Aula 1 - Morte Somática e Alterações Cadavéricas PDF

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This document details the causes and stages of postmortem changes that occur in dead animals, like rigor mortis, livor mortis, and decomposition. It also discusses how the health of the animal before death and environmental factors influence the decay.

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Morte somática & alterações post mortem Patologia Veterinária Aplicada Prof. Dr. Luiz Roberto Biondi 08/08/24 Diagnóstico da morte somática TANATOLOGIA: 08/08/24 Tanatologia Necrose (nekrosis = mortificação) morte tecidual...

Morte somática & alterações post mortem Patologia Veterinária Aplicada Prof. Dr. Luiz Roberto Biondi 08/08/24 Diagnóstico da morte somática TANATOLOGIA: 08/08/24 Tanatologia Necrose (nekrosis = mortificação) morte tecidual ≠ Morte somática Cessação total/permanente funções vitais 08/08/24 Morte somática perda da consciência perda da mobilidade voluntária desaparecimento dos movimentos / tônus muscular midríase bilateral completa / midríase paralítica 08/08/24 Morte somática parada cardiorrespiratória perda da ação reflexa aos estímulos táteis térmicos dolorosos parada irremediável das funções cerebrais EEG plano 08/08/24 CRONOTANATOGNOSE 08/08/24 Cronotanatognose KRONOS = tempo THANATOS = morte GNOSE = CONHECIMENTO alterações sequenciais / irreversíveis /previstas dependem do estado fisiológico antes da morte RECONHECER AS ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO POST MORTEN 08/08/24 Cronotanatognose Interpretação das lesões Degeneração post mortem = após a morte anoxia difusa total - autólise Célula muscular glicólise acentuada = ↑ T° minutos após a morte degeneração das organelas + especializado > velocidade da autólise 08/08/24 Estado fisiológico ante mortem estado nutricional > glicogênio muscular > Tempo de rigidez cadavérica panículo adiposo > maior e mais gordo o animal < dissipação do calor > velocidade alterações cadavéricas 08/08/24 Estado fisiológico ante mortem Ambientais > circulação do ar > temperatura ambiente >umidade mais rápidas as alterações cadavéricas 08/08/24 Estado fisiológico ante mortem causa da morte infecções bacterianas (clostrídios - ruminantes) envenenamentos cianeto estricnina veneno de cobra ↑ calor = > velocidade das alterações cadavéricas 08/08/24 Estado fisiológico ante mortem cobertura tegumentar pelo, penas, lã ↓ dissipação de calor ↑ velocidade alterações cadavéricas 08/08/24 CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS 08/08/24 1 - Abióticas ou vitais negativas Imediatas perda da consciência insensibilidade imobilização abolição do tônus muscular cessação da respiração e circulação 08/08/24 1 - Abióticas ou vitais negativas Mediatas ou consecutivas: evaporação tegumentar – desidratação resfriamento do corpo – algor mortis Hipóstase - rigidez cadavérica coagulação sanguínea 08/08/24 Desidratação Ação da gravidade partes altas, em especial a pele Ar quente / vento escoriações > velocidade pele delgada córnea desidrata muito rapidamente olho fechado 08/08/24 algor mortis – frio da morte frigor mortis / arrefecimento cadavérico resfriamento gradual do cadáver termorregulação cessação do metabolismo fontes energéticas evaporação - dissipação 08/08/24 algor mortis – frio da morte Velocidade temperatura ambiente quantidade de tecido adiposo corpóreo revestimento pilórico ou penas ↓ aproximadamente 1°C/hora 08/08/24 algor mortis – frio da morte Animais idosos recém-nascidos esfriam-se mais rapidamente que os adultos septicemia clostridioses intoxicações – estricnina retardam do esfriamento tetanias traumatismos do SNC 08/08/24 livor mortis lividez cadavérica / hipostase cadavérica / manchas cadavéricas coloração azulada pacientes terminais com problema cardíacos Animais espessura da pele revestimento pilórico 08/08/24 livor mortis hipostase sedimentação do sangue e dos líquidos tissulares coloração avermelhada das porções em decúbito do corpo perda do tônus das vênulas e capilares 08/08/24 livor mortis podem mudar de posição – 2 a 4 horas após a morte (hpm) 10 a 12 hpm – não mais desaparecem hemólise Equimose/hemorragia – outras lesões teciduais presentes 08/08/24 livor mortis Aparecimento: primeiros 20 minutos indivíduos desnutridos uma hora indivíduos anêmicos coloração violácea na asfixia hemoglobina reduzida 08/08/24 livor mortis CO – coloração vermelho vivo – carboxiemoglobina clorato de potássio - coloração amarelada - metaemoglobina decomposição do sangue por bactérias - verde-azulada 08/08/24 08/08/24 Rigor mortis rigidez cadavérica músculos rígidos / contraídos movimentação passiva das articulações 6 a 12 horas depois da morte instalação / grau de rigidez dependência de fatores que antecedem a morte Anóxia ↓ progressiva do pH muscular saída de Ca2+ do retículo endoplasmático 08/08/24 Rigor mortis depleção do ATP pontes entre os filamentos de actina e miosina complexo ATP/Mg2+ distensão ou relaxamento da fibra degradação física progressiva perda da rigidez 08/08/24 08/08/24 Rigor mortis - fases Músculo cardíaco expulsando o sangue do ventrículo esquerdo (1ª hora) rigidez na cabeça Mm mastigatórios / mm peri-oculares região cervical membros anteriores tronco membros posteriores 08/08/24 Coágulos cadavéricos sangue cadavérico cavidades cardíacas grandes troncos vasculares artéria pulmonar Aorta veias torácicas coágulos vs. trombos Lisos Aspecto gelatinoso superfície brilhante Elásticos Facilmente destacáveis 08/08/24 Coágulos cadavéricos Classificação dos coágulos pós-morte Cruóricos coloração avermelhada semelhantes aos coágulos sangue extravasado Lardáceo coloração amarelada formado principalmente por fibrina Mistos coágulos com a coloração vermelho-amarelado 08/08/24 2 - Transformativas destrutivas: autólise decomposição, maceração ou gastromalácia putrefação 08/08/24 Autólise Autodigestão enzimática citoplasmática Início rápido anoxia total e difusa destruição relativamente uniforme da célula pequenos grânulos proteicos citoplasma 08/08/24 Autólise Mais rápida tecidos muito especializados Sistema nervoso central Tecido glandular Necrose vs. Autólise Inflamação 08/08/24 Decomposição cadavérica microorganismos anaeróbicos saprofíticos – trato digestivo Clostridium welchii / vibrião séptico digestão das proteínas alterações químicas – formadoras de gases 08/08/24 Decomposição cadavérica suco gástrico Perfurações Estômago Esôfago diafragma 08/08/24 Putrefação - eventos 1 desaparecimento da rigidez cadavérica 2 embebição sanguínea manchas avermelhadas 3 embebição biliar tecidos próximos à vesícula 08/08/24 Putrefação - eventos 4 embebição negra ou pseudomelanose embebição pelo sulfeto de ferro - catabolismo hemoglobina 5 manchas azuladas / esverdeadas serosa intestinal /porção inferior do fígado sulfameta-hemoglobina - ácido sulfídrico + hemoglobina 08/08/24 Putrefação - eventos 6 eliminação de sangue pelas vias naturais 7 despregamento da mucosa gástrica maceração ou gastromalácia 08/08/24 Putrefação - eventos 8 Distensão meteorismo cadavérico 9 bolhas gasosas crepitantes em órgãos capsulados Enfisema cadavérico 08/08/24 Putrefação torções intestinais / invaginações / hérnias laceração ou ruptura hemorragia nos bordos da lesão liquefação parenquimatosa odor cadavérico - ação de bactérias 08/08/24 Fases da putrefação 1° período da coloração esverdeada ou azulada - sulfameta-hemoglobina amarelo-esverdeado - bile avermelhada - hemoglobina negra - sulfeto de ferro 2° período gasoso gases no interior das vísceras 08/08/24 08/08/24 Fases da putrefação 3° período liquefativo ( ou coliquativo) dissolução pútrida do cadáver partes moles ↓ volume – desintegração enzimática autolítica rancificação das gorduras 08/08/24 Fases da putrefação 4° período de esqueletização esqueleto ligamentos articulares ossos frágeis e leves 08/08/24 Esqueletização 08/08/24 08/08/24 2 - Transformativas Conservadoras saponificação mumificação 08/08/24 VARIAÇÕES NA PUTREFAÇÃO E DECOMPOSIÇÃO Saponificação ou adipocera transformação dos tecidos em um material céreo branco-amarelado Solos argilosos 08/08/24 VARIAÇÕES NA PUTREFAÇÃO E DECOMPOSIÇÃO Mumificação Ausência processo putrefativo desidratação rápida ar quente e seco desidratação sem contaminação, no útero Santos, RL; Alessi, AC in Patologia Veterinária 2ª Ed - 2016 08/08/24 CRONOLOGIA DOS PROCESSOS POS- MORTEM 1 HORA desidratação, alterações oculares (olhos abertos) e hipostase 2 A 4 HORAS rigidez dos masseteres diminuição da temperatura retal - frigor mortis 4 A 10 HORAS livor mortis rigor mortis 08/08/24 CRONOLOGIA DOS PROCESSOS POS- MORTEM 12 A 15 HORAS desaparecimento da rigidez 24 A 48 HORAS opacidade das córneas putrefação cadavérica presença de larvas de moscas > 2 ANOS fase liquefativa 2 A 5 ANOS fase de esqueletização > 5 ANOS Desaparecimento medula óssea / cartilagem / ligamentos 08/08/24

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