Tectônica de Placas e Sismicidade

O núcleo externo da Terra é líquido.

A descontinuidade de Mohorovičić separa a crosta do manto terrestre.

A descontinuidade de Conrad separa a crosta continental superior da crosta continental inferior.

A descontinuidade de Gutenberg separa o manto do núcleo externo.

A descontinuidade de Lehmann separa o núcleo externo do núcleo interno.

Um mineral é uma substância natural e inorgânica, sólida, com estrutura interna regular e composição química definida.

Um cristal é um mineral que adquire uma forma geométrica perfeita devido à sua estrutura cristalina organizada.

Vidro é um material que não possui estrutura interna organizada, sendo similar a um líquido super-resfriado.

A falha transformante Açores-Gibraltar separa as placas Euroasiática e Africana, e é caracterizada pela redução gradual da atividade sísmica de focos profundos, que se manifesta nas margens convergentes.

A margem ocidental Ibérica está sob compressão tectónica devido à abertura do Atlântico e à colisão da Placa Africana com a Placa Euroasiática. Este processo causa a compressão da placa litosférica oceânica contra a margem ocidental Ibérica.

A redução gradual da atividade sísmica de focos profundos, observada ao longo da falha transformante Açores-Gibraltar, é uma evidência de que a compressão tectónica está se propagando para oeste.

A margem ocidental Ibérica é caracterizada por uma série de fraturas resultantes da compressão tectónica, que são evidenciadas por dados sísmicos.

O registo sísmico é uma técnica que utiliza ondas acústicas para mapear e analisar as estruturas geológicas abaixo do fundo do mar. Estas ondas são emitidas por um navio e captadas por hidrofones, que registram os ecos dos refletores do fundo do mar.

O registo sísmico revelou que a falha do Marquês de Pombal, na margem ocidental Ibérica, é uma zona de compressão tectónica, onde o bloco a sudeste está a começar a cavalgar a litosfera oceânica a oeste.

Apesar da presença de uma fronteira convergente e uma fronteira transformante, a margem ocidental Ibérica não é totalmente passiva. A subducção observada nas Caraíbas é um exemplo de como a subducção do Pacífico pode se propagar para o Atlântico.

A subducção é um processo geológico que envolve a colisão de duas placas tectónicas, onde a placa mais densa desliza por baixo da placa menos densa. A subducção do Pacífico pode se propagar para o Atlântico, infectando áreas consideradas inicialmente passivas.

A intensidade de um sismo é uma medida dos seus efeitos na superfície da terra. Ela é medida pela Escala de Mercalli Modificada, de 1 a 12, e representa a força com que o tremor é sentido pelas pessoas, danos a estruturas e alterações no ambiente.

A magnitude de um sismo é uma medida da energia libertada durante o terremoto. É medida pela Escala de Richter, que é uma escala logarítmica, ou seja, cada unidade na escala representa um aumento de 10x na energia libertada.

O epicentro de um sismo é o ponto na superfície da terra diretamente acima do foco do terremoto. É o ponto onde o terremoto é mais intenso.

O período de retorno de um sismo é o tempo médio que leva para um sismo de determinada magnitude acontecer em um determinado local.

A vulnerabilidade sísmica de uma construção é a sua propensão a sofrer danos durante um terremoto. A vulnerabilidade é influenciada por fatores como a qualidade de construção, o tipo de material utilizado e o design da estrutura.

O risco sísmico é a probabilidade de ocorrerem danos a pessoas, propriedades e infraestruturas durante um terremoto. Ele leva em consideração a perigosidade sísmica, a vulnerabilidade das edificações e o custo dos danos.

As ondas sísmicas são ondas que se propagam através da Terra durante um terremoto. Elas são classificadas em dois tipos principais: ondas P (primárias) e ondas S (secundárias).

A velocidade das ondas sísmicas varia com o tipo de material que elas atravessam. Elas viajam mais rápido através de rochas sólidas e mais lentamente através de líquidos. As ondas S não se propagam por líquidos.

Fragmentos da litosfera terrestre, formados por um agregado de minerais e com homogeneidade estatística.

Resultam da consolidação do magma em profundidade, formando rochas com minerais de grandes dimensões, visíveis a olho nu, devido ao arrefecimento lento.

Resultam do arrefecimento rápido do magma quando este chega à superfície. O arrefecimento rápido pode impedir a formação de minerais visíveis a olho nu.

São formadas à superfície pela acumulação de fragmentos de rochas pré-existentes, transportados por rios, vento, etc., e depositados em bacias sedimentares.

Formam-se à superfície pela acumulação de sedimentos, como areia, argila e conchas.

Têm uma origem química, formando-se a partir de compostos dissolvidos em água.

Formam-se no interior da Terra quando outras rochas são submetidas a altas temperaturas e pressões, sofrendo transformação em sua estrutura e composição.

As rochas são classificadas em três grupos principais: ígneas, sedimentares e metamórficas, cada uma com suas características únicas de formação.

A série de Bowen descreve a ordem de cristalização de minerais a partir do magma, dependendo da sua composição química. O magma mais rico em magnésio e ferro (ultramáfico) cristaliza primeiro, seguido por magma mais rico em cálcio e sódio (máfico), depois por magma mais rico em sódio e potássio (intermédio), e finalmente por magma rico em sílica e feldspato (félsico).

A série descontínua da Série de Bowen refere-se à cristalização de minerais que se formam de forma discreta, sem uma transição gradual. Os minerais formados na série descontínua têm uma composição química distinta e cristalizam em diferentes temperaturas.

A série contínua da Série de Bowen refere-se à cristalização de minerais que se formam de forma gradual, com uma transição contínua entre os diferentes compostos químicos. Os minerais formados na série contínua são soluções sólidas, onde a proporção dos seus componentes varia gradualmente.

As plagióclases são um grupo de minerais que se formam na série contínua de Bowen. São soluções sólidas de albite (NaAlSi3O8) e anortite (CaAl2Si2O8), com proporções variáveis de sódio e cálcio. As plagióclases ricas em cálcio (anortite) cristalizam primeiro, seguidas pelas plagióclases ricas em sódio (albite).

A diferenciação gravítica é um processo que ocorre durante a cristalização fracionada, onde os minerais mais densos, como a olivina e a piroxena, afundam para o fundo do magma, enquanto os minerais mais leves, como o quartzo e a feldspato, ficam na superfície. Este processo resulta na formação de rochas ígneas com composições químicas diferentes.

A cristalização fraccionada é um processo que ocorre durante o arrefecimento do magma, onde os minerais com pontos de fusão mais altos cristalizam primeiro, enquanto os minerais com pontos de fusão mais baixos permanecem no estado líquido. Este processo resulta na formação de rochas ígneas com composições químicas diferentes.

Rochas máficas são rochas ígneas que são ricas em minerais máficos, como a olivina, a piroxena e o anfíbola. São caracteristicamente escuras e densas.

Rochas félsicas são rochas ígneas que são ricas em minerais félsicos, como o quartzo, a feldspato e a moscovite. São caracteristicamente claras e menos densas.

Rochas com composição mineralógica intermediária entre rochas máficas e félsicas, contendo entre 15% a 40% de minerais máficos.

Processo de formação de rochas ígneas a partir da solidificação de magma. O magma pode ser originado do manto terrestre ou da fusão de outras rochas.

Processo de fusão parcial de rochas preexistentes, geralmente na base da crosta terrestre ou no manto superior. A água liberada da desidratação das rochas influencia a fusão.

Zonas tectônicas onde uma placa tectônica mergulha sob outra. A água liberada da placa que desce contribui para a fusão parcial da cunha mantélica.

Porção do manto que fica acima da placa que mergulha em uma zona de subducção. É frequentemente afetada pelo processo de fusão parcial.