Neurotransmissores e Depressão

• BDNF desempenha um papel na neurogénese, plasticidade sináptica e sobrevivência neural dentro da hipótese neurotrófica da depressão.
• As principais vias serotoninérgicas incluem o tronco cerebral, a medula espinhal, o intestino, o córtex pré-frontal (CPF), os gânglios da base, as áreas límbicas e o hipotálamo.
• Uma diminuição na quantidade de recetores de monoaminas pode resultar em depressão, de acordo com a hipótese dos recetores de monoaminas.
• Os inibidores da monoaminoxidase (IMAO) são seletivos e atuam sobre MAO A ou MAO B.

Desensibilização do Canal Iónico

• É um estado adaptativo em que o recetor deixa de responder ao agonista, mesmo quando o agonista ainda está ligado.
• A alta concentração de noradrenalina no locus coeruleus leva o cérebro a um estado de maior alerta e atenção.
• Os receptores D1 encontram-se no nível pós-sináptico, enquanto os receptores D2 podem ser encontrados tanto nos níveis pré-sinápticos quanto nos pós-sinápticos.
• A maioria dos corpos celulares dos neurónios NA está localizada no locus coeruleus e projeta-se para diferentes áreas, desempenhando um papel importante na regulação dos movimentos no cerebelo.
• Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) aumentam a disponibilidade de serotonina na fenda sináptica.
• A norepinefrina ao ocupar os recetores α1 nos neurónios serotoninérgicos inibe a libertação de 5HT.
• Alterações nas projeções das vias serotoninérgicas no tronco cerebral podem levar a insónias.
• A melhor explicação para a insuficiência da hipótese da monoamina para explicar a depressão é que os medicamentos antidepressivos aumentam os níveis de monoamina imediatamente, enquanto as melhorias clínicas surgem em semanas.
• Os principais alvos de ação dos psicofármacos são os transportadores de monoaminas.
• A hipótese dos recetores de monoaminas sugere que a depressão pode estar relacionada com uma deficiência na transdução do sinal intracelular, apesar de níveis normais de neurotransmissores e recetores.
• A hipótese neurotrófica sugere que a depressão é causada pela redução da síntese de proteínas envolvidas na neurogénese e na plasticidade sináptica.

Efeitos da Serotonina e Stress Crónico

• Alterações na serotonina projetada para as áreas límbicas podem causar alterações na regulação emocional, possivelmente envolvidas no pânico e na ansiedade.
• O stress crónico no cérebro pode levar à atrofia hipocampal e ativação crónica do eixo HPA.

Localização e Hipótese Monoaminérgica

• A maioria dos corpos celulares dos neurónios noradrenérgicos está localizada no locus coeruleus.
• A motilidade intestinal na modulação da memória não está associada às projeções dos neurónios 5HT.
• A hipótese monoaminérgica sugere que a depressão é causada por uma deficiência de neurotransmissores monoaminérgicos, principalmente serotonina (SE) e noradrenalina (NE).

Depressão e Neurotransmissores

• De acordo com a hipótese monoaminérgica, a depressão está associada a um déficit de neurotransmissores monoaminérgicos, como serotonina e noradrenalina
• A proteína BDNF contribui para a sobrevivência e funcionamento dos neurónios adultos.
• Em indivíduos deprimidos, o cerebelo é a região do cérebro que apresenta uma redução do BDNF (Brain-Derived Neurotrophic Factor).
• A hipótese neurotrófica defende que a depressão é causada pela expressão genética de monoaminas.