Saúde do Bebê (0-3 anos) UFCD 9184

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Questions and Answers

Qual a importância da educação para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis em crianças?

  • Os pais e educadores não desempenham nenhum papel na promoção de escolhas alimentares saudáveis.
  • Os hábitos alimentares aprendidos na infância não têm impacto na idade adulta.
  • As crianças aprendem principalmente com os colegas, não com os adultos.
  • As crianças aprendem observando os adultos escolher, preparar e confecionar os alimentos. (correct)

Como deve ser a introdução de novos alimentos para bebés com suspeita de alergia?

  • Não introduzir alimentos potencialmente alergénicos até depois dos 3 anos de idade.
  • Pode introduzir qualquer alimento sem preocupação, independentemente do histórico familiar.
  • Introduzir um novo alimento alergénicos de cada vez, em pequenas quantidades, e monitorizar reações. (correct)
  • Introduzir grandes quantidades de vários alimentos novos de uma vez para testar reações.

Qual é um cuidado essencial ao lidar com uma criança com febre?

  • Administrar antipiréticos e observar outros sintomas para avaliar a gravidade. (correct)
  • Forçar a criança a comer, mesmo sem apetite, para manter a energia.
  • Dar antibióticos imediatamente para evitar complicações.
  • Manter a criança agasalhada para subir a temperatura e combater a doença.

Qual o procedimento correto ao encontrar uma criança a ter uma convulsão febril?

<p>Afastar objetos que possam magoar, observar a duração da convulsãão e avaliar a temperatura. (B)</p> Signup and view all the answers

Num lactente com diarreia, qual é o cuidado mais importante a ter?

<p>Prevenir a desidratação, oferecendo líquidos frequentemente em pequenas quantidades. (B)</p> Signup and view all the answers

O que deve ser verificado ao receber produtos alimentares numa creche ou infantário?

<p>As datas de validade, o estado das embalagens e as temperaturas. (A)</p> Signup and view all the answers

Em relação à arrumação dos produtos nos frigoríficos, qual a norma a seguir?

<p>Separar os alimentos crus (em baixo) dos alimentos cozinhados (em cima). (D)</p> Signup and view all the answers

Em que situação se pode administrar medicação a uma criança num estabelecimento infantil sem receita médica?

<p>Em casos pontuais, mediante assinatura pelos pais de um termo de responsabilidade. (D)</p> Signup and view all the answers

Num estabelecimento infantil, como deve ser feita a higiene dos berços e catres?

<p>Os berços e catres nunca são utilizados por outra criança sem antes serem devidamente higienizados. (D)</p> Signup and view all the answers

Qual a importância de arejar os espaços onde as crianças permanecem?

<p>É essencial para promover o bem-estar, a organização e evitar acidentes. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é a definição de saúde segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)?

<p>Um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou enfermidade. (D)</p> Signup and view all the answers

Em Portugal, qual a periodicidade das consultas de vigilância em saúde infantil no primeiro ano de vida?

<p>Primeira semana, 1 mês, 2 meses, 4 meses, 6 meses e 9 meses. (C)</p> Signup and view all the answers

O que distingue um sinal de um sintoma numa criança doente?

<p>Sinais são manifestações clínicas observadas por outros, sintomas são relatos do paciente. (C)</p> Signup and view all the answers

Quais são as medidas preventivas para diminuir a incidência de infeções respiratórias em crianças?

<p>Higiene das mãos, aconselhamento para isolar pessoas infetadas e uso correto de lenços. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é a atitude correta perante uma criança com otite serosa?

<p>Encaminhar a criança para uma consulta de Otorrinolaringologia para avaliação e tratamento. (D)</p> Signup and view all the answers

Como prevenir a gastroenterite no tempo quente?

<p>Tomar alguns cuidados como abastecer-se em locais limpos, verificar prazos de validade e cozinhar com as mãos lavadas. (A)</p> Signup and view all the answers

Que cuidados devem ser tomados em caso de picada de inseto em crianças?

<p>Aplicar gelo e monitorizar reações alérgicas, procurando assistência médica se necessário. (C)</p> Signup and view all the answers

Quais são os parâmetros básicos que as creches e infantários usam como referencia para não aceitar uma criança?

<p>Febre, vómitos, diarreias ou doenças infeciosas/contagiosas. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é o primeiro cuidado a ter com os olhos das crianças em relação à radiação ultravioleta?

<p>Usar óculos de sol para protegê-los da radiação ultravioleta. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é a temperatura corporal normal de uma criança?

<p>Entre 36ºC e 37ºC. (C)</p> Signup and view all the answers

O PNV (Plano Nacional de Vacinação) é...

<p>O calendário de toma de vacinas recomendado pelas autoridades de saúde em Portugal. (C)</p> Signup and view all the answers

O que fazer antes de dar banho num bebé?

<p>Nunca deixe a criança sozinha em cima da cama. (A)</p> Signup and view all the answers

Em caso de fratura, qual o primeiro socorro a prestar?

<p>Imobilizar o membro afetado. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual a forma correta de lavar a ferida?

<p>Lavar com sabão e proteger provisoriamente a ferida com uma compressa esterilizada. (D)</p> Signup and view all the answers

Nas queimaduras, o que não devemos fazer?

<p>Tentar rebentar as bolhas. (D)</p> Signup and view all the answers

Quando uma criança se afoga, qual o processo a seguir?

<p>Verificar se respira e está consciente. (C)</p> Signup and view all the answers

Qual o significado de SBV?

<p>Suporte Básico da Vida. (A)</p> Signup and view all the answers

Na reanimação, como se deve efetuar as insuflações?

<p>Numa criança, 5 insuflações. (D)</p> Signup and view all the answers

Em que consistem as compressões torácicas?

<p>Comprimir o tórax de forma ritmada. (B)</p> Signup and view all the answers

Quando é que devemos interromper as manobras de SBV?

<p>Quando chegar ajuda diferenciada. (C)</p> Signup and view all the answers

Em caso de envenenamento com produtos tóxicos, o que não se deve fazer?

<p>Provocar o vómito se a vítima ingeriu um cáustico. (D)</p> Signup and view all the answers

O que fazer em caso de Epistaxis (Hemorragia nasal)?

<p>Sentar a vítima com a cabeça direita no alinhamento do corpo e comprimir a narina. (B)</p> Signup and view all the answers

Flashcards

Noção de saúde (OMS)

Estado completo de bem-estar físico, mental e social, não apenas ausência de doença.

Sintoma

Manifestação clínica percebida por outros, como profissionais de saúde.

Sinais

Relatos ou queixas do paciente sobre o que está sentindo.

Constipação comum

Doença respiratória comum, com obstrução nasal, ranho, tosse e febre baixa.

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Amigdalites e faringites

Doenças virais ou bacterianas com febre, comuns em crianças mais velhas.

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Gripe sazonal

Doença causada por vírus Influenza A e B, evitável com vacina.

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Convulsões febris

Ocorre geralmente entre os 6 meses e os 5 anos, associada à febre.

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Febre

Manifestação comum a muitas doenças, indicando um desequilíbrio no corpo.

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Vómitos

Pode ser um sintoma de diferentes problemas, causando desidratação.

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Diarreia

Problema frequente caracterizado por fezes líquidas e abundantes.

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Tosse

Causada por infeção respiratória ou nervosismo com tosse seca ou produtiva.

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Otite Serosa

Presença de líquido atrás do tímpano sem sinais inflamatórios agudos.

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Síndroma Mão-Pé-Boca

Doença comum em idade pré-escolar com aftas e erupções dolorosas.

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Sexta Doença

Doença de infância com febre elevada e erupção após três dias.

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Sudamina

Lesões na pele causadas pelo suor devido ao calor.

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Sarampo

Doença contagiosa viral com febre e rino conjuntivite, seguida de erupção.

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Rubéola

Doença viral contagiosa com febre ligeira e erupção rosada.

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Varicela

Doença contagiosa com febre e erupção de manchas pruriginosas e vesículas.

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Escarlatina

Doença infeciosa com febre alta, faringite e erupção avermelhada.

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Prevenção de contágio

Medidas para prevenir a transmissão de surtos epidémicos em creches.

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Quando não deve ir...

Parâmetros básicos para creches, inclui febre, vómitos e doenças contagiosas.

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Erupções cutâneas

Reações alérgicas que podem impedir a ida à escola.

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Doenças Transmissíveis

Doenças impedem a criança de frequentar o estabelecimento de infância.

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Antibióticos

Prevalência de doenças transmissíveis.

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Fatores de risco

Medidas de controlo das doenças transmissíveis.

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Medicamentos

Explicar que viroses não se tratam com antibióticos.

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Administrar medicação

A administração de medicação à criança exige receita.

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Febre ou Dores

Precauções no uso de medicamentos para febre e dores.

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Medicamentos

Os medicamentos podem ter efeitos secundários.

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Plano Nacional de Vacinação

Calendário de vacinação recomendado pelas autoridades de saúde em Portugal.

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Higiene e limpeza

Espaços limpos e arrumados diariamente.

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Higiene e Arrumação

Segurança e arrumação dos espaços.

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Regras básicas diárias

Recomendações básicas para a higiene infantil.

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Organização do sono

Ritmo imposto por um relógio biológico sob influência de fatores internos e externos.

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Função do sono

Fator de crescimento e desenvolvimento, assegurando funções hormonais.

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Condições para bem dormir

Regularidade nos horários oferece mais segurança.

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Necessidades nutricionais

Essencial para o desenvolvimento físico e intelectual.

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Intolerâncias alimentares

Reação adversa do organismo a alimentos (mecanismos não imunológicos).

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Alergias alimentares

Resposta imunológica a uma substância (alergénio).

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Higiene e segurança

Toxinfecções causadas por água ou alimentos contaminados por germes.

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Study Notes

  • Manual de Formação em Saúde, Nutrição, Higiene, Segurança, Repouso e Conforto da Criança (0-3 anos) - Regras Básicas (UFCD 9184)
  • Elaborado por Mutação – Consultoria, Estudos e Serviços de Formação, Lda.
  • Formador: Ana Antão; Ano: 2025

Introdução

  • A formação profissional é essencial, proporcionando novos conhecimentos, técnicas e redescoberta da profissão.
  • A apresentação organizada dos conteúdos facilita a assimilação.

Público-alvo

  • Profissionais da Fundação Padre Tobias (educadoras de infância, coordenadoras pedagógicas, auxiliares).

Necessidades Atendidas

  • Aquisição de conhecimentos e competências nas regras básicas de saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto para crianças de 0 a 3 anos.
  • Capacidade de reconhecer diferentes situações básicas da criança.

Objetivo Geral

  • Dotar os formandos com o conhecimento e competências nas regras básicas.

Objetivos Específicos

  • Identificar a noção de saúde e principais doenças infantis, bem como conhecer o plano nacional de vacinação.
  • Reconhecer os cuidados de higiene para crianças, espaços habitacionais, equipamentos e materiais lúdico-didáticos.
  • Conhecer as necessidades e cuidados na alimentação de crianças de 0 a 3 anos.
  • Saber medidas de prevenção de acidentes e atuar em emergências.

Benefícios

  • Este manual serve como resumo das sessões e para consulta futura.
  • O manual não pode ser reproduzido sem autorização prévia e só pode ser utilizado nas formações da Mutação, Lda.

Saúde na criança

  • A Organização Mundial da Saúde define saúde como um estado de bem-estar físico, mental e social completo.

Noção de Saúde

  • Hereditariedade e ambiente interagem no desenvolvimento infantil.
  • A vigilância da saúde infantil é crucial e todas as ações implementadas são pertinentes e de qualidade.

Consultas de Vigilância em Portugal

  • 1º ano de vida: primeira semana, 1 mês, 2 meses, 4 meses, 6 meses e 9 meses
  • 1 aos 3 anos: 12 meses, 15 meses, 18 meses, 2 anos, 3 anos
  • 4 aos 9 anos: 4 anos, 5/6 anos (exame global de saúde), 8 anos
  • 10 aos 18 anos: 11/13 anos (exame global de saúde), 15 anos, 18 anos

Sinais e Sintomas

  • Sinal: Relato ou queixa subjetiva do paciente ao médico sobre o que está sentindo.
  • Sintoma: Manifestação clínica percebida por outra pessoa, visível, sentida ou ouvida.
  • Sinais da criança doente incluem febre, temperatura baixa, diarreia, vômitos, falta de ar e irritação cutânea.
  • Outros sinais incluem alterações na pele, dificuldade respiratória, alterações da cor da pele e retenção urinária.

Infeções Respiratórias e Gripe

  • O regresso às aulas e o frio aumentam as infeções respiratórias, prevenidas com higiene das mãos e isolamento de infetados.
  • A constipação comum, causada por vírus, é mais frequente no inverno, com obstrução nasal e febre baixa.
  • Amigdalites e faringites, virais na maioria, são mais frequentes em crianças mais velhas e requerem antibiótico em casos bacterianos (15 a 25%).
  • Vírus podem causar infeções respiratórias graves em crianças pequenas, como bronquiolite e pneumonia.
  • A gripe sazonal, causada por vírus Influenza A e B, é evitável com a vacina recomendada para grupos de risco.

Convulsões Febris

  • Geralmente ocorrem entre os 6 meses e os 5 anos de idade, com pico aos 18 meses, associadas à febre.
  • Sistema nervoso de crianças pequenas é mais suscetível, causando tremores e olhar fixo.
  • A maioria termina em 5 minutos, deixando a criança sonolenta.
  • Uma primeira convulsão febril requer observação hospitalar, e outras requerem observação se demorarem mais de 5-10 minutos.

Febre

  • É uma manifestação comum, onde o corpo mantém a temperatura entre 36-37ºC.
  • Considera-se febre acima de 37ºC e indica um equilíbrio perturbado e sinal de doença.
  • A febre alta é perigosa em bebés e crianças pequenas devido ao risco de convulsões.

Vómitos

  • Os vómitos podem ser sintomas de diferentes doenças.
  • Podem levar à desidratação e requer levantar cabeceira, nunca forçar a comer, hidratar e isolar se outros problemas não estão presentes.

Diarreia

  • A diarreia é frequente em crianças, causada por intoxicação alimentar, parasitas, otites, infeções urinárias, dieta inadequada.
  • A diarreia caracteriza-se pela evacuação frequente de fezes líquidas e pode levar à desidratação.

Dor Abdominal/Cólicas Abdominais

  • Dores de barriga frequentes em crianças pequenas podem indicar desconforto.
  • A dor pode ser física ou psicológica, relacionada com náuseas, vômitos, diarreia, obstipação, infeções, ou emoções.
  • Sinais e sintomas incluem choro repentino, abdômen distendido, recusa alimentar, náuseas, vômitos, palidez e febre.

Tosse

  • A tosse é comum em crianças, ajudando a expulsar substâncias irritantes.
  • Causas incluem infeção respiratória, nervosismo e laringite estridulosa ou falso crupe.
  • Existem dois tipos: seca (irritativa) e produtiva (com secreções).
  • A tosse impede o sono e provoca vômitos.

Otite Serosa

  • Presença de líquido seroso/mucoso atrás do tímpano sem sinais inflamatórios agudos.
  • Causas incluem disfunção da trompa de Eustáquio, inflamação crónica da mucosa e episódios infeciosos agudos de repetição.
  • Manifesta-se por sensação de ouvido tapado e diminuição da audição.
  • O tratamento requer consulta de otorrinolaringologia, podendo necessitar de cirurgia.
  • A otite serosa não tratada pode levar à surdez.

Conjuntivites

  • O primeiro cuidado é proteger os olhos da radiação ultravioleta com óculos de sol para evitar queimaduras irreversíveis na retina.
  • A luz, o cloro, o vento e a areia podem causar conjuntivite.
  • Lave bem os olhos, use um colírio descongestionante e não se esqueça de limpar a areia e o sal antes de dormir.

Gastroenterites

  • O tempo quente é um fator de risco para as gastroenterites provocadas por alimentos deteriorados. Para as evitar os cuidados incluem abastecer-se em locais limpos, atentar nos prazos, cozinhar com as mãos lavadas;
  • Evite alimentos com ovo cru, lave a fruta e a verdura e arrefeça rapidamente os alimentos confecionados.

Picadas de Inseto

  • As crianças são mais suscetíveis e podem ter reações alérgicas graves.
  • Use produtos repelentes e tenha cuidado com as janelas abertas com luzes acesas.

Síndroma Mão-Pé-Boca

  • Doença comum em crianças pré-escolares, com aftas e erupções nas mãos, pés e nádegas.
  • Opte por comida mole e fria e use analgésicos para as aftas.

Sexta Doença

  • Doença de infância causada por vírus, comum entre 6 e 24 meses, com o objetivo de ser transmissível é desconhecida.
  • Sintomas incluem febre elevada (39,5º-40,5ºC), falta de apetite, irritabilidade e erupção das manchas.

Sudamina

  • Lesões na pele (manchas e borbulhas) causadas pelo suor e calor que podem infetar.
  • Evite excesso de roupa e troque-a quando a criança está suada é necessário tratamento especial e previne-se em parte.

Doenças Exantemáticas: Sarampo

  • Doença contagiosa viral, com o objetivo de ter incidência diminuída pela vacinação infantil.
  • Sintomas: febre, rinoconjuntivite e erupção cutânea vermelha que se inicia na face e se espalha.

Doenças Exantemáticas: Rubéola

  • Doença contagiosa viral com evolução benigna, afetando crianças com menos de 10 anos.
  • Sintomas: febre ligeira, catarro, congestão ocular e erupção de manchas rosadas que se espalham pelo corpo.

Varicela

  • Doença contagiosa pelo vírus varicela-zóster, comum em crianças dos 2 aos 9 anos de idade.
  • Início com febre, mal-estar e erupção pruriginosa que se transforma em vesículas cheias de líquido amarelado.

Escarlatina

  • Doença infeciosa provocada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A, contagiosa, em crianças entre os 6 e os 10 anos de idade.
  • Sintomas incluem febre alta, faringite, inflamação dos gânglios do pescoço e erupção de pequenos pontos vermelhos.

Formas de prevenção de contágio

  • Em caso de surto epidémico, as creches e jardins devem pedir o controlo da Autoridade de Saúde Local e proceder de acordo com as suas orientações.

Quando uma criança não deve ir à creche/infantário

  • Febre (37-37,5 graus), vômitos e diarreias e doenças infeciosas são razões para não ir à creche.
  • Erupções cutâneas, piolhos também são motivos.

Medidas de controlo de doenças transmissíveis

  • As medidas de controlo incluem respeitar o número máximo de crianças por sala e criar grupos por faixa etária.
  • Normas e monitorização da vacinação de crianças e funcionários, utilização de fraldas descartáveis eutilização de roupas sobre as fraldas são de grande importância.
  • Evitar a disseminação de infeções, como lavar as mãos corretamente, e trocar as fraldas de forma a minimizar contacto com a urina e fezes.
  • A área de troca deve ser independente, limpa, usar rotinas de limpeza de superfícies e brinquedos.

Medicamentos

  • Viroses não se tratam com antibióticos, e a maioria cura-se espontaneamente.
  • Não devem ser medicadas crianças com medicação sem receita médica.

Febre ou Dores

  • Análgésicos e antipiréticos atuam contra a febre sendo medicamento predominante em crianças de todo o Mundo.
  • O paracetamol é o mais utilizado, a dose recomendada é de 10mg por cada kg da criança.

Plano Nacional de Vacinação

  • Doenças infeciosas são causadas por microrganismos.
  • As vacinas protegem contra doenças específicas.
  • As vacinas integram programas, esquemas adaptados à realidade nacional e com ou sem indicação medica.
  • Erradicação da varíola, em 1980, foi um passo importante para erradicação de doenças.
  • As vacinas são produtos imuno biológicos que produzem resposta similar à infeção natural induzindo imunidade sem risco.
  • O PNV (Plano Nacional de Vacinação) é o calendário de vacinas recomendado em Portugal.

Plano Nacional de Vacinação

  • São recomendadas as vacinas contra hepatite B, difteria, tétano, tosse convulsa, poliomielite, Haemophilus influenzae do serotipo b e pneumonia.
  • São também recomendadas as vacinas contra Neisseria meningitidis, sarampo, parotidite epidémica, rubéola e infeções por vírus do Papiloma humano.
  • As vacinas devem ser tomadas anualmente e durante toda a vida.
  • Existem vacinas contra o tétano da difteria a mulheres grávidas e a grupos de risco acrescido.

Higiene do Espaço Habitacional

  • Os espaços devem ser limpos e arrumados diariamente.
  • Nos espaços destinados também às crianças, a utilização de sapatos é permitida desde que devidamente protegidos.
  • O local de mudança das fraldas deve estar isolado e protegido, bem como limpo e desinfetado, e os contentores destinados a fraldas sujas bem fechados.
  • Os espaços de preparação e confeção dos alimentos dos bebés devem ser arrumados após uso.
  • Os quartos das crianças devem ser um ambiente limpo.

Regras básicas diárias de Higiene Infantil

  • É fundamental lavar e esterilizar os biberões, manter os utensílios bem limpos e os alimentos higienizados.
  • Lavar as mãos com água fervida com sabão e água, manter os membros inferiores bem calçadas.

Cuidados de Conforto e Repouso da Criança

  • O sono é uma função natural, influenciada por fatores internos e externos.
  • Restabelece sistemas e assegura várias funções hormonais.
  • O tempo de sono varia ao longo da vida e, se for pouco, pode ter várias consequências.
  • Consistência e regularidade geram sensação de segurança e bem-estar.
  • As refeições noturnas são desnecessárias e refeições devem ser leves.

Necessidades Nutricionais

  • Alimentação saudável promove bem-estar físico e intelectual.
  • A dieta deve ser equilibrada e variada.
  • Os hábitos adquiridos durante a infância determinam os comportamentos alimentares na idade adulta.
  • Os alimentos ingeridos ao longo do dia, devem incluir hortaliças, legumes e frutos, para além do leite e derivados.
  • A divisão entre pequeno almoço, almoço, jantar e as restantes refeições são fundamentais.
  • Uma dieta com batatas fritas e fiambr esão desaconselhadas.

Intolerâncias alimentares

  • Intolerâncias alimentares consistem numa reação adversa do organismo, causada por mecanismos não imunológicos.
  • As alergias alimentares implicam uma resposta imunológica a uma substância (alergénio).

Intolerâncias alimentares mais comuns

  • A lactose é um dissacarídeo (açúcar) presente no leite e derivados.
  • O glúten e um conjunto de proteínas, solúveis em álcool, constituinte do endosperma do grão de alguns cereais..
  • Pode ser seguida uma terapêutica medicamentosa para suprimir as dores.

Principais alergias alimentares

  • As proteínas do ovo, que estão presentes sobretudo na sua clara.
  • As proteínas do leite.
  • Os sintomas incluem distúrbios gastrointestinais.

Como prevenir as Alergias e intolerâncias

  • Em caso de reação a um alimento, deve ser evitado.
  • Consulte os ingredientes os rótulos.
  • É fundamental estar preparado para situações de emergência.

Higiene e Segurança Alimentar

  • Intoxicações alimentares ocorrem pelo consumo de alimentos com bactérias, parasitas, vírus ou substâncias tóxicas.
  • Alimentos crus, como aves ou peixes, podem conter elementos prejudiciais.
  • Boas práticas higiénicas individuais e nos locais de trabalho são essenciais
  • Limpe as mãos, use vestuário adequado e examine periodicamente o seu estado de saúde.
  • É fulcral reduzir ao máximo a probabilidade de ocorrerem contaminações cruzadas.
  • Separe os diferentes espaços consoante o fim a que se destina.
  • A preparação deve ser elaborada em estabelecimentos de excelência.

Segurança e Prevenção de Acidentes

  • Os acidentes são uma das principais causas de mortalidade e a maioria pode ser evitada.
  • Os contextos familiares podem estar relacionados com acidentes, para além de uma vigilância atenta.

Medidas de prevenção

  • Corrimão de apoio em escadas.
  • Proteções e grades em janelas ou varandas.
  • A utilização de piscinas deve restringir-se a coloca cadeiras de proteção ou telas.
  • Na cozinha, a atenção é primária de forma a garantir a limpeza e arrumação.
  • Produtos de limpeza fora do alcance.
  • Tomadas com ligação nas tomadas e terra.
  • Objetos cortantes fora do alcance e tábuas protegidas.

Primeiros Socorros

  • Primeiro socorro é o auxílio inicial e temporário dado a vítimas de acidentes ou doenças súbitas.
  • As ações (proteção de feridas, imobilização de fraturas, etc.) não substituem a assistência médica.
  • Em caso de emergência, ligar para o 112 e informar sobre a localização, o tipo de ocorrência e o estado da vítima.
  • É importante contactar a família da vítima e executar os primeiros socorros adequados.
  • As instituições podem contactar os seus colaboradores para resolução de situações de emergência.

Corpos estranhos

  • Obstrução das vias aéreas por corpos estranhos requer a tosse e, se necessário, a Manobra de Heimlich.
  • Obstrução por corpos estranhos nos olhos requer lavagem suave e, se necessário, envio ao hospital.
  • Para vias aéreas é necessário pedir á criança para se tossir com força tendo atenção que pode ocorrer vómitos resultantes duma asfixia
  • Se apresentar a pele arroxeada é importante induzir o vómito.

Hemorragia

  • Pode ser controlada com pressão direta, garrote (se a pressão direta falhar) ou compressão indireta (à distância).
  • Numa hemorragia, os cuidados incluem controlar a hemorragia, ter cuidado com o vómito, elevar os membros inferiores e manter o doente confortável.
  • É essencial contactar o 112 e aguardar indicações.

Feridas

  • Limpar as feridas com água e sabão, do centro para os bordos.
  • Desinfetar com antisséptico, mas NUNCA soprar ou tocar nas feridas com as mãos sujas.

Fraturas

  • Imobilizar o local fraturado. Nas fraturas expostas requer limpeza e proteção.
  • Aplicar saco de gelo com água no local.

Queimaduras

  • Arrefecer localmente e aplicar penso húmido. Não rebentar as bolhas.

Primeiros Socorros: Mordeduras e Picadas

  • Em caso de mordedura de cão, lavar e desinfetar o local e obter informações sobre a vacinação do animal.
  • As picadas requerem retirar ferrão, desinfeção e gelo local. As reações alérgicas ou picadas na boca requerem atendimento hospitalar.

Afogamento

  • Remova a vítima de dentro da água, e deve se ligar imediatamente para parao 112 ativando o Servido de Emergência Médica.
  • Comprimir para sair água e deve ser transportada.

Desmaio

  • Sinais e Sitomas:
  • palidez.
  • Suares frios
  • Falta de força
  • Pulso fraco
  • Envenenamento*
  • Por via digestiva exige colher informação, aquecer a vítima.
  • Produtos tóxicos: lavar com água e gelo e ligar para os serviços.

Reanimação Cardiorrespiratória

  • Ponto importante para paragem cardiorrespiratória
  • Paragem respiratória
  • Paragem cardiaca-
  • Paragem-cardiorrespiratória

Referências Bibliográficas

  • Lista de manuais e sites consultados para a elaboração do manual.

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