Cidades Medievais e Cambistas

O contacto com o Oriente, através das Cruzadas e peregrinações, intensificou as trocas comerciais e culturais, levando a alterações sociais, políticas e culturais na Europa a partir do século XII.

Aumento da população, comércio, artesanato e inovações agrícolas, juntamente com a paz, contribuíram para o crescimento das cidades na Europa a partir do século XIII, criando centros comerciais e financeiros importantes.

Um sistema onde as atividades comerciais e a circulação de moeda geram riqueza e acumulação.

Frankfurt, Nuremberga, Londres, Bristol, Bruges, Gand, Veneza, Génova e Florença eram alguns exemplos de cidades que se tornaram importantes centros comerciais na Europa durante este período.

O crescimento das cidades na Europa, a partir do século XIII, levou ao fortalecimento da burguesia, que era composta por comerciantes e banqueiros.

O surgimento dos bancos como instituições financeiras permitiu que comerciantes e outros indivíduos depositassem dinheiro e obtivessem empréstimos com juros.

O clima ameno da Europa contribuiu para o desenvolvimento de uma agricultura produtiva, que sustentou o crescimento populacional e atividades comerciais.

A paz e estabilidade política proporcionaram um ambiente favorável para o comércio e crescimento econômico nas cidades.

O fim do feudalismo e o crescimento da burguesia levaram a mudanças políticas, sociais e culturais na Europa medieval.

O desenvolvimento da burguesia e seu poder econômico geraram o surgimento de novas cidades como centros de atividade política, social e cultural.

As cidades medievais testemunharam um florescimento da construção e desenvolvimento, tornando-se estaleiros de obras em constante movimento.

O crescimento das cidades durante a Renascença levou a uma mudança na mentalidade da sociedade, que se tornou mais secular, racional e aberta a novas ideias.

Mudanças no clima, como secas ou inundações, que afetam a produção de alimentos e as condições de vida das pessoas.

Falhas na produção de alimentos, levando à escassez e ao aumento dos preços dos cereais, principalmente do trigo, um alimento crucial à época.

Crescimento rápido e desorganizado das cidades, resultando em condições de higiene precárias nas ruas e casas, aumentando o risco de doenças.

Proliferação de doenças como a Peste Negra, que se espalhava facilmente devido às condições de higiene e causava grande mortalidade.

O descontentamento da população, principalmente de camponeses e trabalhadores, com as desigualdades sociais e a exploração da aristocracia e burguesia.

A escolástica foi um modelo de conhecimento que buscava conciliar a fé cristã com o pensamento racional, surgindo em um contexto de expansão das universidades.

As primeiras universidades medievais surgiram a partir das escolas das catedrais, que eram lideradas pelos "scholasticus".

O termo "universidade" vem do latim "universitas", que significa "agrupamento" ou "corporação", referindo-se à união de mestres e aprendizes em busca do conhecimento.

O currículo das universidades medievais abrangia sete artes liberais, divididas em Trivium (gramática, retórica e lógica) e Quadrivium (aritmética, geometria, astronomia e música).

As universidades medievais ofereciam "Estudos Superiores" em áreas como direito canônico, direito civil, medicina e teologia.

As grandes cidades da Europa, a partir da Idade Média, emergiram em locais estratégicos para o comércio, seja nas costas marítimas, como o Mediterrâneo, Atlântico ou Báltico, ou em pontos de encontro de rotas de peregrinação e cruzadas.

Eram centros dinâmicos, com atividades econômicas, financeiras, sociais e culturais. As cidades medievais fervilhavam com feiras, mercados, festas, celebrações religiosas e torneios.

A catedral era o edifício mais importante, simbolizando a grandeza de Deus e demonstrando as habilidades dos construtores medievais.

A construção de uma catedral era um projeto que envolvia toda a sociedade, desde a nobreza e o clero até a burguesia e os artesãos.

A agricultura, sustentada pelo clima ameno da Europa, contribuiu para a produção de alimentos e o crescimento populacional, que impulsionaram o desenvolvimento das cidades.

A paz e a estabilidade política proporcionaram um ambiente seguro e propício para o desenvolvimento do comércio e da economia, favorecendo o crescimento das cidades.

Um período de grande conflito religioso na Igreja Católica, que durou de 1378 a 1417, com a existência de dois papas: Urbano VI em Roma e Clemente VII em Avinhão.

Um conflito que ocorreu entre a França e a Inglaterra (1337-1453), responsável por grande instabilidade política e econômica na Europa, levando à desvalorização das moedas e aumento de impostos para as populações.

Uma pandemia que devastou a Europa no século XIV (1348-1350), matando cerca de 1/3 da população.

A diminuição no valor das moedas durante a Guerra dos 100 Anos.

O aumento dos impostos sobre as populações após a Guerra dos 100 Anos, para compensar as despesas da guerra.

Um grave problema que impactou a Igreja Católica, gerando grande instabilidade e crises de fé.

A Igreja Católica se divide em dois, com a presença de dois papas: Urbano VI, em Roma; e Clemente VII, em Avinhão.

O papa Clemente VII, em Avinhão, foi imposto pelo rei da França.