RESUMOS Anatomia Humana PDF
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Este documento fornece um resumo da anatomia humana, incluindo terminologia anatómica, planos anatómicos, termos posicionais, tipos de movimentos, regiões topográficas, cavidades do corpo, coluna vertebral e articulações entre as vértebras. Fornece também exemplos e explicações.
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ANATOMIA: Anatomia- têm uma terminologia anatómica, isto é, uma “linguagem universal”, que facilita a comunicação interpares e entrapares, assim como possibilita a descrição e identificação precisa de determinado evento anatómico. TERMINOLOGIA ANATÓMICA: Posição anatómica: Posição de referência, on...
ANATOMIA: Anatomia- têm uma terminologia anatómica, isto é, uma “linguagem universal”, que facilita a comunicação interpares e entrapares, assim como possibilita a descrição e identificação precisa de determinado evento anatómico. TERMINOLOGIA ANATÓMICA: Posição anatómica: Posição de referência, onde a pessoa se encontra de pé, com os pés ligeiramente afastados, mas paralelos, membros superiores ao longo do corpo, palmas da mão viradas para a frente e olhar na horizontal. Planos anatómicos- são planos imaginários que segmentam o corpo humano a partir da posição anatómica, através de eixos (frontal, sagital e axial). Existem: -PLANO CORONAL/FRONTAL: Que divide o corpo em parte anterior/ventral e posterior/dorsal; -PLANO MEDIANO/SAGITAL: Que divide o corpo a meio, a metade direita e a metade esquerda; -PLANO TRANSVERSO/HORIZONTAL/AXIAL: Que divide o corpo horizontalmente em duas partes, a parte inferior/caudal ou parte superior/cranial; Termos Posicionais: Existe: -ANTERIOR VS POSTERIOR: - Anterior: mais próximo da frente/ ventre; - Posterior: mais próximo da parte de trás/dorso; -CRANIAL VS CAUDAL: - Cranial: mais próximo da cabeça/superior; - Caudal: mais afastado da cabeça/inferior; -MEDIAL VS LATERAL: - Medial: mais próximo da linha média; - Lateral: mais afastado da linha média; -PROXIMAL VS DISTAL: - Proximal: mais próximo da raiz de um membro; - Distal: mais afastado da raiz de um membro; -INTERNO VS EXTERNO: - Interno: mais próximo do centro de uma cavidade; - Externo: mais afastado do centro de uma cavidade; -SUPERFICIAL VS PROFUNDO: -Superficial: mais próximo da pele, - Profundo: mais afastado da pele; -IPSILATERAL VS CONTRALATERAL: - Ipsilateral: referente ao mesmo lado; - Contralateral: referente ao lado contrário; Tipos de movimento: -FLEXÃO VS EXTENÇÃO: - Flexão: movimento que reduz o ângulo entre as duas partes envolvidas. - Extensão: movimento que aumenta o ângulo entre as duas partes envolvidas. -ADUÇÃO VS ABDUÇÃO: ✓ Movimentos relacionados com o plano mediano, ocorrendo no plano frontal. - Adução: movimento que aproxima a estrutura anatómica do plano mediano. - Abdução: movimento que afasta a estrutura anatómica do plano mediano. - Exemplos: membros superiores e inferiores, dedos das mãos e dos pés (adução: movimento que aproxima os dedos do 3.º dedo de referência; abdução: movimento que afasta os dedos do 3.º dedo de referência). -ROTAÇÃO MEDIAL VS LATERAL: - Medial: rotação que implica aproximar a estrutura anatómica do plano mediano. Exemplo: quando após virar a cabeça lateralmente, a retornamos à posição anatómica. - Lateral: rotação que implica afastar a estrutura anatómica do plano mediano. Exemplo: quando se vira a cabeça lateralmente. -SUPINAÇÃO VS PRONAÇÃO: ✓ rotação referente ao rádio e cúbito. - Supinação: rotação lateral do rádio; palma da mão fica virada anterior ou superiormente. - Pronação: rotação medial do rádio; palma da mão fica virada posterior ou inferiormente. -EVERSÃO VS INVERSÃO: ✓ movimento em relação à linha mediana, específicos do pé. - Eversão: movimento em que a face plantar se afasta do plano mediano. - Inversão: movimento em que a face plantar se aproxima do plano mediano. -OPOSIÇÃO VS REPOSIÇÃO: movimento do polegar. - Oposição: movimento que envolve em tocar a ponta de um dos dedos com o polegar da mesma mão. - Reposição: movimento que envolve afastar o polegar para a posição anatómica. -PROTUSÃO VS RETRUSÃO: ✓ realizadas por língua, mandíbula e lábios. - Protusão: movimento reto na direção anterior. - Retrusão: movimento reto na direção posterior. NOTA: Movimentos exagerados de uma articulação são designados como hiperflexão (movimento exagerado de alongamento) e hiperextensão (movimento exagerado de dobramento). Estes movimentos podem ser danosos por provocarem instabilidade articular e poderem resultar numa rutura, dano ou luxação de ligamentos. Regiões Topográficas e cavidades do corpo humano: Cabeça: - A cabeça engloba a cavidade cranial, os ouvidos, as órbitas, as cavidades nasais e os seios perinasais, assim como a cavidade oral. Engloba, ainda, a região frontal, orbital, infraorbital, nasal, zigomática, maxilar, mandibular, mentoniana, parietal, temporal e occipital. Pescoço: - O pescoço divide-se em triângulo anterior (contém o triângulo muscular, carotídeo, submandibular e submentoniano) e triângulo posterior (triângulo occipital e triângulo supraclavicular); Tórax: -O tórax engloba a cavidade torácica, que contém a cavidade pericárdica, cavidades pleurais e mediastino, sendo separado do abdómen pelo diafragma (esterno, costelas e diafragma são os limites); ABDÓMEN: -A cavidade abdominal é a região delimitada superiormente pelo diafragma, inferiormente pela cavidade pélvica e anteriormente pelos músculos abdominais. Contém o estômago, baço, pâncreas, intestino, fígado e rins. Pode ser dividido em 4 quadrantes - retas que cruzam no umbigo - ou em 9 regiões - linhas verticais que passam pelo meio das clavículas e dos ligamentos inguinais e dois eixos horizontais, um que passa imediatamente abaixo das costelas e o segundo que interseta os tubérculos ilíacos 1-Hipocondrio direito; 2- Epigastro; 3-Hipocondrio esquerdo; 4-Flanco direito; 5-Região umbilical; 1 2 3 6-Flanco esquerdo; 7-Fossa iliaca direita; 4 5 6 8-Região suprapuvica; 7 8 9 9-Fossa iliaca esquerda; Região pélvica e períneo: - A cavidade pélvica engloba os órgãos do sistema reprodutivo assim como a bexiga e o cólon terminal. Contém a bexiga, órgãos reprodutores e parte distal dos intestinos. Difere de mulher para homem. ……………………………………………………………………………………………. Coluna Vertebral: ✓ Eixo músculo-esquelético de apoio do tronco. Estruturas ósseas que a constituem são: - Vértebras; - Elementos proximais das costelas; - Faces superiores dos ossos pélvicos; - Regiões basais posteriores do crânio; Mobilidade Global: Nota: Inclinações- plano frontal; Rotações- plano axial; Constituição: A coluna no total é constituída por 33 vertebras: - 7 vértebras cervicais; - 12 vértebras torácicas; - 5 vértebras lombares; - 5 vértebras sagradas (fundem-se e formam o sacro); - 3/4 vértebras coccígeas; No plano sagital, apresenta curvas fisiológicas que permitem a distribuição equilibrada da carga. Lordose cervical; Cifose torácica; Lordose lombar; Cifose sacral; Nota: Lordose = componente de movimento de extensão e são concavas posteriormente; músculos extensores estão mais tensos; Cifose = componente de movimento de flexão e são concavas anteriormente; Composição das vértebras: A vértebra típica é constituída por um corpo e um arco vertebral, sendo o corpo vertebral mais anterior. O corpo vertebral aumenta gradualmente de tamanho de C2 a L5. Apesar da constituição semelhante, todos os tipos de vértebras têm a sua configuração características específicas. Coluna e canal vertebral: Os limites do arco vertebral criam as paredes laterais e posterior do canal vertebral, para a qual servem de proteção, do que contem no seu interior, a medula espinal e meninges, vasos sanguíneos, tecido conjuntivo, gordura e partes proximais dos nervos espinhais. Este está ligado à cavidade craniana, através do forâmen magno do crânio. Nota: A medula espinal é uma continuidade do sistema nervoso central, que se inicia logo abaixo do bulbo, no forâmen magno. Atravessa o canal das vértebras e termina entre as vértebras L1-L2 Forâmen/espaço intervertebral lateral: Os nervos espinhais desenvolvem-se a partir da medula espinal, desde a vértebra C2. Cada nervo sai do canal vertebral através do espaço intervertebral lateralmente, que possibilitam a passagem de raízes nervosas e de vasos sanguíneos. Vertebras cervicais: Típicas: Atlas e Áxis: duas vértebras com configuração característica diferente das típicas e que fazem a articulação com o crânio Atlas: articula-se com a cabeça e destaca-se pela falta de corpo vertebral (fusão com o corpo de C2 durante o desenvolvimento). A articulação entre este o crânio chama-se ATLANTO-OCCIPITAL; Áxis: é caracterizado pela existência da APÓFISE ODONTOIDE, uma estrutura projetada superiormente para a rotação no eixo. Estas permitem maior mobilidade da cabeça (rotação). A articulação entre as duas vertebras é PIVOT, que permite que o atlas e cabeça anexada girem no áxis, estabilizados pelo ligamento transversal posterior do atlas. Vertebras torácica e lombar: Torácicas: -Caracterizadas pela articulação com as costelas; -Possui duas facetas costais (superior e inferior), para articulação com a costela do mesmo nível e a costela do nível inferior; -Cada apófise transversa possui também uma faceta para articulação com o tubérculo da costela do mesmo nível; -O canal vertebral é circular; Lombar: -São as maiores e não têm facetas para articulação com as costelas. -As apófises transversas são finas e longas. -O seu corpo vertebral é cilíndrico e a o buraco vertebral tem formato triangular. Sacro e cóccix: Sacro: -Osso que representa as 5 vértebras sagradas fundidas; -Tem a articulação com o osso pélvico; -Tem forma triangular com curvatura anterior concava; -Tem 4 pares de espaços/orifícios para a passagem do ramo posterior e anteriores dos nervos S1 a S4; Cóccix: -Pequeno osso triangular, que representa 3-4 vértebras fundidas; -Caracteriza-se pelo pequeno tamanho e ausência de arcos vertebrais; Articulação entre vértebras: As vértebras ligam-se umas às outras através de sínfises (que contêm o disco intervertebral) e das articulações sinoviais entre as apófises articulares; Sínfises: Tipo de articulação permanente e permite pouco movimento; Disco intervertebral: A sínfise entre os corpos vertebrais é formada por uma camada de cartilagem hialina e por um disco intervertebral, este é constituído por um núcleo pulposo circundado por um anel fibroso externo (este disco não existe entre C1 e C2); HÉRNIA DISCAL: Estruturas e ligamentos: Existem ligamentos que reforçam as articulações entre as vértebras, nomeadamente: Ligamentos anterior e posterior: ✓ Longitudinais que se estendem ao longo da coluna vertebral; Ligamento amarelo: ✓ localiza-se por toda a coluna, entre as lâminas das vértebras adjacentes; Ligamento supraespinhoso: Ligamento da nuca: ✓ Conecta as apófises espinhosas ✓ Estrutura ligamentar condensada com das vértebras (de C6 ao sacro); uma forma triangular; ANATOMIA DE SUPERFÍCIE: ✓ Protuberância occipital externa; ✓ Bordo medial da omoplata; ✓ Ângulo inferior da omoplata; ✓ Espinha da omoplata; ✓ Crista Ilíaca; ✓ Espinha Ilíaca póstero superior; Notas: Na posição anatómica: no Braço o osso que está mais para dentro é o radio e o que está mais para fora é a Ulna; O membro superior começa na cintura escapular; Acrómio: Artroses: desgaste do osso; Escápula= omoplata Movimento é que faz com que as articulações se organizem; A função é que estrutura o órgão!! Olecrânio pertence ao cubico; Os planos são sempre paralelos aos movimentos; Caixa torácica: Geral: - Estrutura cilíndrica: duas cavidades e pulmões; - Duas aberturas: superior e inferior. - Cavidade torácica: - Cavidade pleural direita; - Cavidade pleural esquerda; - Mediastino. - Funções respiratórias, proteção de órgãos vitais. Composição: - 12 vértebras torácicas; - Costelas; - Esterno (manúbrio, corpo e apófise xifóide). Abertura torácica: Superior: ✓ Vértebra T1, bordo superior 1.ª costela e manúbrio. Inferior: ✓ Vértebra T12, bordo superior 12.ª costela, apófise xifóide e diafragma Componente óssea: -Elementos ósseos: ✓ Vértebras torácicas, costelas e esterno. -Vértebras torácicas: ✓ Corpo com apófises espinhosas longas; ✓ Buraco vertebral circular. ✓ Apófises transversas projetam-se posterolateralmente. Costelas: ✓ 12 pares de costelas, articulação anterior com cartilagem. ✓ Todas articulam com a coluna, mas só 7 articulam com o esterno: Costelas verdadeiras: 7 superiores - articulam com o esterno. Costelas falsas: restante 5. o Da 8.ª à 10.ª articulam anteriormente com as cartilagens das costelas superiores; o 11.ª e 12.ª chamadas de “costelas flutuantes”. Costela típica: ✓ Haste curva anteriormente contínua com cartilagem; posteriormente em articulação com a coluna vertebral. Cabeça: Superfície superior menor (articulação com a faceta costal inferior do corpo da vértebra superior); superfície inferior maior (articulação com a faceta costal superior da própria vértebra. Colo: interliga a cabeça e o tubérculo. Articula-se com a apófise transversa correspondente. Tubérculo: o Parte articular: medial - faceta para articulação com a apófise transversa da vértebra associada. o Parte não articular - inserções ligamentares. Corpo: plano e fino; face interna e externa. Borda superior lisa e arredondada; Borda inferior afiada e contém o sulco costal (2 veias, 1 artéria e 1 nervo intercostal). 10.ª costela faceta única para articulação com a própria vértebra; 11.ª e 12.ª costelas articulam-se apenas com os corpos das próprias vértebras; 1ºcostela: ✓ Cabeça apenas contém uma superfície articular (com vértebra T1); ✓ Tubérculo contém faceta para articular com apófise transversa; ✓ Possui tubérculo escaleno (inserção do escaleno anterior) separa o sulco ventral e o sulco dorsal; Esterno: ✓ Composto: manúbrio, corpo e apófise xifóide. ✓ Chanfradura jugular - articula-se com a clavícula e 1.ª cartilagem costal. ✓ Ângulo manubrioesternal - identificação da inserção da 2.ª costela. ✓ Apófise xifóide - região terminal. Componente ligamentar: ✓ Todas as costelas articulam-se com as vértebras torácicas Cabeça da costela-corpo da vértebra e com a vértebra superior; Cabeça da costela - apófise transversa da pp vértebra ✓ Articulações esternocostais e intercondrais: Da 1.ª à 7.ª costela, a articulação com o esterno é feita através das cartilagens costais correspondentes. Da 8.ª à 10.ª a articulação é realizada pela fusão das cartilagens costais às margens inferiores das cartilagens costais acima delas. Na 11.ª e 12.ª costelas a cartilagem costal recobre apenas as pontas das costelas. ✓ Articulação costotransversa - entre tubérculo e apófise transversa da própria vértebra. Estabilizada por ligamentos extracapsulares: Ligamento costotransverso; Ligamento costotransverso lateral; Ligamento costotransverso superior; ✓ Articulações manubrioesternal e xifiesternal são sínfises. Espaço intercostal: ✓ Preenchidos por músculos intercostais. ✓ No sulco costal: nervos, artérias e veias; Anatomia de superfície: ✓ Eminências ósseas facilmente palpáveis constituem pontos de referência anatómicos. ✓ Contagem de costelas: Palpar incisura jugular; Mover os dedos inferiormente até se sentir uma ligeira crista Ângulo manubrioesternal: 2.ª costela. Cabeça Óssea: A cabeça é composta por uma série de compartimentos: ✓ Cavidade craniana: contém o cérebro; ✓ Cavidades nasais: anteriormente narinas e depois coanas. ✓ Cavidade oral: separada das cavidades nasais pelo palato duro e mole. ✓ Dois ouvidos. ✓ Duas órbitas. Outras regiões anatómicas definidas são: ✓ Fossa infratemporal: entre o ramo posterior da mandíbula e superfície lateral da apófise pterigóide posteriormente à mandíbula onde passa o nervo mandibular - V3 do trigémeo; ✓ Fossa pterigopalatina: posterior à mandíbula, onde passa o nervo maxilar - V2 do trigémeo. O crânio é composto por vários ossos interligados por suturas/fontanelas. Existem apenas 3 pares de articulações sinoviais na cabeça, das quais se destacam as ATM. Vértebras: ✓ As 7 vértebras cervicais têm características específicas das quais se destacam: Corpos vertebrais pequenos Apófises espinhosas bífidas Apófises transversas que contêm um buraco Tubérculo anterior e posterior Anatomia regional: ✓ O crânio é composto por 22 ossos (excluindo os ossículos do ouvido e pode ser dividido: Calote craniana: ossos temporais, parietais, frontal, esfenoide e occipital Base craniana: osso esfenoide, temporal e occipital Esqueleto facial: frontal, nasais, lacrimais, zigomáticos, maxila, cornetos nasais inferiores e vómer. Vista anterior: ✓ Consegue-se compreender o frontal, a formação das órbitas, a região nasal, maxila e mandíbula; Frontal: a “testa”. Forma o bordo superior da órbita; buraco supraorbital; arco supraciliar (++ nos homens), encontrando-se na glabela; apófise zigomática; Zigomático: bordo lateral do inferior da órbita; os ossos nasais articulam-se entre si na região mediana e formam o nasion quando se encontram com o zigomático; articula-se com a apófise frontal de cada maxila; Maxila: região entre a órbita e os dentes superiores. A apófise frontal de cada máxima articula-se com o osso frontal; Buraco infraorbitário; apófises alveolares; Mandíbula: corpo e ramos; apófises alveolares (reabsorção); protuberância mentoniana; buraco mentoniano; Vista Lateral: ✓ Consegue-se compreender o frontal, os parietais, occipital, esfenóide, mandíbula, maxila e temporais. Temporal: divide-se em parte escamosa, apófise zigomática, região timpânica e região pterigomastóide; Vista posterior: ✓ Consegue-se compreender o occipital, parietais e temporais; Occipital: protuberância occipital externa; ínion. Temporal: apófise mastóide. Vista Superior: ✓ Consegue-se compreender o frontal, parietais e occipital. Vista Inferior: ✓ A base do crânio pode-se dividir em: Parte anterior: dentes e palato duro; o Dentes: apófises alveolares; o Palato duro: apófises palatinas de cada maxila que se encontram na sutura intermaxilar e pelos pratos horizontais de cada osso palatino; Fossa incisiva; buracos palatinos maiores e menores, espinha nasal posterior. Parte intermédia: do palato duro até à margem anterior do buraco magno; o Metade anterior: vomer - formação do septo nasal - e esfenóides - asas maiores e menores e duas apófises pterigóides; o Metade posterior: occipital - tubérculo faríngeo - e temporais -buraco lácero, canal carotídeo, fissura pterigotimpânica, fossa jugular e meato acústico externo. Parte posterior: desde a borda anterior do buraco magno até às linhas nucais superiores. o Osso occipital: divide-se em parte escamosa (posterior ao buraco magno), partes laterais e parte basilar (anterior ao magno); côndilos occipitais que se articulam com o atlas; fossa condilar; canal do hipoglosso; fossa jugular. o Ossos temporais: parte escamosa e parte petrosa; apófise estiloide e buraco estilomastóide. Cavida craniana: ✓ Contém o cérebro, meninges, nervos cranianos e vasos sanguíneos; ✓ A calote é constituída sobretudo pelo osso frontal, parietais e occipital; ✓ Sutura coronal; sagital e lambda; bregma. ✓ Crista frontal - linha média (foice cerebral), sulco para o seio sagital superior; fovéolas granulares. ✓ O “chão” é dividido em: Fossa anterior: ossos frontais, etmóides e esfenóides: o Crista frontal; o Buraco cego; o Crista Galli; o Lâmina crivosa; o Sulco pré-quiasmático; Fossa intermédia: ossos esfenóide e temporal. o Sela turca; o Fossa hipofisária; o Tubérculo da sela; o Fissura orbital superior; o Buraco redondo, oval e lácero; o Sulco e buraco do nervo petroso maior Fossa posterior: ossos temporal e occipital; esfenóide e parietais o Abriga o tronco cerebral e o cerebelo; o Buraco magno; o Meato acústico interno; o Buraco jugular; o Buraco do hipoglosso; Componente ligamentar: Suturas: ✓ Coronal: frontal e parietal; ✓ Sagital: ossos parietais ✓ Bregma: junção de suturas sagital e coronal. ✓ Lambda: parietal e occipital; ✓ Esfenoparietal: esfenóide e parietal; ✓ Esfenoescamosa: esfenóide e temporal; ✓ Ptérion: entre os ossos frontal, parietal, esfenóide e temporal; ✓ Occipitomastoideia: occipital e temporal. EXERCICIO- 5- Buraco! 6- Apófise Zigmatico! Membros superiores: ✓ Os membros superiores dividem-se em: ombro, braço, cotovelo, antebraço, punho e mão. Compreende 3 áreas de transição: 1. Axila: região localizada entre o braço e o tórax, contém nervos, vasos sanguíneos e linfáticos importantes, como o nervo axilar e a artéria axilar, além de nódulos linfáticos que fazem parte do sistema imunológico. A axila desempenha um papel crucial na drenagem linfática dos membros superiores e parte da parede torácica. 2. Fossa Cubital: é uma depressão triangular situada na parte anterior (frontal) do cotovelo. Ela é limitada lateralmente pelo músculo braquiorradial e medialmente pelo músculo pronador redondo, nela passam estruturas como a artéria braquial, o nervo mediano e o nervo radial, que são responsáveis pela irrigação e inervação do antebraço e da mão. 3. Túnel Cárpico: é um estreito canal na base do punho formado por ossos e ligamentos, através do qual passam o nervo mediano e os tendões dos músculos flexores dos dedos. ✓ Membro inferior = usado para suporte, estabilidade e locomoção. ✓ Membro Superior = é altamente móvel para posicionar a mão no espaço. ✓ O ombro é suspenso do tronco predominantemente por músculos e, portanto, pode ser movido em relação ao corpo. ✓ Movimento funcional mais estudado: alcance anterior; MS= membro superior; Alcance funcional superior- Movimento mais estudado do membro superior! ✓ O MS está associado à porção inferior do pescoço e à parede torácica. ✓ O MS é um segmento que nasce a partir do tronco, sendo suportado por músculos e uma pequena articulação entre a clavícula e o esterno: a articulação esternoclavicular. ✓ O MS é dividido em: - ombro (glenoumeral), braço, antebraço, punho e mão. ✓ O ombro é a área de fixação do MS ao tronco. Áreas significativas: ✓ A axila, a fossa cubital e o túnel do carpo são áreas significativas de transição entre as diferentes partes do membro. ✓ Estruturas importantes passam por, ou estão relacionadas a, cada uma dessas áreas. Articulações: Esternoclavicular: ✓ Articulação sinovial tipo sela; ✓ Dividida em dois compartimentos por um disco articular; ✓ Movimentos: - Elevação com rotação posterior; - Protração; - Depressão; ✓ Articulação entre a faceta côncava do manúbrio e a faceta convexa da clavícula; ✓ Articulação fortalecida por vários ligamentos: - esternoclavicular anterior e posterior (liga o externo e clavícula); - costoclavicular (liga a clavícula e a costela); - interclavicular (liga as duas clavículas); Acrómioclavicular: ✓ Articulação sinovial tipo plano; ✓ Nenhum movimento demonstrável; ✓ Os músculos que movem a escápula fazem com que o acrómio se mova na clavícula; ✓ Articulação entre a faceta côncava do acrómio e a faceta convexa da clavícula. ✓ Fortalecida pelos ligamentos: Acromioclavicular Coracoclavicular (conoide e trapezoide) o Unem o processo coracoide e a clavícula; o Possui dois ligamentos componentes: o Conoid e o Trapezoide Ombro (Glenoumeral): ✓ Articulação sinovial multiaxial e esférica; ✓ Articulação da cabeça do úmero com a cavidade glenoidal rasa da escápula; ✓ Os ossos do ombro consistem: na escápula, clavícula e extremidade proximal do úmero; ✓ A clavícula articula-se medialmente com o manúbrio do esterno e lateralmente com o acrómio da escápula, que se arqueia sobre a articulação entre a cavidade glenoide da escápula e a cabeça do úmero (a articulação glenoumeral). O que esta a verde- concavidade glonoide; Sinoviais: ✓ As articulações sinoviais realizam a comunicação entre uma extremidade óssea e outra, garantindo-lhe movimento. ✓ São compostas por cartilagem hielina, que revestem as extremidades ósseas, ligamentos, líquido sinovial e cápsula articular. Cápsula articular: ✓ Nas articulações sinoviais, os ossos são unidos por uma cápsula articular que reveste a cavidade articular, a qual formada por uma camada fibrosa externa que é revestida por uma camada serosa, a membrana sinovial. Cavidade articular: ✓ A cavidade articular consiste no espaço potencial da articulação que contém um pequeno volume de líquido sinovial, secretado pela membrana sinovial, o qual ajuda a reduzir o atrito entre as extremidades ósseas. ✓ As articulações reforçam-se por ligamentos, tendões e músculo esquelético. ✓ Os ligamentos podem ser extrínsecos ou são espessamento da parte da cápsula articular (intrínsecos). ✓ Estas articulações têm uma ampla variedade de movimentos sendo mais suscetíveis a luxações. Movimentos do Ombro: Movimentos da Escápula ✓ Flexão/extensão; ✓ Abdução/adução; ✓ Rotação interna/externa ou (medial/lateral); ✓ Circundução; Manguito rotador: ✓ A cavidade articular - aprofundada pelo lábio glenoidal (anel fibrocartilaginoso) e apoiada pelos músculos do manguito rotador. Cápsula: ✓ A cápsula é uma estrutura de tecido conjuntivo que envolve as superfícies ósseas da articulação glenoumeral. É dividido em duas partes: uma membrana externa; fibrosa e interna, ou sinovial, que contribui para a lubrificação da articulação. ✓ Esta cápsula também tem estruturas esponjosas na sua superfície: bolsas. ✓ A cápsula fibrosa envolve e contém duas aberturas: Entre os tubérculos do úmero para passagem da cabeça longa dos bíceps braquiais, que se fixa ao tubérculo supraglenoide dentro da articulação; Abertura anterior, inferior ao processo coracoide, para comunicação entre a bolsa subescapular e a cavidade sinovial da articulação. Bolsas sinoviais: ✓ As bolsas são estruturas que contêm o líquido sinovial (semelhantes a “sacos” e que que funcionam como “almofadas”). ✓ Têm como função lubrificar a articulação, reduzir o atrito e facilitar o movimento em zonas de contato tendão-tendão ou tendão-osso que experimentam alta sobrecarga mecânica. ✓ Desempenhando também um papel importante na cicatrização dos tendões adjacentes. Ligamentos: ✓ Ligamentos glenoumerais - fortalecem a cápsula anteriormente; ✓ Ligamento coracoacromial (coracoido-cromio) - do acrómio ao processo coracoide, previne o deslocamento da cabeça do úmero superiormente. ✓ Ligamento coracoumeral (coracoide- úmero) - fortalece a articulação superiormente; ✓ Ligamento umeral transverso - preenche a lacuna entre o tubérculo maior e menor e mantém o tendão do bíceps braquial no lugar; Complexo articular do cotovelo: ✓ O úmero é o osso do braço. ✓ A extremidade distal do úmero articula-se com os ossos do antebraço na articulação do cotovelo, que é uma articulação que permite a flexão e extensão do antebraço. ✓ O antebraço contém dois ossos: o osso lateral é o rádio. O osso medial é a ulna/cúbito. ✓ A articulação do cotovelo permite que o rádio gire no úmero enquanto desliza contra a cabeça da ulna durante a pronação e supinação. ✓ Articulação sinovial composta na qual o rádio e a ulna/cúbito se articulam com o úmero. ✓ Cavidade articular contínua com a articulação radioulnar superior. ✓ A cápsula fibrosa envolve todas as três articulações. Articulações: ✓ Umeroulnar: Articulação sinovial uniaxial em dobradiça; Entre a tróclea do úmero e a incisura troclear da ulna. ✓ Umerorradial: Articulação sinovial uniaxial em dobradiça; Entre o capítulo do úmero e a cabeça do rádio. ✓ Radioulnar superior/ proximal: Articulação pivô sinovial uniaxial; Entre a cabeça do rádio e a incisura radial da ulna. ✓ Radioulnar distal/inferior: Articulação do pivô sinovial; Articulação entre a incisura ulnar e a faceta; articular do rádio na sua extremidade distal. Ligamentos: ✓ Colateral ulnar: epicôndilo medial ao processo coronoide e olecrano; ✓ Colateral radial: epicôndilo lateral ao ligamento anular; ✓ Anular: Círculo fibroso forte; Das margens da incisura radial da ulna; Circunda a cabeça do rádio; Mantém a posição da cabeça radial durante pronação e supinação. Bolsas: ✓ Subcutânea do olécrano: sobrepõe o olécrano no tecido subcutâneo; ✓ Subtendinosa do olécrano: entre o olécrano e o tendão do tríceps; ✓ Bicipitoradial: entre o tendão dos bíceps e a parte anterior da tuberosidade radial Punho e Mão: ✓ Uma das principais funções da mão é segurar e manipular objetos. Pegar objetos geralmente envolve a flexão dos dedos contra o polegar. ✓ A mão é usada para discriminar entre objetos com base no toque. ✓ As almofadas no aspeto palmar dos dedos contêm uma alta densidade de recetores sensoriais somáticos. ✓ Além disso, o córtex sensorial do cérebro dedicado a interpretar informações da mão, particularmente do polegar, é desproporcionalmente grande em relação ao de muitas outras regiões da pele. ✓ Os cinco dedos da mão são: o polegar e os dedos indicador, médio, anelar e mínimo. Movimentos do punho: ✓ Abdução, adução (desvio cubital e radial); ✓ Flexão e extensão; ✓ Circundução; Complexo articular do punho: ✓ Articulação sinovial biaxial; ✓ Localizada numa linha que une os processos estiloides do rádio e da ulna; Articulação da extremidade distal do rádio e do disco articular da articulação radioulnar inferior/distal com a fileira proximal de ossos do carpo (exceto o pisiforme); ✓ A cápsula fibrosa envolve o punho; Das extremidades distais do rádio e da ulna até à fileira proximal dos ossos do carpo; Revestida por uma membrana sinovial. Ossos do carpo: Ligamentos: ✓ Radiocarpal dorsal e palmar: do rádio até as duas fileiras de carpos, nos lados palmar e dorsal; ✓ Colateral ulnar: do processo estiloide ulnar até o piramidal; ✓ Estiloide radial: do processo estiloide radial até o escafoide; Os ossos da mão consistem nos ossos do carpo, os metacarpos e as falanges. Existem cinco metacarpos, um para cada dedo. A articulação entre o metacarpo do polegar (metacarpo I) e um dos ossos do carpo permite maior mobilidade do que o movimento de deslizamento limitado que ocorre nas articulações carpometacarpianas dos dedos. Distalmente, as cabeças dos metacarpos II a V (ou seja, exceto a do polegar) são interconectadas por ligamentos fortes. Os ossos dos dígitos são as falanges. O polegar tem duas falanges, enquanto cada um dos outros dígitos tem três. Movimentos dos dedos: As articulações metacarpofalângicas são articulações que permitem: abdução; adução; flexão; extensão; circundução; As articulações interfalângicas são principalmente articulações que permitem apenas flexão e extensão. Movimento do polegar: A falta da conexão ligamentar entre os ossos metacarpianos do polegar e do dedo indicador, juntamente com a articulação biaxial da sela entre o osso metacarpal do polegar e o carpo, fornece ao polegar maior liberdade de movimento do que os outros dígitos da mão. Articulação Trapézio-metacarpiana NOTAS: Dentro da linha media e contra a gravidade- A extensão/flexão Tenar- o que está ligado ao radio; Hipotenar- o que está ligado ao cubito; Uma pessoa que tem dificuldade de reabilitação, o membro inferior é sempre e mais fácil de recuperar do que um membro superior (por exemplo: de um AVC) Congruência articular: uma posição anatomicamente correta que permite o contacto e deslizamento das superfícies ósseas articulares e a estabilidade da articulação; Membros inferiores: ✓ Os membros inferiores dividem-se em: região glútea, coxa, joelho, perna, tornozelo e pé. ✓ Compreende 3 áreas de transição: triângulo femoral, fossa poplítea e túnel társico. Movimentos: ✓ Articulação coxofemoral: flexão vs. extensão, abdução vs. adução, rotação medial (interna) vs. rotação lateral (externa) e circundação. ✓ Joelho: flexão vs. extensão. ✓ Tornozelo: flexão (dorsiflexão) vs. extensão (flexão plantar) Ossos: - Ossos do MI: osso pélvico, fémur, tíbia, perónio, ossos do tarso, metacarpo e falângicos. – Articulações: coxofemoral, joelho, tornozelo, metacarpofalângicas e interfalângicas. Região glútea: ✓ Composta pelo osso pélvico e região proximal do fémur, sendo a articulação entre estes ossos a articulação coxofemoral. Cada osso pélvico é constituído por 3 ossos: ílio, ísquio e púbis. ✓ A cabeça do fémur articula-se com o acetábulo na superfície lateral do osso pélvico. ✓ O acetábulo está na superfície lateral do osso pélvico, onde se encontra com a cabeça do fémur. ✓ A extremidade proximal do fémur é constituída por cabeça, colo e trocânter maior e menor. Coxa: ✓ A coxa tem como o seu principal osso o fémur, que se articula com a tíbia e com a rótula distalmente; ✓ A diáfise do fémur desce de lateral para medial no plano coronal. A margem posterior é larga e forma uma crista elevada proeminente (linha áspera). ✓ Na região distal do fémur, a linha áspera alarga-se e forma uma superfície posterior que forma a fossa poplítea. ✓ Existência de dois grandes côndilos que se articulam com a cabeça proximal da tíbia e são separados posteriormente por uma fossa intercondilar e unidos anteriormente. Paredes da fossa intercondilar apresentam duas facetas para a fixação superior dos ligamentos cruzados. Epicôndilos: elevações ósseas nas superfícies externas não articulares dos côndilos para fixação dos ligamentos colaterais do joelho. ✓ A rótula é o maior osso sesamoide Encontra-se dentro do tendão do músculo quadricípite femoral. Ápice: fixação do ligamento rotuliano. Base para fixação do tendão do quadricípite. Superfície posterior: articulação com o fémur. Perna: - A perna contém dois ossos: tíbia (medial) e pedónio (lateral). ✓ A perna contém dois ossos: tíbia (medial) e pedónio (lateral). A tíbia é o maior osso da perna, conectando-se ao fêmur no joelho. Na parte superior, possui dois côndilos (medial e lateral) que formam o "prato tibial" para articulação, e uma tuberosidade tibial para inserção de músculos e ligamentos. Em seção transversal, a tíbia apresenta bordas palpáveis (anterior e medial) e uma borda interóssea conectada ao perônio por uma membrana. ✓ Tíbia: extremidade distal da tíbia contém o maléolo medial que se articula inferiormente com o tálus e forma grande parte da articulação do tornozelo. ✓ Perónio: diáfise mais estreita que a da tíbia. A extremidade distal expande-se para formar o maléolo lateral - faceta com articulação com o tálus. Perna: ✓ A cabeça do perónio contém uma faceta circular para articulação com o côndilo lateral da tíbia assim como a apófise estilóide. Pé: ✓ O pé contém: ossos do tarso (7), metatarsos (5) e as falanges (3 para cada dedo menos para o hállux que só tem 2). ✓ Divide-se em superfície superior (dorso) e superfície inferior (planta). ✓ Formam arcos longitudinais e transversais, flexíveis. ✓ O pé contém: ossos do tarso (7), metatarsos (5) e as falanges (3 para cada dedo menos para o hállux que só tem 2). ✓ Divide-se em superfície superior (dorso) e superfície inferior (planta). ✓ Formam arcos longitudinais e transversais, flexíveis. ✓ Os ossos do tarso são 7 e estão dispostos num grupo proximal e num grupo distal, com um osso intermediário entre os dois - osso navicular. ✓ Tálus: o osso mais superior e sustentado pelo calcâneo. Articula-se com a tíbia e o perónio para formar a articulação do tornozelo. ✓ O grupo distal, de lateral para medial consiste nos: Cubóide. Três cuneiformes: o lateral, intermédio e medial. Articulam com o navicular e anteriormente com as bases de 3 metatarsos. ✓ Existem 5 metatarsos no pé, numerados de I para V, de medial para lateral. o 1.º está associado com o hállux. ✓ Cada metatarso é constituído por uma cabeça, corpo e base (proximal). ✓ A superfície plantar da cabeça do 1.º metatarso também se articula com dois ossos sesamóides. ✓ As falanges são os ossos dos dedos dos pés: cada dedo possui três falanges (proximal, média e distal), com a excepção do hállux. Cada falange consiste numa base, corpo e cabeça distal. Articulações/ligamentos: Coxa: ✓ A articulação coxofemoral é uma articulação sinovial entre a cabeça do fémur e o acetábulo do osso pélvico; ✓ Três ligamentos reforçam a superfície externa da membrana fibrosa: ✓ Ligamento ilifemoral; - Ligamento pubicofemoral; -Ligamento isquiofemoral. TESTES: Faber: Testa sacroilíacas e coxofemoral Trendelenburg: Thomas: Testa encurtamento de flexores da anca: Ely: Testa eventual contratura quadrícipte femoral: Ober: Testa trato iliotibial: Joelho: ✓ Maior articulação sinovial do corpo. ✓ Estabilizada pelos diversos componentes da articulação. ✓ Meniscos: cartilagens fibrocartilaginosas em forma de C - medial e lateral. ✓ Estabilizados pelos ligamentos colaterais medial e lateral. ✓ Ligamentos associados ao joelho: ligamento rotuliano, colaterais e cruzados (anterior e posterior). Ligamento rotuliano: continuação do tendão do quadrícipte femoral. Colaterais: lateral epicôndilo femoral lateral e perónio; Medial epicôndilo femoral medial e margem medial da tíbia. TESTES: TESTES: Stress em valgo: Stress em varo: testa ligamento colateral media testa ligamento colateral lateral Gaveta anterior: Gaveta posterior: Testa ligamento cruzado anterior Testa ligamento cruzado posterior McMurray: testa meniscos: Appley: testa meniscos: Perna: ✓ A tíbia e o perónio interligam-se ao longo do seu comprimento por uma membrana interóssea e por uma articulação tibioperoneal fibrosa, estabilizada pelos ligamentos anterior e posterior. ✓ A tíbia e o perónio interligam-se ao longo do seu comprimento por uma membrana interóssea e por uma articulação tibioperoneal fibrosa, estabilizada pelos ligamentos anterior e posterior Tornozelo: ✓ Articulação sinovial que engloba o tálus, tíbia e perónio. ✓ A articulação do tornozelo é estabilizada pelos ligamentos medial e lateral. O medial fixado acima do maléolo. Subdividido em: - Tibionavicular; - Tibiocalcânea; - Posterior; - Tibiotalar anterior ✓ O ligamento lateral é composto por três ligamentos separados: Taloperoneal anterior; Taloperoneal posterior; Calcaneoperoneal. TESTES: Talar Tilt Test: O Talar Tilt Test consiste em duas partes: o Teste de Stress em Inversão ou Teste de Stress em Varo e o Teste de Stress em Eversão ou Teste de Stress em Valgo: 1. O Teste de Stress em Inversão ou Teste de Stress em Varo é usado para avaliar lesões no ligamento colateral lateral do tornozelo (ligamentos calcaneofibular, talofibular posterior e talofibular anterior). 2. O Teste de Stress em Eversão ou Teste de Stresse em Valgo é usado para avaliar lesões no ligamento deltóide, especialmente na parte tibiocalcaneal do ligamento. Gaveta anterior: Testa ligamento anterior taloperonial: Pé: ✓ As articulações intertarsais têm movimento limitado, para estabilização do pé. ✓ As articulações tarsometatársicas são articulações planas. ✓ As metatarsofalângicas são sinoviais ovais entre as cabeças dos metatarsos e as falanges proximais estabilizadas por 4 ligamentos transversais. ✓ As interfalângicas são articulações reforçadas pelos ligamentos colaterais medial, lateral e plantar. Articulações: ✓ Nome dado ao local onde dois ou mais elementos ósseos se juntam, sendo importantes para: União dos ossos; Estabilidade corporal; Possibilidade de manter uma postura ereta; Movimento do esqueleto; Prevenção de desgaste ósseo; Amortecimento de choque/impacto corporal. ✓ Dividem-se em sinoviais vs. não sinoviais. Articulação sinovial: ✓ Articulações que se caracterizam por conexões entre ossos separados por uma cavidade articular estreita, o que possibilita grande amplitude de movimentos; ✓ Encontram-se sobretudo no esqueleto apendicular; ✓ Presença de cartilagem hialina nas superfícies articulares e uma cápsula que se divide em: Membrana sinovial (interna): altamente vascular e produz o líquido sinovial. Pode formar bursas sinoviais ou bainhas de tendões. Membrana fibrosa (externa): formada por tecido conjuntivo denso. Pode formar os ligamentos. ✓ Podem apresentar estruturas adicionais como discos articulares, bolsas de gordura e tendões: Discos articulares: geralmente fibrocartilagem; absorvem as forças de compressão, ajustam-se às mudanças nos contornos das superfícies articulares durante os movimentos e aumentam a amplitude de movimento; Bolsas de gordura: entre a membrana sinovial e a cápsula; ajustam-se ao movimento. Tipos: ✓ Planas: uniaxiais. Superfícies lisas opostas e tamanho idêntico. Ex.: acromioclavicular; apófises articulares entre as vértebras; ✓ Esféricas: articulações multiaxiais; superfície articular em cabeça e outra onde se encaixa parte da cabeça. Ex.: articulação trocantérica e glenoumeral; ✓ Elipsóide/condilartrose: movimento em dois eixos com 90º de diferença. Ex.: punho; ✓ Em sela: orientadas perpendicularmente, biaxiais. Ex.: carpometacárpica do 1.º dedo; ✓ Pivot/cilíndricas: uniaxiais; apófise cilíndrica que roda num anel; possibilita rotação. Ex.: articulação da apófise odontóide do áxis com o atlas; ✓ Em tróclea: possibilita movimento num eixo transversal à articulação. Ex.: articulação do cotovelo; ✓ Bincondilar: movimento na maioria dos eixos, com rotação limitada no 2.º eixo. Formada por 2 côndilos. Ex.: Articulação do joelho. Articulação não sinovial: ✓ Articulações também designadas como sólidas; ✓ Conexão entre dois elementos ósseas em que as superfícies adjacentes estão ligadas entre si por: Tecido conjuntivo fibroso: articulações fibrosas. Tecido cartilaginoso: articulações cartilaginosas; habitualmente fibrocartilagem. Movimentos mais restritos do que nas articulações sinoviais. Encontram-se sobretudo no esqueleto axial. Tipos: ✓ Suturas: articulação completamente imóvel no adulto. Na criança os bordos são locais de contínuo crescimento ósseo. Ex.: suturas cranianas; ✓ Gonfoses: ocorrem apenas entre os dentes e o osso adjacente; ✓ Sindesmoses: as superfícies articulares encontram-se afastadas e dois ossos adjacentes estão conectados por um ligamento. Ex.: ligamento amarelo e membrana interóssea. ✓ Sínfises: articulação que consiste em dois ossos de superfície plana unidos por fibrocartilagem. A maioria ocorre na linha média. Ex.: articulação manubrioesternal; sínfise púbica; discos intervertebrais. SOLID JOINTS: Movimento: ✓ As articulações permitem movimentos uniaxiais, biaxiais ou multiaxiais. ✓ Movimento é a ação de mover um elemento de um ponto A para um ponto B, sendo realizado em redor de um eixo fixo e numa determinada direção. ✓ Os movimentos anatómicos envolvem ossos/segmentos corporais a movimentar-se em redor de articulações fixas, em relação aos eixos/planos anatómicos principais: sagital, coronal e transverso ou planos paralelos a esses. Flexão vs. Extensão: ✓ Movimentos que ocorrem na direção sagital, em redor do eixo transverso: Flexão: diminui o ângulo entre as duas partes envolvidas; Extensão: aumenta o ângulo entre as duas partes envolvidas. Coluna: Ombro: Cotovelo e braço: Punho e mão: Coxa: Perna e pé: Abdução vs. Adução: ✓ Movimentos relacionados com o plano mediano, ocorrendo no plano frontal: Abdução: afasta a estrutura anatómica do plano mediano; Adução: aproxima a estrutura anatómica do plano mediano. MS: MI: Dedos: Rotação medical vs. rotação lateral: ✓ Rotação que acontece no plano transverso ao redor de um eixo longitudinal. Rotação medial: aproximação da estrutura anatómica ao plano mediano; Rotação lateral: afastamento da estrutura anatómica ao plano mediano. -Cabeça: -MS: -MI: Supinação vs. Pronação: ✓ Rotação referente ao rádio e ao cúbito. A parte distal do rádio “roda” sobre o cúbito enquanto a parte proximal roda sobre o seu eixo. Supinação: rotação lateral do rádio e a palma da mão fica virada anteriormente ou superiormente; Pronação: rotação medial do rádio e a palma da mão fica virada posteriormente ou inferiormente. Eversão vs. Inversão: ✓ Específico do pé, em relação à linha mediana. Eversão: face plantar do pé afasta-se do plano mediano. Inversão: face plantar aproxima-se do plano mediano. Oposição vs. reposição ✓ Específico do polegar. Oposição: polegar toca a ponta de um dos dedos da mesma mão; Reposição: polegar afasta-se do dedo e assume a posição anatómica. Protusão vs. Retrusão: ✓ Ocorrem no plano sagital, limitadas à língua, queixo e lábios. Protusão: mandíbula move-se anteriormente; Retrusão: mandíbula move-se posteriormente. Elevação vs. Depressão: ✓ A mandíbula move-se em relação ao crânio visceral, no plano frontal. Depressão: a mandíbula move-se inferiormente; Elevação: mandíbula move-se superiormente. Circundação: ✓ Combinação de vários movimentos formando um movimento circular. MI: MS: MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL: ✓ Os músculos da região dorsal do tronco estão organizados em grupos superficiais, intermédios e profundos. ✓ Os músculos dos grupos superficiais e intermédios são músculos extrínsecos porque se originam embriologicamente de locais diferentes das costas. Eles são inervados por ramos anteriores de nervos espinhais: O grupo superficial consiste em músculos relacionados e envolvidos com movimentos do membro superior (conseguem-se palpar); O grupo intermédio consiste em músculos que se inserem nas costelas e apoiam na função respiratória; ✓ Os músculos do grupo profundo são músculos intrínsecos porque se desenvolvem nas costas. Eles são inervados por ramos posteriores de nervos espinhais e estão diretamente relacionados aos movimentos da coluna vertebral e da cabeça. Grupo superficial: ✓ Os músculos do grupo superficial são imediatamente profundos à pele e à fáscia superficial. Fixam a parte superior do esqueleto apendicular (clavícula, escápula e úmero) ao esqueleto axial (crânio, costelas e coluna vertebral). ✓ Os músculos do grupo superficial incluem: Trapézio, grande dorsal, romboide maior, romboide menor e o elevador da escápula. ✓ Os músculos: romboide maior, romboide menor e elevador da escápula estão localizados profundamente ao músculo trapézio na parte superior das costas. Grupo Intermédio: ✓ Os músculos do grupo intermédio consistem em duas finas lâminas musculares nas regiões superior e inferior das costas, imediatamente profundas aos músculos do grupo superficial. ✓ As fibras desses dois músculos serráteis posteriores (serrátil posterior superior e serrátil posterior inferior) passam obliquamente para fora da coluna vertebral para se fixarem nas costelas. Esse posicionamento sugere uma função respiratória. Grupo profundo: ✓ Os músculos profundos ou intrínsecos das costas estendem-se da pélvis até o crânio e são inervados por ramos segmentares dos ramos posteriores dos nervos espinhais. Eles incluem: os extensores e rotadores da cabeça e pescoço —o splenius capitis e o splenius cervicis (músculos espinotransversais); os extensores e rotadores da coluna vertebral —os eretores da espinha e os transversoespinhais; os músculos segmentares curtos —os interespinais e os intertransversais; FÁSCIA TORACOLOMBAR: ✓ Cobre os músculos profundos das costas e do tronco; ✓ Superiormente: passa anteriomente ao músculo serrátil postesterior e é continua com a fáscia profunda no pescoço; ✓ Na região torácica: cobre os músculos profundos e separa-os do grupos superficial e intermédio; ✓ Medialmente: fixa-se aos processos espinhosos das vértebras torácicas, e lateralmente, aos ângulos das costelas; ✓ Inserções mediais dos músculos grande dorsal e serrátil posterior inferior misturam-se à fáscia toracolombar; ✓ Camadas posterior e média da fáscia toracolombar juntam-se na margem lateral do eretor da espinha; ✓ Na borda lateral do quadrado lombar, a camada anterior une-as e forma a origem aponeurótica para o músculo transverso do abdomen da parede abdominal; ✓ Na região lombar, a fáscia toracolombar consiste em três camadas: A camada posterior é espessa e está fixa aos processos espinhosos das vértebras lombares e sacrais e ao ligamento supraespinhoso - a partir dessas inserções, ela estende- selateralmente para cobrir o eretor da espinha. A camada do meio está fixa medialmente às pontas dos processos transversos das vértebras lombares e ligamentos intertransversos - inferiormente, está presa à crista ilíaca e, superiormente, à borda inferior da XII costela. A camada anterior cobre a superfície anterior do músculo quadrado lombar (um músculo da parede abdominal posterior) e é fixa, medialmente, aos processos transversos das vértebras lombares; inferiormente, está presa à crista ilíaca e, superiormente, forma o ligamento arqueado lateral para fixação do diafragma. Músculos da caixa torácica: Estruturas ósseas: ✓ A caixa torácica é constituída: Posteriormente, por 12 vértebras torácicas; Lateralmente, pelas costelas; Anteriormente, pelo esterno (manúbrio, corpo e apófise xifóide). Abertura superior e inferior: ✓ A abertura torácica superior é formada por: corpo da vértebra T1 posteriormente o bordo superior da 1.ª costela bilateralmente e o manúbrio anteriormente; ✓ A abertura torácica inferior é formada por: posteriormente pelo corpo da vértebra T12; póstero-lateralmente pela 12.ª costela, T12 e a extremidade distal da vértebra T11; ântero-lateralmente pela cartilagem da 7.ª até à 10.ª costelas, anteriormente pela apófise xifóide e é selada pelo diafragma. Cavidade torácica: ✓ O tórax aloja a cavidade torácica, que se divide em 3 componentes: Cavidade pleural direita (contém o pulmão direito); Cavidade pleural esquerda (contém o pulmão esquerdo); Mediastino (compartimento central da cavidade torácica que contém o coração, esófago, traqueia, nervos, artérias e veias). Vista transversal inferior: IMPORTANTE Dinamica da respiração: IMPORTANTE Diafragma: ✓ músculo que sela a abertura torácica inferior; ✓ separa a cavidade torácica da cavidade abdominal; ✓ o principal músculo da inspiração; Inserções: apófise xifoide do esterno, na margem costal da parede torácica, extremidades da 11.ª e 12.ª costelas, ligamentos da parede abdominal posterior e vértebras lombares. Movimentos respiratórios: ✓ A ventilação é realizada pela expansão e contração dos pulmões. ✓ Uma das principais funções da parede torácica e do diafragma é alterar o volume do tórax para possibilitar os movimentos respiratórios: inspiração e expiração. ✓ Durante os movimentos respiratórios ocorrem alterações nas dimensões da caixa torácica: na direção vertical; na direção lateral; na direção ântero-posterior; ✓ A elevação e depressão do diafragma altera significativamente as dimensões verticais do tórax. Inspiração: ✓ Contração do diafragma (baixa); ✓ Expansão da cavidade torácica; ✓ Relaxamento da parede abdominal. Expiração: ✓ Durante a expiração, a parede abdominal contrai e auxilia na elevação do diafragma, reduzindo o volume torácico.; ✓ O material pode ser expelido das vias aéreas por meio de expiração forçada usando os músculos abdominais, como na tosse ou espirro; Movimentos respiratórios e contração abdominal: ✓ A contração dos músculos da parede abdominal pode aumentar drasticamente a pressão intra-abdominal quando o diafragma está numa posição fixa. ✓ O ar é retido nos pulmões fechando as válvulas na laringe. ✓ O aumento da pressão intra-abdominal auxilia na evacuação do conteúdo da bexiga e do reto e no parto, Espaços intercostais: ✓ Os espaços intercostais ficam entre as costelas adjacentes e são preenchidos por músculos intercostais; ✓ Os nervos intercostais e as principais artérias e veias associadas ficam no sulco costal ao longo da margem inferior da costela superior e passam no plano entre as duas camadas internas de músculos; ✓ Pequenos ramos colaterais dos principais nervos e vasos intercostais geralmente estão presentes acima da costela inferior abaixo; ✓ Profundamente aos espaços intercostais e costelas, e separando essas estruturas da pleura, há uma camada de tecido conjuntivo frouxo, chamada fáscia endotorácica, que contém quantidades variáveis de gordura. ✓ Superficialmente aos espaços estão a fáscia profunda, a fáscia superficial e a pele. Músculos da parede torácica: ✓ Os músculos da parede torácica incluem aqueles que preenchem e sustentam os espaços intercostais, aqueles que passam entre o esterno e as costelas, e aqueles que cruzam várias costelas entre as inserções costais; TABELA! Músculos intercostais: ✓ Os músculos intercostais são três músculos planos encontrados em cada espaço intercostal que passam entre costelas adjacentes. ✓ Os músculos individuais neste grupo são nomeados de acordo com suas posições: Os músculos intercostais externos são os mais superficiais (11 pares) e são mais ativos na inspiração. Os músculos intercostais internos encontram-se entre os músculos externos e internos. Os músculos intercostais + internos são os mais profundos. ✓ Os músculos intercostais internos são mais ativos durante a expiração; ✓ Os músculos intercostais são inervados pelos nervos intercostais relacionados. Músculos subcostais e transversos: ✓ Os subcostais estão no mesmo plano que os intercostais mais internos, abrangem várias costelas e são mais numerosos em regiões inferiores da parede torácica posterior; ✓ Os músculos transversos do tórax são encontrados na superfície profunda da parede torácica anterior e no mesmo plano que os intercostais mais internos; Mais de fora- ajuda na inspiração; Mais de fora- ajuda nan expiração; ✓ Os músculos da parede torácica, juntamente com os músculos entre as vértebras e costelas posteriormente (ou seja, os músculos elevadores costais e serrátil posterior superior e serrátil posterior inferior) alteram a posição das costelas e do esterno e, consequentemente alteram o volume torácico durante a respiração. Músculos acessórios da respiração: ✓ Nos momentos em que é necessários respirar mais profundamente ou forçadamente, como por exemplo durante a prática de exercícios, os músculos acessórios intervêm e aumentam o tamanho da caixa torácica ainda mais, ao puxar o esterno e as duas primeiras costelas. ✓ Estes músculos são o esternocleidomastoideo, os escalenos e o serrátil anterior. Músculos superficiais na região peitoral: ✓ Os músculos da região peitoral são os músculos: peitoral maior; peitoral menor; subclávio ✓ Todos se originam na parede torácica anterior e inserindo-se nos ossos do MSuperior. Músculos da parede abdominal: ✓ Músculos que estão envolvidos na expiração: reto abdominal; oblíquos externos e internos; transverso abdominal; ✓ Ativação abdominal puxa as costelas para baixo durante a expiração ativa. Parede abdominal: ✓ A parede abdominal consiste parcialmente de osso, mas principalmente de músculo. ✓ Os elementos esqueléticos da parede são: as cinco vértebras lombares e seus discos intervertebrais; as partes superiores expandidas dos ossos pélvicos; componentes ósseos da parede torácica inferior, incluindo a margem costal, costela XII, a extremidade da costela XI e o processo xifoide. ✓ Os músculos compõem o restante da parede abdominal Lateralmente à coluna vertebral, os músculos quadrado lombar, psoas maior e ilíaco reforçam o parede posterior; o O psoas maior e ilíaco passam para a coxa e são os principais flexores da articulação do anca/coxo-femural). As partes laterais da parede abdominal são formadas por três camadas de músculos, que são semelhantes, em orientação, aos músculos intercostais da caixa torácica: transverso abdominal, oblíquo interno e oblíquo externo. Anteriormente, um músculo segmentado (o reto abdominal) em cada lado, abrange a distância entre a parede torácica inferior e a pélvis. ✓ A continuidade estrutural entre as partes posterior, lateral e anterior da parede abdominal é fornecida por fáscia espessa posteriormente e por aponeuroses derivadas dos músculos da parede lateral. Músculos da parede abdominal: IMPORTANTE Cabeça e Pescoço: ✓ A face contém um grupo característico de músculos que movem a pele em relação ao osso subjacente e controlam as órbitas e a cavidade oral. ✓ O pescoço estende-se da cabeça até aos ombros e a sua região posterior é mais alta do que a anterior - para conectar as vísceras cervicais com as aberturas posteriores das cavidades nasal e oral. ✓ O pescoço divide-se em quatro compartimentos: Compartimento vertebral (vértebras cervicais e músculos posturais); Compartimento visceral (glândulas importantes, sistema respiratório e sistema digestivo); Dois compartimentos vasculares. ✓ O pescoço pode ser dividido em triângulo anterior e posterior: Anterior: linha vertical mediana do pescoço, margem inferior da mandíbula e margem anterior do ECM; Posterior: terço médio da clavícula, margem anterior do trapézio e margem posterior do ECM. CABEÇA: ✓ Os músculos podem ser agrupados com base na função, inervação e derivação embriológica. ✓ Na cabeça os músculos podem ser divididos em extra-oculares, músculos da mímica facial, músculos da mastigação, músculos do palato mole e músculos da língua. ✓ No pescoço os principais grupos musculares incluem os músculos da faringe, da laringe, a cintura muscular (posiciona a laringe e o osso hióide), os músculos cervicais externos e os músculos posturais no compartimento muscular do pescoço e cabeça. ✓ Inervados por um ramo do nervo facial (NC VII) - “músculos da mímica facial”. ✓ Grupo orbital: orbicular do olho e enrugador das sobrancelhas. ✓ Grupo nasal: nasal, piramidal e depressor do septo nasal ✓ Grupo oral: orbicular da boca, bucinador e grupo inferior (depressor do ângulo da boca, depressor do lábio inferior e mentoniano) e superior (risório, zigomático maior, zigomático menor, elevador da asa do nariz e do lábio superior e elevador do lábio superior) ✓ Músculos que auxiliam na mímica facial: platisma, auriculares e occipitofrontal. Grupo Orbital: ✓ Composto pelo orbicular do olho e enrugador das sobrancelhas. ✓ Orbicular do olho: Parte externa (responsável por fechar o olho com mais força) e parte interna (responsável por fechar o olho suavemente). Pequena parte lacrimal posterior ao saco lacrimal. ✓ Enrugador das sobrancelhas: Ação é realizada quando franzimos a testa - puxa as sobrancelhas em direção à linha média. Grupo nasal: ✓ Composto pelo músculo nasal, piramidal e depressor do septo nasal orbicular do olho e enrugador das sobrancelhas. ✓ Músculo nasal: Duas partes: transversa (comprime as narinas) e parte alar (dilata as narinas). Ativo com a dilatação das narinas. ✓ Piramidal: Ativo quando se franze a testa. ✓ Depressor do septo nasal: Auxilia na dilatação das narinas. Grupo Oral: ✓ Composto pelo músculo orbicular da boca, bucinador e por um grupo de músculos inferior e um grupo de músculos superior. ✓ Orbicular da boca: Circunda completamente a boca. Origina-se perto da linha média da axila e da mandíbula e insere- se na pele e na mucosa dos lábios. Ação: associar, estreitar a boca e fechar os lábios. ✓ Bucinador: Componente muscular da bochecha. Origina-se na região posterior da maxila e mandíbula e insere-se nos lábios. Ação: expulsão do ar com força; auxilia na mastigação. ✓ Grupo de músculos inferior: Composto pelo depressor do ângulo da boca, depressor do lábio inferior e mentoniano o Depressor do ângulo da boca: deprime o ângulo da boca. o Depressor do lábio inferior: deprime o lábio inferior e move- o lateralmente. o Mentoniano: levanta o lábio inferior (beber um copo). ✓ Grupo de músculos superior: Composto pelo risório, zigomático maior, zigomático menor, elevador da asa do nariz e do lábio superior e elevador do lábio superior. o Risório: puxa o canto da boca lateral e superiormente; o Zigomático maior e menor: elevam o canto da boca e movem-no lateralmente; o Elevador do lábio superior: aprofunda o sulco entre o nariz e o canto da boca durante a tristeza; o Elevador da asa do nariz e do lábio superior: dilatação das narinas; ✓ Outros músculos podem auxiliar na mímica facial: Platisma: camada grande e fina de músculo na fáscia superficial do pescoço, que se origina abaixo da clavícula e se insere na mandíbula. A sua ação tensiona a pele do pescoço e pode deprimir o lábio inferior. Músculos auriculares: o anterior, superior e posterior. o Anterior: puxa a orelha superior e anteriormente; superior: eleva a orelha; posterior: retrai e eleva a orelha. Occipitofrontal: ventre frontal anterior e occipital posterior, conectados por um tendão aponeurótico. Movem o couro cabeludo e enrugam a testa. Paralisia de Bell/Paralisia facial periférica: ✓ A lesão do nervo facial (NC VII) produz paralisia de alguns ou de todos os músculos faciais do lado afetado. ✓ Resultado: expressão facial distorcida: Perda de tónus do orbicular: pálpebra inferior everte. Perda de tónus do bucinador e do orbicular da boca: alimento acumula-se no vestíbulo; desvio da comissura labial; incapacidade de assobiar. Músculos da órbita: ✓ São vários os movimentos do globo ocular: Elevação: move a pupila superiormente. Depressão: move a pupila inferiormente. Abdução: move a pupila lateralmente. Adução: move a pupilar medicalmente. Rotação interna: gira a parte superior da pupila medialmente. Rotação externa: gira a parte superior da pupila lateralmente. ✓ Os músculos da órbita dividem-se em dois grupos: Músculos extrínsecos: elevador da pálpebra superior, rectos (superior, inferior, medial, lateral) e oblíquos (superior e inferior). Músculos intrínsecos: ciliar, esfíncter pupilar, pupilas dilatadoras. EXTRÍNSECOS: ✓ Elevador da pálpebra superior: Inserção: tarso superior. Ação: eleva a pálpebra superior. Inervação: nervo oculomotor (NC III). Tem um conjunto de fibras simpáticas pós-ganglionares do gânglio cervical superior e que ajuda a manter das pálpebras. ✓ Retos: designados de acordo com as suas posições medial, lateral e inferior. Originam-se num anel tendinoso comum no ápice da órbita. Superior: a sua contração eleva, aduz e gira internamente o globo ocular. Inervado pelo NC III. Inferior: a sua contração deprime, aduz e gira externamente o globo ocular. Inervado pelo NC III. Medial: a sua contração aduz o globo ocular. Inervado pelo NC III. Lateral: a sua contração abduz o globo ocular. Inervado pelo nervo abducente (NC VI). ✓ Oblíquos Superior: origina-se no corpo do esfenóide e insere-se no quadrante posterior externo do globo ocular. A sua contração direciona a pupila para baixo e para fora. Inervado pelo nervo troclear (NC IV). Inferior: origina-se do lado medial do soalho da órbita, cruza o soalho e insere-se no quadrante posterior externo. A sua contração direciona a pupila para cima e para fora. Inervado pelo NC III. Síndrome de Horner: ✓ Interrupção de um tronco simpático cervical ✓ Resultado: Miose (constrição da pupila): o sistema parassimpático não tem oposição. Ptose (queda da pálpebra superior) - paralisia das fibras musculares. Paralisia de músculos oculares: ✓ Dano nos músculos extraoculares resulta em diplopia (visão dupla). ✓ Paralisia do nervo oculomotor (NC III): afeta a maioria dos músculos oculares, elevador da pálpebra superior e esfíncter pupilar. ✓ A pálpebra superior cai. Pupila dilata-se. Olho com movimento inferolateral, por causa da atividade sem oposição do recto lateral e oblíquo superior. Paralisia do nervo abducente (NC VI): ✓ Afeta o recto lateral. Abdução incapaz. Pupila é totalmente aduzida pela tração sem oposição do medial recto. ATM: ✓ Permitem a mastigação, elevação e depressão e movimentos laterais da mandíbula. ✓ Músculos essenciais: masseter, temporal e pterigoideus, O masseter é um músculo com parte superficial e parte profunda e um potente da mastigação que eleva a mandíbula. Este músculo origina-se na apófise maxilar do zigomático e na apófise zigomática da maxila e insere-se no ângulo da mandíbula. A sua contração eleva a mandíbula. É inervado pelo nervo massetértico do nervo mandibular (NC V3) (Figura 14). Músculo com parte superficial e parte profunda. - Origem: apófise maxilar do zigomático e apófise zigomática da maxila. - Inserção: ângulo da mandíbula. - Ação: elevação da mandíbula. - Inervação: nervo massetérico do nervo mandibular (NC V3) Temporal: ✓ Músculo em forma de leque que preenche a fossa temporal. ✓ Origem: superfícies ósseas da fossa temporal. ✓ Inserção: superfície anterior da apófise coronóide e ao longo do ramo da mandíbula. ✓ Ação: elevação e retração da mandíbula.Participação nos movimentos laterais. Pterigóideus medial: ✓ Tem uma cabeça profunda e uma cabeça superficial. ✓ Origem: apófise pterigóide (c. profunda), tuberosidade da maxila e apófise piramidal (c. superficial) ✓ Inserção: ramo da mandíbula (c. profunda) e união com a cabeça profunda (c. superficial). ✓ Ação: elevação da mandíbula. Auxilia na protusão da mandíbula. ✓ Inervação: nervo pterigoideu do nervo mandibular (NC V3). Pterigóideus lateral: ✓ Tem uma cabeça superior e uma cabeça inferior. ✓ Origem: tecto da fossa infratemporal (c. superior) e apófise pterigóide (c. inferior). ✓ Inserção: mandíbula e cápsula da ATM. ✓ Ação: rotação do mento ou mastigação. - Inervação: nervo mandibular (NC V3). Pescoço: ✓ O pescoço divide-se em quatro compartimentos: Compartimento vertebral (vértebras cervicais e músculos posturais); Compartimento visceral (glândulas importantes, sistema respiratório e sistema digestivo); Dois compartimentos vasculares. ✓ Para efeitos descritivos, o pescoço pode ser dividido em triângulo anterior e triângulo posterior. Triângulo anterior: definido pela borda anterior do ECM, borda inferior da mandíbula e linha média do pescoço. Triângulo posterior: definido pela borda posterior do ECM, borda anterior do trapézio e terço médio da clavícula. ✓ Por sua vez, o triângulo anterior pode ser dividido em: Triângulo submandibular: borda da mandíbula, ventres anterior e posterior do músculo digástrico. Triângulo submentoniano: osso hióide, ventre anterior do digástrico e linha média. Triângulo muscular: osso hióide, ventre superior do músculo omo- hioideu, ECM e linha média. Triângulo carotídeo: músculo omo-hioideu, estilo-hidoideu, ventre posterior do digástrico e borda anterior do ECM. ✓ Os músculos do triângulo anterior são agrupados com a sua relação com o osso hióide: Músculos supra-hioideus: superiores ao hióide. Estilo-hioideu, digástrico, milo-hioideu e genio-hiodeu. Músculos infra-hioideus: inferiores ao hióide. Omo-hioideu, esterno-hioideu, tireo-hioideu e esternotireoideu. Músculos supra-hioideus: ✓ Têm como função elevar o hióide. Estilo-hiodeu: origem: apófise estilóide. Inserção: área lateral do hióide. Ação: puxa o hióide posterosuperiormente. Inervado pelo NC VII. Digástrico: possui dois ramos. Ramo posterior origina-se na apófise mastóide; ramo anterior na parte interna inferior da mandíbula. Inserção: corpo do osso hióide. Ação: elevação do osso hióide ou depressão da mandíbula. Inervado pelo NC VII (ramo posterior) e pelo V3 (ramo anterior). ✓ Têm como função elevar o hióide. Milo-hiodeu: origem: superfície medial da mandíbula. Inserção: osso hióide. Ação: sustenta e eleva o soalho da boca. Inervado por V3. Génio-hiodeu: Origem: região mentoniana. Inserção: corpo do hióide. Ação: puxa o hióide para a frente ou deprime a mandíbula. A inervação é feita pelo nervo do hipoglosso (NC XII). Músculos infra-hioideus: ✓ Têm como função fixar ou deprimir o osso hióide. Esterno-hiodeu: origem: articulação esternoclavicular. Inserção: hióide. Ação: Deprime o hióide. Inervado por ramos de C1 a C3. Omo-hioideu: possui dois ramos. Origem na borda superior da omoplata (ramo inferior) e tendão intermediário (ramo superior). Insere-se no tendão intermediário (ramo inferior) e no hióide (ramo superior). Ação: depressão e fixação do hióide. Inervado por ramos de C1 a C3. ✓ Têm como função fixar ou deprimir o osso hióide. Tireo-hiodeu: origem: cartilagem tiróide. Inserção: hióide. Ação: Deprime o hióide ou eleva a laringe. Inervação por NC XII. Esternotireoideu: Origem: superfície posterior do manúbrio. Inserção: cartilagem tiróide. Ação: depressão da laringe. Inervação por ramos de C1 a C3. ✓ O triângulo posterior está em continuidade direta com o MS. ECM: Origem: apófise mastóide e metade lateral da linha superior nucal. Inserção: manúbrio e terço medial da clavícula. Ação: rotação contralateral; se bilateral permite a extensão e flexão do pescoço. Inervação: nervo acessório (NC XI). Recto anterior da cabeça: origem: base do crânio. Inserção: atlas. Ação: flexão da cabeça. Inervação por ramos de C1-C2. Escaleno anterior: origem: apófises transversas de C3-C5. Inserção: 1.ª costela. Ação: flexão da cabeça. Inervação: ramos espinhais. Torcicolo congénito: ✓ Contração/encurtamento unilateral do ECM. Pode ser congénita ou pós- parto. ✓ Resultado: torção do pescoço e inclinação da cabeça em direção a e a face se afastar do lado afetado. ✓ Músculo longo do pescoço: Origem: tubérculo anterior de C1 e apófises transversas. Inserção: corpos e apófises transversas. Ação: flexão do pescoço. Inervação: ramos C2-C6. ✓ Músculo longo da cabeça: origem: parte basilar do occipital. Inserção: apófises transversas de C3-C6. Ação: flexão da cabeça. Inervação: ramos de C1-C3. ✓ Escaleno médio e escaleno posterior: origem: apófises transversas de C5- C7. Inserção: 1.ª costela e borda externa da 2.ª costela. Ação: escaleno médio faz flexão do pescoço lateralmente e elevação da 1.ª costela com a inspiração forçada. Escaleno posterior flexão do pescoço lateralmente e elevação da 2.ª. Inervação: ramos anteriores dos nervos espinhais. Conceitos importantes: - Força: interação entre objeto e meio que o cerca; - Força muscular: capacidade de o músculo gerar contração; - Alavanca: haste rígida constituída por 3 elementos: eixo (F), força/potência (P) e peso/resistência. O corpo humano utiliza os ossos como hastes rígidas, músculos como transmissores de força e articulações como eixos da alavanca.