MEIOS DE EXPRESSÃO APLICADOS À ARQUITETURA II - Revisão 2024.2 PDF
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UNIBRA
2024
Diôgo Carvalho
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These notes cover the 1st AVA revision for MEIOS DE EXPRESSÃO APLICADOS À ARQUITETURA II, from UNIBRA in 2024. It includes topics such as color theory, light and shadow, textures, and the representation of vegetation, as well as humanized plant design. The document also touches on activities and exercises.
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UNIBRA 2024.2 MEIOS DE EXPRESSÃO APLICADOS À ARQUITETURA II Professor Diôgo Carvalho UNIBRA 2024.2 Aula 06 REVISÃO 1ª AVA 1ª AVALI...
UNIBRA 2024.2 MEIOS DE EXPRESSÃO APLICADOS À ARQUITETURA II Professor Diôgo Carvalho UNIBRA 2024.2 Aula 06 REVISÃO 1ª AVA 1ª AVALIAÇÃO Trabalho Planta Humanizada (00,0 a 10,0) Prova escrita (00,0 a 10,0) Atividade em sala de aula – nota extra somada a nota da prova escrita (00,0 a 02,0) Média das avaliaçõ es = nota final PROVA ESCRITA 1ª AVA Composta por 10 questõ es, sendo 01 aberta e 09 fechadas. Temas abordados na prova escrita: - Cor; - Luz e Sombra; - Textura; - Representaçã o de elementos vegetais; - Planta Humanizada. REVISÃO: COR A Teoria das Cores trabalha principalmente a relaçã o entre cor e luz, ou seja, determina que a cor é uma propriedade da luz e nã o dos pró prios objetos. Entã o, as cores seriam sensaçõ es produzidas pelos nossos olhos e nã o algo que “existe”, de maneira concreta. Sendo o processo de enxergar cores uma sensaçã o fisioló gica, a forma como elas se refletem nos objetos e como interagem uma com a outra tem efeitos psicoló gicos sobre os seres humanos. E para atingir e causar sensaçõ es em um determinado grupo, a arquitetura se utiliza dessa teoria. REVISÃO: COR A cor de um objeto resulta da cor da luz que este consegue refletir. A luz que o objeto é capaz de refletir depende do material de que é feito o objeto e da cor que ilumina o objeto. Portanto, quando vemos um objeto branco é porque, na verdade, ele reflete toda a luz que incide sobre ele. Quando vemos um objeto negro, é porque ele absorve toda a luz que incide sobre ele. Quando a luz branca incide sobre o cubo, ele absorve todas as cores, exceto a luz azul. A luz azul é entã o refletida em todas as direçõ es (reflexã o difusa), fazendo com que o cubo nos pareça azul. Quando a luz branca incide sobre o cilindro, ele absorve todas as cores, exceto a luz verde. A luz verde é entã o refletida difusamente, fazendo com que o cilindro nos pareça verde. REVISÃO: COR E se o cubo azul fosse iluminado com luz azul? Como ele absorve todas as cores, menos a azul, continuaria a ser azul aos nossos olhos. Já se fosse iluminado com luz verde, ele pareceria preto, pois iria absorver a radiaçã o verde e nã o refletiria nenhuma cor. Se fosse iluminado com luz vermelha, continuaria a parecer preto. REVISÃO: COR Cores Primá rias – Cores Pigmento: Fazem parte do sistema CMYK (cyan, magenta, yellow e black). As cores primá rias aqui seriam ciano, magenta, amarelo e preto. Inclui-se o preto, pois a mistura dos três nã o resulta em um preto “puro”, apenas em um cinza escuro. Cores Secundá rias e Terciá rias: As cores secundá rias e terciárias sã o aquelas produzidas a partir das cores primá rias. Combinando cores primá rias, tem-se uma cor secundá ria e, combinando uma cor primá ria com uma secundá ria, tem-se uma terciá ria. REVISÃO: COR Psicologia das Cores é o estudo que mostra a forma como nosso cérebro identifica e transforma as cores em sensaçõ es. Algumas descobertas sobre a psicologia das cores mostram até mesmo o efeito dela sobre nosso comportamento. As cores sã o elementos importantes no processo de comunicaçã o e um componente com grande influência no nosso cotidiano, interferindo nos sentidos, emoçõ es e decisõ es. A cor nã o depende somente da luz e do ambiente, mas também da percepçã o que temos do objeto. A identificaçã o dos tons é subjetiva, porém os efeitos das cores sã o universais. As cores quentes, como vermelho, amarelo e laranja sã o dinâ micas e estimulantes; já as cores frias, como azul, roxo e verde, possuem propriedade calmante, sã o suaves e está ticas. REVISÃO: COR As cores sã o capazes de afetar nosso organismo. Pesquisas apontam que as cores verde e azul suaves fazem com que nosso corpo produza mais substâ ncias químicas que relaxam e tranquilizam. Já o vermelho, aumenta nossa frequência cardíaca e estimula a fome. Nosso humor também pode ser afetado pelas cores. O amarelo, por exemplo, desperta alegria, otimismo. Já o preto, quando em excesso, pode causar um efeito contrá rio, gerando um estado deprimido. REVISÃO: COR Cores podem ser ó timas ferramentas para auxiliar em fatores psicoló gicos. A cromoterapia, por exemplo, é a prá tica pseudocientífica que utiliza a luz de diferentes cores no tratamento de doenças. Cromoterapeutas alegam que este método é capaz de equilibrar as "energias" do corpo humano, tratando doenças e trazendo bem-estar. A histó ria das cores está muito relacionada a fatores culturais, elas geram uma grande influência em nosso cotidiano. Um exemplo claro, mas que gera controvérsias, é a tradicional associaçã o da cor azul para menino e rosa para menina. Já a cor preta é muito associada ao luto e a composiçã o de verde, azul e amarelo remete, aos brasileiros, à bandeira do Brasil. REVISÃO: LUZ E SOMBRA A aplicaçã o de luz e sombra em um desenho é o que permite que consigamos identificar coisas bá sicas, como tridimensionalidade e volume no que se quer representar, ou criar efeitos como o de dilataçã o do espaço, o de profundidade e o de valorizaçã o da parte mais iluminada. Antes de mais nada, para aplicarmos corretamente luz e sombra, precisamos nos familiarizar com o posicionamento da luz. Ao definir a direçã o de onde vem a luz, estaremos também definindo as faces do objeto que receberã o luz e as que nã o receberã o. - Luz natural: é quando o objeto recebe luz do sol. - Luz artificial: é quando o objeto recebe luz de maneira artificial (lâ mpada, vela, etc.). REVISÃO: LUZ E SOMBRA Sombra pró pria: é a que está no pró prio objeto e aparece sempre que ele esteja voltado para um ponto de luz. A parte iluminada do objeto faz sombra na parte que ficou atrá s. A sombra pró pria varia de intensidade, fica mais escura ou mais clara de acordo com a intensidade de luz sobre o objeto. Sombra projetada: é a que aparece fora do objeto; decorre do mesmo ponto de luz que, incidindo sobre o objeto, forma a sombra pró pria. REVISÃO: TEXTURA Elemento visual que expressa a qualidade tá til das superfícies dos objetos. É o aspecto de uma superfície ou seja, a "pele" de uma forma, que permite identificá -la e distingui- la de outras formas. Quando tocamos ou olhamos para um objeto ou superfície sentimos se a sua pele é lisa, rugosa, macia, á spera ou ondulada. - Texturas Naturais: Aquelas que resultam da intervençã o natural do meio ambiente ou que caracterizam o aspecto exterior das formas e coisas existentes na natureza. - Texturas Artificiais: Sã o aquelas que resultam da intervençã o humana através da utilizaçã o de materiais e instrumentos devidamente manipulados. REVISÃO: TEXTURA Podem ser reconhecidas pelo tato ou pela visã o, graças à s representaçõ es grá ficas. - Textura Tá til: é aquela que pode ser sentida pelo toque, apalpada, através do seu contato direto com a pele. Possui tanto qualidades visuais quanto tá teis. - Textura Visual ou Ó tica ou Grá fica: Possui apenas qualidades ó ticas, simula as texturas tá teis. Só pode ocorrer graças à s nossas pró prias experiências com o mundo real. Uma forma que permite identificá -la e distingui-la de outras formas; Representar graficamente o claro e o escuro, a luz e a sombra; Representaçã o do estado físico do objeto; Representaçã o da composiçã o do material; Imita da aparência real das coisas; Lembra sensaçõ es vividas em outro momentos; etc. *Adensemento e Rarefaçã o. REVISÃO: REPRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS VEGETAIS Ao projetar, nã o basta somente representar os elementos que irã o compor o edifício, é interessante representar também alguns elementos naturais. Desta forma você poderá gerar uma melhor percepçã o sobre o ambiente projetado. Ainda que geralmente as á rvores nã o sejam os focos principais dos desenhos, elas desempenham um papel importante na composiçã o dos croquis, principalmente para representar a escala, sombreamento pretendido ou alguma intençã o de paisagismo. Saber como controlar o traço, como inserir as cores, de que forma demonstrar a profundidade, fazê-las de uma forma que nã o tomem muito tempo ou nã o sobressaiam mais que a pró pria arquitetura, farã o uma grande diferença para o resultado final. REVISÃO: REPRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS VEGETAIS Vista Superior Este tipo de representaçã o é mais usado pelos arquitetos em seus projetos. Pode ser usada tanto para representar á rvores como arbustos. Mas ao decidir adotar esta representaçã o para criar arbustos recomendo que use-o em conjunto. Terá maior impacto visual desta forma. Ao acrescentarmos texturas e contornos aos círculos, fornecemos informaçõ es importantes ao desenho, sugerindo volumes mais densos, vazados transparências e formatos diferenciados. O uso de cores complementa a representaçã o trazendo o componente pictó rico. Neste momento, quanto maiores forem o repertó rio de vegetaçõ es conhecidas, somadas a capacidade de observaçã o das espécies nos espaços livres, melhores serã o os resultados das representaçõ es. REVISÃO: REPRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS VEGETAIS Planta Baixa Em plantas baixas, cortamos os troncos das á rvores e, portanto, podemos apenas sugerir o diâ metro das copas, utilizando linhas tracejadas. REVISÃO: PLANTA HUMANIZADA A planta humanizada é um modelo de apresentaçã o em planta baixa criado para facilitar o entendimento do projeto pelo cliente. Seu principal objetivo é enriquecer com detalhes e ambientaçõ es as representaçõ es, seja adicionando mais cor, texturas, mobílias ou objetos que tragam a sensaçã o de “humanizaçã o” dos espaços. Este recurso geralmente é muito utilizado na venda de projetos online e por corretoras imobiliá rias que almejam promover os seus empreendimentos. É um desenho do imó vel, geralmente colorido, onde é possível visualizar de cima, a distruibuiçã o do layout dos cô modos de uma casa mobiliada, garagem, jardim, etc. REVISÃO: PLANTA HUMANIZADA Ela deriva do termo “humanizaçã o”, que nada mais é do que o processo de criar desenhos voltados para apresentaçã o de projetos de forma simples e didá tica que facilite o entendimento dos leigos. Suas principais características são os desenhos coloridos, com luz, efeitos e texturizaçã o, paisagismo. Além da presença do mobiliá rio em sua composiçã o. Nã o necessariamente a planta baixa precisa ser apresentada ao cliente final, apesar de ser de suma importâ ncia para um projeto de arquitetura, engenharia e/ou construçã o. Ela serve para orientar o arquiteto ou engenheiro que irá direcionar a obra. Nela é possível entender pontos prá ticos do projeto, como a posiçã o de pilares e onde estarã o as instalaçõ es de á gua e energia. REVISÃO: PLANTA HUMANIZADA Uma planta humanizada permite maior dinamismo e menor complexidade, já que utiliza cores, texturas, efeitos de iluminaçã o, sombra e objetos simbó licos para transformar o desenho técnico em um projeto mais amigável e de fá cil entendimento para leigos. Permitir a visualizaçã o clara do layout; Ajuda pessoas leigas a compreenderem o projeto; Facilita a interpretaçã o do tamanho dos ambientes; Sugere a adequaçã o do mobiliá rio e demais instalaçõ es; Cria uma noçã o real sobre a funçã o dos espaços; Fideliza a descriçã o dos detalhes; Pode demonstrar todas as características de funcionalidade com a representaçã o das calçadas, da vegetaçã o, corregos e rios, da portaria, do saneamento bá sico e das edificaçõ es de entorno. REVISÃO: PLANTA HUMANIZADA Uma planta humanizada permite maior dinamismo e menor complexidade, já que utiliza cores, texturas, efeitos de iluminaçã o, sombra e objetos simbó licos para transformar o desenho técnico em um projeto mais amigável e de fá cil entendimento para leigos. Permitir a visualizaçã o clara do layout; Ajuda pessoas leigas a compreenderem o projeto; Facilita a interpretaçã o do tamanho dos ambientes; Sugere a adequaçã o do mobiliá rio e demais instalaçõ es; Cria uma noçã o real sobre a funçã o dos espaços; Fideliza a descriçã o dos detalhes; Pode demonstrar todas as características de funcionalidade com a representaçã o das calçadas, da vegetaçã o, corregos e rios, da portaria, do saneamento bá sico e das edificaçõ es de entorno. 1ª AVA – PLANTA HUMANIZADA Papel A3. Escala 1:50. Materiais de escolha do aluno. Paredes: 0.15m Janelas: - Estar: 3.00m Portas: - Quarto 1: 2.00m - Principal: 0.90m - Quarto 2: 1.50m - Quartos e Cozinha: 0.80m - Banheiros e demais cô modos: janelas altas, de - Banheiros e demais cô modos: 0.70m dimensã o vista na planta baixa. ATIVIDADES EM SALA Exercício 01: 01 Círculo Cromá tico Exercício 02: 02 Escala Tonal 01 Esfera 01 Cubo 01 Casa Exercício 03: 05 Textura de Observaçã o – Materiais Exercício 04: 03 Vegetaçã o de grande porte 03 Vegetaçã o de pequeno porte em vasos Exercício 04: 01 Figura Humana TEMA DA PRÓXIMA AULA: Prova escrita e entrega dos trabalhos. Local: Sala 15, Campus I. “Nã o me deixe triste, nã o me faça chorar.” “Nascemos Para Morrer”, Lana Del Rey