Resumo Teste Apercepção Infantil (CAT) Cap. 16 PDF

Document Details

Uploaded by Deleted User

Tags

teste de apercepção infantil psicologia infantil desenvolvimento da personalidade avaliação psicológica

Summary

Este documento fornece um resumo do Teste de Apercepção Infantil (CAT), capítulo 16, incluindo uma descrição, administração e aplicações. O documento descreve o material usado, os cartões com imagens de animais ou pessoas, e como as crianças devem narrar as histórias. Também inclui a administração do teste e como interpretar as respostas, como o tema central, características do herói e relacionamento com outros personagens. As informações fornecidas no texto são úteis para profissionais da área da psicologia infantil.

Full Transcript

RESUMO: TESTE DE APERCEPÇÃO INFANTIL (CAT) CAP. 16 DESCRIÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E APLICAÇÕES O CAT, nas palavras de seus autores, “um método aperceptivo de investigação da personalidade, por meio do estudo da significância dinâmica das diferenças individuais na percepção de e...

RESUMO: TESTE DE APERCEPÇÃO INFANTIL (CAT) CAP. 16 DESCRIÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E APLICAÇÕES O CAT, nas palavras de seus autores, “um método aperceptivo de investigação da personalidade, por meio do estudo da significância dinâmica das diferenças individuais na percepção de estímulos padronizados”. MATERIAL O material para a aplicação são 10 cartões em tons de cinza sobre fundo claro, nos quais são representadas cenas com a presença de personagens animais, no CAT-A, ou humanos, no CATH. Os cartões são apresentados um por vez à criança, que deverá narrar uma história a partir da cena apresentada. Segue uma descrição sucinta de cada cartão, na versão animal. Na versão humana, os animais são substituídos por pessoas. Cartão 1: Três pintinhos (ou crianças) estão sentados em volta de uma mesa, sobre a qual está uma tigela grande de comida. Mais para o canto pode ser vista a imagem difusa de uma galinha (ou figura humana) grande. Cartão 2: Um urso (ou figura humana) puxa uma corda em uma ponta, enquanto outro urso e um ursinho (ou figuras humanas) puxam na outra ponta. Cartão 3: Um leão (ou homem adulto) com um cachimbo e uma bengala, sentado em uma cadeira; no canto inferior direito, um ratinho aparece em um buraco (ou uma criança pequena sentada no chão). Cartão 4: Um canguru (ou uma mulher), usando um chapéu, leva uma cesta com uma garrafa de leite; em sua bolsa há um bebê canguru segurando um balão (ou nos braços da mulher, uma criança pequena segura um balão); em uma bicicleta, está uma criança canguru (ou humana) um pouco maior. Cartão 5: Um quarto escuro, com uma cama grande ao fundo; no primeiro plano, pode-se ver um berço com dois ursinhos (ou duas crianças pequenas). Cartão 6: Uma caverna escura com o contorno de dois ursos (ou duas pessoas|) ao fundo; no primeiro plano, pode-se ver um ursinho (ou uma criança) deitado. Cartão 7: Um tigre (ou um monstro) com presas e garras expostas, saltando sobre um macaco (ou uma criança), que, por sua vez, pula no ar (tenta fugir). Cartão 8: Dois macacos adultos (ou duas pessoas) estão sentados em um sofá, tomando chá. Um macaco adulto (ou uma mulher), no primeiro plano, sentado em um pufe, está falando com um macaco pequeno (ou uma criança). Cartão 9: Um quarto escuro é visto por uma porta aberta de um ambiente iluminado. No quarto há uma cama, na qual há um coelho (ou uma criança) que olha para a porta. Cartão 10: Um cachorrinho (ou uma criança) está deitado no colo de um cachorro (ou um adulto), que está sentado; as duas figuras têm expressão neutra e estão em um banheiro. ADMINISTRAÇÃO Para uma administração bem-sucedida, é necessário ter estabelecido um bom rapport com o examinando. Isso costuma ser mais difícil com crianças menores ou menos adaptadas. É altamente recomendável explicar para a criança que não há histórias certas ou erradas e que o mais importante é ela inventar uma história para cada figura. A instrução recomendada por Bellak e Abrams para a administração do CAT é : “Este é um jogo de histórias. São dez figuras ao todo. Eu vou mostrar uma figura por vez, e você deve tentar criar uma história de faz de conta para ela. Diga o que está acontecendo na figura, o que vai acontecer depois e como termina a história. Ou você pode dizer o que acha que aconteceu antes, em seguida, o que está acontecendo na figura e depois qual é o fim da história. O que interessa é você inventar uma história com começo, meio e fim, da sua própria imaginação. Muito bem, esta é a primeira figura”. APLICAÇÃO Tudo que a criança falar, expressar e todo comportamento que ela tiver, será anotado. Inquérito: fazer perguntas para esclarecer o significado da história da criança. Faz o inquérito após cada prancha. O inquérito faz parte da história, ele também é interpretado. Seguir a ordem de aplicação das pranchas de 1 a 10. ITENS DE INTERPRETAÇÃO DO CAT 1. Tema discursivo: sinopse da história. 2. Herói: personagem principal em torno do qual gira a história. Geralmente é da idade e sexo do cliente (geralmente). *precisamos identificar o herói no momento em que a criança está contando a história. 3. Características do herói: como ele se vê. Ex.: triste, medroso, preguiçoso, feliz, chorão... 4. Relações objetais: como o herói se relaciona e vê os outros personagens. Ex.: pai bravo, mãe acolhedora, amiguinho muito briguento. 5. Ambiente: como o herói percebe/sente o ambiente em que vive. Ajuda nas necessidades do herói. Pode ser favorável, desfavorável, ambivalente ou neutro. Ex.: pintinho gosta de ficar em casa porque é legal e no jantar tem coisas gostosas – favorável Ex.: pintinho gosta de ficar em casa porque é legal e no jantar tem coisas gostosas, mas na hora de assistir TV é ruim porque a mamãe não deixa ver desenho – ambivalente Ex.: não gosto de brincar em casa porque ela é pequena e eu não posso correr – desfavorável 6. Necessidades: aquilo que o herói aspira, deseja, quer muito. Ex.: necessidade de ajuda; de entretenimento; de agressão; de realização; de aquisição. 7. Conflitos: sempre há um conflito. O conflito pode se relacionar a coisas boas ou ruins. Ex.: o pintinho quer ir à praia ou à fazenda, não sabe o que prefere. Ex.: o lobo quer ter uma segunda corda. 8. Ansiedades: tudo aquilo que causa tensão, desconforto no herói. Para descobrir a ansiedade, temos que entender a história e apreender o que pode causar ansiedade a partir da necessidade. Ex.: males físicos, privação, agressividade, rejeição, separação. Superego: quando falamos do superego, ele poderá estar contido na história e refere-se sempre ao superego do nosso cliente projetado no herói. Rígido: quando a “punição” ultrapassa o ato realizado pelo herói. Ex.: o pintinho não quis comer a sopa e a mamãe arrancou-lhe as penas e o queimou na água fervente. Atuante: o pintinho não tomou a sopa e a mamãe não lhe deu a sobremesa. Flexível: o pintinho não tomou a sopa, e a mamãe falou que se tomasse a metade, ganharia a sobremesa, caso contrário, não. Frágil: o pintinho não tomou a sopa e comeu duas sobremesas para compensar, a mamãe ficou triste. *o pintinho não faz nada. Ego Boa estruturação: caracteriza-se por uma história bem estruturada (começo, meio e fim), sequência lógica, ações bem explicadas, e presença de futuro adequado (socialmente aceito). Razoável estruturação: narrativa não muito clara, ansiedade perceptível (pausas, por exemplo), mas o cliente consegue lidar bem com o conteúdo da história. Fraca estruturação: trama confusa, distorção da percepção, vários acréscimos ou trechos da história sem função, desfecho pouco claro. Análise O CAT é um descendente direto do TAT, de Henry Murray, criado para ajudar a compreender como a criança se relaciona com figuras e impulsos importantes. As figuras foram elaboradas de modo a mobilizar questões relevantes do universo infantil e dos desafios do crescimento, como problemas orais, rivalidade fraterna, atitude em relação às figuras parentais e como elas são percebidas, a relação da criança com os pais como casal (em termos técnicos, o complexo edípico e seu ápice na cena primária). Favorece também a expressão de fantasias da criança relacionadas à agressividade (contra si e contra os outros), aceitação pelo mundo adulto, temor de ficar sozinha à noite com possíveis relações com a masturbação, o comportamento no banheiro e o modo como os pais lidam e respondem a essas situações. Tem-se como objetivo conhecer a estrutura, as defesas e o modo dinâmico da criança de reagir e enfrentar os problemas do crescimento. RESUMO: AS PIRÂMIDES COLORIDAS DE PFISTER DESCRIÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E APLICAÇÕES O Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister é uma técnica projetiva que avalia personalidade e emoções por meio da escolha e organização de cores em pirâmides. Cada cor revela aspectos emocionais e motivacionais, auxiliando na compreensão psicológica do indivíduo. MATERIAL O material para a aplicação envolve um jogo de quadrículos coloridos composto por 10 cores subdivididas em 24 tonalidades, três cartelas com esquema de pirâmide, folha de aplicação e mostruário de cores. ADMINISTRAÇÃO Pode ser aplicado em crianças a partir de 7 anos até indivíduos idosos. O indivíduo precisa ser recebido em uma atmosfera de cordialidade discreta e simpatia. O ambiente precisa ser calmo, silencioso e com ótima iluminação natural. O rapport é necessário. APLICAÇÃO Instrução: “Aqui temos uma grande quantidade de papeizinhos com cores e tonalidades diversas (nesse momento, abrir a caixa contendo quadrículos e despejá-los sobre a mesa, misturando levemente) e o esquema de uma pirâmide (mostrar apenas o primeiro cartão). Cobrindo-se os espações da pirâmide, obtém-se uma pirâmide colorida. Você deve fazer sua pirâmide usando as cores que quiser, pode trocar ou substituir à vontade, até que a pirâmide fique do seu gosto, fique bonita para você. Alguma dúvida? Então pode começar.” “Agora eu gostaria que você fizesse outra e depois ainda há mais uma a ser feita.” “Qual delas você acha que ficou mais bonita? De qual você mais gosta? Por quê?” “De qual delas menos gosta? Por quê?” “De qual cor menos gosta no geral?” “Aqui no teste, qual a sua cor preferida?” “De qual cor do material você menos gostou?” ITENS DE INTERPRETAÇÃO DAS PIRAMIDES Processo de execução e modo de colocação: 1. Execução metódica ou sistemática: É identificada quando a pessoa executa as três pirâmides usando o mesmo procedimento no que diz respeito ao modo de colocação dos quadrículos sobre o esquema. O modo de colocação se repete de forma idêntica nas três pirâmides, não ocorrendo variações. Essa atitude revela um comportamento que tende, no geral, a ser bastante organizado, constante, meticuloso ou mesmo rígido. 2. Execução ordenada: Nesse caso, percebe-se que o indivíduo executa o trabalho com ordem, seguindo um padrão de colocação mais ou menos constante, mas permite-se alguma variação, o que denota flexibilidade. Apesar de método e ordem, pode fazer trocas, inverter uma ou outra colocação, mantendo, porém, um trabalho organizado. 3. Execução desordenada: Observa-se uma variação constante no processo de elaboração das três pirâmides, alterando-se o modo de colocação para cada pirâmide ou procedendo-se com muitas trocas e alterações no ritmo. As atitudes do indivíduo ao realizar essa tarefa podem muito bem, no geral, refletir uma atitude displicente ou ansiosa tal como a observado no teste. 4. Execução relaxada: Trata-se de um modo exageradamente desordenado de executar a tarefa no qual o indivíduo não se orienta por nenhum princípio, variando o modo de colocação nas três pirâmides. A hipótese é de que é grande a probabilidade de que a pessoa se conduza assim em outras tarefas de seu cotidiano. Modo de colocação 1. Colocação ascendente: O indivíduo preenche o esquema partindo da base e indo em direção ao topo. Demonstra uma atitude mais estável e madura. 2. Colocação descendente: Preenchimento do esquema a partir do topo para baixo. Indica instabilidade ou insegurança. Pode ser: a) Direta: Segue o sentido da esquerda para a direita. Demonstra adequação ao esperado, sem maiores implicações. b) Inversa: Seguindo a direção da direita para a esquerda, é bem menos comum. Pode denota oposição, negação ou fechamento em si e introversão. c) Alternada ou Zigue-zague: Alternam-se a direta e a inversa, seguindo-se a composição por camadas de forma contínua, iniciando-se cada camada pela extremidade onde a anterior terminou. Maior frequência em crianças portadoras de perturbações neurológicas que comprometem a capacidade de orientação espaço temporal. Em adultos esse modo de colocação foi verificado em indivíduos com rebaixamento no nível intelectual. d) Simétrica: Preenche-se os espaços simétricos da pirâmide, por exemplo, 5a e 5E; 4b e 4c; 1 e 3b, e assim por diante. Reflete uma busca de equilíbrio que pode ser consequência de sentimento de insegurança ou do medo da perda de equilíbrio. e) Diagonal: Construção de escadas ou camadas tombadas. Sua significação vincula-se diretamente ao significado do respectivo aspecto formal. No caso de dificuldade para definir um aspecto formal, esse modo de colocação contribui para reforçar a tendência a esse tipo de forma. f) Manto: A colocação em manto conduz geralmente a estruturas em manto, tendo um significado semelhante e contribuindo para definir esse tipo de estrutura no caso de formas ambíguas, ou seja, quando o aspecto formal não se encaixa exatamente em nenhuma categoria. g) Espacial: Disposição dos quadrículos sobre o esquema que, a princípio, parece aleatória e desordenada, mas que aos poucos revela uma clara intenção de distribuir as cores em pontos específicos, configurando os chamados mosaicos ou pirâmides assimétrico-dinâmicas. Seu significado corresponde ao dessas estruturas. Aspecto formal: Tapetes 1. Tapetes puros: A disposição das cores se dá de modo aleatório, porém harmonioso. O conjunto é agradável, pois as cores conservam certo equilíbrio entre si. Reflete menor grau de desenvolvimento emocional ou intelectual, indica uma possível adaptação emocional às situações cotidianas com base em um manejo relativamente harmonioso das emoções e sentimentos. 2. Tapetes desequilibrados: A disposição das cores é aleatória, mas contrastante ou descontinua, resultando em aglomerações de tons mais claros ou mais escuros em determinadas áreas, repetições de tons em espaços contíguos, dando uma clara impressão de desequilíbrio. Seu significado se vincula a perturbações emocionais mais graves, refletindo desequilíbrio e desadaptação ao ambiente em virtude de turbulência afetiva em presença de conflitos acentuados. 3. Tapetes furados ou rasgados: Uso do branco em uma única área do esquema ou em diversas áreas, espalhado ou aglomerado, ressaltando a noção de furos ou rasgos. Denota fortes indícios de perturbação grave proveniente de dissociações no curso do pensamento. 4. Tapetes com início de ordem: São tapetes puros nos quais se observam um ou mais tons repetidos em posições simétricas, que, no entanto, não chegam a caracterizar claramente uma formação simétrica. Melhores possibilidades de adaptação e busca de equilíbrio emocional, embora não suficientemente desenvolvidas. Formações 1. Formação em camadas: Cada camada é preenchida por uma cor ou tonalidade distinguindo-se rapidamente o aspecto estratificado. As camadas representam um nível não satisfatoriamente amadurecido no trato com as emoções e manejos defensivos. Indicam personalidade ainda em formação, não satisfatoriamente estabilizada, lábil e vulnerável. 1.1 Monotonais: Quando constituídas por apenas um único tom, bastante raras. Indica nível mais grave de inibição e retraimento. 1.2 Monocromáticas: Quando constituídas por uma cor e seus vários tons- caso típico do dégradé. Indica um estilo sensível, porém mais reprimido na ação. 1.3 Multicromáticas: Quando cada camada é feita de uma cor. 2. Formação simétrica: Nesse caso, as cores distribuem-se em pares simétricos, em cada camada, não havendo simetrias que integrem as camadas umas às outras, ou seja, as simetrias são apenas no plano horizontal. Insegurança, instabilidade interna e busca de equilíbrio mediante comportamento cauteloso e prudente. 3. Formação alternada: As cores são dispostas alternadamente, uma sim, uma não, em toda a pirâmide, como em um tabuleiro de xadrez. Dificuldade de adaptação ao ambiente, com conflitos acentuados em virtude de impulsos contrários que se chocam, originando tensões, sobretudo no caso de cores contrastantes. Podem refletir conflitos externos com base na realidade. Estrutura 1. Estrutura simétrica: Camadas e colunas são organizadas a partir da disposição simétrica das cores tanto no sentido horizontal quanto no sentido vertical. A simetria é geralmente observada a partir de um eixo central composto dos espaços 1, 3b e 5c ou de seus extremos 1, 5a e 5E. Sua significação está relacionada com uma capacidade cognitiva mais diferenciada associada a maior equilíbrio emocional e maturidade. 2. Estrutura em escada: As cores são dispostas no sentido diagonal, alternando-se duas cores ou dois tons. Não devem ser confundidas com as camadas tombadas nas quais cada linha diagonal é composta de uma cor diferente. Conflitivos atuais que comprometem o equilíbrio emocional. Apesar de certo esforço para aparentar estabilidade, há um sentimento de eminente perda de equilíbrio emocional decorrente de fragilidade nos esquemas defensivos que provavelmente se desorganizarão ante situações externas mais adversas. 3. Estruturas em manto: São constituídas por uma borda externa preenchida por uma mesma cor, dando o aspecto de serem recobertas por um manto, e a parte interna sendo preenchida por outra cor ou por uma variedade delas. As estruturas em manto podem ser abertas ou fechadas, dependendo de a base ser inteiramente preenchida pela mesma cor das laterais ou pelas cores da parte interna. Fechamento em si, ou repressão e sufocamento dos impulsos, principalmente se o miolo da pirâmide for preenchido por cores neutras ou por apenas uma cor. 4. Estrutura assimétrica dinâmica: Caracteriza-se por uma distribuição das cores que, à primeira vista, pode parecer aleatória, quase como um tapete puro, mas um exame mais cuidadoso revela muita elaboração e forte intuição espacial e estética. Vivacidade de expressão, inteligência, produtividade, criatividade e sensibilidade artística. 5. Estrutura em mosaico: Bastante próximas das assimétricas dinâmicas, igualmente raras, e encontradas em pessoas com desenvolvida inteligência e sensibilidade artística. Sinais especiais: 1. Matização: Trata-se do uso marcante dos diversos tons de uma cor, em uma escala crescente ou decrescente. Adaptação afetiva prudente, tímida e ansiosa. 2. Divisão: A divisão na pirâmide se manifesta pelo emprego de tons mais claros em uma extremidade e tons mais escuros na outra, dividindo a pirâmide em duas partes, seja no plano vertical, seja no plano horizontal. Tensões e conflitos resultantes da dificuldade de integração de aspectos da personalidade e devem ser considerados com cautela como forte indício patológico de dissociação, principalmente no caso de cores contrastantes. 3. Corte ou mutilação: Trata-se, no caso, do uso do branco ou tons esbranquiçados concentrados em uma camada inteira (corte) ou no topo da pirâmide - espaço 1 ou espaços 1, 2a e 2b - dando a impressão de uma pirâmide decepada (mutilação). Esse fenômeno pode assinalar casos graves de esquizoidia ou esquizofrenia com suas implicações de fragilidade estrutural e prováveis alterações de pensamento. Cores: AZUL (Az): capacidade de controle a adaptação. VERMELHO (Vm): ligado à extroversão, irritabilidade, impulsividade. VERDE (Vd): empatia e boa capacidade de compreensão de situações. VIOLETA (Vi): tensão e ansiedade. LARANJA (La): ambição, anseios de produção. AMARELO (Am): extroversão - bem canalizada e adaptada ao meio. MARROM (Ma): extroversão - descargas intensas. PRETO (Pr): função estabilizadora e reguladora para adaptação. BRANCO (Br): fragilidade estrutural, estabilidade precária. CINZA (Ci): carência e defesa afetiva. Síndrome: Síndrome de normalidade: Capacidade de manter uma conduta normal e adaptada, decorrente de certa estabilidade e equilíbrio emocional. Claro que a distribuição dos porcentuais individuais de cada cor é importante, pois de nada valeria uma soma alta devida à concentração exagerada de uma de suas componentes, prevalecendo no caso o significado da cor ou da dupla responsável pelo seu aumento. Um aumento significativo dos três componentes poderá indicar um grande esforço para garantir o equilíbrio e aparentar uma pseudonormalidade, muitas vezes à custa de mecanismos constritivo-inibitórios. Síndrome de estímulo: Essas cores indicam a capacidade de extroversão e a de contato afetivo e social, mas, se aumentadas, observa-se tendência ao egocentrismo e à desadaptação. Se seu aumento vier associado à diminuição da síndrome de normalidade e da síndrome fria, será mais acentuado o caráter de excitabilidade e incontinência afetiva e dificuldade de adaptação social. Síndrome fria: As três cores pertencem ao grupo das cores frias e geralmente têm comportamento antagônico ao das cores quentes, elevando-se diante do rebaixamento destas. Seu aumento exagerado foi observado nos quadros mais patológicos com características esquizoides. Também a distribuição equilibrada de seus componentes é muito importante, sendo seu aumento menos patológico se em decorrência da elevação do Vd do que do Vi, por exemplo. Síndrome incolor: Sua função primordial seria negar, atenuar ou reprimir estímulos, e seu aumento indicaria fuga de situações afetivas ou estimulantes como tentativa de manutenção de um equilíbrio bastante frágil. Quanto mais o seu aumento for decorrente do aumento do Pr, maior será sua função repressora, principalmente se houver concomitante aumento do uso de tons enegrecidos. Mas, se o aumento for em função do Br, acompanhado de tons esbranquiçados, a fragilidade e a insegurança serão mais relevantes. Em certos casos, seu rebaixamento ou ausência não poderá ser considerado positivo, pois pode significar falta de elementos estabilizadores.

Use Quizgecko on...
Browser
Browser