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Questions and Answers
Qual das seguintes opções descreve melhor o Transtorno Alimentar Restritivo/Evitativo (TARE/ARFID)?
Qual das seguintes opções descreve melhor o Transtorno Alimentar Restritivo/Evitativo (TARE/ARFID)?
- Comportamento alimentar perturbado sem prejuízo ao crescimento.
- Ingestão oral prejudicada não apropriada para a idade.
- Recusa alimentar devido à falta de interesse ou aversão sensorial. (correct)
- Dificuldade de deglutição que compromete a segurança alimentar.
Em relação à disfagia, qual das seguintes opções representa o maior risco para a segurança do paciente?
Em relação à disfagia, qual das seguintes opções representa o maior risco para a segurança do paciente?
- Aversão a certas texturas de alimentos.
- Aspiração de alimentos ou líquidos para os pulmões. (correct)
- Ingestão de alimentos desajustados para a idade.
- Recusa alimentar seletiva.
Crianças com quais condições podem apresentar maior probabilidade de desenvolver distúrbios alimentares?
Crianças com quais condições podem apresentar maior probabilidade de desenvolver distúrbios alimentares?
- Refluxo gastroesofágico tratado com medicação.
- Pele atópica controlada.
- Alergias alimentares leves.
- Transtornos do espectro autista ou síndromes genéticas. (correct)
Qual dos seguintes não é um sinal de alarme relacionado a problemas de alimentação em crianças?
Qual dos seguintes não é um sinal de alarme relacionado a problemas de alimentação em crianças?
Qual o objetivo principal da avaliação em crianças com perturbações alimentares?
Qual o objetivo principal da avaliação em crianças com perturbações alimentares?
Qual a área de intervenção que se foca na manipulação de objetos com diferentes texturas?
Qual a área de intervenção que se foca na manipulação de objetos com diferentes texturas?
Para estimular as competências sensoriais orais, qual das seguintes estratégias seria mais apropriada?
Para estimular as competências sensoriais orais, qual das seguintes estratégias seria mais apropriada?
Qual é a principal função da Articulação Temporomandibular (ATM) no processo de mastigação?
Qual é a principal função da Articulação Temporomandibular (ATM) no processo de mastigação?
Na avaliação da mastigação, qual aspecto não deve ser considerado na caracterização dos alimentos?
Na avaliação da mastigação, qual aspecto não deve ser considerado na caracterização dos alimentos?
Qual característica define a mastigação bilateral alternada?
Qual característica define a mastigação bilateral alternada?
Qual das seguintes opções está associada a perturbações na mastigação?
Qual das seguintes opções está associada a perturbações na mastigação?
Em casos de mastigação unilateral crônica, qual é a característica principal do padrão mastigatório?
Em casos de mastigação unilateral crônica, qual é a característica principal do padrão mastigatório?
Qual a causa mais comum da Disfunção Temporomandibular (DTM)?
Qual a causa mais comum da Disfunção Temporomandibular (DTM)?
Qual dos seguintes sinais é indicativo de deslocamento do disco com redução na ATM?
Qual dos seguintes sinais é indicativo de deslocamento do disco com redução na ATM?
Qual o objetivo principal da intervenção em Disfunção Temporomandibular (DTM)?
Qual o objetivo principal da intervenção em Disfunção Temporomandibular (DTM)?
Qual das seguintes opções descreve uma abordagem conservadora e reversível para o tratamento de DTM?
Qual das seguintes opções descreve uma abordagem conservadora e reversível para o tratamento de DTM?
Em relação às Perturbações Miofuncionais Orofaciais, qual das seguintes opções é um objetivo da terapia?
Em relação às Perturbações Miofuncionais Orofaciais, qual das seguintes opções é um objetivo da terapia?
Qual o objetivo principal da avaliação nasofaringoscópica na área da fala?
Qual o objetivo principal da avaliação nasofaringoscópica na área da fala?
Na Classificação de Spina das fendas lábio palatinas, qual ponto anatómico é usado como referência?
Na Classificação de Spina das fendas lábio palatinas, qual ponto anatómico é usado como referência?
Qual das seguintes opções descreve uma característica comum de fendas submucosas?
Qual das seguintes opções descreve uma característica comum de fendas submucosas?
Qual a função principal do mecanismo velofaríngeo durante a fala e deglutição?
Qual a função principal do mecanismo velofaríngeo durante a fala e deglutição?
Qual das seguintes dificuldades NO aleitamento está associada a fendas lábio palatinas?
Qual das seguintes dificuldades NO aleitamento está associada a fendas lábio palatinas?
Qual o objetivo da palatoplastia?
Qual o objetivo da palatoplastia?
Qual o principal objetivo da eletromiografia na avaliação da disfagia?
Qual o principal objetivo da eletromiografia na avaliação da disfagia?
Na Functional Oral Intake Scale (FOIS), o que indica o nível 1?
Na Functional Oral Intake Scale (FOIS), o que indica o nível 1?
Flashcards
O que é dificuldade alimentar?
O que é dificuldade alimentar?
Dificuldade alimentar associada a crianças que comem pouco e têm medo de se alimentar.
O que é Distúrbio Alimentar Pediátrico (DAP)?
O que é Distúrbio Alimentar Pediátrico (DAP)?
Ingestão oral inadequada para a idade, com fatores médicos, sensoriais, familiares, motores e comportamentais.
O que é Transtorno Alimentar Restritivo/Evitativo (TARE/ARFID)?
O que é Transtorno Alimentar Restritivo/Evitativo (TARE/ARFID)?
Recusa alimentar ou ingestão limitada por falta de interesse ou aversão sensorial aos alimentos.
O que causa a dificuldade de alimentação associada a problemas médicos?
O que causa a dificuldade de alimentação associada a problemas médicos?
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O que é Disfagia?
O que é Disfagia?
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O que são dificuldades alimentares de base na competência?
O que são dificuldades alimentares de base na competência?
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Quais são os fatores na base sensorial?
Quais são os fatores na base sensorial?
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Quais são os primeiros sinais de problemas alimentares?
Quais são os primeiros sinais de problemas alimentares?
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O que incluir na anamnese alimentar?
O que incluir na anamnese alimentar?
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Quais são os sinais de alarme em perturbações alimentares?
Quais são os sinais de alarme em perturbações alimentares?
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Como realizar uma avaliação de problemas alimentares?
Como realizar uma avaliação de problemas alimentares?
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O que é intervenção em competências sensoriomotoras?
O que é intervenção em competências sensoriomotoras?
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O que são competências motivacionais na alimentação?
O que são competências motivacionais na alimentação?
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Qual a função da ATM?
Qual a função da ATM?
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O que avaliar na mastigação?
O que avaliar na mastigação?
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O que avaliar no lado dominante (onde o aimento fica mais tempo)?
O que avaliar no lado dominante (onde o aimento fica mais tempo)?
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O que é Mastigação Bilateral Alternada?
O que é Mastigação Bilateral Alternada?
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Quais são as causas de perturbações na mastigação?
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Quais estruturas estão envolvidas na Disfunção Temporomandibular?
Quais estruturas estão envolvidas na Disfunção Temporomandibular?
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Qual a intervenção em DTM?
Qual a intervenção em DTM?
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O que acontece nas Perturbações miofuncionais orofaciais?
O que acontece nas Perturbações miofuncionais orofaciais?
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Quais são as 3 etapas da terapia miofuncional?
Quais são as 3 etapas da terapia miofuncional?
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O que é Oral Placement Therapy?
O que é Oral Placement Therapy?
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Qual o efeito da uranoplastia e palatoplastia?
Qual o efeito da uranoplastia e palatoplastia?
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Que alterações existem na Voz, na Disfunção Velofaríngea?
Que alterações existem na Voz, na Disfunção Velofaríngea?
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Study Notes
Perturbações Alimentares na Infância
- Dificuldade alimentar surge em crianças que comem pouco, têm dietas restritivas, ou medo de comer.
- Distúrbio alimentar pediátrico (DAP) é ingestão oral inadequada para a idade, com causas médicas, sensoriais, familiares, motoras e comportamentais.
- Transtorno alimentar restritivo/evitativo (TARE/ARFID) é caracterizado por recusa alimentar ou ingestão limitada devido a falta de interesse ou aversão sensorial.
- Dificuldades alimentares em crianças com refluxo gastroesofágico, alergias alimentares ou distúrbios neurológicos.
- Disfagia é uma dificuldade de deglutição que compromete a segurança alimentar, levando à aspiração pulmonar de alimentos ou líquidos.
- Crianças no espectro autista, com síndromes genéticas ou deficiência intelectual podem ter distúrbios alimentares.
- Comportamento alimentar perturbado (CAP) envolve ingestão inadequada para a idade sem afetar o crescimento (comedores seletivos).
- Perturbações alimentares de base motivacional estão ligadas ao ambiente da criança, competência e sensorialidade.
Causas das Perturbações Alimentares
- Base motivacional: relacionadas ao ambiente da criança.
- Competências: incapacidade de sucção, mastigação ou deglutição devido a problemas fisiológicos ou de desenvolvimento.
- Sensorial: podem ocorrer vômitos, engasgos, choro, ausência de resposta, hipersensibilidade ou comportamentos de procura.
- Pode existir recusa a comer certos alimentos ou com certas texturas.
Anamnese e Sinais de Alarme
- Primeiros sinais incluem incoordenação na sucção, deglutição e respiração, uso de sonda, sucção fraca, recusa alimentar, reflexos orais anormais, letargia, engasgos e refluxo nasal ou gastrofaríngeo.
- Deve constar na anamnese prematuridade, paralisia cerebral, malformações congénitas do trato gastrointestinal ou vias aéreas, comorbilidades de neurodesenvolvimento, detalhes da alimentação, antecedentes familiares e ambiente familiar com fatores de stresse.
- Sinais de alarme incluem disfagia, odinofagia, descoordenação da deglutição, vómitos, diarreia, exacerbação de eczema atópico e má evolução ponderal.
Avaliação e Intervenção
- A avaliação deve relacionar a alimentação com o desenvolvimento sensoriomotor global e incluir perfis sensoriais, protocolos clínicos de disfagia pediátrica, avaliação da sensibilidade facial e intraoral, reflexos orais (PAOF), AMIOFE lactantes e PADAPE.
- A intervenção inclui competências sensoriomotoras (posicionamento do tronco, dissociação de cinturas, musculatura abdominal), dessensibilização tátil global (corpo e mãos) e oral/intraoral (escovagem, diferentes texturas).
- Estimular as competências sensoriais orais através de movimentos das bochechas e lábios em atividades funcionais, adequação do input sensorial e estímulos vibratórios.
- Incentivar a utilização de brinquedos para a boca, seguir diretrizes para o sucesso alimentar, motivar a criança, acompanhar o peso e considerar o desenvolvimento motor, sensorial e a comunicação durante a refeição.
- Utilizar estratégias que facilitem a interação e negociar com a criança.
- Envolver a criança na confeção dos alimentos e nas idas ao supermercado.
Mastigação
- A ATM possibilita o movimento, os músculos o realizam e os ligamentos o limitam; a membrana sinovial produz o líquido sinovial.
- O disco articular deve estar bem posicionado sob a cabeça do côndilo.
- Avaliar a mastigação caracterizando os tipos de alimentos.
- Realizar 3 provas de mastigação com alimentos habituais (pão/maçã), avaliando a coordenação e a deglutição. e observar o tipo mastigatório, movimentação da ATM, movimento de anteriorização da cabeça, mímica facial, projeção lingual, ruído, engasgos/tosse e odinofagia.
Processo de Mastigação
- Palpar a musculatura mastigatória, avaliando o disparo e o volume do músculo e verificar a alternância/simultaneidade.
- Analisar o lado preferencial e predominante na mastigação, atentando à oclusão labial e localização do bolo alimentar.
- Observar os movimentos mandibulares (rotatórios/verticais) e os alimentos remanescentes.
- Classificação do tipo mastigatório com contagem dos ciclos orais bilaterais alternada (mais de 66%), unilateral preferencial (entre 66,1% a 95%) e unilateral crónica (mais de 95,1%).
- A mastigação bilateral alternada é o tipo ideal, utilizando movimentos verticais e laterais para crescimento craniofacial, erupção dentária, oclusão aceitável e estimulação das estruturas de suporte.
Perturbações e Etiologias da Mastigação
- As etiologias incluem interferências oclusais, disfunções da ATM, dieta de consistência mole, hábitos orais nocivos, doenças neurológicas e freios linguais restritivos.
- A mastigação unilateral leva à distribuição inadequada do crescimento, impede a estabilização das estruturas e leva a assimetrias faciais.
- Na mastigação em charneira/bilateral simultânea predominam movimentos verticais sem movimentos laterais, comum em Classe III de Angle e disfunção da ATM.
- Pode haver mastigação sem encerramento labial em casos de respiração oral ou oronasal ou devido à hipofunção dos músculos elevadores.
- A mastigação anterior decorre de hipersensibilidade intraoral posterior, ausência de dentes ou freio lingual restritivo.
- Mastigação acompanhada de ruído pode indicar hipofunção ou atividade exagerada da língua.
Disfunção Temporomandibular
- Envolve músculos mastigatórios, a articulação temporomandibular e estruturas adjacentes, causando dor crónica por mais de 3 meses, dores irradiadas, na ATM, nos músculos, limitação ou desvios na amplitude, estalidos e sintomas auditivos.
- Há tensão muscular, problemas anatómicos ATM, componente psicológico, bruxismo, distúrbios sistémicos, infeções e desalinhamento da oclusão.
- Deslocamento do disco sem redução é unilateral ou bilateral, o disco não retorna à fossa temporal, há ausência de ruído articular e há limitação do movimento.
- Deslocamento do disco com redução envolve o disco retornando à fossa temporal, hiperatividade do pterigoideu lateral e duplo ruído.
- Anamnese inclui história clínica, dores/desconforto, ruídos articulares, sintomas auditivos, hábitos, funções estomatognáticas, alimentação, sono e aspetos emocionais.
- Abertura reduzida com dor muscular indica problema muscular; abertura limitada com desvio sem correção indica deslocamento de disco ou problema muscular; desvio com correção indica deslocamento de disco com redução.
- Trauma da ATM ou recuperação pós-cirúrgica ortognática causa dor, redução da mobilidade e contração muscular.
- Considerar as características dentárias, oclusão e tipologia facial.
- Hipermobilidade articular generalizada pode ocorrer por fraqueza de ligamentos.
Intervenção em DTM
- O método deve ser conservador, reversível e não invasivo: orientações de autocuidado, terapia farmacológica, fisioterapia, acupuntura, laserterapia, placas de oclusão, exercícios musculares e terapias manuais.
- Tratamentos incluem comer alimentos macios, calor/frio, exercícios, medicação e redução de hábitos (apertar a mandíbula, mascar pastilhas, roer as unhas).
- Se não houver melhora procurar um especialista para avaliação e intervenção.
- O dentista interfere no comportamento articular e muscular com tratamentos oclusais ou placas interoclusais.
- O fisioterapeuta melhora o movimento e a função física, alongando os tecidos.
- Abordagens de autogestão incluem meditação, definição de metas e manutenção de atividades.
- A terapia cognitivo-comportamental identifica e muda pensamentos negativos e biofeedback monitora respiração/contração muscular.
- O médico pode recomendar medicação. Terapias complementares são acupuntura e estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS).
- Intervenções médicas incluem cirurgia (Proloterapia, Artrocentese, Artroscopia e implantes ATM).
Perturbações Miofuncionais Orofaciais
- São comuns na DTM e incluem contrações musculares atípicas, comportamentos atípicos da língua na deglutição (interposição lingual), padrão mastigatório unilateral crónico, escape prematuro, resíduos pós-deglutição, excesso de deglutições e penetração laríngea/aspiração traqueal.
- Recuperar a musculatura orofacial, melhorando as funções estomatognáticas, e viabilizar a mastigação e deglutição sem dor, removendo interferências funcionais.
- As FEG atuam de forma involuntária e o comportamento muscular deve ser consciente.
- Abordagem genérica de orientação, sensibilização e abordagem específica de tratamento.
- Os procedimentos são diferenciados dependendo do tipo de alteração se, musculatura, articulação ou ambos.
- Métodos utilizados: termoterapia para tensão muscular, laserterapia para conforto e Kinesio taping para troca de informações.
Fendas Lábio Palatinas
- Malformação orofacial devido a descontinuidade isolada ou associada do lábio superior e palato, com etiologia multifatorial e genética.
Classificação de Spina
- Tem como ponto de referência o forâmen incisivo, pois este é a junção do palato primário com o palato secundário.
- Grupo I (pré-foramen incisivo): falta de fusão dos processos maxilares com nasais medianos.
- Grupo II (trans-foramen incisivo): falta de fusão dos processos palatinos entre si com o septo nasal.
- Grupo III (pós-foramen incisivo): falta de fusão do mesênquima lateral com palato primário e septo nasal.
- Grupo IV: fendas raras da face.
- Fenda submucosa: alterações na fusão palatina escondidas pela camada mucosa.
- Fendas mediais: rara deficiência mesenquimal na formação palatina.
- Fendas cicatriciais do lábio (Keith): alterações com aparência de cirurgia.
- Dificuldades iniciais na alimentação por sucção ineficiente, cáries, mordida cruzada, fala incompreensível e otites.
Mecanismo Velofaríngeo
- As alterações podem causar problemas articulatórios e de ressonância devidas à dificuldade na pressão de ar na cavidade oral.
- Funciona como uma válvula que se fecha de forma esfincteriana e é essencial para a fala, sopro, sucção, deglutição e mastigação.
- As implicações do mecanismo velofaríngeo são a audição prejudicada por mau funcionamento da trompa de Eustáquio, levando as crianças a criar comportamentos compensatórios.
- Pode ocorrer voz hiponasal ou hipernasal, redução da intensidade vocal, privação sensorial e qualidade vocal tensa.
- Ocorrem alterações na fala devido à anatomofisiologia alterada e as crianças preferem consoantes nasais ou líquidas devido à fraca pressão muscular e a ocorrência de articulações compensatórias.
Outras Perturbações na Deglutição e Mastigação
- Falta de pressão intra-oral, vedamento labial, força insuficiente e regurgitação nasal.
- Há alterações labiais e dentárias e dificuldade de formar e direcionar o bolo, além de problemas na incisão e trituração.
Anamnese e Avaliação da Disfunção Velofaríngea
- Focar nas queixas, problemas específicos, histórico, sintomas auditivos, funções estomatognáticas e hábitos.
- Verificar a descrição da dieta, sono, tratamentos e aspetos emocionais.
- Na avaliação objetiva realizar nasofaringoscopia, avaliar a ressonância, emissão nasal e postura.
- Para examinar utilizar avaliação miofuncional orofacial, características dentárias e tipologia facial.
- Realizar nasofaringoscopia para visualizar a válvula velofaríngea e sua função.
Processos Subjetivos
- Incompetência ocorre devido à ausência ou pouco movimento das estruturas na fala.
- A nasometria analisa a acústica emitida na produção da fala.
- A amostra de fala avalia sons encadeados, determinando o tipo de ressonância.
- Determinar se há emissão nasal e testar a estimulabilidade para mudança na articulação através de palhinha ou tubo.
- No exame intraoral avaliar as estruturas e verificar a presença de fístulas, sinais de fenda submucosa, mobilidade, posição da úvula, amígdalas, dentição e sinais de disfunção.
Protocolos e Procedimentos Cirúrgicos
- Utilizar protocolo de avaliação de MBGR (avaliação orofacial do bebê), AMIOFE (exame miofuncional orofacial) e protocolo miofuncional orofacial (PROTIFI).
- Queiloplastia e veloplastia envolvem o encerramento labial e palatino facilitando a deglutição e a produção de sons.
- A uranoplastia/palatoplastia encerra o palato duro, permitindo o desenvolvimento fonético sem hipernasalidade.
- Reforçar a importância da estimulabilidade para a mudança na articulação, através de avaliação com palhinha ou tubo.
- Examinar intra-oralmente as estruturas para observar as fístulas, sinais de fenda submucosa, mobilidade da úvula e disfunção motora orofacial.
- Os protocolos incluem MBGR, AMIOFE e PROTIFI; o tratamento cirúrgico consiste em queiloplastia e veloplastia para fechar o lábio e o palato, facilitando a deglutição e fala; a uranoplastia/palatoplastia encerra o palato duro, permitindo desenvolvimento fonético sem hipernasalidade.
Orientações para o Aleitamento
- Deve-se aos reflexos de morder, gáudio, sucção e deglutição que vêm do útero, o trabalho de sensibilidade propriocepriv deve ocorrer no 1º ano de vida.
- Desenvolvimento muscular essencial para redução da alteração da fala
- Ter precauções com a posição, fendas e pausas para arrotar.
Sucção e Alimentação com Biberão
- Manter verticalizada, não evitar a fenda e evitar o biberão.
Cuidados Pós-operatórios
- Evitar utilização de chupeta e sucção.
Cicatrização
- Cicatrização pode ser prejudicada por alterações musculares e facilitar a adequação da tensão muscular
Intervenção- Fala
- Se houver hipo atividade fechar a fala.
Prótese
- Utilizar exercícios com espalhamento para melhorar a função da fala.
Intervenção Neuromuscular
- Utilização de paralisia cerebral e distúrbios causados pelo mesmo.
- Verificar os estados ósseos, motores e ósseos.
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