Relações Socioeconômicas entre EUA, China e Brasil

Study Notes

Em 2008, o mundo enfrentou uma crise econômica marcada pela redução do preço de ativos, quebras de instituições financeiras e desvalorização de moedas nacionais em relação ao dólar dos EUA e ao iene.
A economia dos EUA é considerada determinante para a superação da crise.
O déficit externo dos EUA pode ser reduzido mediante a realocação de produção para dentro de suas fronteiras, em detrimento das importações.
A política comercial externa dos EUA parece ser mais pragmática do que protecionista.

A China é um dos principais parceiros comerciais dos EUA e um dos principais atores econômicos do mundo.
A taxa de crescimento da China alcançou dois dígitos em 1985 e desde então apresentou as mais altas taxas do mundo.
Em 2007, a China alcançou o segundo lugar no ranking de países exportadores, vendendo US$ 1,2 trilhão ao exterior.
A interdependência entre os EUA e a China é uma característica marcante de suas relações econômicas.

A economia brasileira experimentou um período de crescimento extraordinário de suas exportações entre 2003 e 2008, impulsionado pelo crescimento chinês.
O efeito do crescimento chinês provocou um aumento das quantidades exportadas e dos preços das exportações brasileiras.
As importações brasileiras também cresceram, especialmente em 2007 e 2008, devido ao crescimento do mercado interno brasileiro e à valorização cambial.

Até a década de 1960, as relações do Brasil com a África eram tímicas e prioritariamente direcionadas para o norte da África.
A década de 1960 marca a política externa independente do Brasil, que busca estabelecer relações diplomáticas e comerciais com a África.
O Brasil identifica na África a possibilidade de arranjos diplomáticos capazes de possibilitar um posicionamento diferenciado no cenário internacional.
A política africana do Brasil segue um comportamento universalista, buscando estabelecer parcerias não excludentes para promover a autonomia do país.

A partir da década de 1970, as relações do Brasil com a África evoluem em favor da autonomia dos novos Estados e da consolidação de relações amistosas e equânimes destes com Lisboa.
O Brasil torna-se parceiro privilegiado de países africanos, com destaque especial para a Nigéria.
A presença de empresas brasileiras, como a Petrobrás e a Construtora Norberto Odebrecht, opera no continente africano, demonstrando o aspecto positivo do intercâmbio comercial.

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