Funções da Linguagem em Poemas

Study Notes

A função conativa ou apelativa predomina nos versos em análise, caracterizando-se por uma linguagem que busca modificar o comportamento do interlocutor.
O poeta utiliza formas de segunda pessoa, seja pela flexão verbal ou pela forma pronominal, para criar um efeito de proximidade com o leitor.

O conceito de "vozes discursivas" é relacionado à noção de polifonia, que significa "várias vozes (discursivas)".
Vários enunciadores participam do processo discursivo, formando comunidades linguísticas menores em torno de centros polarizadores da cultura, política e economia.

A variação social (diastrática) agrupa fatores de diversidade, como o nível socioeconômico, o grau de educação, a idade e o sexo.
A variação social não compromete a compreensão entre indivíduos, mas pode indicar o nível socioeconômico de uma pessoa.
A variação estilística (diafásica) considera um mesmo indivíduo em diferentes circunstâncias de comunicação, como ambiente familiar, profissional, grau de intimidade, tipo de assunto tratado e quem são os receptores.

O fonema é a unidade sonora mínima que distingue significados em uma língua.
A análise fonética se preocupa com a articulação, enquanto a fonêmica atenta apenas para o fonema.

O discurso indireto livre é marcado pela mescla entre o discurso do narrador e o do personagem.
Ocorre tipicamente quando não se pode definir com clareza se o enunciado foi produzido pelo narrador ou pelo personagem.

A narrativa pode implicar mudanças de situações ou estados, mas não há obrigatoriedade de o narrador ser personagem.
Há o narrador em terceira pessoa (observador ou onisciente).

O narrador pode trazer ao leitor as falas das personagens de duas maneiras: diretamente ou indiretamente.
O discurso direto apresenta a fala da personagem diretamente, enquanto o discurso indireto apresenta a fala da personagem indiretamente.
O discurso indireto livre é caracterizado pela mescla entre o discurso do narrador e o do personagem.