Estudos Interartes e Intermédia

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Questions and Answers

Qual é o principal objetivo dos estudos interartes?

  • Determinar qual forma de arte é superior às outras.
  • Analisar as relações entre diferentes formas de arte. (correct)
  • Focar exclusivamente na análise da literatura comparada.
  • Analisar a história da arte através dos séculos.

A intermedialidade se limita à análise das relações entre as artes, sem considerar os meios de comunicação envolvidos.

False (B)

Como Claus Clüver define intermedialidade?

Clüver define intermedialidade como a compreensão das relações entre artes e as interações entre diferentes sistemas de mídia.

A ____________ envolve a análise de como um determinado conteúdo artístico pode mudar ao passar de uma mídia para outra.

<p>intermedialidade</p> Signup and view all the answers

Associe os tipos de relações intermediáticas com suas respectivas descrições:

<p>Relações intermediáticas gerais = Comparações entre diferentes sistemas midiáticos. Transposições intermediáticas = Adaptação de um conteúdo de uma mídia para outra. Fusão de mídias = Combinação inseparável de diferentes mídias.</p> Signup and view all the answers

No contexto dos estudos interartes, o que é uma écfrase?

<p>A representação verbal de uma obra de arte visual. (D)</p> Signup and view all the answers

A écfrase serve exclusivamente para descrever detalhadamente uma obra de arte visual, sem adicionar interpretações ou críticas.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é o objetivo da écfrase de conselho?

<p>A écfrase de conselho descreve uma obra de arte e sugere mudanças ou melhorias.</p> Signup and view all the answers

A ____________ é a arte de persuadir através do discurso, utilizada para descrever e interpretar obras de arte.

<p>retórica</p> Signup and view all the answers

Associe os tipos de écfrase com suas respectivas características:

<p>Écfrase real = Descreve obras de arte que realmente existem. Écfrase imaginária = Descreve uma obra fictícia inventada pelo autor. Écfrase de conselho = Sugere melhorias a uma obra artística.</p> Signup and view all the answers

Qual é a principal contribuição de Marcel Duchamp para a arte do século XX?

<p>A introdução do conceito de 'ready-made', questionando as noções de arte. (A)</p> Signup and view all the answers

Segundo o texto, o kitsch é sempre prejudicial à experiência estética, não havendo espaço para ele na grande arte.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Como o autor define o mau gosto?

<p>O autor descreve o mau gosto como algo difícil de definir objetivamente, dependente de julgamentos e padrões sociais e culturais.</p> Signup and view all the answers

O ____________ define-se pelo excesso de elementos sentimentais e pelo uso de expressões pré-fabricadas, que não estimulam a reflexão.

<p>kitsch</p> Signup and view all the answers

Associe os conceitos:

<p>Kitsch = Produções artísticas que buscam provocar um efeito sentimental artificial e previsível. Mau gosto = Reação instintiva diante de desproporções evidentes.</p> Signup and view all the answers

O que é adaptação no contexto de estudos intermédia?

<p>Uma forma de transposição intermediática onde uma história muda de meio. (C)</p> Signup and view all the answers

Segundo o texto, a fidelidade ao original é o critério mais importante para avaliar uma adaptação.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Quais são as diferenças entre a adaptação na literatura e no cinema?

<p>Na literatura, o leitor cria sua própria imagem mental, enquanto no cinema a imagem é dada pelo realizador.</p> Signup and view all the answers

A obra '______ de Machado de Assis introduz o protagonista e narrador Brás Cubas que escreve as suas memórias depois de morto'.

<p>Memórias póstumas</p> Signup and view all the answers

Associe as características com a obra 'Memórias Póstumas de Brás Cubas':

<p>Narrador = Autoconsciente e sarcástico. Estilo = Fragmentado e irreverente. Crítica = À aristocracia brasileira do século XIX.</p> Signup and view all the answers

Flashcards

Estudos Interartes

Estudos que analisam relações entre diferentes formas de arte.

"Iluminação mútua das artes"

Conceito que sugere que artes podem ser estudadas em conjunto para novas compreensões.

Transposição interartística

Adaptação de uma obra de arte para outra mídia, alterando a narrativa.

Écfrase

Descrição de uma pintura em um poema.

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Intermedialidade

Conceito que inclui meios de comunicação e processos mediáticos.

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Relações intermediáticas gerais

Relações entre diferentes sistemas mediáticos.

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Transposições intermediáticas

Adaptação de um conteúdo de uma mídia para outra.

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Fusão de mídias

Fusão inseparável de diferentes mídias.

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Livro artístico Peephole

Necessidade de interagir fisicamente com a obra para revelar o conteúdo.

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Intermedialidade (na leitura crítica)

Amplia possibilidades da leitura crítica ao considerar a interação entre signos de diferentes naturezas.

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Texto (nos estudos interartes)

Sistema de signos que pode ser interpretado.

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Textos multimídia

Textos com 2 ou mais textos em mídias diferentes, mas separados.

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Textos mixmédia

Textos que combinam textos de diferentes mídias de forma não autônoma.

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Textos intermédia/intersemióticos

Textos onde elementos verbais, musicais e visuais se tornam inseparáveis.

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Efeito intersemiótico

Palavras que evocam imagens e sons ao mesmo tempo.

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Texto-signo

Texto que funciona como um signo dentro de um sistema cultural.

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Ready-made

Objetos do quotidiano transformados em arte pela intenção do artista.

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Kitsch

Produções artísticas que buscam provocar um efeito sentimental artificial e previsível.

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Écfrase

Descreve como a literatura pode representar uma obra visual.

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Retórica

Arte de persuadir através do discurso.

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Study Notes

Estudos Interartes e Intermédia

  • Os estudos interartes surgiram na literatura comparada para analisar as relações entre diferentes formas de arte.
  • O objetivo é perceber o diálogo entre as expressões artísticas.
  • A "iluminação mútua das artes" sugere o estudo conjunto das artes para novas interpretações.
  • A comparação entre um romance e sua adaptação cinematográfica demonstra a transposição interartística, que pode alterar a narrativa.
  • A análise de um poema que descreve uma pintura (écfrase) mostra como a literatura pode reconfigurar o significado de uma imagem.

Intermedialidade

  • Os estudos interartes evoluíram para incluir meios de comunicação, originando a intermedialidade.
  • A intermedialidade abrange não apenas a arte, mas também os meios de transmissão da mensagem e os processos mediáticos.
  • Ambas as abordagens analisam as relações entre formas de expressão artística e mediática.
  • Claus Clüver define a intermedialidade como a compreensão das relações entre artes e a interação entre sistemas de mídia.
  • O avanço tecnológico e o surgimento de novos meios de comunicação tornaram a relação entre as artes mais complexa.
  • A intermedialidade envolve a análise de como o conteúdo artístico se transforma ao mudar de mídia.
  • O cinema é visto como plataforma multimédia que integra imagem, som, narrativa e edição.
  • O estudo da relação entre literatura e cinema é considerado um fenômeno intermediático devido à transposição de signos entre sistemas de comunicação.

Relações Intermediáticas

  • Clüver explora as interseções entre sistemas de comunicação e expressão, diferenciando três tipos de relações intermediáticas.
  • Relações intermediáticas gerais envolvem comparações entre sistemas mediáticos, como a influência da música na literatura ou características musicais em poemas.
  • Transposições intermediáticas ocorrem quando um texto ou conteúdo é adaptado de uma mídia para outra, como a adaptação de um romance para o cinema.
  • A fusão de mídias acontece quando diferentes mídias se unem de forma inseparável, como em videoclipes (música e vídeo).
  • O livro "Peephole" de Yara Ferreira Clüver exige interação física para revelar o conteúdo, desafiando categorizações convencionais com elementos literários, visuais e performáticos.
  • A intermedialidade afeta a interpretação crítica de textos, exigindo a revisão da intertextualidade para considerar "intertextos visuais" e "sonoros".
  • A relação entre a obra "LOVE" de Robert Indiana e sua transformação escultural demonstra como a mudança de suporte artístico altera a experiência e a recepção da obra.

Signos Verbais e Visuais

  • Clüver explora a interação entre signos verbais e visuais, destacando a dependência da interpretação de textos intermediáticos de um repertório cultural e habilidades interpretativas.
  • A intermedialidade amplia a leitura crítica ao considerar a interação entre signos de diversas naturezas.
  • O conceito de texto é expandido para incluir objetos e experiências além da palavra escrita.
  • Nos estudos interartes, um texto é qualquer sistema de signos interpretáveis, como uma pintura que comunica visualmente.
  • Textos multimédia são formados por dois ou mais textos em diferentes mídias, separáveis como em um site com vídeo, texto e áudio.
  • Textos mixmédia combinam textos de diferentes mídias de forma não autônoma, como em livros ilustrados.
  • Textos intermédia/intersemióticos surgem quando elementos verbais, musicais e visuais se tornam inseparáveis, como em performances multimédia ou poesia visual.
  • Palavras com efeito intersemiótico evocam imagens e sons simultaneamente, como as onomatopeias.
  • Um texto-signo funciona como um signo interpretável dentro de um sistema cultural na semiótica.

Marcel Duchamp e a Arte Moderna

  • Marcel Duchamp desafia a noção tradicional de arte como algo belo e técnico, introduzindo o conceito de "ready-made".
  • "Ready-made" transforma objetos do cotidiano em arte através da intenção do artista.
  • A obra "Fonte" (1917), um urinol assinado como "R. Mutt", desafiou a técnica, mestria e o papel do artista como criador.
  • Duchamp questiona a classificação da arte, introduzindo a ideia de arte como conceito, não apenas como objeto visualmente belo.
  • Duchamp abre caminho para a arte conceitual, onde a ideia e a intenção do artista são mais importantes que a técnica.
  • As categorias de arte são construções ideológicas, mutáveis com o tempo, cultura e instituições que as validam.

Mau Gosto e Kitsch

  • A dificuldade de definir o mau gosto leva à dependência do julgamento dos "spoudaioi" (peritos) que estabelecem padrões culturais.
  • O mau gosto surge de reações instintivas a desproporções evidentes, como cores inadequadas, comportamento inapropriado e excesso de sentimentalismo.
  • A noção de desproporção varia com a época e a cultura, tornando o mau gosto relativo.
  • Kitsch é um conceito estudado na cultura alemã, referindo-se a produções artísticas que buscam um efeito sentimental artificial e previsível, sem autenticidade.
  • O mau gosto muitas vezes surge da imposição forçada de emoções, característica central do kitsch.
  • O kitsch usa elementos clichés, ambientes melodramáticos exagerados e redundância emocional, como em prosa literária citada.
  • Walther Killy define o kitsch pelo excesso de elementos sentimentais e expressões pré-fabricadas que reforçam emoções superficiais sem estimular a reflexão.
  • O kitsch é ideal para um público "preguiçoso" que deseja emoção sem esforço intelectual.
  • O kitsch se tornou um fenômeno da cultura de massas na literatura, música e cinema, facilitando o consumo rápido de arte sem exigir reflexão crítica.

Kitsch na Cultura

  • Killy sugere que o kitsch se tornou um meio de afirmação cultural da classe média, que busca consumir arte acessível.
  • A classe média acaba adquirindo versões secundárias da verdadeira criação artística, como decorações exageradas ou móveis falsificados.
  • Hermann Broch descreve o kitsch como "o mal dentro do sistema de valores da arte" por não estimular a percepção estética genuína, mas impor efeitos pré-moldados.
  • Broch reconhece que a grande arte contém vestígios de kitsch, já que emoções artificiais podem ser necessárias para a experiência estética.
  • O kitsch pode ser usado de maneira inteligente e inovadora, como em óperas românticas ou filmes que exploram o melodrama com narrativas autênticas.
  • O mau gosto e o kitsch são inevitáveis na cultura moderna, surgindo da necessidade humana de sentir emoção sem esforço.
  • O autor não propõe a eliminação total do kitsch, mas um uso consciente que equilibre sentimento e profundidade artística.

Écfrase

  • A écfrase é essencial nos estudos interartes, descrevendo como a literatura representa obras visuais.
  • Originalmente, a écfrase era uma descrição vívida para criar uma imagem mental, como no escudo na Ilíada.
  • No século XX, a écfrase se restringiu a textos que descreviam obras de arte visuais.
  • Contemporaneamente, a écfrase é a "representação verbal da representação visual", qualquer texto que dialogue com uma imagem.
  • Textos ecfrásicos se referem a obras de arte visuais, adicionando informações e construindo histórias.
  • Os tipos de écfrase incluem a real (descreve obras de arte existentes), a imaginária (descreve obras fictícias) e a de conselho (sugere melhorias à obra).
  • O princípio ecfrásico resume-se a "converter a transparência do meio verbal na solidez física do meio das artes espaciais".

Retórica e Écfrase

  • A retórica é a arte de persuadir pelo discurso, usada desde a antiguidade para convencer, emocionar e ensinar.
  • A retórica é importante nos estudos interartes, pois muitos textos usam estratégias persuasivas para descrever ou interpretar obras de arte.
  • Mestres da retórica ensinavam a descrever objetos e paisagens vividamente para que o ouvinte sentisse que estava vendo.
  • A retórica está ligada à écfrase, pois um texto ecfrásico bem-sucedido deve fazer o leitor imaginar claramente a obra visual.
  • A écfrase não serve apenas para descrever a arte, mas também tem propósitos retóricos como emocionar, educar ou criticar.

Aplicações da Écfrase

  • A écfrase ajuda a criar imagens mentais detalhadas, caracterizar personagens e servir como ponto de partida para reflexões filosóficas, morais ou históricas na literatura.
  • Na épica clássica, como em Homero, a écfrase constrói significado, como na descrição do escudo de Aquiles, que comenta sobre guerra e sociedade.
  • Na Idade Média e no Renascimento, a retórica continuou essencial para descrever e interpretar arte, influenciando a percepção do público.
  • A écfrase e a retórica são demonstradas no texto de John Ruskin sobre "O Navio dos Escravos" de Turner, onde a écfrase se torna meio de crítica social contra a escravidão.
  • Ruskin descreve minuciosamente a pintura de Turner, destacando o cenário marítimo apocalítico e a luz dramática.
  • A pintura denuncia a brutalidade do tráfico negreiro e a luta entre humanidade e natureza.
  • Turner cria uma obra ética que confronta o espectador com o horror da escravidão, fundindo arte e moralidade.
  • A écfrase pode ser usada para convencer o leitor de uma visão específica sobre uma obra, distorcendo ou exagerando detalhes para reforçar o ponto de vista.
  • Stephen Cheeke diz que certos textos ecfrásicos são "vampíricos" por reorganizarem completamente a imagem visual, mudando seu significado.
  • A écfrase de conselho sugere mudanças ou melhorias a uma obra de arte, como faziam escritores do século XVIII ao sugerir como artistas deveriam ter pintado cenas.
  • A retórica continua presente em textos que analisam arte e cultura visual, como críticos de cinema que usam linguagem emocional para convencer o público sobre filmes.

Arquitetura e Adaptação

  • A arquitetura sempre foi relacionada com a literatura e a arte, sendo frequentemente representada em textos e descrições visuais.
  • Textos descritivos ajudavam arquitetos a imaginar espaços antes da construção no Renascimento.
  • Hoje, a arquitetura digital usa multimédia e realidade virtual para projetar espaços antes de serem construídos.
  • A descrição dos templos gregos na literatura clássica preservou seu conhecimento ao longo dos séculos.
  • A adaptação é uma forma de transposição intermediática, uma história muda de meio, como um livro que vira filme.
  • A "transcodificação" envolve mudanças de mídia, gênero ou foco/contexto.
  • Linda Hutcheon explica que a adaptação envolve interpretação e criação, como adaptações de Shakespeare que mudam cenário e época, mas mantêm o espírito original.
  • Existe um debate sobre fidelidade ao original, com uma visão tradicional que considera livros "superiores" a filmes.
  • Robert Stam e Linda Hutcheon criticam essa ideia, afirmando que cada mídia tem suas próprias regras e potencialidades.
  • "Memórias Póstumas de Brás Cubas" seria difícil de adaptar para o cinema devido aos monólogos internos e estrutura fragmentada.

Diferenças na Adaptação

  • A adaptação na literatura e no cinema apresenta diferenças na experiência imaginativa: o leitor cria sua imagem mental na literatura, enquanto o realizador a fornece no cinema.
  • A forma de narrar difere: narração, descrição e fluxo de consciência na literatura, enquadramentos, edição e música no cinema.
  • A transcodificação é usada para adaptar palavras, imagens e diálogos para som no cinema.

Memórias Póstumas de Brás Cubas

  • "Memórias Póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis introduz Brás Cubas, um narrador sarcástico que escreve suas memórias após a morte.
  • O livro rompe com a linearidade tradicional, estabelecendo um narrador autoconsciente e um estilo fragmentado, característico do realismo psicológico de Machado de Assis.
  • O romance acompanha a trajetória de um aristocrata ocioso do século XIX que vive da herança da família.
  • A vida de Brás é marcada por frustrações e amores fracassados.
  • Brás é enviado para Coimbra, tem um caso com Virgília e tenta entrar na política sem sucesso.
  • Brás decide criar um "emplastro anti-hipocondríaco", mas morre antes de concluí-lo.
  • Brás conhece Quincas Borba, um filósofo que cria o "Humanitismo", uma paródia do positivismo, que justifica egoísmo e exploração.
  • A frase "ao vencedor, as batatas" resume essa filosofia.
  • Brás Cubas morre sem deixar descendência, o que ele vê como um triunfo, refletindo o pessimismo de Machado de Assis.
  • Machado de Assis critica a aristocracia brasileira do século XIX, que se preocupa com status e aparências.
  • O narrador dialoga com o leitor, interrompe a história e faz reflexões filosóficas.
  • "Memórias Póstumas de Brás Cubas" é um romance modernista que antecipa técnicas usadas posteriormente, apresentando um retrato crítico da sociedade brasileira e desmontando ilusões do romantismo.

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