Fisiologia e Patologia da Gestação
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Questions and Answers

O que é Hidropisia das membranas fetais?

  • Diminuição do número de membranas fetais.
  • Aumento exagerado do líquido fetal. (correct)
  • Anomalia genética nos fetos.
  • Diminuição do líquido fetal.
  • Quais são os sinais progressivos da Hidropsia?

    Distensão abdominal, aumento bilateral do volume abdominal, e compressão de órgãos e vasos.

    A Prenhez múltipla patológica é causada principalmente por fatores hereditários.

    True

    O que pode levar ao comprometimento da nutrição fetal na Placentite? A Placentite pode levar ao __________, levando ao estresse e ao parto prematuro.

    <p>estresse</p> Signup and view all the answers

    Quais são as fases da mumificação fetal?

    <p>Todas as opções acima</p> Signup and view all the answers

    Quais são os sinais de mumificação fetal?

    <p>Durante a fase da morte fetal, é possível observar certos distúrbios passageiros, como indigestão e cólicas (temporárias). Além disso, pode ocorrer a ausência de cio ou parto e na palpação retal pode-se identificar a presença do feto com ausência de fluidos.</p> Signup and view all the answers

    Qual a etiologia da maceração fetal?

    <p>Todas as opções acima</p> Signup and view all the answers

    O que acontece no processo de maceração fetal é o amolecimento e até liquefação dos tecidos moles do feto, permanecendo íntegro apenas o ______.

    <p>esqueleto</p> Signup and view all the answers

    A maceração fetal pode resultar em septecemia na mãe.

    <p>True</p> Signup and view all the answers

    Study Notes

    Patologias da Gestação

    Hidropisia das Membranas Fetais

    • É uma patologia específica de bovinos, equinos, ovelhas e algumas cadelas.
    • Caracteriza-se pelo aumento exagerado do líquido fetal (normal nos grandes animais é de até 20 L).
    • Pode ocorrer no saco alantoide (hidroalantoide) ou no saco amniótico (hidrâmnio).
    • A maioria dos casos de hidropisia dos envoltórios fetais só aparece nos últimos 3 meses de gestação.
    • Causas: malformações dos fetos, distúrbios hepatorrenais do feto, torções ou compressões do cordão umbilical.

    Sinais Progressivos

    • Distensão abdominal
    • Formas leves: ligeiro aumento bilateral do volume abdominal (inércia uterina acompanhada de dilatação insuficiente da cérvix).
    • Quanto mais tardio o acúmulo de líquidos, mais chances de levar a gestação a termo.
    • Em animais com distensão exagerada (6 e 7 meses de gestação), tendem a óbito (compressão de órgãos e vasos).

    Diagnóstico

    • Histórico
    • Sinais clínicos
    • Achados clínicos: palpação retal observam-se útero distendido e falha na palpação do feto, dada a grande quantidade de líquido.
    • US

    Complicações

    • No pré-parto: prolapso vaginal, paraplegia, hérnia abdominal ou ruptura da parede abdominal, ruptura de útero e colapso.
    • No pós-parto: colapso pela descompressão dos órgãos abdominais, diminuição da circulação no cérebro e no coração, atonia de útero e retenção de placenta, diminuição da produção leiteira ou agalactia.

    Tratamento

    • Avaliar as condições do paciente (recorrente?)
    • Próximo ao parto, é aconselhável a indução do parto com o uso de corticosteroides sintéticos.
    • Drenagem lenta do fluido para prevenir a ocorrência de choque hipovolêmico.

    Complicações Placentárias na Gestação Múltipla Patológica

    • Identifica-se como prenhez múltipla patológica quando está presente um número de fetos maior do que o considerado normal para a espécie ou raça.
    • Etiologia: aptidão para a ovulação dupla ou múltipla é um fator hereditário, associado a fatores ambientais como boa alimentação e influência de tratamentos hormonais.

    Sinais

    • Alterações funcionais, por compressão dos órgãos maternos e distúrbios metabólicos.
    • Taquipneia e respiração superficial por compressão do diafragma.
    • Perturbações digestivas por compressão e deslocamento das vísceras.
    • Perturbações cardiocirculatórias, principalmente edemas e transudações cavitárias por compressão de vasos sanguíneos.

    Evolução

    • Equinos, a maior parte das gestações gemelares é perdida, com morte de um ou ambos os produtos no decorrer da gestação, nascimento de potros fracos.

    Diagnóstico

    • US: início da gestação (visualizar duas vesículas embrionárias).
    • Palpação retal em qualquer período.

    Tratamento

    • Esmagamento de uma das vesículas (até os 15 dias após a ovulação, constituindo a ruptura transretal da vesícula embrionária – antes da fixação).
    • Interrupção da gestação: PGF2a a ser administrada, de preferência, antes dos 35 dias de gestação.
    • Acompanhamento e cesárea.

    Placentite

    • Causas: infecção do útero e, consequentemente, da placenta, por via hematógena por uma infecção materna, ou decorrente de contaminação por um foco local em animais com endometrite.
    • Infecção ascendente que adentra o útero via cérvix.
    • Bactérias comuns: Streptococcus zooepidemicus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Klebsiella aerogenes e Enterobacter agglomerans.

    Sinais Clínicos

    • Desenvolvimento do úbere, lactação prematura.
    • Abertura da cérvix e corrimento vaginal.
    • Aborto pode ocorrer na ausência desses sinais.

    Tratamento

    • Protocolos de tratamento incluem a administração de antibióticos e antiinflamatórios, bem como a suplementação com progesterona exógena.

    Mumificação Fetal

    • Conjunto de modificações que um feto morto sofre no 2o ou último terço de gestação.
    • Permanência no útero.
    • Sem contaminação.
    • Persistência do CL (na vaca e na égua) ou quando existem outros fetos vivos.

    Fases

    • Reabsorção dos líquidos fetais.
    • Reabsorção dos líquidos intersticiais do feto, ocorrendo seu ressecamento e retração (diminuição de volume).
    • Endurecimento das partes do feto, raramente apresentando depósito de cálcio.
    • Ressecamento da placenta, que adquire tonalidade escura.

    Etiologia

    • Torção do cordão umbilical, ou torção uterina seguida de compressão do cordão umbilical e consequente interrupção da alimentação fetal.
    • Problemas placentários que levem à diminuição das áreas de vilosidades placentárias.
    • Traumatismos.
    • Aplicação de hormônios (progesterona) em pequenos animais.

    Sinais

    • Durante a fase da morte fetal, é possível observar certos distúrbios passageiros, como indigestão e cólicas (temporárias).
    • Vaca: 3º e o 8º mês de gestação e o feto pode permanecer no útero de 3 a 24 meses.
    • Égua: até três meses.
    • Ovelha: 9 a 24 meses.
    • Ausência de cio ou parto.
    • Palpação retal: presença do feto com ausência de fluidos.

    Tratamento

    • Retirada da múmia.
    • PGF2a ou glicocorticoides (dependendo do período de gestação).
    • Retirar manualmente a múmia expelida para o interior da vagina 2 ou 3 dias após a indução do abortamento.
    • Abertura cervical insuficiente: cipionato de estradiol – ECP (5 a 10 mg) 1 vez a cada 2 dias durante 4 a 7 dias.

    Maceração Fetal

    • Processo séptico de destruição do feto morto retido no útero depois de 3 meses de gestação.
    • O período de evolução é de mais de 3 dias.

    Etiologia

    • Semelhante à mumificação.
    • Cérvix aberta.
    • Contaminação do feto e seus anexos.
    • Bactérias da vagina que penetram no útero pela cérvix ou a multiplicação de germes do próprio útero.

    Sinais

    • Ocorrência de esforços expulsivos intermitentes (caracterizados pela atuação da musculatura abdominal).
    • Corrimento vaginal de cor castanha, de cheiro fétido, às vezes contendo tecidos moles e ossos.
    • Temperatura e pulso elevados.
    • Anorexia e emagrecimento da mãe por causa da metrite crônica.

    Diagnóstico

    • Exame clínico.
    • Palpação retal: pequena flutuação uterina, espessamento da parede do útero, ausência do frêmito da artéria uterina e percepção de ossos reunidos no corpo do útero.
    • Inspeção vaginal, observam-se pelos da vulva aglutinados e corrimento vaginal fétido de cor escura contendo partes do feto macerado (ossos ou tecidos moles).

    Tratamento

    • Vaca: abortamento; retirar os ossos ou restos fetais que permanecerem na vagina (2 a 3 dias).
    • Égua: dilatação manual da cérvix para retirada dos restos fetais.

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    Este quiz aborda as alterações patológicas da placenta e patologias da gestação na medicina veterinária.

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