Eventos de Extinção em Massa

Eventos de extinção em massa são caracterizados por uma perda significativa da biodiversidade em escala global, afetando a vida marinha e terrestre.

As extinções em massa ocorrem quando há uma redução drástica no número de espécies, e suas causas são complexas, envolvendo fatores como mudanças climáticas, vulcanismo e impactos de meteoritos.

Alterações no nível do mar, principalmente quedas, causam perda de habitat nos oceanos, afetando diversas espécies e podendo levar à extinção.

A acidificação dos oceanos, causada pelo aumento da concentração de CO2 na atmosfera, pode prejudicar organismos marinhos, impactando a vida e levando à extinção.

Eventos vulcânicos podem levar à emissão de gases tóxicos, como dióxido de enxofre (SO2), que provocam chuvas ácidas, afetando a vida terrestre e aquática, e podem causar extinção.

Impactos de meteoritos podem causar eventos catastróficos, liberando energia e provocando incêndios, tsunamis e mudanças climáticas abruptas, levando à extinção em massa.

O vulcanismo e os impactos de meteoritos podem causar mudanças abruptas na atmosfera, liberando gases e partículas que alteram a composição da atmosfera, o clima e o ciclo de radiação solar, desencadeando eventos de extinção em massa.

A escala temporal das extinções, englobando registros geológicos, geofísicos, e paleontológicos, fornece informações sobre a história da vida na Terra, incluindo eventos de extinção em massa.

Ocorrências de aquecimento rápidos e resfriamento gradual da temperatura, ocorrendo em ciclos durante períodos glaciais. Esses ciclos são caracterizados por variações de temperatura significativas, com transições abruptas entre condições mais amenas e mais frias.

Camadas de sedimentos no fundo do oceano que contêm detritos glaciais, transportados por icebergs que se desprenderam das calotas polares.

Liberação de icebergs da calota polar, que transportam sedimentos grosseiros para o oceano. Esses eventos impactam significativamente a circulação oceânica e o clima.

A corrente oceânica que circula globalmente, transportando calor do equador para os polos e influenciando o clima.

O impacto da liberação de icebergs no Atlântico Norte pode levar à alteração da densidade da água, afetando a circulação termohalina.

A liberação de grandes quantidades de água doce e fria no Atlântico Norte pode reduzir a velocidade da corrente termohalina, alterando o transporte de calor para outras regiões do planeta.

Os eventos D-O e Heinrich são exemplos de eventos paleoclimáticos que demonstram as rápidas mudanças que podem ocorrer no clima da Terra.

Mudanças regulares entre períodos frios (glaciares) e períodos quentes (interglaciares) na Terra. Ocorre ao longo de milhares de anos e é influenciado por variações na órbita da Terra em torno do Sol.

Teoria que explica as variações climáticas da Terra em longos períodos, principalmente as relacionadas aos ciclos glaciais e interglaciares. Baseia-se em alterações graduais na órbita da Terra em torno do Sol.

A inclinação do eixo da Terra em relação ao seu plano orbital. Ela é responsável pelas estações do ano, variando entre 22,1º e 24,5º em ciclos longos.

Variação da forma da órbita da Terra em torno do Sol, que pode ser mais circular ou mais elíptica. Isso afeta a distância média da Terra ao Sol.

Variação na quantidade de radiação solar que a Terra recebe, influenciada por mudanças na órbita do planeta.

Um período de resfriamento global que resulta no aumento de geleiras e calotas polares, com impacto no nível do mar.

Um período de aquecimento global, com temperaturas médias mais altas e degelo de geleiras, que resulta no aumento do nível do mar.

O nível médio do mar, que varia significativamente ao longo dos ciclos glaciais e interglaciais, em resposta ao degelo e ao congelamento das geleiras.

Estudos que visam compreender a sensibilidade de sistemas, comunidades ou infraestruturas a mudanças climáticas, avaliando as suas capacidades de lidar com os impactos.

As pressões são as ações humanas que alteram os ecossistemas. Os impactos são as consequências dessas ações e da alteração do estado natural do ambiente.

Aspectos relacionados à economia, uso de energia, transporte, poluição do ar, água e solo, biodiversidade, resíduos e riscos que afetam o ambiente.

Um sistema global que monitora o clima, ajuda a prever mudanças climáticas, avalia impactos e desenvolve soluções para reduzir o risco climático.

Áreas de conhecimento que precisam de mais pesquisas e desenvolvimento para fortalecer a compreensão, adaptação e ações climáticas.

Estratégias desenvolvidas para lidar com as mudanças climáticas, que podem incluir políticas nacionais, acordos internacionais, investimento em tecnologias verdes e ações de adaptação.

Serviços que fornecem dados e informações climáticas essenciais para a tomada de decisões, planejamento e ações relacionadas às mudanças climáticas.

Políticas que abrangem vários setores e áreas, buscando soluções integradas para desafios complexos, como a mudança climática.

O aumento da temperatura global causa mudanças na precipitação em diferentes regiões e estações do ano. Embora existam variações naturais no ciclo de precipitação, a influência das alterações climáticas é perceptível na intensificação desses padrões.

Em termos de variações sazonais, observa-se um aumento da precipitação em latitudes mais ao norte, enquanto o sul da Europa enfrenta uma tendência de redução, especialmente durante o verão.

A principal diferença entre as alterações climáticas e a variabilidade climática é a influência humana. A variabilidade climática natural é intensificada pelas alterações climáticas, resultando em eventos climáticos extremos mais frequentes e intensos.

As alterações climáticas amplificam a variabilidade climática, levando a eventos climáticos mais extremos, como secas, tempestades, incêndios e aumento do nível do mar.

O aumento do nível médio do mar é um problema grave, principalmente para as populações costeiras que podem ser deslocadas. Os ecossistemas costeiros também são afetados, mas possuem mecanismos de adaptação.

A taxa média de aumento do nível do mar nas últimas décadas é de aproximadamente 3 milímetros por ano, mas essa taxa está acelerando. Essa variação é influenciada por fatores como a localização: o nível do mar sobe mais rapidamente em bacias confinadas do que em mar aberto.

O nível médio do mar está a aumentar devido à expansão térmica da água e ao derretimento de geleiras e calotas polares.

O aumento do nível médio do mar tem consequências graves para os ecossistemas costeiros, como mangues e recifes de coral, que podem ser inundados e degradados.

O efeito estufa é um processo natural que aquece a Terra, mas quando é exacerbado pelas atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis, pode ter consequências negativas.

O dióxido de carbono (CO2) é um gás que contribui significativamente para o efeito estufa. É liberado para a atmosfera através de diversas fontes, como a queima de combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão) e a desflorestação.

O "tipping point" é o ponto de inflexão em que o efeito estufa se torna irreversível, mesmo que a emissão de gases de efeito estufa seja reduzida. Após esse ponto, as mudanças climáticas se aceleram e podem gerar consequências devastadoras.

Os oceanos têm uma capacidade extraordinária de absorver calor. Eles são capazes de absorver mais de 90% do excesso de calor gerado pelo efeito estufa.

A temperatura média da superfície da Terra vem aumentando nos últimos anos, e esse aquecimento é mais intenso no continente do que nos oceanos. As diferenças de temperatura se devem à capacidade de absorção do calor por parte dos oceanos, que é maior do que a do continente.

A temperatura média do oceano tem aumentado, com algumas regiões, como o norte da Antártica e a costa da África, registrando mudanças significativas.

O derretimento das geleiras na Groenlândia é um exemplo do impacto do aquecimento global. O degelo da Groenlândia pode causar o aumento do nível do mar, impactando áreas costeiras.

Os últimos 50 anos registraram um aumento geral da temperatura no continente, com algumas áreas mostrando resistência a essas mudanças. As causas do aquecimento são complexas, mas o aumento dos gases de efeito estufa na atmosfera é um dos principais fatores.