessa doutrina é que o homem nasce neste mundo como pecador perdido, arruinado, merecedor do inferno. Que mentira ultrajante!... — Porventura o sangue não ferve de indignação ante tal doutrina?" (Médium and Daybreak). A QUEDA "Nunca houve qualquer evidência de uma queda do homem" (A.Conan Doyle). "Precisamos rejeitar o conceito de criaturas caídas. Pela queda deve-se entender a descida do espírito à matéria" (The True Light). O INFERNO "Posso dizer que o inferno é eliminado totalmente, como há muito tem sido eliminado do pensamento de todo homem sensato. Essa idéia odiosa, tão blasfema em relação ao Criador, originou-se do exagero de frases orientais, e talvez tenha tido sua utilidade em uma era brutal, quando os homens eram assustados com chamas, como as feras são espantadas pelos viajantes" (A. Conan Doyle, em Outlines of Spiritualism). A IGREJA "Passo a passo avançou a Igreja Cristã, e ao fazê-lo, passo a passo a tocha do espiritismo foi retrocedendo, até que quase não se podia mais perceber uma fagulha brilhante em meio às trevas espessas... Por mais de mil e oitocentos anos a chamada Igreja Cristã se tem imposto entre os mortais e os espíritos, barrando toda oportunidade de progresso e desenvolvimento. Atualmente, ela se ergue como completa barreira ao progresso humano, como já fazia há mil e oitocentos anos" (Mmd and Matter, 08.05.1880). "Se o Cristianismo sobreviver, o espiritismo deve morrer; e se o espiritismo tiver de sobreviver, o Cristianismo deve desaparecer. São a antítese um do outro..." (Mmd and Matter, junho de 1880). A BÍBLIA Elaborado por Willian Domingos 34 "Asseverar que ela [a Bíblia] é um livro santo e divino, e que Deus inspirou os seus escritores para tornar conhecida a vontade divina, é um grosseiro ultraje e um logro para com o público" (Outlines of Spiritualism). "Gostamos pouco de discutir baseados na Bíblia, porque, além de a conhecermos mal, encontramos nela, misturados com os mais santos e sábios ensinamentos, os mais descabidos e inaceitáveis absurdos" (Carlos lmbassahy, O Espiritismo Analisado). REFUTAÇÃO BÍBLICA DESSAS AFIRMAÇÕES ERRADAS A Bíblia Sagrada, a espada do Espír

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