Corrosão: Formas e Prevenção

Um tipo de corrosão que ocorre em fendas ou rachaduras sob películas protetoras, como em latas de alimentos envernizadas. Caracterizada por linhas finas como filamentos, com a cabeça ativa e a cauda inativa.

A cabeça do filamento é abastecida com água da atmosfera, enquanto a osmose remove água da cauda (parte inativa). O oxigênio é reduzido na interface entre a cauda e a cabeça.

Corrosão localizada que resulta na formação de buracos no metal. Pode aparecer isolada ou próxima, levando à perda de massa e falha do equipamento.

Processo similar à corrosão em fenda. As mesmas soluções preventivas aplicam-se a ambas.

Corrosão que ocorre nas fronteiras dos grãos do metal, regiões amorfas e de maior energia, suscetíveis à corrosão devido à acumulação de impurezas e difusão facilitada.

Remoção preferencial de um elemento de uma liga sólida por meio de corrosão. O exemplo mais comum é o latão, onde o zinco é corroído preferencialmente ao cobre.

Utilizar juntas soldadas, soldas sólidas e juntas não absorventes (teflon) para evitar a penetração de fluidos.

Utilizar tratamento térmico com resfriamento rápido, adicionar elementos com maior afinidade e reduzir o teor de carbono para 0.03%.

Ocorre quando o ferro é lixiviado, formando uma rede de grafite frágil. A grafite atua como um cátodo em relação ao ferro, criando um par galvânico que acelera a corrosão.

Acelera a corrosão devido ao movimento contínuo do fluido sobre a superfície metálica. Ocorre principalmente em áreas onde o fluido muda de direção, como em curvas.

Um tipo de fluxo de fluido onde as partículas seguem um caminho suave e constante, sem interferir umas nas outras.

Ocorre quando bolhas de vapor se formam e explodem perto de uma superfície metálica, causando danos mecânicos e químicos.

Um tipo de corrosão que ocorre nas áreas de contato entre materiais sob carga e movimento, como vibração ou deslizamento.

A teoria que explica a corrosão por atrito como um processo de desgaste e oxidação simultâneos.

A teoria que descreve a corrosão por atrito como a quebra da camada protetora de óxido e a subsequente reoxidação do metal.

Um método de prevenção de corrosão por atrito que envolve a redução do atrito entre superfícies e a exclusão de oxigênio.

O tipo mais comum de corrosão, onde as reações eletroquímicas e químicas ocorrem uniformemente em toda a superfície do material.

Ocorre quando dois metais diferentes são expostos a um ambiente corrosivo e condutivo, e estão conectados eletricamente. O metal com menor potencial elétrico, o ânodo, corrói mais rápido que o metal com maior potencial, o cátodo.

A taxa de corrosão é maior na junção entre dois metais, diminuindo com o aumento da distância entre eles. A razão entre a área do ânodo e do cátodo influencia a severidade da corrosão.

A proteção catódica ocorre quando um metal menos nobre é usado para proteger outro metal mais nobre, tornando-se o ânodo e sacrificando-se para proteger o cátodo.

Corrosão localizada que ocorre em áreas de difícil acesso, como fendas ou frestas. É perigosa porque pode ser invisível até que o equipamento falhe.

O mecanismo da corrosão em fenda envolve a escassez de oxigênio na fenda, levando a um excesso de íons positivos e uma migração de íons negativos, resultando em um pH baixo dentro da fenda.

A corrosão ocorre em um ponto específico do material, geralmente em forma de buraco ou cavidade.

Ocorre quando um material é exposto a um ambiente corrosivo e recebe um ataque químico.

A corrosão sob tensão ocorre quando um material é sujeito a uma força de tensão e ao mesmo tempo exposto a um ambiente corrosivo. Este processo pode levar a rachaduras e falhas inesperadas no material, mesmo em tensões relativamente baixas.

A tensão aplicada é uma força externa que é aplicada ao material, enquanto a tensão residual é uma força interna dentro do material.

O aumento da tensão leva a uma diminuição do tempo necessário para que uma fratura se desenvolva no material.

O tempo de fratura leva em consideração a área de secção transversal do material. Quando uma fratura se desenvolve, a área de secção transversal diminui, fazendo com que a força por unidade de área aumente. A fratura final é causada por forças mecânicas. No início da fratura, a taxa é lenta e constante.

Composição química, orientação dos grãos, composição e distribuição de precipitados e deslocações são fatores importantes na forma como um material é suscetível à corrosão sob tensão.

A corrosão sob tensão é semelhante à corrosão por pites. Um pite atua como um intensificador de tensão, onde a tensão aumenta à medida que o raio do pite diminui. Isso pode causar grandes danos ao material.

A corrosão por hidrogênio ocorre quando o hidrogênio se dissolve no metal. O hidrogênio atômico pode se difundir no metal e, em seguida, formar átomos de hidrogênio molecular, acumulando-se em vazios no metal. A pressão resultante pode causar fratura.

O hidrogênio atômico pode penetrar na estrutura do metal, tornando-o mais frágil.