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Questions and Answers
De acordo com Kant, uma ação realizada por inclinação pessoal, mesmo que esteja em conformidade com o dever, possui valor moral intrÃnseco.
De acordo com Kant, uma ação realizada por inclinação pessoal, mesmo que esteja em conformidade com o dever, possui valor moral intrÃnseco.
False (B)
Um imperativo hipotético, na filosofia de Kant, é um mandamento incondicional que representa uma ação como necessária por si mesma, sem referência a qualquer propósito ulterior.
Um imperativo hipotético, na filosofia de Kant, é um mandamento incondicional que representa uma ação como necessária por si mesma, sem referência a qualquer propósito ulterior.
False (B)
Na ética utilitarista de Stuart Mill, o princÃpio da utilidade defende que uma ação é moralmente correta na medida em que promove a felicidade do agente, mesmo que isso implique negligenciar a felicidade geral.
Na ética utilitarista de Stuart Mill, o princÃpio da utilidade defende que uma ação é moralmente correta na medida em que promove a felicidade do agente, mesmo que isso implique negligenciar a felicidade geral.
False (B)
Para Kant, um dever perfeito é aquele que permite alguma margem de escolha ou interpretação na forma como é cumprido, adaptando-se às circunstâncias individuais.
Para Kant, um dever perfeito é aquele que permite alguma margem de escolha ou interpretação na forma como é cumprido, adaptando-se às circunstâncias individuais.
O hedonismo quantitativo, defendido por Bentham, estabelece que todos os prazeres são iguais em valor, importando apenas a quantidade de prazer produzido.
O hedonismo quantitativo, defendido por Bentham, estabelece que todos os prazeres são iguais em valor, importando apenas a quantidade de prazer produzido.
A autonomia, na filosofia moral de Kant, refere-se à capacidade da vontade de seguir leis impostas por uma autoridade externa, como a sociedade ou a religião.
A autonomia, na filosofia moral de Kant, refere-se à capacidade da vontade de seguir leis impostas por uma autoridade externa, como a sociedade ou a religião.
Stuart Mill concordava com Bentham que todos os prazeres são fundamentalmente iguais, diferenciando-se apenas na intensidade e duração.
Stuart Mill concordava com Bentham que todos os prazeres são fundamentalmente iguais, diferenciando-se apenas na intensidade e duração.
Segundo Kant, a moralidade de uma ação reside nas consequências que ela produz, independentemente da intenção por trás da ação.
Segundo Kant, a moralidade de uma ação reside nas consequências que ela produz, independentemente da intenção por trás da ação.
O princÃpio da imparcialidade, dentro da ética de Mill, dita que devemos dar prioridade aos nossos próprios prazeres e interesses ao tomar decisões morais.
O princÃpio da imparcialidade, dentro da ética de Mill, dita que devemos dar prioridade aos nossos próprios prazeres e interesses ao tomar decisões morais.
Para Kant, um exemplo de dever imperfeito seria desenvolver nossos talentos, pois, embora não sejamos obrigados a fazê-lo em todos os momentos, é um objetivo moral a ser perseguido.
Para Kant, um exemplo de dever imperfeito seria desenvolver nossos talentos, pois, embora não sejamos obrigados a fazê-lo em todos os momentos, é um objetivo moral a ser perseguido.
Na ética deontológica de Kant, uma ação realizada por inclinação pessoal, mesmo que esteja em conformidade com o dever, possui valor moral genuÃno.
Na ética deontológica de Kant, uma ação realizada por inclinação pessoal, mesmo que esteja em conformidade com o dever, possui valor moral genuÃno.
Um imperativo hipotético declara uma ação como necessária em si mesma, independentemente de qualquer propósito ou consequência.
Um imperativo hipotético declara uma ação como necessária em si mesma, independentemente de qualquer propósito ou consequência.
A 'boa vontade', na filosofia de Kant, refere-se à intenção de agir de acordo com a razão e o imperativo categórico, independentemente das consequências.
A 'boa vontade', na filosofia de Kant, refere-se à intenção de agir de acordo com a razão e o imperativo categórico, independentemente das consequências.
De acordo com a ética kantiana, um dever perfeito é aquele que permite alguma margem de interpretação ou exceção em sua aplicação.
De acordo com a ética kantiana, um dever perfeito é aquele que permite alguma margem de interpretação ou exceção em sua aplicação.
A autonomia, segundo Kant, significa que a vontade está sujeita a leis externas, impostas por outras pessoas ou instituições.
A autonomia, segundo Kant, significa que a vontade está sujeita a leis externas, impostas por outras pessoas ou instituições.
O utilitarismo de Stuart Mill defende que o valor moral de uma ação reside na intenção por trás dela, e não nas suas consequências.
O utilitarismo de Stuart Mill defende que o valor moral de uma ação reside na intenção por trás dela, e não nas suas consequências.
O princÃpio da utilidade, conforme proposto por Mill, busca maximizar a felicidade apenas para o indivÃduo que realiza a ação.
O princÃpio da utilidade, conforme proposto por Mill, busca maximizar a felicidade apenas para o indivÃduo que realiza a ação.
Bentham e Mill concordavam que todos os prazeres são iguais em qualidade, diferindo apenas em quantidade.
Bentham e Mill concordavam que todos os prazeres são iguais em qualidade, diferindo apenas em quantidade.
O utilitarismo de Mill considera que é moralmente aceitável sacrificar a felicidade de um indivÃduo se isso resultar em um aumento maior na felicidade geral da sociedade.
O utilitarismo de Mill considera que é moralmente aceitável sacrificar a felicidade de um indivÃduo se isso resultar em um aumento maior na felicidade geral da sociedade.
Para Mill, a capacidade de sentir prazer é o único critério para ser considerado um ser moral.
Para Mill, a capacidade de sentir prazer é o único critério para ser considerado um ser moral.
Flashcards
Ética
Ética
Conjunto de princÃpios e valores que orientam o comportamento humano, buscando o bem e a justiça.
Moral
Moral
Conjunto de regras e costumes que regulam o comportamento em sociedade, muitas vezes com sanções.
Consequencialismo
Consequencialismo
Teoria que avalia as ações com base nas suas consequências.
Boa Vontade
Boa Vontade
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Ação Por Dever
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Máxima
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Imperativo Categórico
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Vontade Heterónoma
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Hedonismo
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PrincÃpio da Utilidade
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Deontologia
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Intencionalismo
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Ação em Conformidade com o Dever
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Imperativo Hipotético
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A Priori
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A Posteriori
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Autonomia
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Study Notes
- Ética, moral e deontologia são conceitos fundamentais na análise da ação humana.
- O intencionalismo, o utilitarismo e o consequencialismo são abordagens distintas para avaliar a moralidade das ações.
Ética e Moral
- Ética: Refere-se aos princÃpios ou padrões de conduta humana, frequentemente focada no "bem" e no "mal".
- Moral: Conjunto de costumes, crenças, valores e regras que orientam o comportamento dos indivÃduos num grupo social.
- Deontologia: Teoria que avalia a moralidade de uma ação com base no cumprimento de deveres e regras, independentemente das suas consequências.
Abordagens Éticas
- Intencionalismo: Valoriza a intenção do agente ao praticar a ação.
- Utilitarismo: Foca-se nas consequências das ações, buscando maximizar a felicidade geral.
- Consequencialismo: Avalia as ações com base nos seus resultados.
Ética Deontológica de Kant
- A ética kantiana é deontológica, centrada no dever e na intenção por trás das ações.
- A boa vontade é aquela que age por dever, sendo o bem supremo e a condição para todo o outro bem.
- A moralidade reside na intenção, especificamente na boa vontade, que age por puro respeito ao dever.
- Legalidade: Conformidade externa com a lei.
- Moralidade: Ação realizada por puro respeito ao dever, com base em princÃpios racionais.
- Uma ação contrária ao dever é moralmente incorreta.
- Uma ação em conformidade com o dever pode ser moralmente neutra se não for motivada pelo puro respeito ao dever.
- Máximas: PrincÃpios subjetivos que guiam as ações de um indivÃduo.
- Lei moral: Imperativo categórico que expressa o dever incondicional.
- A lei moral é um princÃpio a priori, independente da experiência.
- O imperativo categórico é um exemplo de conhecimento a priori.
- O conhecimento a posteriori deriva da experiência.
Imperativos Categóricos vs. Hipotéticos
- Imperativo Categórico: Ordena uma ação como necessária por si mesma, independentemente de qualquer propósito (ex: "Não mintas").
- Imperativo Hipotético: Ordena uma ação como meio para alcançar um propósito especÃfico (ex: "Se queres ser respeitado, sê honesto").
- O imperativo categórico é necessário porque fornece um padrão universal e incondicional para o comportamento moral.
- Formulações do Imperativo Categórico:
- Universalização: "Age apenas segundo uma máxima tal que possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal."
- Respeito pela pessoa: "Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como fim e nunca apenas como meio."
- Contradição da vontade: Ocorre quando uma ação, embora desejada individualmente, não pode ser universalizada sem gerar inconsistência.
- O critério de moralidade kantiano é a capacidade de universalizar a máxima de uma ação sem contradição.
- Deveres Perfeitos: São absolutos e não admitem exceções (ex: não matar).
- Deveres Imperfeitos: Permitem alguma margem de escolha na sua aplicação (ex: ajudar os necessitados).
- Deveres Interiores: Motivações internas para agir corretamente.
- Deveres Exteriores: Ações que estão de acordo com a lei, independentemente da motivação.
- Os deveres morais são absolutos e incondicionais, derivados da razão e aplicáveis a todos os seres racionais.
- Moralidade e Autonomia: Agir moralmente é sinônimo de agir autonomamente, de acordo com a razão.
- Vontade Heterónoma: Influenciada por desejos e inclinações externas.
- Vontade Autónoma: Determinada pela razão e pela lei moral.
- A autonomia distingue as pessoas dos objetos, pois as pessoas são capazes de se autogovernarem racionalmente.
CrÃticas à Ética Kantiana
- Rigidez excessiva: a insistência em regras absolutas pode não se adequar a situações complexas.
- Dificuldade em lidar com conflitos de deveres.
- Pouca atenção às consequências das ações.
Ética Utilitarista de Stuart Mill
- O utilitarismo é uma ética consequencialista, focada nos resultados das ações.
- O utilitarismo é uma teoria hedonista, que valoriza o prazer e a felicidade.
- O hedonismo está ligado ao princÃpio da utilidade.
- Critério de moralidade de Mill: A ação moralmente correta é aquela que maximiza a felicidade para o maior número de pessoas.
- PrincÃpio da Utilidade ou da Maior Felicidade: As ações são corretas na medida em que tendem a promover a felicidade, e incorretas conforme tendem a produzir o contrário da felicidade.
- PrincÃpio da Imparcialidade: A felicidade de cada indivÃduo deve ser considerada igualmente.
- Mill distingue o seu sistema de cálculo de felicidade do de Bentham, introduzindo uma distinção qualitativa entre os prazeres.
- Hedonismo Quantitativo (Bentham): Valoriza a quantidade de prazer.
- Hedonismo Qualitativo (Mill): Valoriza a qualidade dos prazeres, considerando alguns como superiores a outros.
- Prazeres superiores (intelectuais e morais) são mais valiosos que os prazeres inferiores (sensoriais).
- Os deveres morais são relativos e dependem das consequências das ações em cada situação.
- Animais não são seres morais porque não possuem a capacidade de ponderar racionalmente sobre as consequências das suas ações.
CrÃticas à Ética Utilitarista de Stuart Mill
- Dificuldade em prever e medir as consequências das ações.
- Possibilidade de justificar ações imorais em nome da felicidade geral.
- Desconsideração dos direitos individuais em prol do bem-estar da maioria.
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