Conforto Acústico e NBR 16.313

Conforto Acústico

• O som é uma sensação auditiva causada por variações na pressão atmosférica, propagando-se como ondas através de um meio elástico e denso.
• Para haver propagação sonora, é essencial um meio de transmissão.
• Ocorre propagação em meios sólidos e líquidos, além do ar, mas não no vácuo.
• A faixa de áudio frequência audível pelos humanos está entre 15 e 20.000 Hz (NBR 12.179).

NBR 16.313 e Produção do Som

• Define som como flutuações de pressão entre 20 Hz e 20.000 Hz.
• Ruído é som indesejável.
• A produção sonora requer uma superfície vibrando chamada fonte sonora, transmitindo ondas esféricas no ar.

Frequência e Comprimento de Onda

• Frequência é o número de oscilações por unidade de tempo, medido em Hertz (Hz), determinando tons graves ou agudos.
• Comprimento de onda é a distância percorrida pela onda sonora em um ciclo completo de pressão/depressão.
• Quanto maior a frequência, menor o comprimento de onda.
• Sons graves têm baixas frequências, enquanto sons agudos têm altas.
• Sons graves são transmitidos mais facilmente através de materiais devido à sua maior energia.

Velocidade de Propagação

• A velocidade do som é diretamente proporcional à densidade do meio.
• Meios mais rígidos propagam o som mais rapidamente.
• No ar, a velocidade sonora é influenciada pela umidade relativa e temperatura.
• A absorção sonora varia com a frequência e umidade do ar, sendo maior para frequências altas.

Intensidade Sonora

• A intensidade ou volume do som é o Nível de Pressão Sonora (NPS), medido em Pascal, bar ou decibel.
• O NPS diminui 6 dB a cada vez que a distância da fonte dobra.

Reflexão do Som

• O som percebido é a composição do som direto e reflexões.
• O ângulo de reflexão do som é igual ao ângulo de incidência.
• Espelhos acústicos devem ter superfície maior que o comprimento de onda do som emitido.
• Sons de alta frequência são mais facilmente refletidos.
• A reflexão pode ser usada para reforçar e distribuir o som, especialmente em auditórios onde o som direto perde intensidade.
• Materiais porosos aumentam a absorção, enquanto superfícies rígidas são mais refletivas.
• A absorção sonora evita reflexões excessivas que prejudicam a inteligibilidade.

Reverberação, Reforço e Eco

• Reverberação ocorre quando o intervalo de tempo da chegada de sons no ouvido é inferior a 0,1s, prolongando o som.
• Reforço ocorre quando o tempo de recebimento do som refletido e direto é quase simultâneo.
• Eco ocorre quando o tempo de diferença entre os sons é superior a 0,1s, causando repetição.

Tempo de Reverberação

• O tempo de reverberação é o tempo necessário para que a energia sonora diminua 60 dB após a interrupção da emissão.
• Depende do volume da sala e da absorção sonora presente.
• Cada ambiente tem seu próprio tempo de reverberação, influenciado pelo volume, materiais e revestimentos.

Cálculo do Tempo de Reverberação

• Emprega-se a fórmula de Sabine ou Eyring para prever o tempo de reverberação, considerando o volume total do ambiente e as superfícies dos materiais.

Difração

• A difração é maior para sons de baixa frequência devido ao seu maior comprimento de onda em relação aos obstáculos.
• Difração é a capacidade de uma onda sonora transpor obstáculos, alterando sua direção e reduzindo a intensidade.

Ressonância

• A ressonância ocorre quando a frequência de uma fonte provoca vibração em outra, como em taças de cristal expostas a sons agudos.

Superfícies Côncavas e Convexas

• Superfícies côncavas concentram reflexões, causando eco.
• Superfícies convexas são difusoras com boa distribuição dos raios sonoros.

Ondas Estacionárias

• São defeitos acústicos que causam distorções, comum em ambientes retangulares com paredes paralelas.
• Auditórios usam formatos trapezoidais para evitar paredes paralelas e ondas estacionárias.

Mascaramento de Som

• O mascaramento ocorre quando sons simultâneos "embaralham", dificultando a identificação individual.

Refração

• Refração é a mudança de direção de uma onda sonora ao passar de um meio para outro.

Ruído

• Ruído é qualquer som indesejável, mesmo que seja música, se interferir nas atividades.
• A NBR 12.179 define ruído como uma mistura de sons cujas frequências são imprevisíveis e diferem entre si por valores imperceptíveis.

Tipos de Ruído

• Ruído aéreo é transmitido pelo ar, como música de bares ou tráfego.
• Evitar sons aéreos requer isolamento acústico.
• Ruído de impacto ou estrutural propaga-se através da estrutura da edificação, produzido por vibrações ou impactos.

Tratamento Acústico

• Processo para melhorar a audição em um recinto, compreendendo isolamento (transmissão sonora) e condicionamento (absorção sonora).
• A transmissão sonora atua no isolamento acústico entre ambientes distintos. -A absorção sonora atua na qualidade acústica interna do local analisado.
• O condicionamento acústico visa adequar a acústica interna ao tipo de atividade, determinando o tempo ótimo de reverberação, utilizando o estudo geométrico-acústico do recinto e o cálculo de reverberação.
• A absorção dos materiais varia conforme suas características físicas e a frequência do som.
• Materiais porosos como lã de vidro e rocha são utilizados para tratamento acústico.
• Materiais porosos absorvem melhor altas frequências, enquanto a absorção de sons graves requer grandes espessuras.

Isolamento Acústico

• Processo para evitar a penetração ou saída de ruídos, utilizando materiais que promovam a necessária impermeabilidade acústica.
• O isolamento visa a redução da transmissão sonora entre ambientes distintos.
• Ruídos podem ser transmitidos por frestas, dutos de ar condicionado ou através das paredes.

Leis da Física para Isolamento Acústico

• Lei de massa: utiliza materiais com elevada massa para evitar vibrações.
• Lei de massa-mola-massa: sistema de paredes duplas com lã de vidro que dificulta a transmissão sonora.
• Quanto mais independentes as folhas da parede, melhor o isolamento acústico geral.
• Quanto maior a câmara de ar, melhor o isolamento acústico em baixas frequências.

Redução de Ruídos Aéreos

• Ruídos aéreos (portas, janelas, tetos etc) são responsáveis pela transmissão de sons.
• O controle da vibração das superfícies é importante e o aumento de massa é uma das intervençoes.
• Materiais absorventes podem reduzir o ruído em um mesmo ambiente, controlando o tempo de reverberação e o ruído de fundo.

Redução de Ruídos de Impacto

• Para ruídos de impacto nem sempre a massa é efetiva, as lajes flutuantes/resilientes podem ser usadas como alternativa

Classes de Materiais Acústicos Absorventes

• Materiais porosos/fibrosos fornecem alta capacidade de absorção ( ex: lã de vitro, rocha, etc).
• Materiais vibrações fornecem isolamento a baixas frequências ( ex gesso).
• Cavidades formam ressoadores "Helmholtz", com boa absorção para médias frequências.

Materiais e Reflexão

• Bons isolantes acústicos refletem grande parte das ondas sonoras e absorvem pouco.
• Bons absorventes acústicos são macios, porosos, fibrosos, leves e de baixa densidade.
• Materiais absorventes são mais eficazes com sons agudos.
• Materiais isolantes são pesados e densos.

Barreiras Acústicas

• Barreiras acústicas são elementos arquitetônicos contra ruídos aéreos urbanos.
• Elas podem ser muros, paredes ou taludes.
• A eficiência das barreiras depende da frequência dos sons, proximidade da fonte/receptor e altura do elemento.

Requisitos para Desempenho Acústicos em Bons Auditórios:

• Boa inteligibilidade, ausência de interferência de ruídos externos, distribuição sonora uniforme e tempo de reverberação adequado.

O Projetista/Arquiteto deve

• Utilizar as superfícies do teto para obter reforço sonoro, empregando defletores/difusores.
• A forma geométrica do recinto deve sofrer modificações tanto em planta como em corte e seguir essa série de recomendações: forma, geometria, etc

Formas Arquitetônicas do Ambiente Interno Ideal

• Que auxilie nas questões de condicionamento acústico
• Evitar superfícies paralelas, utilizando artifícios que combatam as ondas estacionárias.
• Corrigir a absorção acústica de suas superfícies.

Espaços Multi-uso

• Prever um sistema que permita variar o tempo de reverberação, com elementos que possam variar entre superfície difusora, absorvente e refletiva.

Sobre a Geometria Ideal

• Formas côncavas devem ser evitadas.
• Usar plantas trapézias e elementos difusores.

Espaços Afastados

• Empregar materiais absorventes em paredes refletoras e materiais absorventes pode amenizar o efeito de eco das reflexões em paredes localizadas.

NBR 10.152 2017

• Aborda os procedimentos para medição de níveis de pressão sonora em ambientes internos às edificações.
• Uso adequado para uso e referência
• Decorar os valores de uso e referência para os principais ambientes a serem trabalhados na arquitetura em concurso

NBR 12. 179

• Implica o valor do local a) nível de som exterior b) nível de som no recinto

NBR 15.575

• Apresenta isolamento acústico adequado nas vedações externas.
• O nível de isolamento é determinado a uma distância da fachada

Níveis de Isolação

• Definido em uma tabela que relaciona uma unidade a outra
• Valores mínimos variam dependendo das necessidades

Barreiras e Materiais

• A capacidade de absorção depende dos materiais de construção, diferenciando o seu grau que causam o barulho Superfícies anguladas podem ser aplicadas

Projeto de Auditórios

• Considerar o isolamento externo.
• A relação geométrica entre fonte,o meio e o receptor interfere na proteção da barreira.
• Fonte sonora, a área e a região precisam ser planejadas.

Definições para NBR e Leis

• Nível de som Exterior, nível de som interno para a situação estrutural no perímetro e local

Materiais e Métodos

• Na lei de massa, materiais elevados são utilizados.
• Na massa mola, paredes duplas são feitas para substituir e melhorar a eficiência geral.

Conforto Lumínico

• Estuda medidas e questões relacionadas a LUZ

Grandezas Fotométricas

• Luz é toda fonte de radiação que emite ondas eletromagnéticas em limites de área humana (380 e 780)
• Fluxo luminoso é a taxa máxima
• Eficiência luminosa corresponde a proporçao luminisosa refletida pela potência
• Iluminância corresponde a quantidade de área iluminada
• Intensidade luminosa compreende a porção de propagação de raio emitida

Graficos e Curvas de Luz

• São traçe nos vetores com um grande lumínosos, uma região que gera a capacidade de direção em uma onda.

Luminescência

• É uma medida física baseada no brilho de superfície
• A sensação da quantidade de claridade é sentida a partir de raios do cérebro

Critérios da norma NBR ISO

• Os elementos visuais tem que corresponder a uma área estipulada por tamanho
• A área tem que compoe o campo de visão humano
• A iluminação se aplica conforme as direções e cores indicada
• O índice de luz é relacionado a iluminação mantida
• Os materiais e métodos devem ser projetados em conjunto entre outras coisas

NBR 15, 575 Desempenho

• Apresenta os ruídos aéreos e internos à um determinado valor de distância
• A NBR 10152 Compatibilidade no exterior é relacionada para o alcance do raio externo e interno

Aberturas Zenitais

• Abertura para iluminação uniforme contra a radiação solar
• As janelas possuem boa capacidade de reflexão de altura, teto e incidência

Para a Determinação da Norma

• Foi utilizada a ABNT e lâmpadas, medindo o comprimento e a luz

Norma Recomenda

a) Nível de luz b) Controle de contraste c) Redução de ruído

• Utiliza-se de objetos e ações como a) Aquecimento b) Luminárias c) Luminância para uma avaliação geral

Materiais e Ações na norma

• Recomenda-se área inferior a 20 % e luz incidente pelo verão
• Avaliação, altura e presença

Normas de Orientação Solar

a) E-W radiação baixa b) S a incidência que possibilita pouca variação

Sobre a luz Artificial

• LED e luz semi condutor utilizam pouca transmissão elétrica

Prédios

• São avaliadas para desempenhar áreas adequadas ao seu uso
• A área e suas características são primordiais para adequação

Elemento da norma

• As luminárias se adequam ao uso
• Transmissor aumenta e vibra e aumenta as ondas
• A frequência do diafragma aumenta ou diminui as áreas de trabalho

Os materiais

• Reflexão ou transmissão altera o calor e a frequência.

Distribuição de Janelas

• Horizontais: distribuem uniformemente à iluminação de tarefas
• Verticais: transmitem a luz superficial

Áreas e suas Funções

• Manutenção e distribuição são fatores para avaliar a estrutura
• O teto e sua funcionalidade são fatores preponderantes ao uso

Critérios da Onda

• A zona não tem a emissão de 0,0 é um espaço que tem baixo desempenho na atividade.

Critérios para Projetista e Designer

• O projetista conhece a direção dos vetores e origens de propagação da área.

Fontes e Modelagens

• Deve se conhecer a onda do sol, lua ou atmosfera