Hérnia Inguinal - Tratamento Cirúrgico

Hérnia Inguinal

• Tratamento cirúrgico envolve incisão sobre o aumento de volume, localizar o saco herniário, retorcer ou incisar cuidadosamente, cuidado com estruturas importantes e sutura com cushing, jaquetão, sultan, ponto simples separado.
• Pode ser necessário uso de malhas para herniorrafia ou membranas biológicas.
• Possível necessidade de celiotomia e castração do animal.

Hérnia Perineal

• Defeito da musculatura do diafragma pélvico, herniação de gordura retroperitoneal ou órgãos cavitários.
• Muito mais comum em cães do que em gatos, quase exclusivamente em machos, em animais acima de 5 anos de idade e em cães com caudas curtas.
• Raças predispostas: Poodle, Rotweiller, Boxer, Cóllies, Pequinês, Pastor Alemão.
• Sinais clínicos: tenesmo, disquesia, estrangúria/disúria, flatulência, incontinência urinária.

Afecções Predisponentes

• Prostatite.
• Obstrução do trato urinário.
• Desvio ou dilatação retal.
• Inflamação perianal.
• Saculite anal.
• Diarréia.
• Constipação.
• Cistite.
• Obstrução colateral.

Diagnóstico Diferencial

• Neoplasia perineal.
• Doença adanal.
• Exames complementares: radiografia e ultrassonografia.

Eventração

• Definição: deslocamento de estruturas anatômicas ou órgãos para locais adjacentes, permanecendo em local errôneo sob forma esporádica ou permanente.
• Etiologia: trauma, ferida cirúrgica (incisional).
• Sinais clínicos: aumento da temperatura local, sensibilidade local, cólicas abdominais, apatia, dificuldade em delimitar orifício da ruptura.
• Diagnóstico: sinais clínicos, ultrassonografia.
• Tratamento: laparorrafia.

Evisceração

• Definição: transposição das vísceras para o meio externo, com falha de continuidade em musculatura, subcutâneo e pele, sem saco peritoneal.
• Etiologia: traumática, deiscência de pontos.
• Sinais clínicos: visualização direta das vísceras, sensibilidade local, inflamação, equimose, edema, hipotermia, desidratação, sinais de peritonite.
• Tratamento: tranquilização, colar elizabethano, analgésicos opióides, limpeza das estruturas evisceradas, fluidoterapia, antibioticoterapia, laparorrafia, possíveis intervenções em vísceras como enterectomias.

Tratamento Clínico da Hérnia Perineal

• Dieta rica em fibras.
• Hemolientes fecais (lactulona oral).
• Antibioticoterapia contra G- e anaeróbios.

Tratamento Cirúrgico da Hérnia Perineal

• Sondagem uretral.
• Tampão anal.
• Bolsa de fumo.
• Incisão curvilínea do músculo coccígeo (base da cauda) até a porção caudal do púbis (tuberosidade isquiática).
• Identificar o trígono pudendo interno (tuberosidades isquiáticas e cóccix).
• Identificar estruturas musculares.
• Palpas sonda para identificar uretra.
• Palpar tampão retal.
• Reduzir conteúdo.
• Reparar hérnia com pontos simples separados, membranas biológicas ou telas.
• Castrar.

Paratopias em Pequenos Animais

• Definição: Deslocamento de estruturas anatômicas ou órgãos para locais adjacentes, permanecendo em local errôneo sob forma esporádica ou permanente.

Eventração

• Definição: Protrusão de vísceras através da parede abdominal dilacerada, não transpassando a pele para o meio externo, não envolto em saco peritonial.
• Etiologia: Trauma, ferida cirúrgica (incisional).
• Sinais clínicos: Aumento da temperatura local (inflamação), sensibilidade local, cólicas abdominais, apatia, dificuldade em delimitar orifício da ruptura.
• Diagnóstico: Sinais clínicos, ultrassonografia.
• Tratamento: Laparorrafia.

Evisceração

• Definição: Transposição das vísceras para o meio externo, com falha de continuidade em musculatura, subcutâneo e pele, sem sacoperitonial.
• Etiologia: Traumática, deiscência de pontos.
• Sinais clínicos: Visualização direta das vísceras, sensibilidade local, inflamação, equimose, edema, hipotermia, desidratação, sinais de peritonite possíveis.
• Tratamento: Tranquilização, colar elisabethano, analgésicos opióides, limpeza das estruturas evisceradas, fluidoterapia, antibioticoterapia, laparorrafia, possíveis intervenções em vísceras como enterectomias.

Hérnias

• Definição: Passagem de órgãos cavitários para o tecido subcutâneo, envolto por saco peritonial.
• Hérnias Verdadeiras: Presença de saco herniário, anel e conteúdo.
• Hérnias Falsas: Sem presença de saco herniário envolvendo as estruturas “herniadas”.

Hérnia Umbilical

• Definição: Congênita: embriogênese defeituosa; Anel deve fechar após nascimento; Traumática: arrancamento do cordão umbilical.
• Raças mais acometidas: Poodle, Teckel, Pequinês, Maltês, Lhasa Apso.
• Sinais clínicos: Aumento de volume em região umbilical, redutível e bordos delimitados; pode ocorrer estrangulamento visceral; vômitos, dor, diarréia, anorexia, depressão.
• Diagnóstico: Palpação, ultrassonografia.
• Diagnóstico diferencial: Onfalocele, tumores/neoplasias, eventração, aumentos de volume abdomais: abcessos, hematomas, seromas, celulites.
• Tratamento: Herniorrafia umbilical: duas incisões elípticas ao redor do aumento de volume; não necessária malha cirúrgica; pode-se debridar ou não bordamuscular; sutura com ponto simples ou jaquetão.
• Prognóstico: Bom, podendo ter recidiva; Cuidados com conteúdo do saco herniário.

Hérnia Inguinal

• Definição: Protrusão de vísceras pelo canal inguinal adjacente ao processo vaginal.
• Etiologia: Anormalidades congênitas e hereditárias do anel; traumática; obesidade; prenhez; recomendada castração.
• Conteúdo: Geralmente intestinos, bexiga, útero.
• Tipos: Uni ou bilateral; maior ocorrência do lado esquerdo.
• Apresentação clínica: Mais frequentes em cadelas de meia idade não castradas ou machos jovens (atraso na migração dos testículos para o escroto, retardando o fechamento do anel).
• Raças predispostas: Pequinês, Terriers, Basset Hounds, Teckel, Lhasa Apso, Maltês, Poodle.
• Diagnóstico: Inchaço indolor e macio na região inguinal; Encarceramento: vômitos, dor, letargia, depressão, diarréia, sinais urinários; Hérnias pequenas passam despercebidas.
• Diagnósticos diferenciais: Tumores; Lipomas; Linfoadenopatias; Abscessos; Cistos mamários; Gatos obesos com grande depósito gorduroso inguinal.
• Tratamento cirúrgico: Incisão sobre o aumento de volume; Localizar o saco herniário; Retorcer o saco até retirá-lo, ou incisar cuidadosamente; cuidado com estruturas importantes; Sutura com cushing, jaquetão, sultan, ponto simples separado; malhas para herniorrafia ou membranas biológicas; possível necessidade de celiotomia; castrar o animal.

Hérnia Perineal

• Definição: Defeito da musculatura do diafragma pélvico; Herniação de gordura retroperitonial ou órgãos cavitários.
• Incidência: Muito mais comum em cães que em gatos; Quase exclusivamente em machos; Animais acima de 5 anos de idade; Cães com caudas curtas.
• Raças: Poodle, Rotweiller, Boxer, Cóllies, Pequinês, Pastor Alemão.
• Sinais clínicos: Tenesmo, disquesia; Estrangúria / disúria; Flatulência; Incontinência urinária.
• Afecções predisponentes: Prostatite; Obstrução do trato urinário; Desvio ou dilatação retal; Inflamação perianal; Saculite anal; Diarréia; Constipação; Cistite; Obstrução colateral.
• Diagnóstico diferencial: Neoplasia perineal; Doença adanal; Exames complementares: Radiografia e ultrassonografia.
• Tratamento clínico: Dieta rica em fibras; Hemolientes fecais (lactulona oral); Antibioticoterapia contra G- e anaeróbios.
• Tratamento cirúrgico: Sondagem uretral; Tampão anal; Bolsa de fumo; Incisão curvilínea começando cranialmente ao músculo coccígeo (base da cauda), passando sobre o aumento de volume e lateralmente ao ânus indo até a porção caudal do púbis (tuberosidade isquiática); Incisar subcutâneo e saco herniário; Identificar o trígono pudendo interno (tuberosidades isquiáticas e cóccix); Identificar estruturas musculares; Palpas sonda para identificar uretra; Palpar tampão retal; Reduzir conteúdo; Reparar hérnia com pontos simples separados, membranas biológicas ou telas; Castrar.

Ceratites Ulcerativas

• As úlceras superficiais são caracterizadas por lesões superficiais da córnea e podem ser causadas por trauma, contaminação ou ulceras químicas.
• O diagnóstico é feito por meio de exame oftálmico e caracterização da lesão.

Terapia Cirúrgica nas Úlceras Superficiais

• A ceratotomia em grade é um procedimento cirúrgico que pode ser realizado para tratar úlceras superficiais.
• O flap de terceira pálpebra é uma técnica que pode ser utilizada para cobrir a lesão.

Úlceras Profundas

• As úlceras profundas são caracterizadas por lesões profundas da córnea e podem ser causadas por trauma, contaminação ou ulceras químicas.
• O diagnóstico é feito por meio de exame oftálmico e caracterização da lesão.
• A recuperação conjuntival é um procedimento cirúrgico que pode ser realizado para tratar úlceras profundas.

Desordens dos Cílios

• Cílio ectópico: é uma condição em que os cílios emergem a partir das glândulas de Meibômio.
• Distiquiase: é uma condição em que os cílios adicionais emergem das aberturas das glândulas de Meibômio.
• Triquíase: é uma condição em que os cílios e/ou pêlos faciais são direcionados à córnea e conjuntiva.

Sinais Clínicos

• Epífora
• Blefarospasmo
• Hiperemia conjuntival
• Úlcera corneana

Afeções da Terceira Pálpebra

• Protrusão da glândula da 3ª pálpebra: é uma condição em que a glândula da 3ª pálpebra protrude devido à deficiência do tecido conectivo.

Condições da Lente

• Catarata imatura
• Catarata madura
• Subluxação/luxação

Técnicas Cirúrgicas para Catarata

• Facectomia: intracapsular e extracapsular
• Facoemulsificação

Procedimentos em Ablação

• Enucleação sub-conjuntival
• Enucleação trans-palpebral
• Evisceração
• Exenteração