Elasticidade Preço-Procura

Elasticidade Preço-Procura

• Mede a variação da quantidade procurada de um bem quando o seu preço varia.
• ED = Valor percentual da quantidade procurada/ Variação percentual do preço
• Quanto maior o valor da elasticidade, maior a sensibilidade da quantidade procurada relativamente ao preço.
• ED > 1: Procura elástica em relação ao preço
• ED < 1: Procura inelástica em relação ao preço
• ED = 1: Procura com elasticidade unitária

Procura Elástica

• Por exemplo, com um aumento de 10% nos preços, a diminuição na quantidade procurada é 15%.
• Se a procura for elástica, significa diminuição na receita total do produtor.

Procura Inelástica

• Por exemplo, com um aumento de 10% nos preços, a diminuição na quantidade procurada é de 8%.
• Se a procura for inelástica, significa aumento de receita total do produtor.

Procura Unitária

• Por exemplo, com um aumento dos preços em 10%, a diminuição na quantidade procurada é de 10%.
• Se a procura for unitária, significa que nada se altera na receita total do produtor.

Casos Extremos

• Procura perfeitamente elástica: variação de preço nula, quantidade procurada infinita.
• Procura perfeitamente rígida: variação da quantidade procurada nula, e como tal o valor da elasticidade também; o preço altera-se, mas a quantidade não mexe.

Fatores Influenciadores

• Bens substitutos: Quanto + houver, maior é a elasticidade de um bem.
• Proporção do rendimento gasto no bem.
• O prazo de tempo para a variação do preço e a reação da procura.
• Curto prazo: o preço aumenta, mas o consumo é o mesmo.

Paradoxo da Boa Colheita

• Uma boa colheita de produtos agrícolas leva à baixa de preço, conduzindo à diminuição da receita total do produtor.
• O paradoxo é que mesmo com uma boa colheita, os produtores ganham menos dinheiro.
• O estado intervém para aumentar a receita do produtor, diminuindo a oferta dos produtos agrícolas (quotas de produção) que fazem aumentar o preço.

Comportamento do Consumidor

• Um consumidor ao utilizar um bem ou serviço tem o objetivo de satisfazer necessidades.
• O benefício que uma pessoa tem de um bem ou serviço em economia chama-se utilidade.

Utilidade Total

• É o benefício/satisfação que um consumidor tem quando consome a totalidade de um bem ou serviço.
• Quanto maior o consumo de bens e serviços, maior a utilidade total.

Utilidade Marginal

• É o acréscimo de satisfação que se tem quando se consome uma unidade adicional de um bem ou serviço.
• Quando maior o consumo, menor a utilidade marginal.

Lei da Utilidade Marginal Decrescente

• Quando uma pessoa consome uma unidade adicional de um bem, a utilidade marginal diminui.
• A 1ª unidade consumida gera mais satisfação que a última consumida.

Lei da Procura Decrescente

• Se a satisfação diminui enquanto o consumo aumenta, o preço que os consumidores querem pagar vai diminuir.
• A procura é decrescente porque:
  • Efeito substituição.
  • Efeito rendimento.
  • Utilidade marginal decrescente.

Maximização da Utilidade Total

• Objetivo: obter o máximo de satisfação com os bens que consumimos.
• Seleção de um conjunto de bens do seu cabaz de bens que cumpram essa função.

Paradoxo do Valor

• Quando mais abundante for um bem, menor é o desejo relativo da sua última unidade.

Excedente do Consumidor

• Demonstra o facto de estarmos dispostos a pagar um preço mais elevado pelas primeiras unidades consumidas, mas de facto vamos estar a pagar todas as unidades ao mesmo preço.

Papel do Estado numa Economia Mista

• Efeitos negativos sem economia mista:
  • Concorrência imperfeita.
  • Produção menor.
  • Preços mais elevados.
  • Lucros excessivos.

Eficiência (EEE)

• Concorrência imperfeita: o estado intervém para minimizar os efeitos negativos (preços mais altos e menor produção).
• Uma concorrência perfeita gera mercados eficientes (preços baixos com maior produção).
• Externalidades:
  • Uma externalidade é quando uma atividade de produção causa custos ou benefícios a terceiros que estão fora o mercado.
  • Benefício - externalidade positiva; Custo - externalidade negativa.
  • O estado procura maximizar as E. positivas e minimizar a E. negativas.
• Bens públicos: São bens não rentáveis (ex: defesa nacional, iluminação pública, faróis).

Equidade (EEE)

• Assegura uma justa repartição do rendimento.
• O Estado irá intervir para atenuar situações de desigualdade social.

Estabilidade (EEE)

• Controla o nível de produção da economia e do seu crescimento (taxas de desemprego e inflação).
• Princípio do benefício: devem pagar impostos de acordo com os benefícios que retiram da atividade pública.
• Princípio da capacidade de pagar: devem pagar impostos de acordo com a sua capacidade de o fazer (impostos sobre os ricos).

Macroeconomia

• Objetivos: Crescimento do produto, estabilidade de preços ou baixa taxa de inflação, redução do desemprego, relações económicas externas equilibradas.

Crescimento do produto

• PIB, é o valor de mercado de todos os bens e serviços finais que são produzidos num período (normalmente 1 ano) num país.
• Redução do desemprego: A taxa de desemprego indica a percentagem de população ativa que está desempregada.
• População ativa = Empregados + Desempregados (que procuram emprego).
• Desempregados - Excluem idosos, estudantes e crianças
• Estabilidade de preços: Medida IPC (Índice de preços do consumidor) que mede o custo de um cabaz fixo de bens e serviços que são comprados normalmente pelas pessoas desse país.
• Taxa de infação ano t = IPCt-IPCt-1 / IPCt-1

Política Orçamental

• Consiste na manipulação da despesa pública (G) e dos impostos (T).
• G - Aquisição de bens e serviços pelo estado e transferências do estado para os particulares (subsídios). +G ou -T = + procura = + produção e – desemprego = + Inflação +G ou +T = procura = produção e + desemprego = - Inflação

Política Monetária

• Controlo da quantidade de moeda em circulação (M) com efeito sobre o nível das taxas de juro.
• +M = - Taxas juro = + procura = + produção e – desemprego = + Inflação
• M = + Taxas juro = - procura = - produção e + desemprego = - Inflação