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Questions and Answers
O envelhecimento começa após o processo reprodutivo.
O envelhecimento começa após o processo reprodutivo.
False (B)
O que é senescência?
O que é senescência?
Tudo o que acontece no organismo envelhecido sem que cause risco de morte.
O que é senilidade?
O que é senilidade?
A pessoa tem tudo o que acontece na senescência, mas com risco piorado de morte por conta de alguma doença.
Defina independência no contexto do envelhecimento.
Defina independência no contexto do envelhecimento.
Defina autonomia no contexto do envelhecimento.
Defina autonomia no contexto do envelhecimento.
O que é capital de saúde?
O que é capital de saúde?
A teoria de uso e desgaste está correta para explicar o envelhecimento.
A teoria de uso e desgaste está correta para explicar o envelhecimento.
O que é PLD (Potenciação de Longa Duração)?
O que é PLD (Potenciação de Longa Duração)?
O que é DLD (Depressão de Longa Duração)?
O que é DLD (Depressão de Longa Duração)?
A glicose entra por difusão passiva facilitada pela GLUT em qual célula?
A glicose entra por difusão passiva facilitada pela GLUT em qual célula?
Qual hormônio é conhecido como 'poupador' e transforma substâncias?
Qual hormônio é conhecido como 'poupador' e transforma substâncias?
Tecido adiposo: tem GLUT1 na membrana (glicose entra por transporte passivo facilitado pela insulina)
A insulina facilita entrada de ácido graxo livre, ele é unido ao glicerol (derivado da glicose
GLUT1), formando TG _____ um dos primeiros sinais é o aumento do TG, antes da glicose
Tecido adiposo: tem GLUT1 na membrana (glicose entra por transporte passivo facilitado pela insulina) A insulina facilita entrada de ácido graxo livre, ele é unido ao glicerol (derivado da glicose GLUT1), formando TG _____ um dos primeiros sinais é o aumento do TG, antes da glicose
Quais células produzem T3 e T4 na tireoide?
Quais células produzem T3 e T4 na tireoide?
Qual a função das células C (parafoliculares) na tireoide?
Qual a função das células C (parafoliculares) na tireoide?
Qual estrutura embrionária dá origem às células foliculares da tireoide?
Qual estrutura embrionária dá origem às células foliculares da tireoide?
Flashcards
Envelhecimento
Envelhecimento
Processo sequencial e individual de deterioração universal de um organismo maduro.
Envelhecer
Envelhecer
Diminuição das reservas fisiológicas, com o que resta sendo suficiente para manter a vida.
Envelhecimento bem sucedido
Envelhecimento bem sucedido
Indivíduo com ausência de doenças e incapacidades e alto funcionamento físico e cognitivo.
Senescência
Senescência
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Senilidade
Senilidade
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Independência
Independência
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Autonomia
Autonomia
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Capital de saúde
Capital de saúde
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Idade cronológica
Idade cronológica
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Idade biológica/funcional
Idade biológica/funcional
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Idade social
Idade social
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Idade psicológica
Idade psicológica
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Alterações do envelhecimento
Alterações do envelhecimento
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Memória
Memória
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Traços de memória
Traços de memória
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Memória declarativa/explícita
Memória declarativa/explícita
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Habilidade/Implícita
Habilidade/Implícita
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Centro de massa
Centro de massa
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Sistema vestibular
Sistema vestibular
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Insulina ativa SREBP
Insulina ativa SREBP
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Study Notes
Fisiologia do Envelhecimento
- O envelhecimento não se inicia após o período reprodutivo; homens mantêm a capacidade reprodutiva até os 90 anos e as mulheres nem sempre experimentam modificações após esse período.
- Mudanças fisiológicas podem aumentar a vulnerabilidade a doenças.
- Envelhecer implica na diminuição das reservas corporais, mantendo apenas o necessário para a sobrevivência.
- "Envelhecimento bem-sucedido" refere-se a indivíduos com maiores reservas corporais.
- Ausência de doenças e incapacidades, bom funcionamento físico e cognitivo, além de envolvimento social e espiritual.
- Senescência abrange as mudanças relacionadas ao envelhecimento sem representar riscos de morte.
- Significa um envelhecimento usual ou bem-sucedido.
- Senilidade ocorre quando um indivíduo experimenta os efeitos da senescência, juntamente com um risco elevado de morte devido a alguma doença.
- Independência é definida como a capacidade de realizar atividades e se locomover.
- Autonomia refere-se à habilidade do paciente de tomar decisões diárias de forma cognitiva.
Condições que Favorecem o Envelhecimento Populacional
- Avanços na medicina e saúde pública.
- Melhores condições de alimentação e aumento da renda.
- Controle de vetores de doenças infecciosas.
- O foco passa da cura para a redução de incapacidades.
- Compressão da morbidade busca minimizar doenças e incapacidades nos últimos anos de vida.
- O capital de saúde é a quantidade de saúde determinada ao nascimento
- Depende da carga genética e do período pré-natal.
- Modificado pelo estoque inicial, investimentos em saúde e falta de autocuidado.
Conceitos de Idade
- Cronológica: número de anos vividos.
- Biológica/Funcional: reserva física e funcional real do indivíduo.
- Social: adequação às expectativas da sociedade.
- Psicológica: percepção pessoal do envelhecimento.
Desafios do Envelhecimento
- Para a família.
- Promoção da saúde, gerenciar a pobreza.
- Aposentadoria.
- Gestão de recursos humanos.
- Políticas públicas de saúde.
Teorias do Envelhecimento
- O envelhecimento é causado por alterações deletérias, progressivas, intrínsecas e universais.
- Nenhuma teoria isolada explica completamente o envelhecimento.
Teorias Estocásticas
- Podem ou não ocorrer em cada indivíduo.
- A teoria do uso e desgaste é considerada incorreta.
- Proteínas alteradas: modificações moleculares pós-tradução diminuem a eficiência celular.
- Mutação somática: danos aleatórios inativam cromossomos.
- Erros catastróficos: erros na transcrição e tradução do RNA.
- Desdiferenciação: células indiferenciadas são mais suscetíveis à destruição por anticorpos, aumentando a apoptose celular.
- Dano oxidativo e radicais livres: excesso de radicais livres causa danos (atividade física intensa, tabagismo, deficiência de glutationa).
- Lipofuscina/detritos: acúmulo/depósito de proteínas grandes.
- Teoria das mudanças pós-tradução em proteínas: modificação de macromoléculas como colágeno e elastina.
Teorias Sistêmicas
- Ocorrem em todas as espécies.
- Metabólicas: animais maiores da mesma espécie têm maior longevidade devido ao metabolismo mais lento, com menor produção de radicais livres.
- Genéticas: expressão gênica afeta a síntese proteica.
- Apoptose: encurtamento dos telômeros (células cancerígenas têm muita telomerase e não sofrem morte programada).
- Fagocitose: a expressão de proteínas de membrana que sinalizam a fagocitose aumenta com o envelhecimento.
- Neuroendócrinas: o envelhecimento resulta de alterações no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, que leva à degradação das funções homeostáticas e à redução da resposta simpática.
- Imunológicas: colapso do sistema imune com formação de autoanticorpos.
Avaliação Geriátrica Ampla (AGA)
- Identificação de doenças prévias, medicamentos, dimensão clínica e funcional.
- Auxilia na identificação de intervenções necessárias.
Memória
- Aquisição, formação, conservação e evocação de informações.
- Aquisição: aprendizado.
- Evocação: capacidade de recuperar informações adquiridas, formadas e conservadas.
- As memórias são formadas por neurônios e armazenadas em redes neuronais.
- Emoções, nível de consciência e estados de ânimo modulam as memórias.
- Formação e conservação da memória de longa duração envolve processos metabólicos no hipocampo e outras estruturas cerebrais num período de 3 a 6 horas.
- Relacionado ao potencial de inibição e à potenciação de longa duração (PLD).
- As variações na sensibilidade da transmissão sináptica facilitam as vias (traços de memória).
- Potenciação de Longa Duração (PLD): aumento persistente da resposta neuronal à estimulação repetitiva.
- Depressão de Longa Duração (DLD): inibição persistente da resposta sináptica após estimulação repetitiva.
Mecanismos da Formação do PLD
- Receptor glutamatérgico: AMPA.
- O glutamato se liga ao AMPA, causando despolarização e ativando o receptor NMDA. A entrada de Ca++ estimula proteinoquinases que fosforilam os receptores de glutamato, mantendo a despolarização.
- Após 2-6 horas, o Ca++ atua no núcleo, provocando a produção de RNAm. Este estimula a formação de dendritos e sinapses.
Classificação da Memória (Temporal)
- Sensorial/trabalho: uso de conhecimentos diários (segundos/minutos) – córtex pré-frontal.
- Curto prazo: pode ser de longo prazo ou eliminada (minutos/horas); armazena 7 informações (limitada).
- Longo prazo: recente (dias/meses) ou tardia (ilimitada).
- Ocorre aumento dos sítios de liberação de vesículas e alterações estruturais das espinhas dendríticas.
- O Ca++ aumenta a produção de PKA, estimulando o AMPc para formar vesículas com neurotransmissores, aumentando a liberação.
- Consolidação: usa o hipocampo, a amígdala basolateral, córtex entorrinal e córtex parietal posterior para transformar uma memória de curta duração em longa.
- “Priming”: a exposição a um estímulo facilita a percepção posterior – associações.
Tipos de Memória
- Mecanicista: positiva e negativa (ignora informações). - Registro - Armazenamento - Consolidação - Evocação
- Tipo de informação: - Declarativa/Explícitas: fatos, eventos explícitos acessíveis à recuperação consciente (hipocampo e córtex entorrinal). o Episódicas: descrição clara. o Semânticas: conhecimento sem descrição detalhada. -. Habilidade/Implícita: memórias perceptuais sobre as quais não temos necessariamente consciência
Fatores de Risco para Declínio Cognitivo e Demência (Modificáveis)
- Pouca escolaridade
- HAS, obesidade na meia idade.
- Depressão tardia e diabetes
- Inatividade física
- Tabagismo e isolamento social
- Perda auditiva e colesterol LDL
- Alteração da visão
- Traumatismo craniano
- Poluição do ar
- Álcool e distúrbios do sono, dieta e estresse.
Método PQRST
- P: leitura prévia.
- Q: perguntas sobre o texto.
- R: releitura integral do texto.
- S: repetição dos itens importantes.
- T: teste de si com várias perguntas.
Equilíbrio
- O tamanho desproporcional do pé requer o papel do SNC no equilíbrio.
- O centro de massa avança durante a marcha, exigindo um passo à frente para manter o equilíbrio, controlado pelo SNC.
- Equilíbrio estático: resposta muscular à gravidade para manter o centro de massa sobre a base de sustentação.
- Equilíbrio dinâmico: respostas musculares a perturbações.
- Limite de estabilidade: área onde o indivíduo pode mover seu centro de massa mantendo o equilíbrio.
- Equilíbrio mecânico: equilíbrio das forças externas e internas.
- Centro de massa: 2ª vértebra sacral.
- Base de suporte: 5 a 10 cm entre os pés.
- O idoso encurta a base e aumenta a frequência dos passos.
- As informações sensoriais para o cérebro sobre o centro de massa, processadas e respondidas pelos músculos, são cruciais para o equilíbrio.
Fatores que Influenciam o Equilíbrio
- Tempo de reação, SNC, processamento cognitivo, amplitude articular.
- Força muscular, sistema motor, sistemas adaptativos.
- Sistemas sensitivo-sensoriais e morfologia corporal.
Sistema Sensorial (Aferente)
- Visual: acuidade estática e dinâmica, sensibilidade ao contraste, percepção de profundidade, visão periférica.
- Vestibular: posição da cabeça, canais semicirculares (movimento da endolinfa), sáculo e utrículo (posição vertical e horizontal). - Aumento da pressão da endolinfa gera zumbido devido à comunicação com a cóclea. Reflexo vestíbulo-ocular (estabiliza o olhar durante o movimento da cabeça) e vestíbulo-espinhal (respostas posturais a mudanças rápidas).
- Central: integração de informações e seleção de estratégias.
- Cerebelo: modulação da atividade motora, correção, coordenação e equilíbrio postural.
- Proprioceptivo: noção da posição do corpo, receptores tendinosos de Golgi (contração muscular), receptores musculares (comprimento e velocidade), mecanorreceptores articulares e barorreceptores plantares (superfície de apoio).
Sistema Motor (Eferente)
- Estratégias rápidas de correção: calcanhar, bacia e sobre passo.
- Modulação do movimento: - Núcleos da base (substância negra, estriado, globo pálido, núcleo subtalâmico e tálamo) -- promovem ou inibem o movimento.
- Via direta: - O globo pálido interno e a substância negra reticular inibiriam o tálamo o movimento- a dopamina no estriado inibe essas estruturas, permitindo o movimento. - Na doença de Parkinson, a falta de dopamina causa lentidão e rigidez, inibindo o movimento - Via indireta: O núcleo subtalâmico estimula o globo pálido interno, mas a dopamina impede essa estimulação, liberando o movimento. A menor liberação de dopamina causa repouso (sono). Uso da levopoda requer cuidado devido a efeitos colaterais (discinesia). A dopamina é um antagonista da acetilcolina, então sua diminuição aumenta a acetilcolina, causando tremores musculares.
Metabolismo da Glicose
- Insulina: hormônio anabólico que transforma carboidratos em glicogênio ou gordura.
- Síntese: ativada pelo aumento dos níveis de glicose e aminoácidos.
- A glicose entra nas células beta por difusão facilitada (GLUT).
- Dentro da célula, é transformada em piruvato, entra nas mitocôndrias e produz ATP.
Mecanismos de Ação do ATP
- O ATP se liga ao receptor de sulfonilureia, fechando um canal, despolarizando a célula, permitindo a entrada de cálcio e a liberação de insulina.
- O ATP também estimula o núcleo e o retículo endoplasmático para produzir insulina.
Outros Receptores
- A célula beta tem receptores de acetilcolina (parassimpáticos), que, quando ligados, permitem a entrada de cálcio.
- GLP1 estimula a síntese de ATP e aumenta a produção de acetilcolina no núcleo.
- Receptores de noradrenalina (simpáticos) inibem a síntese de proteínas, mantendo a glicose no sangue para facilitar a "queima".
Liberação de Insulina
- A insulina circula livremente, com meia-vida de 6 minutos e depuração de 10-15 minutos.
- Efeitos: Parácrinos: age localmente, inibindo células alfa (glucagon). Endócrinos: receptores alfa (externa) e beta (interna) -- a porção alfa inibe a fosforilação beta na ausência de insulina.
- Fígado: A glicose entra por difusão passiva (GLUT3). A neoglicogênese (jejum) produz glicose no fígado. O excesso de glicose é transformado em gordura. A produção de glicose ocorre com ou sem produção de cetonas (ácidos graxos). FOXO1 transforma glicose via piruvato; FOXO2 transforma gordura em glicose. A insulina inibe FOXO1/2, inibindo a produção hepática de glicose. A resistência insulínica causa a produção hepática de glicose (tratada com metformina), mas não causa cetoacidose na DM2 porque pequenas quantidades de insulina inibem a FOXO2. A ativação da via SREBP pela insulina estimula a formação de ácidos graxos livres, que pioram a resistência insulínica, levando à esteatose hepática.
- Músculo: A insulina se liga, a célula beta é fosforilada, ativando PI3K e PKB/AKT, mediando a migração de GLUT4 para a membrana, permitindo a entrada de glicose. AKT estimula a glicogênio sintetase, transformando glicose em glicogênio. AKT inibe a glicogênio sintetase quinase, aumentando os níveis de glicogênio. A sinalização do IR aumenta a captação de glicose (tratada com glitazonas). Outras vias de sinalização existem. A fosforilação da célula beta em serina inibe a ligação da parte alfa com a beta, parando a fosforilação (em estudo). O excesso de gordura, glicose e sedentarismo causam diminuições. O exercício físico e o jejum prolongado causam aumentos.
- Corticoides diminuem a ligação da insulina.
- Tecido adiposo: GLUT1 na membrana permite a entrada de glicose.
- A insulina facilita a entrada de ácidos graxos, que se unem ao glicerol (oriundo da glicose via GLUT1), formando triglicerídeos (TGL).
Outras Funções da Insulina
- Aumenta a produção de óxido nítrico no endotélio.
- Previne apoptose e morte celular.
- Promove a sobrevida celular.
- Controla a ingestão alimentar.
Locais dos Receptores de Glicose
- GLUT1: hemácias, células endoteliais do cérebro, músculo esquelético e tecido adiposo - condições basais
- GLUT2: células beta pancreáticas, fígado, intestino e rins - níveis de glicose elevados
- GLUT3: neurônios - fundamental a travessia da glicose pela barreira hematoencefalica
- GLUT4: músculo estriado, tecido adiposo- principal transportador responsivo à insulina
- GLUT5: espermatozóides e intestino delgado - transportador de frutose
Glucagon
- Formado no intestino com GRPP, GLP1 e GLP2.
- No sangue, é clivado e perde GRPP.
- GLP estimula o pâncreas a produzir insulina.
- A DPP4 cliva GLP (medicamentos inibidores de DPP4 reduzem a produção de insulina).
Somatostatina
- Modula insulina e glucagon, evita hipo/hiperglicemia.
- Lentifica o trânsito intestinal para melhor absorção.
Polipeptídeo Pancreático (PP)
- Inibe a secreção pancreática exócrina e contrai a vesícula biliar.
- Modula a secreção gástrica e a motilidade intestinal.
Grelina
- Seu papel nas questões pancreáticas não é totalmente claro.
Eliminação Renal da Glicose
- A SGLT2 reabsorve glicose até 180mg/dL no túbulo proximal. Inhibidores de SGLT2 aumentam a excreção de glicose na urina (protegem o coração).
- A tolerância tubular diminui com a progressão da doença, aumentando a reabsorção remanescente.
Tireoide
- Glândula endócrina que produz T3, T4 e calcitonina.
- Células foliculares: T3 e T4 (originárias do endoderma embrionário).
- Células C (parafoliculares): calcitonina (originárias dos corpos últimos-braquiais).
- O hormônio tireoidiano auxilia na maturação do sistema nervoso durante a vida intrauterina, cuja deficiência causa cretinismo.
- Anatomia:
- Istmo (à frente da traqueia), lobos (ao lado da traqueia).
- Início no limite inferior da cartilagem tireoidiana.
- Rouquidão surge quando a tireoide comprime recorrente (causado por aumento da tireoide).
Histologia
- Células foliculares: epitélio simples formam a unidade funcional, com coloide.
- Células parafoliculares: áreas claras entre os folículos.
- T3 e T4: - A tireoglobulina é formada com estímulo do TSH. - Ela migra para o coloide, compondo tirosina. Iodo: Entra ativamente com sódio (estimulado por TSH). Sai pela pendrina (estimulada por TSH). O excesso de iodo pode causar hipotireoidismo, inativando o NIS. A TPO (estimulada por TSH) gera com que o iodeto reaja com peróxido de hidrogênio e fique oxidado. Iodo oxidado + tirosina = monoiodotirosina A tirosina liga-se a dois iodos: di-iodotirosina T3: di-iodotirosina + monoiodotirosina (estimulado pelo TPO) T4: di-iodotirosina + di-iodotirosina A pinocitose de T3 + T4 + tireoglobulina forma vesículas, que são clivadas pelos lisossomos.
TSH
- Quebra a ligação da tireoglobulina (reciclada para o coloide).
- A desiodinase cliva as moléculas e libera iodo.
- Aumenta a proteólise da tireoglobulina armazenada.
- Aumenta atividade da bomba de iodeto.
- Estimula a iodação da tireoglobulina
- TSH aumenta o tamanho das células tireoidianas e sua atividade secretora. - Deficiência de iodo: bócio uninodular. - Deficiência de TPO (Ac anti-TPO): bócio pseudonodular. - TRAB estimula a produção de T3 e T4, e causa bócio.
- Tireoidite de Hashimoto: Ac anti-TPO impede a formação de T3 e T4.
- T3 e T4 circulam ligados a proteínas (99%).
- Autoanticorpos bloqueiam o receptor de TSH
- Controle da função tireoidiana: - Eixo hipotálamo/hipófise/tireoide: Hipotireoidismo primário: ↓T3/T4 ↑TSH ↑TRH Hipotireoidismo secundário: ↓T3/T4 ↓TSH ↑TRH Hipotireoidismo terciário: ↓T3/T4 ↓TSH ↓TRH
- A cintilografia diferencia causas de hipertireoidismo.
- O T4 livre (0,03%) é a forma ativa.
- O T4 é convertido em T3 dentro das células pela desiodinase.
- Tipos de desiodases:
Funções dos Hormônios da Tireoide
- A T3 só se pede se tiver hipertireoidismo
- Desenvolvimento fetal (11 semanas, SNC).
- Aumenta o consumo de O2, a produção de calor e a formação de radicais livres.
- Aumenta os receptores beta-adrenérgicos no músculo cardíaco, etc
- Aumenta a renovação de alguns hormônios
Efeitos Endócrinos
- Aumenta a renovação de vários hormônios
- Aumenta a insulina, paratormônio
- Diminui a meia vida do cortisol
- TRH pode aumentar prolactina
- Ovulação
Efeitos Cardiovasculares
- Melhora a contratilidade do músculo cardíaco
- Contração diastólica
- Receptores B adrenérgicos>>DC E FC
- PA por Pa sistólica
Efeitos Hematopoiéticos
- Aumenta o conteúdo 2,3 difosfoglicerato dos eritrócitos
- Aumenta a dissociação do O2 da Hg, aumenta-se sua disponibilidade para os tecidos
Efeitos Gastrintestinais
- Estimula a motilidade intestinal
Efeitos sobre o Metabolismo dos Lipídeos e Carboidratos
- Aumenta a gliconeogenese, glicolise, glicogenólise
- Absorção intestinal de glicose
- Sintese e degradação do colesterol, e aumenta eliminação do colesterol pela bile
Efeitos ósseos
- Aumenta o turnover ósseo
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