Estrutura dos Vírus e Bacteriófagos

• Vírus são a causa mais importante de morbilidade e mortalidade por doenças infecciosas em todo o mundo.
• Atualmente, vírus estão sendo usados para controlar certos patógenos bacterianos.

Estrutura dos Vírus

• O tamanho dos vírions varia de ~10–400 nm de diâmetro, e a maioria dos vírus deve ser visualizada com um microscópio eletrônico.
• Todos os vírions contêm um nucleocapsídeo, composto de ácido nucleico (DNA ou RNA) e um revestimento proteico (capsídeo).
• Alguns vírus consistem apenas em um nucleocapsídeo, enquanto outros têm componentes adicionais.
• Envelopes são componentes adicionais presentes em alguns vírus.

Capsídeos

• São grandes estruturas macromoleculares que servem como revestimento proteico do vírus.
• Protegem o material genético viral e auxiliam na sua transferência entre as células hospedeiras.
• São feitos de subunidades de proteína chamadas capsômeros/protômeros.
• Os capsídeos podem ser helicoidais, icosaédricos ou complexos.

Bacteriófagos

• Bacteriófagos são vírus que infectam bactérias.
• Fagos virulentos, como o T2, têm um ciclo de vida que leva à lise da célula hospedeira.
• Fagos temperados, como o λ, podem integrar seu material genético ao da célula hospedeira e entrar em um estado de lisogenia.

Vírus de Animais

• A vacinação utiliza o sistema imune do hospedeiro para prevenir infeções virais, aproveitando o sistema de memória do sistema imune adaptativo.
• As vacinas estabelecem uma memória imune sem os eventos patogênicos típicos de um primeiro encontro com um vírus virulento.
• As vacinas são uma das medidas de saúde pública mais importantes.

Tipos de Vacinas

• Vacinas ativas: Introduzem uma forma modificada do patógeno ou material derivado, induzindo imunidade à doença, geralmente útil para proteção de longo prazo.
• Vacinas passivas: Introduzem produtos da resposta imune (anticorpos ou células imunes), úteis apenas para proteção de curto prazo.
• Vacinas "vivas" atenuadas: A replicação viral ocorre e estimula uma resposta imune; a infecção induz doença leve ou inaparente.
• Vacinas inativadas: Os vírions são inativados por procedimentos químicos, eliminando a infectividade, mas não comprometendo a antigenicidade.
• Vacinas de subunidades: Quebram o vírus em componentes e imunizam com componentes purificados; o antígeno é geralmente uma proteína do capsídeo ou da membrana. Exemplo: vírus da hepatite B (HBV), proteína HBsAg produzida em levedura que se monta em partículas vazias.

Drogas Antivirais

• Apesar de muitos anos de pesquisa, o arsenal de drogas antivirais continua perigosamente pequeno.
• Compostos que interferem no crescimento do vírus podem afetar adversamente a célula hospedeira.
• Muitos vírus de importância médica são perigosos, não podem ser testados em sistemas modelo ou não podem ser propagados.
• Um composto deve bloquear a replicação do vírus completamente.
• Muitas infecções agudas são de curta duração, portanto, os antivirais devem ser administrados no início da infecção ou profilaticamente a populações em risco.
• Não existem drogas antivirais de amplo espectro.

Mecanismos de Ação de Drogas Antivirais

• Arildona: Atua no attachment, eficaz contra poliovírus e vírus do resfriado.
• Amantadina e rimantadina: Inibem a remoção do revestimento viral, atuando contra o vírus da influenza A.
• Aciclovir, Ganciclovir, Ribavirina e Adenosina arabinosídeo: São análogos de nucleosídeos que inibem a síntese de ácidos nucleicos.
• Inibidores de protease: Bloqueiam o sítio ativo do HIV.
• Inibidores de neuraminidase: Atuam contra vírus da influenza.

Requisitos de uma Vacina Eficaz

• Segurança: Não deve causar doença, com efeitos colaterais mínimos.
• Deve induzir imunidade protetora na população (80-95% de imunização geralmente interrompe a disseminação viral).
• A proteção deve ser de longa duração.
• Outras considerações: baixo custo, estabilidade genética, armazenamento e método de entrega.