Interv Enf à pessoa com compromisso das trocas gasosas 2024-2025 PDF

A Pessoa com Intervenções de Enfermagem Compromisso das Trocas Gasosas CLE-IPBeja - 2º1º 2024/2025 Dulce Santiago PROCESSO DE TROCAS GASOSAS Ventilação O processo de trocas gasosas Perfusão intrapulmonar...

A Pessoa com Intervenções de Enfermagem Compromisso das Trocas Gasosas CLE-IPBeja - 2º1º 2024/2025 Dulce Santiago PROCESSO DE TROCAS GASOSAS Ventilação O processo de trocas gasosas Perfusão intrapulmonar, é contínuo, e envolve várias componentes, Relação Ventilação/Perfusão como: Difusão  Várias situações podem afetar: - a ventilação - a perfusão - a relação ventilação/perfusão - a difusão TROCAS e comprometer o GASOSAS processo de Trocas Gasosas Diagnóstico de Enfermagem (DE): COMPROMISSO DAS TROCAS GASOSAS  DE: COMPROMISSO DAS TROCAS GASOSAS Descrição do Conceito Processo do Sistema Respiratório: Troca FOCO da alveolar de oxigénio e dióxido de carbono; prática de Trocas Gasosas equilíbrio na perfusão ventilatória associado a enfermagem efeitos sobre a respiração, cor da pele e nível de energia Comprometidas, (Conselho Internacional de Enfermeiros, 2011, p. 79) JUÍZO em grau…(reduzido, moderado, elevado) DIAGNÓSTICO Compromisso das de trocas gasosas, em ENFERMAGEM grau……  AVALIAÇÃO DA PESSOA Manifestações Habituais: Dados laboratoriais (destaque p/ gases arteriais) - PaO2 reduzida - Hipoxemia TROCAS GASOSAS - PaCO2 aumentada - Hipercapnia COMPROMETIDAS Dados clínicos (decorrentes da hipoxemia e hipercapnia) - Taquipneia - Dispneia - Tiragem - Diminuição da tolerância ao esforço - Palidez/Cianose progressiva - Taquicardia, Alteração TA - Ansiedade/Confusão/Agitação/Sonolência.. - (…)  DIFERENÇA/RELAÇÃO ENTRE HIPOXEMIA E HIPOXIA ▪ A hipoxemia é caracterizada pela redução da pressão parcial de oxigénio no sangue arterial (valores de PaO2 abaixo do normal) ▪ A hipoxia é caracterizada pela redução do aporte de oxigénio aos tecidos Hipoxemia ▪ A hipoxemia acompanha-se habitualmente por hipoxia Hipoxia ▪ Contudo, nem toda a hipoxia é causada por hipoxemia ▪ pode ocorrer hipoxia tb na ausência de hipoxemia (ex: enfarte agudo do miocárdio, AVC, …)  ❖ Objetivos das Intervenções PaO2: entre 80-100 mmHg ou no valor de base da pessoa PaCO2: 35-45 mmHg TROCAS GASOSAS COMPROMETIDAS SpO2: 95-100% (em pessoas com DPOC ≈ 90-92%) Eupneia Sinais de boa perfusão tecidular  TROCAS GASOSAS COMPROMETIDAS Intervenções de Enfermagem Posicionamento facilitador da ventilação (sentado, semi-sentado, …) Exercícios respiratórios (inspiração lenta pelo nariz, expiração lenta pela boca; respiração diafragmática, …) (…) OXIGENOTERAPIA OXIGENOTERAPIA  OXIGENOTERAPIA Administração de O2 numa concentração acima Definição de 21%, aumentando assim a concentração de O2 no ar inspirado Aumenta a Admin. O2 suplementar Ao aumentar a quantidade de concentração O2 alveolar disponível Aumenta a de O2 no ar quantidade de inspirado para a difusão pela O2 circulante membrana alvéolo-capilar  OXIGENOTERAPIA Prevenir/corrigir a hipoxemia, permitindo Objetivos por conseguinte: Aumentar a Reduzir o Reduzir o oxigenação esforço tecidual respiratório trabalho cardíaco OXIGENOTERAPIA Indicações Segundo a - Hipoxemiadocumentada - SaO2 a 12h - O2 a 60% > a 48h Pessoas que receberam concentrações elevadas de oxigénio durante um período de tempo prolongado (como o indicado) estão em alto risco de toxicidade do oxigénio Os Sinais e Sintomas de toxicidade do oxigénio incluem: - Tosse - Dor subesternal - Depressão respiratória - Alteração do estado de consciência - Convulsões - entre outros  COMPLICAÇÕES DA OXIGENOTERAPIA HIPOVENTILAÇÃO/APNEIA Em pessoas com O principal estímulo A administração de retenção crónica de para a respiração é a altas concentrações de CO2 (ex: DPOC) hipoxemia O2 Redução do estímulo Hipoventilação/Apneia hipoxémico a nível dos Diminui a hipoxemia centros respiratórios  COMPLICAÇÕES DA OXIGENOTERAPIA ATELECTASIAS DE ABSORÇÃO Admin. de O2 a elevadas concentrações Diminui a Interfere com o concentração de Surfactante Azoto alveolar Colapso alveolar progressivo OXIGENOTERAPIA Orientações para o procedimento  OXIGENOTERAPIA - Orientações para o procedimento É fundamental, entre outros aspetos … : Considerar a Humidificação do Oxigénio suplementar - para prevenir secura e irritação das mucosas - Tradicionalmente utilizada para qualquer fluxo de O2 NA ATUALIDADE: A literatura revela que nem sempre é necessário recorrer à humidificação do O2 NÃO É NECESSÁRIA É NECESSÁRIA Para fluxos de O2 < a 4 L/min Para fluxos de O2 > a 4 L/min - A nasofaringe consegue humidificar corretamente esse Neste caso – a adoção de sistemas fluxo de O2 Aquapack – a melhor opção (melhor isolamento; descartáveis, Exceto em situações de contêm água estéril) administração de O2 por traqueostomia ou tubo endotraqueal! American Thoracic Society American Association for Respiratory Care  OXIGENOTERAPIA - Orientações para o procedimento É fundamental, entre outros aspetos … : Conhecer os vários métodos de administração de O2, funcionamento do equipamento – possibilidades, limitações, complicações (…) Verificar/assegurar as condições de segurança da unidade Atender às preferências/ necessidades da pessoa Posicionamento – sentado ou semi- sentado Avaliação da saturação de oxigénio; respiração; nível de consciência da pessoa Atender aos sinais de hipoxemia/hipercapnia e de efeitos nefastos/complicações do oxigénio OXIGENOTERAPIA - Orientações para o procedimento É fundamental, entre outros aspetos … : (cont.) Manutenção da permeabilidade das vias aéreas (aspiração de secreções se necessário) Avaliação da pele e mucosas em contacto com os dispositivos (podem causar irritação e úlceras por pressão) Cuidados com vista a manter a integridade dos tecidos Substituição do equipamento de administração de O2 (de acordo com o indicado) Manter, se adequado, o oxigénio durante todas as atividades (ex: durante a alimentação, a pessoa a realizar O2 por máscara, poderá passar a cânula nasal, ajustando o fluxo)  Intervenções de Enfermagem A Pessoa com Compromisso das Trocas Gasosas CLE-IPBeja - 2º1º 2024/2025 Dulce Santiago  BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Conselho Internacional de Enfermeiros. (2011). CIPE Versão 2 - Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem. (Hermínia Castro, trad.). Ordem dos Enfermeiros. Cordeiro, M. C. O., & Menoita, E. C. P. C. (2012). Manual de boas práticas na reabilitação respiratória. Conceitos, princípios e técnicas. Lusociência. Elkin, M., Perry, A., & Potter, P. (2005). Intervenções de Enfermagem e procedimentos clínicos. (2ªed.). Lusodidacta Monahan, F. D., Sands, J. K., Neighbors, M., Marek, J. F., & Green, C. J. (2010). Phipps enfermagem médico-cirúrgica, perspectivas de saúde e doença (8ªed.). (I. M. Ligeiro, L. C. Leal & H. S. Azevedo, trads.). Lusodidacta. Phipps, W. J., Sands, J. K., & Marek, J. F. (2003). Enfermagem médico-cirúrgica. Conceitos e prática clínica (6ª ed.). (H. S. Azevedo et al., trads.). Lusodidacta. Veiga, B. S. et al. (2011). Manual de normas de enfermagem. Procedimentos técnicos (2ª ed. revista). Administração Central do Sistema de Saúde, I P.