Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Controlo Postural 2024-2025 PDF
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Escola Superior de Saúde
2024
Rita Martins
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This document provides an overview of postural control in physical rehabilitation. It includes definitions, posture correction techniques, movement, and assessment.
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Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Controlo Postural Rita Martins ([email protected]) 2024-2025 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Definições de Postura: A Postura é entendida como o alinhamento do corpo bem com, a orientação do corpo no ambiente. Postura é o conjunto das posições das diferentes articulações do corpo num dado momento. Postura correta é a posição na qual um mínimo de tensão é aplicado em cada articulação e consiste no alinhamento do corpo com eficiência fisiológica e biomecânica máxima, o que minimiza as sobrecargas sofridas pelo sistema de apoio e pelos efeitos da gravidade. Postura correta deve ser funcional e esteticamente aceitável, representando equilíbrio entre os músculos e as articulações de forma a proteger as estruturas de suporte do corpo contra lesões ou deformidades, além de não causar fadiga ou provocar dor e desequilíbrio muscular. RITA MARTINS ([email protected]) 2 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Postura Correta: A postura mais adequada, na posição de pé, pode ser determinada traçando-se uma linha que passa pelo tornozelo e o lóbulo da orelha. A linha deve ser o mais próximo da reta entre a orelha, o ombro, o quadril, o joelho e o tornozelo. RITA MARTINS ([email protected]) 3 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Movimento: Desenvolvimento sensoriomotor permite: Construção da atividade antigravítica; Conhecimento da orientação e movimento do corpo. Movimento depende de: Componente postural: Componente focal: antecipação do movimento, execução motora acompanhamento do movimento e compensação. RITA MARTINS ([email protected]) 4 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Controlo Postural - envolve o controlo da posição do corpo no espaço para duas finalidades: refere-se à capacidade de manter uma relação adequada entre os orientação segmentos do corpo e entre o corpo e o ambiente para realizar uma determinada tarefa. Controlo Postural refere-se à capacidade de manter o estabilidade centro de massa projetado dentro dos limites da base de suporte. RITA MARTINS ([email protected]) 5 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Indivíduo (motivação, atenção,…) Controlo postural é contexto conseguido através de mecanismos antecipatórios que surgem da tarefa interação entre RITA MARTINS ([email protected]) 6 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Controlo Postural Envolve uma complexa interação entre o sistema neural e o sistema músculo-esquelético, tendo por base a conexão entre as vias aferentes e eferentes, e a sua integração no sistema nervoso central. De referir que as informações sensoriais são provenientes do sistema visual, vestibular e somatossensorial. Estes três tipos de aferências estão integrados e são processados para elaboração de ajustes e controlo postural. Num indivíduo que tenha sofrido uma lesão Muitos estudos demonstram que a informação neurológica, estas informações sensoriais estão somatossensorial é, com frequência, a mais comprometidas, o que impede o indivíduo de utilizada pelo sistema nervoso central, pois usar uma variedade de padrões normais de permite realizar ajustes posturais através dos postura e de movimento, essenciais para a propriocetores (Camargo & Fregonesi, 2011). realização de atividades funcionais. RITA MARTINS ([email protected]) 7 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Alterações posturais: Muitas alterações posturais, envolvendo a coluna vertebral, têm início no período da infância e adolescência, ou seja, durante a fase de crescimento, o que origina problemas de saúde e de bem-estar dos jovens e futuros adultos. Aparecimento de desvios posturais que levam a dores na região lombar e pescoço são cada vez mais frequentes nas crianças e adolescentes, atingindo prevalências de 60% (Vieira, Treichel & Noll, 2015). RITA MARTINS ([email protected]) 8 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Alterações Posturais: RITA MARTINS ([email protected]) 9 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Alterações posturais: 28,2% de jovens, dos 10 aos 16 anos, apresentam alterações posturais sendo a hiperlordose e a hipercifose as mais frequentes (Martelli & Traebert, 2006). Um dos desvios posturais mais descritos e identificados nos jovens é caracterizado pela hiperextensão da região cervical superior (C1-C3) e flexão da região cervical inferior (C4- C7), com encurtamento dos músculos: trapézio, cervical posterior e músculos extensores (suboccipital, esplénio e semi-espinhal), esternocleidomastóideo e músculos elevatórios da omoplata, dando origem a uma postura anterior da cabeça. RITA MARTINS ([email protected]) 10 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Os valores da prevalência dos desvios posturais são A existência de dor na Em casos mais graves, é cada vez mais elevados e as coluna vertebral nos jovens responsável pelos números consequências das está associada à existência elevados de incapacidade e alterações posturais cada de dor na idade adulta. reformas antecipadas. vez mais notórias. (Batistão et al., 2019; Dullien, Grifka & Jansen, 2018; Jones et al., 2007; Méndez & Conesa-Gómez, 2001; Santos et al., 2017) RITA MARTINS ([email protected]) 11 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Alterações posturais mais frequentes: Cabeça inclinada com rotação Elevação, depressão, protusão e retração dos ombros Abdução ou adução escapular Inclinação, rotação, anteversão e retroversão da cintura pélvica pés valgos ou varos e equinos joelhos valgos ou varos (Drzat-Grabiec et al., 2015) RITA MARTINS ([email protected]) 12 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Causas das alterações posturais: ▪ Traumatismos, ▪ doenças inflamatórias, ▪ debilidade neuromuscular, ▪ problemas psico-emocionais, ▪ Idade, ▪ desnutrição, ▪ obesidade, ▪ fatores ambientais adversos (condições de trabalho, tipo de mobiliário, tipo de calçado, etc.), ▪ fadiga crónica, ▪ decréscimo de flexibilidade, ▪ lesões neurológicas. (Liebenson, 2002) RITA MARTINS ([email protected]) 13 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Fatores que podem originar problemas posturais nos jovens: Baixos índices de Crescimento ser Período de tempo atividade física e Elevados índices de pouco harmonioso no prolongado na redução da atividade massa corporal início da adolescência posição de sentado muscular do tronco Pouca higiene Mobiliário escolar postural nas posições Transporte de cargas inadequado adotadas ao longo do excessivas dia (Braccialli & Vilarta, 2000; Dullien, Grifka & Jansen, 2018; Santos et al., 2017) RITA MARTINS ([email protected]) 14 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Sinais ou sintomas de alteração postural: Dores Fadiga Contraturas Diminuição da Diminuição da flexibilidade, equilíbrio e movimentos capacidade funcional Desconforto Desconcentração Lesões Alteração da qualidade do sono RITA MARTINS ([email protected]) 15 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Postura Correta: RITA MARTINS ([email protected]) 16 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Para que é necessário o Controlo Postural? Manter a estabilidade nos movimentos através de Permitir um alinhamento e Orientação Postural (identificar mecanismos de feedforward – estabilidade adequada dos e reconhecer a linha média, mecanismos antecipatórios segmentos para as tarefas esquerda, direita); (conheço o movimento e por funcionais; isso consigo antecipar ex: atirar a bola e agarrá-la); Manter a estabilidade em resposta a perturbações externas ou inesperadas – feedback (quando é algo novo, não conheço). Rita Martins ([email protected]) 17 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Esquema Corporal É processado através de um conjunto de redes neuronais fronto-parietais que integram informação com origem em várias regiões do corpo e espaço de uma forma funcionalmente relevante para ações específicas realizadas em diferentes partes do corpo (Morasso et al., 2015). O esquema corporal é modificável havendo uma constante atualização das representações das dimensões e posições das diferentes partes do corpo. O uso constante de um produto de apoio altera o Influencia o Controlo esquema corporal e também modifica a representação Postural somatossensorial da morfologia do corpo. Rita Martins ([email protected]) 18 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Alterações no Controlo Postural: Limitação na estabilidade postural do tronco; Limitação nos ajustes posturais durante o movimento voluntário; Compensações do lado menos afetado; Aumento da oscilação postural; Assimetria na transferência de carga; Maior dependência da informação visual e maior dificuldade em resolver conflitos entre a informação visual e a somatossensorial. Rita Martins ([email protected]) 19 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Avaliação: O que avaliar? A avaliação postural deve determinar se um segmento corporal ou articulação desvia-se de um alinhamento postural ideal. Rita Martins ([email protected]) 20 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Avaliação Postural: Anamnese: Idade Profissão História Clínica: Medicação; Lesões/Patologia; Data do diagnóstico; internamentos; cirurgias Presença de dor Presença de desconforto Rotina diária Interesses (atividades de lazer) Objetivo/ Expectativas RITA MARTINS ([email protected]) 21 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Avaliação Postural: Abordagem organizada e sistémica. O paciente deve sentir-se à vontade e evitar posições não naturais e rigidez. Deve ser visualizado o equilíbrio global do corpo. Ao pendurar o fio de prumo à frente O fio de prumo situa-se no ponto ântero-posterior anterior ao maléolo lateral e da pessoa, estando esta posicionada para os desvios laterais entre os calcanhares. de lado, é possível verificar se os pontos de referência no corpo estão de acordo com o alinhamento ideal. RITA MARTINS ([email protected]) 22 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Métodos de Avaliação: Qualitativo: Mais clássico – através da observação (uso da visão e do tato, observando o paciente nas diferentes posições: em pé (de costas, de frente e pelo perfil esquerdo e direito apenas com roupa interior/banho se possível). Quantitativo Fotografias e/ou radiografias solicitados pelo profissional de saúde. Softwares/fotogrametria computorizada. RITA MARTINS ([email protected]) 23 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Métodos de Avaliação: Posturografia dinâmica computorizada (PDC) é um exame utilizado para avaliação geral do equilíbrio que integra as informações visuais, somatosensoriais e vestibulares. Para a realização deste teste, o paciente é colocado em pé, sobre uma plataforma. Neste exame são efetuadas seis provas, com duração de 20 segundos, e repetidas. Condições: ▪ Posição fixa e olhos abertos; ▪ Posição fixa e olhos fechados; ▪ Plataforma fixa, olhos abertos, envolvente em movimento; ▪ Plataforma em movimento e olhos abertos; ▪ Plataforma em movimento e olhos fechados; ▪ Plataforma e envolvente em movimento com olhos abertos. Os resultados são expressos em percentagem, registados num diagrama de barras onde são comparados com os valores normais de faixa etária/altura. RITA MARTINS ([email protected]) 24 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Métodos de Avaliação: SAPO (software para Avaliação Postural) - protocolo utilizado para análise das condições posturais dos indivíduos. É um programa de uso relativamente simples e gratuito que fornece, além das medidas lineares, valores angulares. Fundamenta- se na digitalização de pontos especialmente definidos, que possibilita funções diversas, tais como a calibração da imagem, utilização de zoom, marcação livre de pontos, medição de distâncias e de ângulos corporais. RITA MARTINS ([email protected]) 25 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Métodos de Avaliação: COP ( centro de pressão) Centro de pressão é o ponto onde a força resultante se encontra. Como exemplo pode-se visualizar uma pessoa na posição de pé, o centro de pressão é o ponto entre o pé direito e o pé esquerdo e esse parâmetro é importante, pois através dele pode-se analisar o equilíbrio do individuo. Muitos são os fatores que causam alterações do COP e As oscilações do centro de pressão podem indicar consequentemente da estabilidade postural: a mecânica do muitas alterações que devem ser destacadas e movimento executada de maneira errada, gesto postural, avaliadas de perto para entender e poder desenvolver sobrecarga nos membros inferiores, tipo de calçado, maneira estratégias para corrigir esse equilíbrio. de pisar, saltos, cirurgias, etc. RITA MARTINS ([email protected]) 26 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Métodos de Avaliação: Estabilometria (plataforma de pressão) - permite avaliar de forma quantitativa o equilíbrio do paciente pelo deslocamento do seu centro de gravidade. Neste exame diversos protocolos podem ser aplicados para identificar a origem das alterações funcionais que provocam alterações de equilíbrio. O estabilograma, que é o resultado do exame de estabilometria, o clínico pode analisar o deslocamento do centro de gravidade do corpo do paciente nos eixos X,Y (Antero posterior e latero-lateral) permitindo comparação com dados referenciais ou mesmo para monitorização de evolução de tratamento de alterações funcionais e de movimento. RITA MARTINS ([email protected]) 27 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Métodos de Avaliação: LAPOSE (Laboratório de Análise da Posição de Sentado) O Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA) tem um laboratório para avaliar a posição de sentado em pessoas dependentes de uma cadeira de rodas para a sua mobilidade. LAPOSE é um laboratório onde se avalia o posicionamento e a mobilidade em cadeira de rodas. Dispõe de um sistema eletrónico de análise de pressões (FSA) que permite avaliar a distribuição de pressões no assento, de forma a obter o posicionamento mais cómodo, mais funcional e mais seguro para cada pessoa (independentemente da idade). A avaliação é feita por uma equipa multidisciplinar da qual fazem parte fisiatras, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. RITA MARTINS ([email protected]) 28 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Tipos de Planos Anatómicos: O plano transversal divide o corpo nas porções cranial (superior) e caudal (inferior). O plano frontal divide o corpo nas porções anterior (frente) e posterior (costas). O plano sagital é um plano paralelo à linha sagital e divide o corpo nas porções esquerda e direita. RITA MARTINS ([email protected]) 29 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Avaliação: Vista Lateral: Alinhamento ideal A linha de referência vertical, divide o corpo em secções anterior e posterior. O ponto de referência fixo é levemente anterior ao maléolo externo e representa o ponto básico do plano médio-frontal do corpo em alinhamento ideal. RITA MARTINS ([email protected]) 30 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Avaliação – Vista Lateral: Vista Lateral 1) Articulações dos tornozelos: 5) Alinhamento do Tronco: 9) Articulações dos ombros: Ângulo tíbio társico: Alinhado; Alinhados; Preservado; Rotação de cintura escapular D Com protração D / E; Aumentado D / E; / E; Com retração D /E; Diminuído D / E. Rotação de cintura pélvica D / Com rotação medial D / E; 2) Articulações dos joelhos: E; Com rotação lateral D / E. Alinhados; Rotação de cintura escapular e 10) Coluna Cervical: Fletidos D / E; pélvica D / E. Curvatura normal; Hiperestendidos D / E. 6) Coluna Lombar: Aumento da lordose; 3) Articulações dos quadris: Curvatura normal; Retificação da lordose. Alinhada; Aumento da lordose; 11) Cabeça: Fletida D / E; Retificação da lordose; Alinhada; Estendida D / E. Aumento da lordose toráco- Com protração; 4) Pelve: lombar. Com retração. Alinhada; 7) Coluna Torácica: Com anteversão; Curvatura normal; Com antepulsão; Aumento da cifose; Com retroversão; Retificação da cifose. Com retropulsão. 8) Articulação do cotovelo: Alinhada; Aumento da flexão D / E Ângulo de carregamento: Com hiperextensão D / E. RITA MARTINS ([email protected]) 31 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Avaliação: Vista Posterior: Alinhamento ideal A linha de referência vertical, divide o corpo em secções direita e esquerda. Na vista posterior, o ponto fica entre os calcanhares e representa o ponto básico do plano médio sagital do corpo em alinhamento ideal. RITA MARTINS ([email protected]) 32 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Avaliação – Vista Posterior: Vista Posterior 1) Articulações dos tornozelos: 7) Coluna Lombar: 12) Triângulo de Tales: Alinhadas; Alinhada; Simétrico; Com varo D / E; Convexidade D / E. Maior D / E; Com valgo D / E. 8) Coluna Torácica: 13) Articulações dos ombros: 2) Retropé: (Tendão de Aquiles) Alinhada; Alinhados; Alinhado; Convexidade D / E. Ombro mais alto D / E; Desalinhado. 9) Ângulos inferiores da escápula: 14) Coluna Cervical: 3) Apoio do retropé: Alinhados; Alinhada; Apoio homogéneo no bordo medial e Desalinhados mais alto D / E. Convexidade D / E. lateral; 10) Posição das escápulas: 15) Cabeça: Maior apoio em bordo medial D / E; Alinhadas; Alinhada; Maior apoio em bordo lateral D / E. Alada (s) D / E; Inclinação lateral D / E; 4) Articulações dos joelhos: Abduzida D / E; Rotação D / E; Alinhadas; Aduzida D / E. Com valgo D / E; 11) Distância entre bordo medial da Com varo D / E. escápula e coluna vertebral: 5) Espinhas ilíacas póstero superiores Simétrica; (EIPS): Assimétrica (D:.......cm e E: Alinhadas;.......cm). Desalinhadas mais alta D / E; 6) Altura das cristas ilíacas: Alinhadas; Desalinhadas mais alta D / E. RITA MARTINS ([email protected]) 33 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Avaliação – Vista Anterior: Vista Anterior 1) Hálux: 6) Rótulas 11) Articulações dos ombros: Alinhado; Alinhadas; Alinhados; Valgo D / E; Patela mais alta D / E; Ombro mais alto D / E ; 2) Antepé: Patela rodada lateralmente ( Rotação medial D / E; Alinhado; rotação lateral do fêmur); Rotação lateral D / E. Abduzido D / E, Patela rodada medialmente ( 12) Cotovelos: Aduzido D / E. rotação medial do fêmur). Alinhados; 3) Arco longitudinal medial: 7) Espinhas ilíacas ântero Aumento da flexão D / E; Plano D / E; superiores (EIAS): Hiperextensão D / E. Cavo D / E; Alinhadas; 13) Clavículas: 4. Apoio do antepé: Desalinhadas mais alta D / E; Simétricas; Apoio homogéneo no bordo medial e 8) Alturas das cristas ilíacas: Clavícula mais horizontalizada lateral; Alinhadas; D/E; Maior apoio em bordo medial D / E; Desalinhadas mais alta D / E; Clavícula mais verticalizada D/E. Maior apoio em bordo lateral D / E. 9) Alinhamento do Tronco: 14) Fossas Supraclaviculares: 5) Articulações dos joelhos: Alinhado; Simétricas; Alinhada; Rotação de cintura escapular D / E ; Assimétricas Valgo D / E Distância entre maléolos Rotação de cintura pélvica D / E; aumentada D / E; internos:...............cm; Rotação de cintura escapular e 15) Cabeça: Varo D / E Distância entre côndilos pélvica D / E. Alinhada; internos:.................cm; Inclinação lateral D / E. Inclinação lateral D / E; 10) Tórax: Rotação D / E. Simétrico; Assimétrico. RITA MARTINS ([email protected]) 34 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Instrumento de Avaliação Postural (IAP): RITA MARTINS ([email protected]) 35 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Avaliação em neurologia: Criança Adulto Posição sentado Posição Bebé até à Decúbito Adulto ortostática idade do pré- funcional escolar Adulto com Marcha Atividade Idade escolar mobilidade reduzida Rita Martins ([email protected]) 36 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Esquema Corporal Neuroreabilitação: Controlo Adaptabilidade Postural Reeducação sensorial Função Alinhamento específica Integrar Promover a postura e atividade movimento apropriada Praticar tarefas funcionais Rita Martins ([email protected]) 37 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Neuroreabilitação: Ipsilesional (menos lesado) A intervenção em Disfunção do controlo postural neurologia deve considerar os dois lados: o contralesional e o Contralesional ipsilesional (mais lesado) Disfunção do movimento Rita Martins ([email protected]) 38 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Estabilidade Postural: Em todo o conjunto postural; Estabilidade segmentar (cintura escapular estável para que o ombro possa ter mobilidade); Estabilidade contralateral; Estabilidade local. Rita Martins ([email protected]) 39 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Recuperação da Estabilidade Postural: Suporte intermitente: Alteração de fatores Movimento com muito suporte: Mudança de posturas; espaciais e temporais: Manter o alinhamento; Aumentar o desafio; Timing, direção; Retirar algum peso; Permitir estabilidade para Amplitude; Incidir no esquema corporal; que seja possível o Sequência; Tornar possível o movimento. movimento seletivo. Especificidade e Força. Rita Martins ([email protected]) 40 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Intervenção em neurologia: Criança Adulto Contexto Indivíduo Tarefa Rita Martins ([email protected]) 41 Terapia Ocupacional em Reabilitação Física Referências Bibliográficas: ▪ Batistão, M. et al., (2019). Effects of a muscular stretching and strengthening school-based exercise program on posture , trunk mobility , and musculoskeletal pain among elementary schoolchildren – a randomized controlled trial. Fisioter. 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