Material Aeronáutico e Manutenção

Material Aeronáutico

• Inclui aeronaves, motores, equipamentos de navegação/comunicação, fotográficos e sensoriamento remoto, e sobressalentes para manutenção.
• Inclui equipamentos de ensaio, máquinas, ferramentas de oficina e outros itens necessários à manutenção.
• Inclui equipamentos de apoio no solo, como escadas, plataformas, unidades de partida, reboques, tratores, reabastecimento de oxigênio.
• Inclui paraquedas, capacetes, botes, coletes salva-vidas e outros equipamentos de segurança.
• Inclui matéria-prima e produtos industriais para uso em aeronaves.

Definições

• Aeronave: Aviões, helicópteros, treinadores, simuladores, seus sistemas e acessórios e EAS. Inclui bancadas, testes e ferramentas para manutenções de nível Parque, Base e Operador.

  • Um sistema é combinações de componentes para executar uma função em uma aeronave. É a maior divisão e exemplos incluem Elétrico, de Navegação e Hidráulico.

• Função: Expectativa do Operador sobre a capacidade de um sistema/componente em desempenhar seu propósito; a ação característica do MSI para atingir seu objetivo.

• DIRMAB: Trata de apoio logístico de material aeronáutico e bélico para a FAB.

• Grupo/Esquadrão de Suprimento e Manutenção (GLOG/ESM): Inclui GSM, ESM, DSM, EsqdSM e outras organizações responsáveis pelo apoio logístico de nível Base, como DSM e DAM.

• UAe e Unidade Operadora: Denominadas Operador neste documento.

• Objetivos do SISMA:

  • Prestar apoio logístico à FAB para cumprir sua função constitucional.
  • Aumentar a produtividade em suprimento e manutenção.
  • Fornecer apoio logístico oportuno para máxima mobilidade às UAe.
  • Oferecer apoio logístico em guerra/conflito, seguindo a política do governo.
  • Buscando minimizar custos de manutenção (homens-hora).
  • Prestar apoio logístico durante combate dentro dos limites estipulados pelo Estado-Maior.
  • Fortalecer a Base Industrial de Defesa (BID).
  • Melhorar o treinamento e valorização dos recursos humanos (RH).
  • Garantir materiais e serviços de qualidade aeronáutica.
  • Aprimorar planejamento, coordenação e controle em manutenção e suprimento.
  • Incentivar a compreensão da importância da logística na Força Aérea.
  • Melhorar a coordenação entre as áreas operacional e logística.
  • Buscar integração com as demais Forças Armadas.

• Objetivos do SISMA em tempo de guerra:

  • Manutenções por empresas especializadas não comprometerão a mobilidade e operacionalidade.
  • Manutenções em equipamentos de Guerra Eletrônica serão realizadas internamente por questões de segurança.
  • O SISMA garante o fluxo de suprimento para operações aéreas das UAe.
  • UAes de combate terão o suprimento necessário de acordo com o esforço definido pelo EMAER.
  • Manutenção de UAes desdobradas se limita a procedimento de remoção/substituição de acessórios e equipamentos. Em casos emergenciais, equipes ABDR serão acionadas.
  • O princípio do ABDR é realizar o mais rápido possível o retorno ao voo de aeronaves com danos de batalha.
  • Materiais não atendidos pelo ABDR serão reparados no nível Parque e Base pelos Elementos de Apoio Recuado.
  • Meios materiais e humanos para desdobramento da UAe estarão disponíveis a qualquer momento.

Tecnologia e Logística Futura

• Tendência em possuir maior confiabilidade e menor infraestrutura de apoio logístico em aeronaves.
• Redução da capacidade ABDR.
• Uso de materiais compósitos e logística enxuta diminuindo as peças estocadas.
• Utilização de novas fontes de produção com nanotecnologia.

Grau de Sigilo

• Este Manual possui grau de sigilo ostensivo.
• Informações classificadas seguem as diretrizes de segurança.
• A transparência é priorizada para documentos públicos, exceto em casos que afetem a segurança.

Âmbito

• Aplicável a todas as Organizações do SISMA.
• Pedidos de isenção devem ser justificados e encaminhados à DIRMAB.

Responsável pela Manutenção

• Chefe da Divisão Técnica (DT) nos PAMA Central/Oficina.
• Chefe de G/ESM nas Bases Aéreas.
• Chefe da Seção de Material (S4) nas UAe, Operadores Isolados.
• Fiscalizar e fazer cumprir as orientações do SISMA.
• Assessorar o Comandante sobre a necessidade de cumprir as normas.

Diretiva Técnica (DT)

• Publicações elaboradas por fabricantes, autoridades aeronáuticas ou o PAMA Central para prevenir, corrigir ou melhorar funcionamento.
• Inclui boletins, instruções, cartas de serviço, diretrizes de aeronavegabilidade, e outros.
• A abreviação DT também se refere à Divisão Técnica.

OT aplicável

• Manuais técnicos de manutenção emitidos pelo fabricante.
• Complementa ou substitui parcialmente documentos originais do fabricante.
• O fato de haver divergência entre as documentações e o SILOMS deve ser comunicado imediatamente.

Desempenho da Manutenção

• A DIRMAB avalia o desempenho da manutenção de aviões por meio de auditoria e indicadores logísticos.
• Identificação de áreas que necessitam de melhorias.

Aproveitamento de Recursos

• Maximizar o aproveitamento da capacidade instalada dos PAMA, Bases Aéreas e outras OM em termos de infraestrutura e pessoal.

Alocação de Recursos

• Alocação de recursos humanos e materiais para atender aos requisitos da missão atribuída à Unidade.

• Cumprimento e fiscalização das normas do SISMA.

• Evitar encargos excessivos ao pessoal de manutenção.

• Considerar a necessidade de equilibrar missão e capacidade de manutenção.

• Planejamento de longo prazo e não apenas problemas imediatos.

• Revisões semanais para resolver problemas de manutenção e planejar os próximos, focando nas questões relacionadas aos voos e manutenção.

• Reuniões diárias para revisão das atividades dos dias anterior, atual e seguinte, e resolução de problemas logísticos, para execução da programação de voo e manutenção.

• Manter relatórios de voo, LRA-Log Book e SILOMS atualizados.

• Atualização de publicações técnicas pelas Subseções.

• Coleta e correção de dados no SILOMS pela Inspetoria Técnica e Equipes de Manutenção.

• Obtenção e divulgação de indicadores logísticos.

• Controle e cumprimento de normas de canibalização.

• Descontaminação de aeronaves.

• Operar o Programa de Desinterdição de Pista.

• Atender o Programa Lead the Fleet estabelecido pelo PAMA Central.

• Reuniões diárias verificando a utilização de aeronaves/equipamentos e estabelecendo requisitos de manutenção, apontando prioridades e coordenando mudanças.

• Pedi de assistência técnica a PAMA Central, se necessário.

• Palestra anual sobre Fatores Humanos na Manutenção.

• Atendimento das deliberações logísticas não mencionadas.

Prontidão de Equipamentos

• Erros na avaliação da prontidão podem causar deficiências e atrasos na manutenção.
• Requisitos elevados podem retardar a manutenção.