Praticalismo de William James

Study Notes

Existem diversas concepções de verdade, incluindo a concepção por correspondência e a concepção praticalista.
A concepção por correspondência define a verdade como uma adequação entre intelecto e coisas, uma relação entre um enunciado teórico e uma realidade.

O praticalismo defende que o significado de uma proposição é dado pelas suas consequências práticas.
Uma crença é considerada verdadeira se ela for verificável ou se ela for útil.
Uma proposição inverificável é considerada sem sentido e não deve ser chamada de verdadeira.

O instrumentalismo defende que o termo "verdade" deveria ser substituído por um termo menos carregado emotivamente, como "assertabilidade justificada" (warranted assertability).
Não se pode aceitar a veracidade de uma proposição que não se submeta ao critério de aceitação, que é a possibilidade de ser verificada ou testada.

O relativismo é defendido por Paul Feyerabend e não valoriza o critério de aceitação por verificabilidade, defendendo que cada cultura estabelece seus próprios critérios sobre o que é verdade ou não.
O pragmaticismo de Charles Peirce define a verdade de maneira mais idealizada do que o praticalismo, como "o resultado final da investigação", o que no caso da ciência seria o resultado final a ser obtido no futuro.

A definição de conhecimento envolve o significado do termo "verdadeiro".
O critério de verdade é um critério que fornece um teste para estabelecer se uma proposição é verdadeira ou falsa.
Bertrand Russell acusou os pragmatistas de terem confundido a definição de verdade com o critério de verdade.

Estuda o conhecimento, abordando sua origem, natureza, limites e validade.
Questões centrais incluem:
- Definição do que constitui conhecimento.
- Processos de aquisição do conhecimento.
- Justificativas para considerar crenças como conhecimento.
Tipos de conhecimento:
- A Priori: Conhecimento independente da experiência, típico de áreas como matemática.
- A Posteriori: Conhecimento que se baseia em experiências, como nas ciências empíricas.
Teorias do conhecimento:
- Empirismo: Afirma que o conhecimento advém da experiência sensorial, com pensadores como Locke e Hume.
- Racionalismo: Postula que o conhecimento se origina da razão e da lógica, com representantes como Descartes e Spinoza.
- Construtivismo: Enfatiza a construção social e cultural do conhecimento, defendido por figuras como Piaget.
Problemas epistemológicos:
- Ceticismo: Levanta dúvidas sobre a possibilidade de se obter conhecimento verdadeiro.
- Relativismo: Sugere que o conhecimento é influenciado por contextos diversos.

Investiga as questões e implicações do que consideramos saber.
Conceitos-chave incluem:
- Justificação: Critérios que tornam uma crença válida como conhecimento.
- Verdade: Correspondência entre o conhecimento e a realidade.
- Crença: Aceitação interna de uma proposição como verdadeira.
Correntes filosóficas relevantes:
- Ceticismo Filosófico: Questiona a possibilidade de se alcançar um conhecimento verdadeiro.
- Pragmatismo: Avalia o conhecimento pela sua aplicabilidade e resultados práticos, com pensadores como Dewey e James.
- Fenomenologia: Foca na experiência imediata e percepção como formas de conhecimento, sendo Husserl um representante famoso.
A filosofia do conhecimento enfatiza a importância do contexto, reconhecendo o papel da cultura e da linguagem na formação do saber.

O estudo do conhecimento, abrangendo a epistemologia e a filosofia, revela a complexidade e diversidade nas questões relacionadas ao saber, impactando diversas áreas do conhecimento humano.