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Vísceras pélvicas Faculdade de Medicina de Ubá Disciplina de Morfologia II Renato Gomes Pereira MD, MSc Órgãos urinários pélvicos Partes pélvicas do ureteres –Levam urina dos rins Bexiga urinária –Armazena urina Uretra –Conduz urina para o exterior Ureteres Tubos musculares 20-25 cm Conectam rins a...

Vísceras pélvicas Faculdade de Medicina de Ubá Disciplina de Morfologia II Renato Gomes Pereira MD, MSc Órgãos urinários pélvicos Partes pélvicas do ureteres –Levam urina dos rins Bexiga urinária –Armazena urina Uretra –Conduz urina para o exterior Ureteres Tubos musculares 20-25 cm Conectam rins a bexiga Entram na pelve após cruzarem o início da artéria ilíaca externa Entram na bexiga urinária logo acima do músculo levantador do ânus Sua extremidade inferior é circundada pelo plexo venoso vesical Entram na região póstero superior da bexiga Ureteres Entram obliquamente em direção ínfero medial através da parede da bexiga Essa passagem oblíqua forma uma válvula unidirecional Com a bexiga cheia, a pressão exercida fecha a passagem intramural As contrações da musculatura vesical também atuam como esfíncter impedindo o refluxo para os ureteres Contrações peristálticas levam a urina pelos ureteres – algumas gotas em 12- 20 segundos Ureteres Homens : única estrutura que passa entre o ureter e o peritônio é o ducto deferente Canal deferente cruza o ureter na prega uretérica do peritônio Ureter é póstero lateral ao canal deferente Ureteres Mulheres: –medial à origem da artéria uterina que é ramo da a. ilíaca interna –Vai até o nível da espinha isquiática Vascularização Suprimento arterial da parte pélvica dos ureteres é variável Geralmente por ramos das: – aa. ilíacas comuns – Ilíacas internas – ováricas Os ramos anastomosam-se entre si Vascularização A parte terminal dos ureteres é mais comumente irrigada por: –Homens: aa. vesicais inferiores –Mulheres: artérias uterinas Vascularização Drenagem venosa da parte pélvica dos ureteres acompanha a irrigação Os vasos linfáticos seguem para os linfonodos ilíacos comuns e internos Inervação Nervos envolvidos são os renais, aórticos, hipogástricos superiores e inferiores Ureteres estão, em sua maior parte, acima da linha de dor pélvica As fibras aferentes de dor seguem para os gânglios sensitivos dos nervos espinais e aos segmentos T11-L2 da medula A dor ureteral é referida no quadrante inferior ipsolateral do abdome, principalmente na região inguinal Cálculo Ureteral Cálculos (pedras) podem causar obstrução do ureter Sintomas e intensidade dependem da localização, tipo e tamanho do cálculo, além da textura de sua superfície, lisa ou irregular Grandes cálculos provocam dor intensa Cálculo Ureteral Dor migratória: da região lombar para inguinal Dor tipo cólica Cálculo Ureteral Podem causar obstrução completa ou intermitente do fluxo urinário Obstrução é mais frequente nas 3 constrições: –Junção –Onde dos ureteres e pelve renais cruzam as ilíacas externas e margem da pelve –Passagem pela parede da bexiga Cálculo Ureteral Diagnóstico: –RX abdominal: urografia excretora –TC: padrão ouro Podem ser expelidos – espontaneamente, –Cirurgia a céu aberto –Endoscopia –Litotripsia Bexiga Víscera oca com paredes musculares Distensível Armazena temporariamente a urina Vazia fica na pelve menor Sua face superior esta na altura da margem superior da sínfise púbica Em crianças esta no abdome Súpero posterior aos ossos púbicos Bexiga Inferior ao peritônio É revestida por uma fáscia visceral de tecido conjuntivo frouxo Apoia-se sobre o púbis e sínfise púbica anteriormente Sobre a próstata ou parede anterior da vagina posteriormente A medida que se enche ela entra na pelve maior Pode chegar até a altura do umbigo Bexiga Bexiga Bexiga Colo da bexiga é fixado: –Ligamentos –Arco laterais vesicais tendíneo da fáscia da pelve Ligamento pubo prostático (homens) Ligamento pubo vesical (mulheres) Bexiga Vazia tem formato tetraédrico com 4 superfícies: –Superior –Duas ínfero laterais –posterior Externamente: –Ápice –Corpo –Fundo –Colo Bexiga Ápice: –Aponta para a margem superior da sínfise púbica quando esta vazia Fundo: –Formado Corpo: –Entre pela parede posterior, oposto ao ápice o ápice e o fundo Colo: –Parte inferior, onde encontram se o fundo e as faces ínfero laterais Bexiga Bexiga Apenas a face superior é coberta por peritônio Bexiga Nos homens é separada do reto –Centralmente: pelo septo reto vesical –Lateral: glândulas seminal e ampolas dos ductos deferentes Mulheres: –Fundo tem relação direta com a parede ântero superior da vagina Bexiga Paredes são formadas pelo músculo detrusor Fibras musculares em direção ao colo da bexiga formam o músculo esfíncter interno da uretra involuntário Este esfíncter se contrai durante a ejaculação evitando a ejaculação retrógrada Bexiga Homens: –Fibras musculares do colo são contínuas com o tecido fibromuscular da próstata Mulheres: –São contínuas com fibras musculares da parede da uretra Bexiga Óstios uretéricos e óstio interno da uretra estão nos ângulos do trígono da bexiga Bexiga Alças do m. detrusor circundam os óstios uretéricos e se contraem quando a bexiga está contraída para evitar refluxo de urina para o ureter Vascularização Irrigação é proveniente principalmente de ramos das aa. ilíacas internas aa. vesicais superiores: irrigam a parte ântero superior Homens: aa. vesicais inferiores irrigam o fundo e colo, Mulheres são as aa. vaginais enviam ramos para parte póstero inferior aa. obturatória e glútea inferior também auxiliam na irrigação Vascularização Drenagem venosa é feita por veias que acompanham as artérias e são tributárias das veias ilíacas internas Em homens o plexo venoso vesical é contínuo com o prostático Plexo venoso vesical drena pelas veias vesicais inferiores para as veias ilíacas internas Vascularização Plexo venoso vesical faz parte de um intricado plexo: –Bexiga –Próstata –Glândulas –Ductos seminais deferentes –Extremidades –Veia inferiores do ureteres dorsal profunda do pênis Vascularização Na mulher o plexo envolve: –Parte –Colo pélvica da uretra da bexiga –Recebe sangue da veia dorsal do clítoris –Comunica-se com o plexo venoso vaginal ou útero vaginal Inervação Fibras simpáticas são conduzidas até os plexos vesicais através dos plexos e nervos hipogástricos Fibras parassimpáticas são conduzidas pelos nervos esplâncnicos pélvicos e pelo plexo hipogástrico inferior Fibras parassimpáticas são motoras para o m. detrusor e inibitória para o m. esfíncter interno da uretra na bexiga masculina Inervação A inervação simpática que estimula a ejaculação causa simultaneamente a contração do m. esfíncter interno da uretra para evitar refluxo do sêmen Parassimpático inibe este esfíncter Fibras sensitivas são viscerais Face superior é coberta por peritônio e portanto esta acima da linha de dor pélvica Uretra masculina (parte pélvica) Tubo muscular 18-22 cm Conduz urina do óstio interno da uretra até o óstio externo da uretra Óstio interno: bexiga urinária Óstio externo: extremidade da glande do pênis Via de saída glandulares) do sêmen (espermatozóides e secreções Uretra masculina (parte pélvica) Divisão: –Parte intramural (pré prostática) 0,5 – 1,5 cm –Parte prostática 3 – 4 cm –Parte membranácea 1 – 1,5 cm –Parte esponjosa 15 cm Parte intramural Estende -se verticalmente através do colo da bexiga Circundada pelo músculo esfíncter interno da uretra Diâmetro e comprimento variam com a bexiga cheia ou vazia Parte prostática Desce pela parede anterior da próstata Tratos urinário e reprodutor se unem nessa parte Crista uretral: estria mediana entre sulcos bilaterais (seios prostáticos) Seios prostáticos: onde se abrem os ductos prostáticos Colículo seminal: elevação arredondada na crista uretral Parte prostática Utrículo prostático: fenda que se abre no colículo seminal Ductos ejaculatórios: se abrem em fendas adjacentes ao utrículo prostático Parte mais larga e dilatável Parte membranácea Atravessa o espaço profundo do períneo Circundada por fibras circulares do esfíncter externo da uretra Penetra a membrana do períneo Parte mais estreita e menos distensível Parte esponjosa Atravessa o corpo esponjoso Parte mais longa e móvel Associada a glândulas bulbouretrais e uretrais Vascularização Partes intramural e prostática são irrigadas por ramos prostáticos das artérias vesicais inferiores e retais médias Drenagem venosa feita para o plexo venoso prostático Inervação deriva do plexo prostático Plexo prostático se origina do plexo hipogástrico inferior Uretra feminina 4 cm de comprimento 6 mm de diâmetro Segue ântero inferior ao óstio interno da uretra na bexiga urinária Passa posterior e inferior a sínfise púbica até o óstio externo da uretra Óstio externo da uretra feminina está na fenda entre os pequenos lábios – vestíbulo Situa-se anterior a vagina, com eixo paralelo a vagina Vascularização Irrigada pelas aa. pudenda interna e vaginal Drenagem venosa segue a irrigação e tem nomes semelhantes Inervação tem origem no plexo vesical e nervo pudendo Padrão semelhante ao masculino exceto pela ausência do plexo prostático e do esfíncter interno da uretra

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