PCR no APH Móvel: Guia Prático

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Questions and Answers

Em um cenário de APH móvel, qual a principal diferença no reconhecimento da PCR em relação ao SBV?

  • No APH móvel, a checagem do pulso é dispensável.
  • No SBV, a checagem do pulso central é obrigatória.
  • Não há diferença no reconhecimento da PCR entre APH móvel e SBV.
  • No APH móvel, a checagem do pulso central é obrigatória, enquanto no SBV é dispensável. (correct)

Durante a RCP de alta qualidade no SAV, qual a frequência e profundidade corretas das compressões torácicas?

  • 120 a 140 compressões por minuto, com profundidade de 6 a 7 cm.
  • 100 a 120 compressões por minuto, com profundidade de 5 a 6 cm. (correct)
  • 80 a 100 compressões por minuto, com profundidade de 4 a 5 cm.
  • 60 a 80 compressões por minuto, com profundidade de 3 a 4 cm.

Qual a importância do revezamento das funções durante a RCP no APH móvel?

  • Aumentar a velocidade das compressões.
  • Evitar a fadiga dos membros da equipe, garantindo a qualidade das compressões. (correct)
  • Garantir a precisão na administração de medicamentos.
  • Otimizar o uso dos equipamentos disponíveis.

Como é realizada a ventilação durante a RCP no SAV, e qual a concentração de oxigênio utilizada?

<p>Ventilação com dispositivo bolsa-válvula-máscara (BVM) acoplado a reservatório de O2, fornecendo concentração próxima a 100%. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual a proporção de compressões para ventilações no ciclo inicial da RCP no SAV, antes da obtenção de uma via aérea avançada?

<p>30 compressões para 2 ventilações. (C)</p> Signup and view all the answers

Após a obtenção de uma via aérea avançada, como se modificam as compressões e ventilações na RCP?

<p>As compressões tornam-se contínuas, com uma ventilação a cada 6 segundos. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual a importância da aspiração de secreções durante a RCP no APH móvel?

<p>Manter a via aérea desobstruída, crucial para a ventilação e obtenção de uma via aérea avançada. (C)</p> Signup and view all the answers

Qual das seguintes opções descreve corretamente o uso de cânulas orofaríngeas (Guedel) em uma PCR?

<p>Mantêm a via aérea pérvia sem necessidade de hiperextensão contínua da cabeça. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é o mecanismo de ação dos dispositivos extraglóticos, como a máscara laríngea, na RCP?

<p>São inseridos às cegas e vedam a região ao redor da via aérea com um cuff inflável, direcionando o ar para os pulmões. (A)</p> Signup and view all the answers

Após a intubação endotraqueal, qual a conduta essencial para garantir o correto posicionamento do tubo?

<p>Auscultar os pulmões para verificar a ventilação bilateral e fixar o tubo. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual a importância da capnografia/capnometria durante a RCP?

<p>Medir o CO2 exalado, fornecendo informações sobre a qualidade da RCP e a probabilidade de retorno da circulação espontânea (RCE). (B)</p> Signup and view all the answers

Quais são os cinco passos essenciais para o atendimento de uma vítima de PCR no APH móvel, conforme abordado?

<p>Reconhecer a PCR, realizar RCP de alta qualidade, identificar o ritmo e administrar o choque, usar as drogas preconizadas e implementar cuidados pós-PCR. (C)</p> Signup and view all the answers

Em que contexto o vídeo aborda o atendimento à PCR?

<p>Especificamente no Atendimento Pré-Hospitalar (APH) móvel, como em ambulâncias, ruas ou residências. (C)</p> Signup and view all the answers

Qual é o tamanho típico de uma equipe de APH móvel e como isso influencia a divisão de tarefas durante a PCR?

<p>Equipes menores (3-4 profissionais) exigem otimização das funções em comparação com ambientes hospitalares maiores. (C)</p> Signup and view all the answers

Qual das alternativas descreve uma ação que não faz parte dos cuidados pós-PCR?

<p>Administração contínua de adrenalina em altas doses. (A)</p> Signup and view all the answers

Quais são os principais objetivos da utilização de vias aéreas avançadas durante a RCP no APH?

<p>Garantir uma via aérea pérvia, otimizar a ventilação e proteger contra a aspiração. (B)</p> Signup and view all the answers

Como a identificação do ritmo cardíaco influencia as ações subsequentes na PCR durante o APH?

<p>A identificação do ritmo determina a necessidade de desfibrilação e a administração de drogas específicas. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é a importância de se considerar o contexto do APH móvel (equipe reduzida, ambiente dinâmico) ao aplicar as diretrizes de PCR?

<p>O contexto do APH exige adaptações e priorização de ações para otimizar os recursos e garantir o melhor atendimento possível. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual o impacto de um valor baixo de CO2 exalado ( < 10 mmHg) medido pelo capnógrafo durante a RCP?

<p>Pode indicar que as compressões torácicas não estão sendo eficazes ou que o paciente tem baixa probabilidade de retorno da circulação espontânea. (C)</p> Signup and view all the answers

Flashcards

Abordagem Prática à PCR no APH Móvel

Sequência de passos essenciais no Atendimento Pré-Hospitalar (APH) para tratar vítimas de Parada Cardiorrespiratória (PCR).

Reconhecimento da PCR

Verificar responsividade, ventilação e pulso central (carotídeo) para confirmar a ausência de sinais vitais.

RCP de Alta Qualidade no SAV

Realizar compressões torácicas rítmicas e ventilações para manter a circulação e oxigenação.

Vias Aéreas Avançadas

Dispositivos para manter a via aérea aberta e facilitar a ventilação.

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Capnógrafo/Capnómetro

Medição do CO2 exalado para avaliar a qualidade da RCP e chances de RCE.

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Study Notes

Abordagem Prática à Parada Cardiorrespiratória (PCR) no APH Móvel

  • O vídeo aborda os cinco passos essenciais para o atendimento de uma vítima de PCR no contexto do Suporte Avançado de Vida (SAV), especificamente no Atendimento Pré-Hospitalar (APH) móvel.
  • O foco está em situações onde a equipe de APH atende a vítima em locais como ambulâncias, ruas ou residências, diferenciando-se do ambiente intra-hospitalar.
  • Os cinco passos são:
    • Reconhecer a PCR.
    • Realizar RCP de alta qualidade, adaptada ao SAV.
    • Identificar o ritmo eletrocardiográfico e administrar o choque, se necessário.
    • Utilizar as drogas preconizadas.
    • Implementar os cuidados pós-PCR após o retorno da circulação espontânea.
  • O APH móvel geralmente envolve equipes menores, de três a quatro profissionais, exigindo otimização das funções em comparação com ambientes hospitalares maiores.

Passo 1: Reconhecimento da PCR

  • O reconhecimento da PCR envolve verificar a responsividade do paciente, a ventilação e o pulso central (carotídeo) por 5 a 10 segundos.
  • Diferencia-se do Suporte Básico de Vida (SBV), onde a checagem do pulso é dispensável, bastando a inconsciência e ausência de ventilação para iniciar a RCP.
  • No SAV, a checagem do pulso central é obrigatória.

Passo 2: RCP de Alta Qualidade no SAV

  • As compressões devem ser realizadas em uma frequência de 100 a 120 vezes por minuto, com uma profundidade de 5 a 6 cm, permitindo o retorno total do tórax após cada compressão.
  • A cada dois minutos, as funções devem ser revezadas entre os membros da equipe para evitar a fadiga.
  • As ventilações são realizadas com um dispositivo bolsa-válvula-máscara (BVM), acoplado a um reservatório de oxigênio (O2) para fornecer uma concentração de O2 próxima a 100%.
  • No ciclo inicial, a proporção é de 30 compressões para 2 ventilações, mas com a progressão para uma via aérea avançada, as compressões tornam-se contínuas, com uma ventilação a cada 6 segundos.
  • A aspiração de secreções é realizada para manter a via aérea desobstruída, o que é crucial tanto para a ventilação quanto para a obtenção de uma via aérea avançada.

Vias Aéreas Avançadas

  • Cânulas orofaríngeas (Guedel): Mantêm a via aérea pérvia sem necessidade de hiperextensão contínua.
  • Dispositivos extraglóticos (máscara laríngea, tubo laríngeo): São inseridos às cegas e vedam a região ao redor da via aérea com um cuff inflável, direcionando o ar para os pulmões.
  • Laringoscópio e tubo endotraqueal: Procedimento médico para intubação endotraqueal, assegurando a fixação do tubo e a ausculta pulmonar para verificar o correto posicionamento.
  • Capnógrafo/Capnómetro: Mede o CO2 exalado, fornecendo informações sobre a qualidade da RCP e a probabilidade de retorno da circulação espontânea (RCE).
    • Valores baixos de CO2 exalado (<10 mmHg) indicam RCP de má qualidade e baixa probabilidade de RCE.
    • Valores entre 10-20 mmHg indicam boa qualidade da RCP.
    • Valores elevados (35-40 mmHg ou mais) sugerem o retorno da circulação espontânea.
  • Dispositivos para via aérea difícil: Bougie e vídeo laringoscópio auxiliam na intubação em situações complexas.

Passo 3: Análise do Ritmo e Desfibrilação Manual

  • A análise inicial do ritmo é feita com pás metálicas do cardioversor/desfibrilador.
  • Ritmos chocáveis: Fibrilação ventricular (FV) e Taquicardia ventricular (TV) sem pulso.
  • A carga selecionada para desfibrilação pode ser ajustada no próprio equipamento.
  • Após o choque, a RCP é retomada imediatamente.
  • Monitorização: Após o primeiro ciclo, a monitorização é feita com cabos de ECG para permitir uma análise contínua do ritmo.

Passo 4: Utilização de Drogas

  • Acesso Venoso: Preferencialmente venoso, mas pode ser intraósseo com dispositivos como o BIG em casos de dificuldade.
  • Adrenalina: Primeira droga a ser administrada na PCR, continuada a cada 3-5 minutos (em média, a cada 4 minutos).
  • Amiodarona: Antiarrítmico administrado em ritmos chocáveis (FV/TV).
    • Dose inicial: 300 mg após o terceiro choque.
    • Dose subsequente: 150 mg após o quinto choque, se o ritmo chocável persistir.
  • Flush: Após a administração da droga, utilizar 20 ml de água destilada para garantir que a droga chegue ao sistema central o mais rápido possível.
  • A elevação do membro por 20 segundos é recomendada para facilitar o alcance da medicação ao coração.
  • Causas Reversíveis: Lembrar dos 5Hs e 5Ts, tratando-os na medida do possível.

Passo 5: Cuidados Pós-PCR

  • Ocorre quando há o Retorno da Circulação espontânea (RCE).
  • Reconhecimento da RCE: Ritmo organizado no monitor e presença de pulso central.
  • ABC otimizado:
    • Checar e otimizar a pressão arterial (PA), com administração de volume se estiver baixa (exceto em casos de edema agudo de pulmão).
    • Auscultar o tórax para verificar a presença de estertores, indicando edema pulmonar, antes de administrar volume.
    • Otimizar a ventilação e a saturação do paciente.
  • ECG de 12 derivações: Identificar sinais de infarto com supradesnivelamento do segmento ST (Supra de ST), indicando a necessidade de reperfusão miocárdica.
    • Reperfusão miocárdica: Preferencialmente com angioplastia primária para desobstruir a artéria coronária ou, alternativamente, com trombólise.
  • O paciente deve ser transportado para um centro de hemodinâmica para continuar os cuidados pós-PCR e tratar a causa base da PCR.

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