Aula 4_Sistema Imunitário 2024-2025 PDF
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This document is an overview of the immune system. It covers various aspects of its components, functions, and objectives. The document also includes information about the lymphatic system and different cell types involved in immune responses.
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SISTEMA IMUNITÁRIO Protecção e Sobrevivência 1 OBJECTIVOS Descrever as funções do SISTEMA LINFÁTICO; Descrever a estrutura e as funções do tecido; linfático, dos nódulos e dos gânglios linfáticos, das amígdalas, do baço e do timo;...
SISTEMA IMUNITÁRIO Protecção e Sobrevivência 1 OBJECTIVOS Descrever as funções do SISTEMA LINFÁTICO; Descrever a estrutura e as funções do tecido; linfático, dos nódulos e dos gânglios linfáticos, das amígdalas, do baço e do timo; Definir imunidade NÃO-ESPECÍFICA descrevendo as células e as substâncias químicas envolvidas; Referir os componentes da resposta inflamatória; Definir imunidade ESPECÍFICA mediada por anticorpos e imunidade mediada por células; Modos de adquirir imunidade adaptativa. Psiconeuroimunologia – alguns exemplos de interacção 2 1 3 4 2 5 6 3 DEFESA E IMUNIDADE SISTEMA LINFÁTICO GLÓBULOS BRANCOS IMUNIDADE NÃO-ESPECÍFICA IMUNIDADE ESPECÍFICA 7 8 4 DEFESA E IMUNIDADE 9 Sistema Linfático Linfa Vasos linfáticos Órgãos e tecidos linfáticos 10 5 Função Recolhe fluido dos tecidos (2 a 4 L/dia) e devolve-o à corrente sanguínea por intermédio dos canais torácico e linfático direito Interferência com drenagem linfática pode ocasionar edema severo Componente principal do sistema imunitário =>linfócitos 11 Linfa Composição – líquido intersticial líquido límpido, incolor, similar ao plasma Transporta – proteínas – partículas grandes Bactérias, resíduos, células tumorais – gordura absorvida do intestino 12 6 Fluxo da Linfa Membro anterior direito Parte direita tórax Parte direita pescoço 13 Órgãos & Tecidos Linfáticos 15 7 16 Orgãos do Sistema Imunitário 17 8 Orgãos do Sistema Imunitário 18 GÂNGLIOS LINFÁTICOS Estrutura – Cápsula – Cortex – Medula Função – Filtra a linfa antes desta entrar na circulação sistémica 99% resíduo, bactérias removidas (células fagóciticas) – Apresentação de Antigénio 1º passo da resposta imunitária 19 9 GLÂNDULA TIMO Anatomia – Localizada atrás do esterno, abaixo da tiroide – Maior durante o 1º e 2º anos de vida – Cápsula – Cortex, medula Função – Maturação de células T Autoreconhecimento Semeia outros órgãos com células T (Sangue, Gânglios e Baço) Reacção a um único antigénio específico - imunidade especifica 20 Timo 21 10 BAÇO Função Anatomia – Remove glóbulos – Maior órgão linfático vermelhos velhos e – À esquerda do estômago anormais abaixo do diafragma – Armazenamento de Ferro – Polpa vermelha – ‘Gânglio linfático’ na GVs circulação sistémica – Polpa branca Filtra o sangue Nódulos linfáticos - Apresentação de antigénios substâncias estranhas - detecta e responde a estimulam linfócitos na substâncias estranhas baínha periarterial 22 Tecido Linfático Associado com Membranas Mucosas e Intestino Amígdalas – Faríngea (união de cavidade nasal com faringe) – Palatinas (bilateral – entre cavidade oral e faringe) – Lingual (face posterior da língua) Placas de Peyer ùltima parte do intestino delgado Para proteger contra bactérias do intestino grosso Filtram linfa 23 11 24 Células do SI 25 12 Glóbulos Brancos [Leucócitos] Granulócitos [42-82% de todos os GBs] Defesa não-especifica: Fagocitose Neutrófilos [90-95%] Infecções bacterianas Eosinófilos [2-8%] Infecções parasiticas, asma Basófilos [0-1%] Reacções alérgicas 26 Leucócitos [cont] Agranulócitos Monócitos [2-10% de GBs] – Convertem-se em macrófagos dos tecidos após 1-2 dias Linfócitos [20-45% de GBs] 27 13 Tipos de Antigénios 28 Mecanismos de Defesa 29 14 DEFESA NÃO-ESPECÍFICA “Barreiras” Físicas antigénio Fagócitos Vigilância Interferão Complemento Inflamação patogénico Febre virus 30 Imunidade Inata 1- Barreiras Fisiológicas 31 15 DEFESA NÃO-ESPECÍFICA I 34 DEFESA NÃO-ESPECÍFICA II 35 16 Interferão (a, b => vírus; g => infecção e cancro) Estimulação Inibição Fagocitose por macrófagos Divisão celular Actividade de células Crescimento de tumor citotóxicas Actividade de células Maturação de adipócitos imunitárias Produção de anticorpos Maturação de eritrócitos Proteína produzida pelos tecidos infectados por um vírus Inibe a multiplicação de uma grande variedade de vírus 36 37 17 Fagocitose 38 Fagocitose Antigénio lisossoma Antigénio-recetor antigénio e do vírus 39 18 Fagocitose 40 Imunidade Inata Natural Killer K – Células Assassinas (citotoxicidade e desgranulação) 41 19 Lise celular mediada por perforinas 42 Imunidade Inata Complemento 43 20 Inflamação 1 Resposta defensiva à lesão de tecidos (µorganismos, corpos estranhos, substâncias químicas) – limita proliferação de patogénicos, e depois destrói-os; remove resíduos, inicia reparação de tecidos – sufixo -ite denota inflamação de órgãos específicos 44 Inflamação 2 Sinais cardinais – rubor causado por vasodilatação (↑ fluxo sanguíneo) – tumor (edema) causado pelo ↑ permeabilidade capilar e filtração => saída de proteínas (redução de pressão osmótica no vaso) => saída de líquido para espaço intersticial – calor causado por vasodilatação – dor causado por compostos de inflamação (bradicininas, prostaglandinas) secretados pelas células lesadas, pressão do líquido do edema nos nervos, lesão estrutural das terminações nervosas 45 21 Inflamação 3 Figure 12.7 Copyright © 2003 Pearson Education, Inc. publishing as Benjamin Cummings 46 Diapedese Inflamação Quimiotaxia + Fagocitose (leucócitos) 47 22 As citocinas: - estimulam células que possuem recetores => neutrófilos e monócitos, - aumentam a permeabilidade de capilares sanguíneos no local da lesão - estimulam leucócitos que estão circulando no sangue a atravessar a parede dos vasos sanguíneos para alcançar o local onde estão as substâncias estranhas. As quimiocinas - atraem células para o local da reação. Este processo pelo qual se obrigam células a deslocar-se através de um estímulo químico é denominado quimiotaxia. 48 49 23 CÉLULAS SISTEMA DEFESA Células infectadas com virus/fungos Células humanas transplantadas Células cancerígenas 50 CÉLULAS SISTEMA DEFESA Mastócitos Célula imune, presente no tecido conjuntivo, que liberta histamina e outros compostos envolvidos na resposta inflamatória 51 24 CÉLULAS SISTEMA DEFESA Célula plasmática Um linfócito diferenciado do linfócito B. Distingue-se de outros linfócitos pela abundância em retículo endoplasmático rugoso, indicando produção activa de anticorpos 52 53 25 RESISTÊNCIA ESPECÍFICA : RESPOSTA IMUNITÁRIA Imunidade inata Imunidade adquirida – Presente à nascença – Activa – Não é necessário Adquirida naturalmente exposição a antigénios Induzida – Vacinas na 1ª infância – Passiva Adquirida naturalmente – Mãe => feto (placenta) – Mãe => recém-nascido (colostro) Induzida – Prevenir ou lutar contra infecção 54 Imunidade Inata versus Imunidade Adquirida 55 26 Propriedades da Imunidade Adaptativa Específica – Responde à estrutura molecular do antigénio Versátil – Milhões de antigénios no mundo Tolerante – Reconhece desconhecido, ignora o próprio 57 Propriedades da Imunidade Adaptativa Memória antigénio Resposta imunitária Divisão de linfócitos alguns atacam invasor Outros permanecem inactivos MAS recordam-se do antigénio para lançar ataque mais forte e mais rápido numa próxima vez 58 27 Imunidade mediada por células 1 59 Imunidade mediada por células 1 Defesa contra células anormais e patogénicos dentro de células vivas Linfócitos T – Linfócitos T citotóxicos Ataque químico ou físico directo – Linfócitos T Helper Activação de linfócitos B Activação de linfócitos T [células de memória] Atraem macrófagos para a área afectada na SIDA – Linfócitos T supressores Inibir linfócitos T e B – Causa de rejeição de transplante 60 28 Função Linfócitos T – parte 1 61 Função Linfócitos T – parte 2 Linfócitos T auxiliares Proliferação de Linfócitos T efetores Linfócitos T citotóxicos 62 29 Função Linfócitos T – parte 3 63 Imunidade Adaptativa Resposta humoral B (produção de Igs) 66 30 Função Linfócitos B 67 68 31 Imunidade Adaptativa Resposta humoral B (produção de Igs) 69 Imunidade Adaptativa Resposta humoral B (produção de Igs) 70 32 Imunidade Adaptativa Resposta humoral B (produção de Igs) 71 Imunidade Humoral 2 Complexo Antigénio-anticorpo – Elimina invasor por Neutralização – Virus, toxina incapaz de se fixar às células Aglutinação => lise bacteriana, precipitação => toxina Activação do complemento – Complexo de ataque à membrana Atracção de fagócitos - opsonização (disposição de anticorpos sobre bactéria tornando superfície mais acessível a fagocitose) Estimula inflamação 72 33 Imunidade Humoral 2 73 Imunidade Humoral 2 74 34 Imunidade Humoral 2 75 Interacção Entre Defesa Não- específica e Defesa específica Apresentação do Antigénio – Monócitos/macrófagos apresentam antigénios aos linfócitos Atracção dos fagócitos Activação do complemento 76 35 Activação do complemento Composto por 4 fracções: C’1, C’2, C’3 e C’4 78 79 36 Resposta alérgica 80 PSICONEUROIMUNOLOGIA 81 37 O que é? È uma ciência transdisciplinar que estuda a comunicação entre a Mente, o Cérebro, o Sistema Imunitário e o Sistema Endócrino. Os três sistemas formam uma rede complexa de intercomunicação que utiliza uma linguagem comum através de Neurotrasmissores, Citocinas e Hormonas. Os estados psicológicos expressos mediante Pensamentos, Emoções e Sensações influenciam a atividade do Sistema Nervoso e consequentemente todo o organismo, numa permanente interacção Mente-Corpo. Os Péptidos produzidos pelo sistema NEUROINMUNOENDÓCRINO estão associados a alterações do comportamento e estados emocionais MENTE ⇐ Péptidos CORPO 82 Pode a depressão, ansiedade, problemas psicológicos, suporte social ou uma atitude otimista alterar a nossa capacidade para resistir a infecções, doenças auto-imunes ou cancro? Podemos alterar a nossa imunidade e manipular a susceptibilidade à doença por via da intervenção psicológica ? Quais são as alterações biológicas através das quais os estados e as características psicológicas podem gerar alterações físicas? 83 38 84 PSICONEUROIMUNOLOGIA Linguagem comum: neurotrasmissores, citocinas e hormonas. Recetores para citocinas e hormonas no sistema nervoso central. Regiões neuroanatómicas onde pequenas lesões refletem alterações da reatividade imune. hipotálamo (área anterior/preóptica) límbico (amígdala, hipocampo, septum) tronco encefálico cortéx cerebral (hemisfério esquerdo, direito) 85 39 Modelo da Rede Psiconeuroimunoendrócrina 86 87 40 88 89 41 90 91 42 92 93 43 94 95 44 Implicações do Stress - O stress, ansiedade e a angústia são os elementos psíquicos mais utilizados para demonstrar a interrelação entre os diferentes sistemas do organismo - Fatores Psicosociais e Stress: - luto - Separação ou divórcio - Exames académicos 96 Luto - Os viúvos/as apresentam maior frequência de doenças no ano subsequente ao falecimento do cônjuge. - Revelam uma imunidade celular suprimida (proliferação linfocitária menor que no grupo controlo) e possivelmente menor actividade das células NK. - Estas alterações podem prolongar-se para além de um ano após o falecimento do seu cônjuge. - Sem evidência de alterações no número de linfócitos T ou B. 97 45 Separação/Divórcio - As mulheres separadas ou divorciadas revelam menor imunidade celular que as mulheres controlo (casadas), maior nível de anticorpos contra o vírus de Epstein Barr, e menor % de células NK. - Os homens, revelam índices de menor imunidade celular que o grupo controlo: maior nível de anticorpos anti-vírus Epstein Barr, anti-vírus herpes, e maior frequência de doenças. 98 Exames - Comparação entre estudantes em períodos entre exames e estudantes em exames, a imunidade nestes últimos sofre um aumento dos níveis de anticorpos contra os vírus de Epstein Barr, herpes tipo 1, diminuição da % de linfócitos T helper, menor resposta aos linfócitos T, menor actividade das células NK e menor produção de interferão. 99 46