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Questions and Answers
O que caracteriza a morte somática em relação à necrose?
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Qual fator afeta a velocidade das alterações cadavéricas?
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Qual alteração cadavérica é caracterizada pelo resfriamento gradual do corpo após a morte?
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O livor mortis pode mudar de posição nas primeiras horas após a morte devido a quê?
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Como a presença de infecções bacterianas influencia as alterações cadavéricas?
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A rigidez cadavérica começa a se instalar em que período após a morte?
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Qual das seguintes características não é uma alteração imediata da morte somática?
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Qual é a sequência correta das fases do rigor mortis?
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Qual das seguintes afirmações sobre a desidratação é verdadeira?
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Quais fatores podem influenciar o tempo de rigidez cadavérica?
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Qual dos seguintes coágulos pós-morte caracteriza-se pela coloração avermelhada e se assemelha aos coágulos de sangue extravasado?
Qual dos seguintes coágulos pós-morte caracteriza-se pela coloração avermelhada e se assemelha aos coágulos de sangue extravasado?
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Qual das seguintes definições descreve melhor a autólise?
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Durante qual fase da putrefação ocorrem as embebições biliar e sanguínea?
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Qual dos seguintes processos resulta na transformação dos tecidos em um material céreo, branco-amarelado?
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Qual é a sequência correta das fases da putrefação, começando pelo primeiro período?
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Qual dos seguintes eventos não está associado à putrefação?
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Qual é a principal característica da decomposição cadavérica causada por Clostridium welchii?
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Qual é o período em que o rigor mortis começa a desaparecer?
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O que caracteriza o terceiro período da putrefação?
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Qual destas características é um sinal de morte somática?
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O que define a cronotanatognose?
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Quais fatores influenciam a velocidade das alterações cadavéricas?
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Qual mudança cadavérica ocorre devido à desidratação?
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Qual dos seguintes fatores não influencia a temperatura do corpo após a morte?
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O que descreve corretamente a hipóstase cadavérica?
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Qual destes não é um sinal de algor mortis?
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O que causa a rigidez cadavérica?
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Qual dos seguintes aspectos é verdade sobre o livor mortis?
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Qual afirmação sobre coágulos cadavéricos é correta?
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Qual é a coloração característica dos coágulos cruróticos?
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O que não é um evento da putrefação?
O que não é um evento da putrefação?
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Durante qual período da putrefação ocorrem as manchas avermelhadas?
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Qual alternativa descreve melhor a fase de esqueletização?
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Qual processo está associado à transformação dos tecidos em adipocera?
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A decomposição cadavérica é causada predominantemente por:
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Qual é a característica da autólise em relação ao tipo de células afetadas?
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Qual fenômeno ocorre durante o terceiro período da putrefação?
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Quais são os gases formados durante a decomposição, provocados por microorganismos?
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O que caracteriza a fase liquefativa do cadáver?
O que caracteriza a fase liquefativa do cadáver?
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Qual coágulo pós-morte é caracterizado pela coloração amarelada e formado principalmente por fibrina?
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Durante a autólise, qual relação é correta sobre a destruição das células?
Durante a autólise, qual relação é correta sobre a destruição das células?
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Qual dos seguintes eventos NÃO faz parte do processo de putrefação?
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Quais são as características do terceiro período da putrefação?
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Qual processo é resultante da destruição enzimática rápida dos tecidos em condições de ar quente e seco?
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Qual dos seguintes processos descreve a transformação dos resíduos em gases durante a decomposição cadavérica?
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Quais são os predominantemente envolvidos na decomposição cadavérica?
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Qual característica define a fase liquefativa da putrefação?
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Durante qual cronologia após a morte ocorre o livor mortis?
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Qual das seguintes afirmativas sobre o gás sulfeto de ferro durante putrefação é verdadeira?
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Qual das seguintes opções NÃO é um fator que influencia a velocidade das alterações cadavéricas?
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O que caracteriza principalmente a degeneração post mortem?
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Qual é a consequência da perda do tônus das vênulas e capilares após a morte?
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Qual dos seguintes elementos NÃO faz parte da cronotanatognose?
Qual dos seguintes elementos NÃO faz parte da cronotanatognose?
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Qual dos seguintes fatores não contribui para a velocidade de resfriamento do cadáver (algor mortis)?
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Qual das seguintes afirmações é verdadeira sobre a rigidez cadavérica (rigor mortis)?
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Qual é o principal sinal da presença de livor mortis?
Qual é o principal sinal da presença de livor mortis?
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Durante qual fase da autólise a coloração dos coágulos pode variar, dependendo das bactérias presentes?
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Qual dos seguintes eventos é caracterizado pela sedimentação do sangue e líquidos tissulares após a morte?
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Qual é a consequência da autólise no músculo esquelético após a morte?
Qual é a consequência da autólise no músculo esquelético após a morte?
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Study Notes
Diagnóstico da Morte Somática
- Morte somática: cessação total e permanente das funções vitais, incluindo perda de consciência e mobilidade.
- Midríase bilateral completa como sinal de morte.
- Parada cardiorrespiratória e perda da ação reflexa aos estímulos táteis, térmicos e dolorosos.
- EEG plano indica parada irremediável das funções cerebrais.
Tanatologia e Cronotanatognose
- Tanatologia: estudo das alterações que ocorrem após a morte.
- Cronotanatognose: conhecimento das mudanças sequenciais e irreversíveis após a morte, influenciadas pelo estado fisiológico prévio.
- Reconhecimento das alterações post mortem é crucial para diagnósticos.
Estado Fisiológico Ante Mortem
- Influencia no tempo de rigidez cadavérica: maior glicogênio muscular propicia maior duração da rigidez.
- Presença de tecido adiposo reduz dissipação de calor, acelerando alterações cadavéricas.
- Fatores ambientais como circulação de ar, temperatura e umidade afetam a taxa de decomposição.
Causas da Morte
- Infecções bacterianas e envenenamentos aumentam a velocidade das alterações cadavéricas.
- A cobertura tegumentar (pelo, penas, lã) impede a dissipação de calor, acelerando a decomposição.
Classificação das Alterações Cadavéricas
- Abióticas ou vitais negativas: perda de consciência, insensibilidade, imobilização e cessação das funções vitais.
- Alterações mediatas incluem desidratação, rigidez cadavérica (rigor mortis) e coagulação sanguínea.
Algor Mortis
- Resfriamento gradual do cadáver com velocidade dependente da temperatura ambiente e quantidade de tecido adiposo.
- Estimativa de queda de temperatura de aproximadamente 1°C por hora.
- Animais envelhecidos e recém-nascidos esfriam mais rapidamente do que adultos saudáveis.
Livor Mortis
- Coloração azulada na pele causada por sedimentos de sangue e fluidos tissulares.
- Mudanças ocorrem entre 2 a 4 horas após a morte e não desaparecem após 10 a 12 horas.
- Variantes de coloração dependem do estado de saúde pré-morte e tipo de asfixia.
Rigor Mortis
- Rigidez cadavérica se instala de 6 a 12 horas após a morte, variando conforme fatores ante mortem.
- Processo é resultado da depleção de ATP e acúmulo de Ca²+ nas fibras musculares.
- Fases da rigidez: inicia na cabeça, seguida do tronco e membros.
Coágulos Cadavéricos
- Coágulos formados nas cavidades cardíacas e vasos sanguíneos.
- Classificação: cruóricos (vermelhados), lardáceos (amarelados) e mistos.
Transformações e Decomposição
- Autólise: autodigestão enzimática que começa rapidamente após a morte, afetando células uniformemente.
- Decomposição: ação de microorganismos anaeróbicos, como Clostridium, que fermentam proteínas e produzem gases.
- Putrefação: inclui desaparecimento da rigidez cadavérica e embebição sanguínea e biliar progressiva, causando alterações de coloração.
Fases da Putrefação
- Início com desintegração enzimática das partes moles, seguida por alterações de coloração verdeada e gasosas.
- Transição para uma fase liquefativa e, por fim, de esqueletização onde apenas o esqueleto e ligamentos permanecem.
Variações na Decomposição
- Saponificação: transformação dos tecidos em um material ceroso em ambientes úmidos.
- Mumificação: ausência de processo putrefativo devido à desidratação rápida em ambientes quentes e secos.
Cronologia dos Processos Pos-Mortem
- 1 hora: desidratação inicial e alterações oculares.
- 2 a 4 horas: rigidez dos músculos masseteres e diminuição da temperatura.
- 24 a 48 horas: opacidade das córneas e putrefação.
- Mais de 2 anos: fase liquefativa; 2 a 5 anos: fase de esqueletização.
Tempo de Esqueletização
- Após mais de 5 anos: desaparecimento da medula óssea, cartilagens e ligamentos.
Diagnóstico da Morte Somática
- Morte somática: cessação total e permanente das funções vitais, incluindo perda de consciência e mobilidade.
- Midríase bilateral completa como sinal de morte.
- Parada cardiorrespiratória e perda da ação reflexa aos estímulos táteis, térmicos e dolorosos.
- EEG plano indica parada irremediável das funções cerebrais.
Tanatologia e Cronotanatognose
- Tanatologia: estudo das alterações que ocorrem após a morte.
- Cronotanatognose: conhecimento das mudanças sequenciais e irreversíveis após a morte, influenciadas pelo estado fisiológico prévio.
- Reconhecimento das alterações post mortem é crucial para diagnósticos.
Estado Fisiológico Ante Mortem
- Influencia no tempo de rigidez cadavérica: maior glicogênio muscular propicia maior duração da rigidez.
- Presença de tecido adiposo reduz dissipação de calor, acelerando alterações cadavéricas.
- Fatores ambientais como circulação de ar, temperatura e umidade afetam a taxa de decomposição.
Causas da Morte
- Infecções bacterianas e envenenamentos aumentam a velocidade das alterações cadavéricas.
- A cobertura tegumentar (pelo, penas, lã) impede a dissipação de calor, acelerando a decomposição.
Classificação das Alterações Cadavéricas
- Abióticas ou vitais negativas: perda de consciência, insensibilidade, imobilização e cessação das funções vitais.
- Alterações mediatas incluem desidratação, rigidez cadavérica (rigor mortis) e coagulação sanguínea.
Algor Mortis
- Resfriamento gradual do cadáver com velocidade dependente da temperatura ambiente e quantidade de tecido adiposo.
- Estimativa de queda de temperatura de aproximadamente 1°C por hora.
- Animais envelhecidos e recém-nascidos esfriam mais rapidamente do que adultos saudáveis.
Livor Mortis
- Coloração azulada na pele causada por sedimentos de sangue e fluidos tissulares.
- Mudanças ocorrem entre 2 a 4 horas após a morte e não desaparecem após 10 a 12 horas.
- Variantes de coloração dependem do estado de saúde pré-morte e tipo de asfixia.
Rigor Mortis
- Rigidez cadavérica se instala de 6 a 12 horas após a morte, variando conforme fatores ante mortem.
- Processo é resultado da depleção de ATP e acúmulo de Ca²+ nas fibras musculares.
- Fases da rigidez: inicia na cabeça, seguida do tronco e membros.
Coágulos Cadavéricos
- Coágulos formados nas cavidades cardíacas e vasos sanguíneos.
- Classificação: cruóricos (vermelhados), lardáceos (amarelados) e mistos.
Transformações e Decomposição
- Autólise: autodigestão enzimática que começa rapidamente após a morte, afetando células uniformemente.
- Decomposição: ação de microorganismos anaeróbicos, como Clostridium, que fermentam proteínas e produzem gases.
- Putrefação: inclui desaparecimento da rigidez cadavérica e embebição sanguínea e biliar progressiva, causando alterações de coloração.
Fases da Putrefação
- Início com desintegração enzimática das partes moles, seguida por alterações de coloração verdeada e gasosas.
- Transição para uma fase liquefativa e, por fim, de esqueletização onde apenas o esqueleto e ligamentos permanecem.
Variações na Decomposição
- Saponificação: transformação dos tecidos em um material ceroso em ambientes úmidos.
- Mumificação: ausência de processo putrefativo devido à desidratação rápida em ambientes quentes e secos.
Cronologia dos Processos Pos-Mortem
- 1 hora: desidratação inicial e alterações oculares.
- 2 a 4 horas: rigidez dos músculos masseteres e diminuição da temperatura.
- 24 a 48 horas: opacidade das córneas e putrefação.
- Mais de 2 anos: fase liquefativa; 2 a 5 anos: fase de esqueletização.
Tempo de Esqueletização
- Após mais de 5 anos: desaparecimento da medula óssea, cartilagens e ligamentos.
Diagnóstico da Morte Somática
- Morte somática: cessação total e permanente das funções vitais, incluindo perda de consciência e mobilidade.
- Midríase bilateral completa como sinal de morte.
- Parada cardiorrespiratória e perda da ação reflexa aos estímulos táteis, térmicos e dolorosos.
- EEG plano indica parada irremediável das funções cerebrais.
Tanatologia e Cronotanatognose
- Tanatologia: estudo das alterações que ocorrem após a morte.
- Cronotanatognose: conhecimento das mudanças sequenciais e irreversíveis após a morte, influenciadas pelo estado fisiológico prévio.
- Reconhecimento das alterações post mortem é crucial para diagnósticos.
Estado Fisiológico Ante Mortem
- Influencia no tempo de rigidez cadavérica: maior glicogênio muscular propicia maior duração da rigidez.
- Presença de tecido adiposo reduz dissipação de calor, acelerando alterações cadavéricas.
- Fatores ambientais como circulação de ar, temperatura e umidade afetam a taxa de decomposição.
Causas da Morte
- Infecções bacterianas e envenenamentos aumentam a velocidade das alterações cadavéricas.
- A cobertura tegumentar (pelo, penas, lã) impede a dissipação de calor, acelerando a decomposição.
Classificação das Alterações Cadavéricas
- Abióticas ou vitais negativas: perda de consciência, insensibilidade, imobilização e cessação das funções vitais.
- Alterações mediatas incluem desidratação, rigidez cadavérica (rigor mortis) e coagulação sanguínea.
Algor Mortis
- Resfriamento gradual do cadáver com velocidade dependente da temperatura ambiente e quantidade de tecido adiposo.
- Estimativa de queda de temperatura de aproximadamente 1°C por hora.
- Animais envelhecidos e recém-nascidos esfriam mais rapidamente do que adultos saudáveis.
Livor Mortis
- Coloração azulada na pele causada por sedimentos de sangue e fluidos tissulares.
- Mudanças ocorrem entre 2 a 4 horas após a morte e não desaparecem após 10 a 12 horas.
- Variantes de coloração dependem do estado de saúde pré-morte e tipo de asfixia.
Rigor Mortis
- Rigidez cadavérica se instala de 6 a 12 horas após a morte, variando conforme fatores ante mortem.
- Processo é resultado da depleção de ATP e acúmulo de Ca²+ nas fibras musculares.
- Fases da rigidez: inicia na cabeça, seguida do tronco e membros.
Coágulos Cadavéricos
- Coágulos formados nas cavidades cardíacas e vasos sanguíneos.
- Classificação: cruóricos (vermelhados), lardáceos (amarelados) e mistos.
Transformações e Decomposição
- Autólise: autodigestão enzimática que começa rapidamente após a morte, afetando células uniformemente.
- Decomposição: ação de microorganismos anaeróbicos, como Clostridium, que fermentam proteínas e produzem gases.
- Putrefação: inclui desaparecimento da rigidez cadavérica e embebição sanguínea e biliar progressiva, causando alterações de coloração.
Fases da Putrefação
- Início com desintegração enzimática das partes moles, seguida por alterações de coloração verdeada e gasosas.
- Transição para uma fase liquefativa e, por fim, de esqueletização onde apenas o esqueleto e ligamentos permanecem.
Variações na Decomposição
- Saponificação: transformação dos tecidos em um material ceroso em ambientes úmidos.
- Mumificação: ausência de processo putrefativo devido à desidratação rápida em ambientes quentes e secos.
Cronologia dos Processos Pos-Mortem
- 1 hora: desidratação inicial e alterações oculares.
- 2 a 4 horas: rigidez dos músculos masseteres e diminuição da temperatura.
- 24 a 48 horas: opacidade das córneas e putrefação.
- Mais de 2 anos: fase liquefativa; 2 a 5 anos: fase de esqueletização.
Tempo de Esqueletização
- Após mais de 5 anos: desaparecimento da medula óssea, cartilagens e ligamentos.
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Description
Esse quiz aborda os conceitos de morte somática e as alterações post mortem no contexto da patologia veterinária. Explore os detalhes sobre tanatologia, necrose e as distinções importantes relacionadas ao diagnóstico da morte. Teste seus conhecimentos sobre esses temas cruciais para a prática veterinária.
