Células Estaminais e Desenvolvimento Embrionário

Células Estaminais

• Células indiferenciadas, capazes de se dividir e diferenciar em vários tipos de células.
• Apresentam capacidade de auto-renovação, originando duas células-filhas com destinos diferentes
• A divisão celular é assimétrica, uma célula permanece como célula estaminal e a outra se diferencia em uma célula especializada.
• As células estaminais têm um papel central na formação das estruturas corporais durante o desenvolvimento embrionário.
• As células do blastocisto se diferenciam progressivamente nas três camadas germinativas: endoderme, ectoderme e mesoderme.
• Muitos órgãos e tecidos de mamíferos adultos contêm células estaminais, permitindo a auto-renovação e reparação.
• A rápida regeneração do tecido hepático está associada à proliferação de hepatócitos maduros e células ovais e/ou células da medula óssea.
• Estudos sugerem que as células β podem ser regeneradas a partir de progenitores dentro das ilhotas, ductos ou ácinos, ou por replicação das próprias células β.
• A capacidade de uma célula estaminal sobreviver e funcionar é influenciada pelo microambiente onde reside.
• As células estaminais residem em nichos que permitem a auto-renovação e proliferação sem diferenciação.
• Os nichos podem ser compostos por células ou células em associação com a matriz extracelular (MEC), que podem fornecer fatores secretados ou de superfície celular.
• A função dos nichos é coordenar diferentes tipos de células dentro dos compartimentos de tecido.
• Takahashi e Yamanaka demonstraram que células diferenciadas (fibroblastos) de ratinho podiam ser induzidas a reverter a um estádio idêntico ao das células estaminais embrionárias, gerando as primeiras linhas de células pluripotentes induzidas (iPS).
• As iPS são células pluripotentes cuja derivação não envolveu a utilização de células germinativas, sendo uma grande promessa na área das ciências biomédicas.

Células Estaminais em Veterinária

• A partenogénese é um método para produzir células estaminais totipotentes, utilizando o ovócito haplóide e induzindo-o a se desenvolver até o estágio de blastocisto.

Estabelecimento do Plano Corporal Básico

• O plano corporal é dirigido por um programa regulador genómico.
• A notocorda e o nó primitivo atuam como centros de sinalização chave durante o desenvolvimento, estabelecendo o eixo craniocaudal e a assimetria esquerda-direita.
• A ectoderme dorsal à notocorda prolifera em resposta a fatores emanados da notocorda, dando origem à placa neural.
• A placa neural forma o sulco neural, que se desprende do ectoderma sobrejacente e dá origem ao tubo neural.
• Algumas células neuroectodérmicas migram das margens laterais do tubo neural e se posicionam dorso-lateralmente ao tubo neural, constituindo as células da crista neural.
• Em ambos os lados da placa neural, as células do mesoderme paraxial formam agregações semelhantes a verticilos chamadas somitomeros.
• O desenvolvimento dos somitomeros ocorre caudalmente em associação com a regressão do nó primitivo.
• Sob a influência indutiva do tubo neural e da crista neural, algumas células ectodérmicas superficiais na região cefálica formam espessamentos discretos conhecidos como placóides.
• Da segunda à quarta semana de gestação em animais domésticos, os somitos podem ser observados abaixo da superfície do ectoderma como estruturas emparelhadas em ambos os lados do tubo neural em desenvolvimento.
• Durante esta fase de desenvolvimento, a idade aproximada de um embrião pode ser estimada a partir do número de somitos observados.
• O embrião assume a forma de C com uma fileira proeminente de somitos localizados em cada lado da linha média.

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