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Questions and Answers
Qual a importância da educação para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis em crianças?
Qual a importância da educação para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis em crianças?
- Os pais e educadores não desempenham nenhum papel na promoção de escolhas alimentares saudáveis.
- Os hábitos alimentares aprendidos na infância não têm impacto na idade adulta.
- As crianças aprendem principalmente com os colegas, não com os adultos.
- As crianças aprendem observando os adultos escolher, preparar e confecionar os alimentos. (correct)
Como deve ser a introdução de novos alimentos para bebés com suspeita de alergia?
Como deve ser a introdução de novos alimentos para bebés com suspeita de alergia?
- Não introduzir alimentos potencialmente alergénicos até depois dos 3 anos de idade.
- Pode introduzir qualquer alimento sem preocupação, independentemente do histórico familiar.
- Introduzir um novo alimento alergénicos de cada vez, em pequenas quantidades, e monitorizar reações. (correct)
- Introduzir grandes quantidades de vários alimentos novos de uma vez para testar reações.
Qual é um cuidado essencial ao lidar com uma criança com febre?
Qual é um cuidado essencial ao lidar com uma criança com febre?
- Administrar antipiréticos e observar outros sintomas para avaliar a gravidade. (correct)
- Forçar a criança a comer, mesmo sem apetite, para manter a energia.
- Dar antibióticos imediatamente para evitar complicações.
- Manter a criança agasalhada para subir a temperatura e combater a doença.
Qual o procedimento correto ao encontrar uma criança a ter uma convulsão febril?
Qual o procedimento correto ao encontrar uma criança a ter uma convulsão febril?
Num lactente com diarreia, qual é o cuidado mais importante a ter?
Num lactente com diarreia, qual é o cuidado mais importante a ter?
O que deve ser verificado ao receber produtos alimentares numa creche ou infantário?
O que deve ser verificado ao receber produtos alimentares numa creche ou infantário?
Em relação à arrumação dos produtos nos frigoríficos, qual a norma a seguir?
Em relação à arrumação dos produtos nos frigoríficos, qual a norma a seguir?
Em que situação se pode administrar medicação a uma criança num estabelecimento infantil sem receita médica?
Em que situação se pode administrar medicação a uma criança num estabelecimento infantil sem receita médica?
Num estabelecimento infantil, como deve ser feita a higiene dos berços e catres?
Num estabelecimento infantil, como deve ser feita a higiene dos berços e catres?
Qual a importância de arejar os espaços onde as crianças permanecem?
Qual a importância de arejar os espaços onde as crianças permanecem?
Qual é a definição de saúde segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)?
Qual é a definição de saúde segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)?
Em Portugal, qual a periodicidade das consultas de vigilância em saúde infantil no primeiro ano de vida?
Em Portugal, qual a periodicidade das consultas de vigilância em saúde infantil no primeiro ano de vida?
O que distingue um sinal de um sintoma numa criança doente?
O que distingue um sinal de um sintoma numa criança doente?
Quais são as medidas preventivas para diminuir a incidência de infeções respiratórias em crianças?
Quais são as medidas preventivas para diminuir a incidência de infeções respiratórias em crianças?
Qual é a atitude correta perante uma criança com otite serosa?
Qual é a atitude correta perante uma criança com otite serosa?
Como prevenir a gastroenterite no tempo quente?
Como prevenir a gastroenterite no tempo quente?
Que cuidados devem ser tomados em caso de picada de inseto em crianças?
Que cuidados devem ser tomados em caso de picada de inseto em crianças?
Quais são os parâmetros básicos que as creches e infantários usam como referencia para não aceitar uma criança?
Quais são os parâmetros básicos que as creches e infantários usam como referencia para não aceitar uma criança?
Qual é o primeiro cuidado a ter com os olhos das crianças em relação à radiação ultravioleta?
Qual é o primeiro cuidado a ter com os olhos das crianças em relação à radiação ultravioleta?
Qual é a temperatura corporal normal de uma criança?
Qual é a temperatura corporal normal de uma criança?
O PNV (Plano Nacional de Vacinação) é...
O PNV (Plano Nacional de Vacinação) é...
O que fazer antes de dar banho num bebé?
O que fazer antes de dar banho num bebé?
Em caso de fratura, qual o primeiro socorro a prestar?
Em caso de fratura, qual o primeiro socorro a prestar?
Qual a forma correta de lavar a ferida?
Qual a forma correta de lavar a ferida?
Nas queimaduras, o que não devemos fazer?
Nas queimaduras, o que não devemos fazer?
Quando uma criança se afoga, qual o processo a seguir?
Quando uma criança se afoga, qual o processo a seguir?
Qual o significado de SBV?
Qual o significado de SBV?
Na reanimação, como se deve efetuar as insuflações?
Na reanimação, como se deve efetuar as insuflações?
Em que consistem as compressões torácicas?
Em que consistem as compressões torácicas?
Quando é que devemos interromper as manobras de SBV?
Quando é que devemos interromper as manobras de SBV?
Em caso de envenenamento com produtos tóxicos, o que não se deve fazer?
Em caso de envenenamento com produtos tóxicos, o que não se deve fazer?
O que fazer em caso de Epistaxis (Hemorragia nasal)?
O que fazer em caso de Epistaxis (Hemorragia nasal)?
Flashcards
Noção de saúde (OMS)
Noção de saúde (OMS)
Estado completo de bem-estar físico, mental e social, não apenas ausência de doença.
Sintoma
Sintoma
Manifestação clínica percebida por outros, como profissionais de saúde.
Sinais
Sinais
Relatos ou queixas do paciente sobre o que está sentindo.
Constipação comum
Constipação comum
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Amigdalites e faringites
Amigdalites e faringites
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Gripe sazonal
Gripe sazonal
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Convulsões febris
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Febre
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Vómitos
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Diarreia
Diarreia
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Tosse
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Otite Serosa
Otite Serosa
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Síndroma Mão-Pé-Boca
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Sexta Doença
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Sudamina
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Sarampo
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Rubéola
Rubéola
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Varicela
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Escarlatina
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Prevenção de contágio
Prevenção de contágio
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Quando não deve ir...
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Erupções cutâneas
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Doenças Transmissíveis
Doenças Transmissíveis
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Antibióticos
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Fatores de risco
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Medicamentos
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Administrar medicação
Administrar medicação
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Febre ou Dores
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Medicamentos
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Plano Nacional de Vacinação
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Higiene e limpeza
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Higiene e Arrumação
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Regras básicas diárias
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Organização do sono
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Função do sono
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Condições para bem dormir
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Necessidades nutricionais
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Intolerâncias alimentares
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Alergias alimentares
Alergias alimentares
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Higiene e segurança
Higiene e segurança
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Study Notes
- Manual de Formação em Saúde, Nutrição, Higiene, Segurança, Repouso e Conforto da Criança (0-3 anos) - Regras Básicas (UFCD 9184)
- Elaborado por Mutação – Consultoria, Estudos e Serviços de Formação, Lda.
- Formador: Ana Antão; Ano: 2025
Introdução
- A formação profissional é essencial, proporcionando novos conhecimentos, técnicas e redescoberta da profissão.
- A apresentação organizada dos conteúdos facilita a assimilação.
Público-alvo
- Profissionais da Fundação Padre Tobias (educadoras de infância, coordenadoras pedagógicas, auxiliares).
Necessidades Atendidas
- Aquisição de conhecimentos e competências nas regras básicas de saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto para crianças de 0 a 3 anos.
- Capacidade de reconhecer diferentes situações básicas da criança.
Objetivo Geral
- Dotar os formandos com o conhecimento e competências nas regras básicas.
Objetivos Específicos
- Identificar a noção de saúde e principais doenças infantis, bem como conhecer o plano nacional de vacinação.
- Reconhecer os cuidados de higiene para crianças, espaços habitacionais, equipamentos e materiais lúdico-didáticos.
- Conhecer as necessidades e cuidados na alimentação de crianças de 0 a 3 anos.
- Saber medidas de prevenção de acidentes e atuar em emergências.
Benefícios
- Este manual serve como resumo das sessões e para consulta futura.
- O manual não pode ser reproduzido sem autorização prévia e só pode ser utilizado nas formações da Mutação, Lda.
Saúde na criança
- A Organização Mundial da Saúde define saúde como um estado de bem-estar físico, mental e social completo.
Noção de Saúde
- Hereditariedade e ambiente interagem no desenvolvimento infantil.
- A vigilância da saúde infantil é crucial e todas as ações implementadas são pertinentes e de qualidade.
Consultas de Vigilância em Portugal
- 1º ano de vida: primeira semana, 1 mês, 2 meses, 4 meses, 6 meses e 9 meses
- 1 aos 3 anos: 12 meses, 15 meses, 18 meses, 2 anos, 3 anos
- 4 aos 9 anos: 4 anos, 5/6 anos (exame global de saúde), 8 anos
- 10 aos 18 anos: 11/13 anos (exame global de saúde), 15 anos, 18 anos
Sinais e Sintomas
- Sinal: Relato ou queixa subjetiva do paciente ao médico sobre o que está sentindo.
- Sintoma: Manifestação clínica percebida por outra pessoa, visível, sentida ou ouvida.
- Sinais da criança doente incluem febre, temperatura baixa, diarreia, vômitos, falta de ar e irritação cutânea.
- Outros sinais incluem alterações na pele, dificuldade respiratória, alterações da cor da pele e retenção urinária.
Infeções Respiratórias e Gripe
- O regresso às aulas e o frio aumentam as infeções respiratórias, prevenidas com higiene das mãos e isolamento de infetados.
- A constipação comum, causada por vírus, é mais frequente no inverno, com obstrução nasal e febre baixa.
- Amigdalites e faringites, virais na maioria, são mais frequentes em crianças mais velhas e requerem antibiótico em casos bacterianos (15 a 25%).
- Vírus podem causar infeções respiratórias graves em crianças pequenas, como bronquiolite e pneumonia.
- A gripe sazonal, causada por vírus Influenza A e B, é evitável com a vacina recomendada para grupos de risco.
Convulsões Febris
- Geralmente ocorrem entre os 6 meses e os 5 anos de idade, com pico aos 18 meses, associadas à febre.
- Sistema nervoso de crianças pequenas é mais suscetível, causando tremores e olhar fixo.
- A maioria termina em 5 minutos, deixando a criança sonolenta.
- Uma primeira convulsão febril requer observação hospitalar, e outras requerem observação se demorarem mais de 5-10 minutos.
Febre
- É uma manifestação comum, onde o corpo mantém a temperatura entre 36-37ºC.
- Considera-se febre acima de 37ºC e indica um equilíbrio perturbado e sinal de doença.
- A febre alta é perigosa em bebés e crianças pequenas devido ao risco de convulsões.
Vómitos
- Os vómitos podem ser sintomas de diferentes doenças.
- Podem levar à desidratação e requer levantar cabeceira, nunca forçar a comer, hidratar e isolar se outros problemas não estão presentes.
Diarreia
- A diarreia é frequente em crianças, causada por intoxicação alimentar, parasitas, otites, infeções urinárias, dieta inadequada.
- A diarreia caracteriza-se pela evacuação frequente de fezes líquidas e pode levar à desidratação.
Dor Abdominal/Cólicas Abdominais
- Dores de barriga frequentes em crianças pequenas podem indicar desconforto.
- A dor pode ser física ou psicológica, relacionada com náuseas, vômitos, diarreia, obstipação, infeções, ou emoções.
- Sinais e sintomas incluem choro repentino, abdômen distendido, recusa alimentar, náuseas, vômitos, palidez e febre.
Tosse
- A tosse é comum em crianças, ajudando a expulsar substâncias irritantes.
- Causas incluem infeção respiratória, nervosismo e laringite estridulosa ou falso crupe.
- Existem dois tipos: seca (irritativa) e produtiva (com secreções).
- A tosse impede o sono e provoca vômitos.
Otite Serosa
- Presença de líquido seroso/mucoso atrás do tímpano sem sinais inflamatórios agudos.
- Causas incluem disfunção da trompa de Eustáquio, inflamação crónica da mucosa e episódios infeciosos agudos de repetição.
- Manifesta-se por sensação de ouvido tapado e diminuição da audição.
- O tratamento requer consulta de otorrinolaringologia, podendo necessitar de cirurgia.
- A otite serosa não tratada pode levar à surdez.
Conjuntivites
- O primeiro cuidado é proteger os olhos da radiação ultravioleta com óculos de sol para evitar queimaduras irreversíveis na retina.
- A luz, o cloro, o vento e a areia podem causar conjuntivite.
- Lave bem os olhos, use um colírio descongestionante e não se esqueça de limpar a areia e o sal antes de dormir.
Gastroenterites
- O tempo quente é um fator de risco para as gastroenterites provocadas por alimentos deteriorados. Para as evitar os cuidados incluem abastecer-se em locais limpos, atentar nos prazos, cozinhar com as mãos lavadas;
- Evite alimentos com ovo cru, lave a fruta e a verdura e arrefeça rapidamente os alimentos confecionados.
Picadas de Inseto
- As crianças são mais suscetíveis e podem ter reações alérgicas graves.
- Use produtos repelentes e tenha cuidado com as janelas abertas com luzes acesas.
Síndroma Mão-Pé-Boca
- Doença comum em crianças pré-escolares, com aftas e erupções nas mãos, pés e nádegas.
- Opte por comida mole e fria e use analgésicos para as aftas.
Sexta Doença
- Doença de infância causada por vírus, comum entre 6 e 24 meses, com o objetivo de ser transmissível é desconhecida.
- Sintomas incluem febre elevada (39,5º-40,5ºC), falta de apetite, irritabilidade e erupção das manchas.
Sudamina
- Lesões na pele (manchas e borbulhas) causadas pelo suor e calor que podem infetar.
- Evite excesso de roupa e troque-a quando a criança está suada é necessário tratamento especial e previne-se em parte.
Doenças Exantemáticas: Sarampo
- Doença contagiosa viral, com o objetivo de ter incidência diminuída pela vacinação infantil.
- Sintomas: febre, rinoconjuntivite e erupção cutânea vermelha que se inicia na face e se espalha.
Doenças Exantemáticas: Rubéola
- Doença contagiosa viral com evolução benigna, afetando crianças com menos de 10 anos.
- Sintomas: febre ligeira, catarro, congestão ocular e erupção de manchas rosadas que se espalham pelo corpo.
Varicela
- Doença contagiosa pelo vírus varicela-zóster, comum em crianças dos 2 aos 9 anos de idade.
- Início com febre, mal-estar e erupção pruriginosa que se transforma em vesículas cheias de líquido amarelado.
Escarlatina
- Doença infeciosa provocada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A, contagiosa, em crianças entre os 6 e os 10 anos de idade.
- Sintomas incluem febre alta, faringite, inflamação dos gânglios do pescoço e erupção de pequenos pontos vermelhos.
Formas de prevenção de contágio
- Em caso de surto epidémico, as creches e jardins devem pedir o controlo da Autoridade de Saúde Local e proceder de acordo com as suas orientações.
Quando uma criança não deve ir à creche/infantário
- Febre (37-37,5 graus), vômitos e diarreias e doenças infeciosas são razões para não ir à creche.
- Erupções cutâneas, piolhos também são motivos.
Medidas de controlo de doenças transmissíveis
- As medidas de controlo incluem respeitar o número máximo de crianças por sala e criar grupos por faixa etária.
- Normas e monitorização da vacinação de crianças e funcionários, utilização de fraldas descartáveis eutilização de roupas sobre as fraldas são de grande importância.
- Evitar a disseminação de infeções, como lavar as mãos corretamente, e trocar as fraldas de forma a minimizar contacto com a urina e fezes.
- A área de troca deve ser independente, limpa, usar rotinas de limpeza de superfícies e brinquedos.
Medicamentos
- Viroses não se tratam com antibióticos, e a maioria cura-se espontaneamente.
- Não devem ser medicadas crianças com medicação sem receita médica.
Febre ou Dores
- Análgésicos e antipiréticos atuam contra a febre sendo medicamento predominante em crianças de todo o Mundo.
- O paracetamol é o mais utilizado, a dose recomendada é de 10mg por cada kg da criança.
Plano Nacional de Vacinação
- Doenças infeciosas são causadas por microrganismos.
- As vacinas protegem contra doenças específicas.
- As vacinas integram programas, esquemas adaptados à realidade nacional e com ou sem indicação medica.
- Erradicação da varíola, em 1980, foi um passo importante para erradicação de doenças.
- As vacinas são produtos imuno biológicos que produzem resposta similar à infeção natural induzindo imunidade sem risco.
- O PNV (Plano Nacional de Vacinação) é o calendário de vacinas recomendado em Portugal.
Plano Nacional de Vacinação
- São recomendadas as vacinas contra hepatite B, difteria, tétano, tosse convulsa, poliomielite, Haemophilus influenzae do serotipo b e pneumonia.
- São também recomendadas as vacinas contra Neisseria meningitidis, sarampo, parotidite epidémica, rubéola e infeções por vírus do Papiloma humano.
- As vacinas devem ser tomadas anualmente e durante toda a vida.
- Existem vacinas contra o tétano da difteria a mulheres grávidas e a grupos de risco acrescido.
Higiene do Espaço Habitacional
- Os espaços devem ser limpos e arrumados diariamente.
- Nos espaços destinados também às crianças, a utilização de sapatos é permitida desde que devidamente protegidos.
- O local de mudança das fraldas deve estar isolado e protegido, bem como limpo e desinfetado, e os contentores destinados a fraldas sujas bem fechados.
- Os espaços de preparação e confeção dos alimentos dos bebés devem ser arrumados após uso.
- Os quartos das crianças devem ser um ambiente limpo.
Regras básicas diárias de Higiene Infantil
- É fundamental lavar e esterilizar os biberões, manter os utensílios bem limpos e os alimentos higienizados.
- Lavar as mãos com água fervida com sabão e água, manter os membros inferiores bem calçadas.
Cuidados de Conforto e Repouso da Criança
- O sono é uma função natural, influenciada por fatores internos e externos.
- Restabelece sistemas e assegura várias funções hormonais.
- O tempo de sono varia ao longo da vida e, se for pouco, pode ter várias consequências.
- Consistência e regularidade geram sensação de segurança e bem-estar.
- As refeições noturnas são desnecessárias e refeições devem ser leves.
Necessidades Nutricionais
- Alimentação saudável promove bem-estar físico e intelectual.
- A dieta deve ser equilibrada e variada.
- Os hábitos adquiridos durante a infância determinam os comportamentos alimentares na idade adulta.
- Os alimentos ingeridos ao longo do dia, devem incluir hortaliças, legumes e frutos, para além do leite e derivados.
- A divisão entre pequeno almoço, almoço, jantar e as restantes refeições são fundamentais.
- Uma dieta com batatas fritas e fiambr esão desaconselhadas.
Intolerâncias alimentares
- Intolerâncias alimentares consistem numa reação adversa do organismo, causada por mecanismos não imunológicos.
- As alergias alimentares implicam uma resposta imunológica a uma substância (alergénio).
Intolerâncias alimentares mais comuns
- A lactose é um dissacarídeo (açúcar) presente no leite e derivados.
- O glúten e um conjunto de proteínas, solúveis em álcool, constituinte do endosperma do grão de alguns cereais..
- Pode ser seguida uma terapêutica medicamentosa para suprimir as dores.
Principais alergias alimentares
- As proteínas do ovo, que estão presentes sobretudo na sua clara.
- As proteínas do leite.
- Os sintomas incluem distúrbios gastrointestinais.
Como prevenir as Alergias e intolerâncias
- Em caso de reação a um alimento, deve ser evitado.
- Consulte os ingredientes os rótulos.
- É fundamental estar preparado para situações de emergência.
Higiene e Segurança Alimentar
- Intoxicações alimentares ocorrem pelo consumo de alimentos com bactérias, parasitas, vírus ou substâncias tóxicas.
- Alimentos crus, como aves ou peixes, podem conter elementos prejudiciais.
- Boas práticas higiénicas individuais e nos locais de trabalho são essenciais
- Limpe as mãos, use vestuário adequado e examine periodicamente o seu estado de saúde.
- É fulcral reduzir ao máximo a probabilidade de ocorrerem contaminações cruzadas.
- Separe os diferentes espaços consoante o fim a que se destina.
- A preparação deve ser elaborada em estabelecimentos de excelência.
Segurança e Prevenção de Acidentes
- Os acidentes são uma das principais causas de mortalidade e a maioria pode ser evitada.
- Os contextos familiares podem estar relacionados com acidentes, para além de uma vigilância atenta.
Medidas de prevenção
- Corrimão de apoio em escadas.
- Proteções e grades em janelas ou varandas.
- A utilização de piscinas deve restringir-se a coloca cadeiras de proteção ou telas.
- Na cozinha, a atenção é primária de forma a garantir a limpeza e arrumação.
- Produtos de limpeza fora do alcance.
- Tomadas com ligação nas tomadas e terra.
- Objetos cortantes fora do alcance e tábuas protegidas.
Primeiros Socorros
- Primeiro socorro é o auxílio inicial e temporário dado a vítimas de acidentes ou doenças súbitas.
- As ações (proteção de feridas, imobilização de fraturas, etc.) não substituem a assistência médica.
- Em caso de emergência, ligar para o 112 e informar sobre a localização, o tipo de ocorrência e o estado da vítima.
- É importante contactar a família da vítima e executar os primeiros socorros adequados.
- As instituições podem contactar os seus colaboradores para resolução de situações de emergência.
Corpos estranhos
- Obstrução das vias aéreas por corpos estranhos requer a tosse e, se necessário, a Manobra de Heimlich.
- Obstrução por corpos estranhos nos olhos requer lavagem suave e, se necessário, envio ao hospital.
- Para vias aéreas é necessário pedir á criança para se tossir com força tendo atenção que pode ocorrer vómitos resultantes duma asfixia
- Se apresentar a pele arroxeada é importante induzir o vómito.
Hemorragia
- Pode ser controlada com pressão direta, garrote (se a pressão direta falhar) ou compressão indireta (à distância).
- Numa hemorragia, os cuidados incluem controlar a hemorragia, ter cuidado com o vómito, elevar os membros inferiores e manter o doente confortável.
- É essencial contactar o 112 e aguardar indicações.
Feridas
- Limpar as feridas com água e sabão, do centro para os bordos.
- Desinfetar com antisséptico, mas NUNCA soprar ou tocar nas feridas com as mãos sujas.
Fraturas
- Imobilizar o local fraturado. Nas fraturas expostas requer limpeza e proteção.
- Aplicar saco de gelo com água no local.
Queimaduras
- Arrefecer localmente e aplicar penso húmido. Não rebentar as bolhas.
Primeiros Socorros: Mordeduras e Picadas
- Em caso de mordedura de cão, lavar e desinfetar o local e obter informações sobre a vacinação do animal.
- As picadas requerem retirar ferrão, desinfeção e gelo local. As reações alérgicas ou picadas na boca requerem atendimento hospitalar.
Afogamento
- Remova a vítima de dentro da água, e deve se ligar imediatamente para parao 112 ativando o Servido de Emergência Médica.
- Comprimir para sair água e deve ser transportada.
Desmaio
- Sinais e Sitomas:
- palidez.
- Suares frios
- Falta de força
- Pulso fraco
- Envenenamento*
- Por via digestiva exige colher informação, aquecer a vítima.
- Produtos tóxicos: lavar com água e gelo e ligar para os serviços.
Reanimação Cardiorrespiratória
- Ponto importante para paragem cardiorrespiratória
- Paragem respiratória
- Paragem cardiaca-
- Paragem-cardiorrespiratória
Referências Bibliográficas
- Lista de manuais e sites consultados para a elaboração do manual.
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