Biologia: Metabolismo de Serina e Hormonas Esteroides

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Questions and Answers

Qual é a função da proteína StAR no transporte de colesterol?

  • Facilitar a passagem do colesterol por membranas celulares
  • Atuar como um inibidor da síntese de cortisol
  • Induzir e fosforilar a mobilização do colesterol para a mitocôndria (correct)
  • Aumentar a solubilidade de hormonas esteroides em água

Dentro do mecanismo de ação da ACTH, qual é o primeiro sinalizador que é ativado?

  • cAMP (correct)
  • Hormonas esteroides
  • Colesterol esterase
  • PKA

Quais das alternativas abaixo são proteínas transportadoras de hormonas esteroides no sangue?

  • CBG e SHBG (correct)
  • SHBG e albumina (correct)
  • CBG e LDL
  • Albumina e hemoglobina

Por que a taxa de transporte de colesterol para a mitocôndria é considerada uma etapa limitante na síntese hormonal?

<p>Porque determina a quantidade de colesterol disponível para a síntese (A)</p> Signup and view all the answers

Qual das seguintes afirmações sobre a solubilidade de hormonas esteroides é verdadeira?

<p>A maioria é transportada por proteínas devido à baixa solubilidade em água. (D)</p> Signup and view all the answers

Qual é uma função importante da serina no metabolismo descrito?

<p>Síntese de glicina (D)</p> Signup and view all the answers

A que via metabólica a serina é associada no citosol?

<p>Via principal do metabolismo da serina (C)</p> Signup and view all the answers

Qual composto é formado a partir da degradação da serina?

<p>Glicina (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é o papel principal da glicina sintetase no metabolismo?

<p>Clivagem da glicina (B)</p> Signup and view all the answers

Qual a dependência principal da reação que envolve serina e glicina?

<p>Necessidade de serina ou glicina (D)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes aminoácidos é considerado um neurotransmissor derivado da serina?

<p>D-serina (B)</p> Signup and view all the answers

Qual nutriente é necessário para o metabolismo da serina e glicina?

<p>THF (B)</p> Signup and view all the answers

Durante a conversão de serina, que molécula é produzida como subproduto?

<p>CO2 (D)</p> Signup and view all the answers

Qual é o subproduto que se acumula na fenilcetonúria?

<p>Fenilpiruvato (C)</p> Signup and view all the answers

Qual aminoácido é convertido em propionil-CoA e depois em succinil-CoA?

<p>Valina (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é uma complicação associada ao catabolismo de aminoácidos de cadeia ramificada?

<p>Cetoacidúria (B)</p> Signup and view all the answers

Qual aminoácido é produzido por biossíntese a partir de intermediários do ciclo de Krebs?

<p>Tirosina (A)</p> Signup and view all the answers

O que é uma consequência da polimerização da tirosina nos tecidos?

<p>Danos nos ligamentos (A)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes aminoácidos não é considerado essencial?

<p>Serina (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é um dos produtos do catabolismo da tirosina?

<p>Fumarato (C)</p> Signup and view all the answers

Qual é o resultado mais comum da disfunção hepática na fenilcetonúria?

<p>Acúmulo de amônia (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é a principal causa das porfirias?

<p>Acumulação de porfirinas ou seus precursores (D)</p> Signup and view all the answers

Quais são os possíveis sintomas associados à acumulação de precursores de porfirinas?

<p>Neuropatias e dor abdominal (D)</p> Signup and view all the answers

Qual é um dos tratamentos utilizados para porfirias?

<p>Administração intravenosa de hemina-Fe (B)</p> Signup and view all the answers

Como a bilirrubina é transportada no plasma?

<p>Ligada à albumina (A)</p> Signup and view all the answers

O que causa a icterícia hepática?

<p>Infecção que afeta a função do fígado (D)</p> Signup and view all the answers

Qual é a consequência do acúmulo de bilirrubina em concentrações elevadas?

<p>Icterícia, que é muito tóxica (C)</p> Signup and view all the answers

Qual é uma das funções do CO produzido pela heme oxigenase?

<p>Funcionar como vasodilatador (D)</p> Signup and view all the answers

O que ocorre durante a conjugação da bilirrubina no fígado?

<p>Forma um produto solúvel (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é a função principal da SREBP na regulação da síntese de colesterol?

<p>Ativar a transcrição da HMG-CoA redutase em baixa concentração de esterois (C)</p> Signup and view all the answers

Onde ocorre a conversão do lanosterol em colesterol?

<p>Nas membranas do retículo endoplasmático (C)</p> Signup and view all the answers

Qual é o papel dos citocromos P450 e b5 na síntese de colesterol?

<p>Facilitar a remoção de grupos metilo (C)</p> Signup and view all the answers

Como ocorre a degradação da HMG-CoA redutase na presença de esterois?

<p>Através da interação com a Insig e ubiquitinação (B)</p> Signup and view all the answers

Qual fator de transcrição é ativado por colesterol e atua na regulação gênica?

<p>LXR (D)</p> Signup and view all the answers

Qual é o resultado da clivagem da SREBP no Golgi?

<p>Liberação do fragmento ativo para o núcleo (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é a função do SCAP na regulação da HMG-CoA redutase?

<p>Facilitar a passagem da SREBP do retículo endoplasmático para o Golgi (D)</p> Signup and view all the answers

Que cascata hormonal influencia a fosforilação da HMG-CoA redutase?

<p>A cascata da insulina e glucagon (A)</p> Signup and view all the answers

Qual a função primordial das transaminases no metabolismo de aminoácidos?

<p>Facilitar a transferência de grupos amino (B)</p> Signup and view all the answers

Qual hormona gastrointestinal é responsável pela estimulação da liberação de HCl no estômago?

<p>Gastrina (C)</p> Signup and view all the answers

Qual das opções a seguir é uma função da glutamina sintetase?

<p>Converter glutamato em glutamina (A)</p> Signup and view all the answers

Durante quais condições metabólicas os aminoácidos são oxidados?

<p>Durante o turnover de proteínas (D)</p> Signup and view all the answers

Qual o papel do ciclo da alanina-glucose no transporte de azoto?

<p>Facilitar o transporte de azoto dos músculos para o fígado (C)</p> Signup and view all the answers

Qual a principal função da glutamato desidrogenase no metabolismo dos aminoácidos?

<p>Catalisar a desaminação oxidativa do glutamato (B)</p> Signup and view all the answers

Como a colecistoquinina influencia a digestão de proteínas?

<p>Libera enzimas digestivas do pâncreas (D)</p> Signup and view all the answers

Qual é a função de síntese do ciclo da ureia?

<p>Converter amônia em ureia (A)</p> Signup and view all the answers

Flashcards

Etapa limitante da síntese de hormonas esteroides

A etapa limitante na síntese de hormonas esteroides é a mobilização e transporte do colesterol para a mitocôndria.

ACTH e produção de cortisol

O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) estimula a produção de cortisol.

Mecanismo de ação do ACTH

O ACTH aumenta o cAMP e ativa a proteína quinase A (PKA), o que aumenta a atividade da colesterol esterase, liberando mais colesterol livre.

Papel da StAR no transporte de colesterol

A proteína StAR (Steroidogenic Acute Regulatory protein) mediada a taxa de transporte de colesterol para a mitocôndria.

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Transporte de hormonas esteróides

As hormonas esteróides são pouco solúveis em água. A albumina é uma proteína abundante no sangue que liga todas as hormonas esteróides com baixa afinidade, transportando uma quantidade significativa.

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Transaminases

As transaminases são enzimas que catalisam a transferência reversível do grupo amino de um aminoácido para um α-cetoácido, formando um novo aminoácido e um novo α-cetoácido.

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Glutamato Desidrogenase

A glutamato desidrogenase (GDH) é uma enzima mitocondrial que catalisa a desaminação oxidativa do glutamato, produzindo α-cetoglutarato, amónia (NH3) e NADH ou NADPH.

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Glutamina Sintetase e Glutaminase

A glutamina sintetase catalisa a adição de amónia ao glutamato, formando glutamina, enquanto a glutaminase catalisa a reação inversa, liberando amónia.

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Ciclo da Alanina-Glicose

O ciclo da alanina-glucose é uma via importante para o transporte de azoto do músculo esquelético para o fígado, onde é convertido em ureia.

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Ciclo da Ureia

O ciclo da ureia é um processo bioquímico que ocorre no fígado, responsável pela conversão de amónia tóxica em ureia, que é excretada pelos rins.

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Síntese de Ureia

A síntese de ureia é uma série de reações que convertem o grupo amino da amónia em ureia.

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Regulação do Ciclo da Ureia

O ciclo da ureia é regulado por vários mecanismos, incluindo a disponibilidade de substratos (amónia, aspartato, citrulina), a atividade enzimática e a concentração de ureia no sangue.

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Metabolismo de Aminoácidos

O metabolismo de aminoácidos é a soma dos processos que envolvem a degradação, a síntese e a interconversão de aminoácidos no corpo.

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Conversão de Lanosterol em Colesterol

O lanosterol é um precursor do colesterol, contendo o núcleo esteroide de 4 anéis e um grupo hidroxilo em C3. A conversão do lanosterol em colesterol ocorre no retículo endoplasmático, envolvendo o sistema citocromo P450 e citocromo b5. Este processo envolve uma série de 20 reações, incluindo a transferência ou remoção de grupos metilo e redução dependente de NADPH.

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Regulação da Biossíntese do Colesterol

A síntese do colesterol é regulada pela enzima HMG-CoA redutase, que catalisa um passo crucial na via. Essa enzima é regulada em vários níveis, incluindo a transcrição, degradação e fosforilação.

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Regulação da SREBP

Uma proteína de ligação ao elemento regulatório de esterois (SREBP) é um fator de transcrição que regula a expressão da HMG-CoA redutase. O SREBP, em conjunto com a SCAP (proteína ativadora de clivagem de SREBP) e a Insig (gene induzido por insulina), controla a síntese de colesterol em diferentes níveis.

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Ativação da SREBP

Quando os níveis de esterois são baixos, o complexo SREBP-SCAP move-se para o Golgi, onde o SREBP é clivado. A forma ativa do SREBP migra para o núcleo e ativa a transcrição de genes como a HMG-CoA redutase e o receptor de LDL.

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LXR e Regulação do Colesterol

O receptor X do fígado (LXR) é um fator de transcrição ativado por esterois. LXR liga-se ao receptor X de retinoides (RXR) e, em conjunto, ativam a transcrição de genes envolvidos no controlo do metabolismo do colesterol.

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Degradação da HMG-CoA Redutase

A Insig, em conjunto com a SREBP, regula a degradação da HMG-CoA redutase. Na presença de esterois, Insig interage com a HMG-CoA redutase, promovendo a ubiquitinação e a sua degradação.

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Regulação Multi-nível da Sínese de Colesterol

A síntese de colesterol é regulada em vários níveis, incluindo a transcrição (controlada por SREBP), degradação (controlada por Insig) e fosforilação (controlada por hormônios como insulina e glucagon).

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Resumo da Regulação da Síntese do Colesterol

A HMG-CoA redutase é a enzima chave na síntese de colesterol, regulada por vários mecanismos, incluindo os níveis de esterois, a transcrição, degradação e fosforilação. Entender esses mecanismos permite-nos compreender melhor o controle do metabolismo do colesterol.

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Fenilcetonúria

A fenilcetonúria é uma doença metabólica hereditária causada pela deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase (PAH), que impede a conversão de fenilalanina em tirosina. O acúmulo de fenilalanina no sangue e tecidos causa danos neurológicos, incluindo retardo mental.

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Transaminação na Fenilcetonúria

A transaminação é uma via alternativa de catabolismo da fenilalanina, que se torna mais ativa em casos de fenilcetonúria. Neste processo, a fenilalanina é convertida em fenilpiruvato, um composto tóxico que se acumula nos tecidos, sangue e urina.

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Catabolismo da Tirosina

A tirosina, um aminoácido, é convertida em fumarato e acetoacetil-CoA através de diferentes etapas metabólicas, incluindo a formação de tirosina quinona e a conversão em p-hidroxifenilpiruvato.

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Catabolismo de Metionina, Isoleucina, Treonina e Valina

A quebra de metionina, isoleucina, treonina e valina resulta em propionil-CoA, que é convertido em succinil-CoA, um intermediário do ciclo de Krebs.

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Cetoacidúria de Cadeia Ramificada

A cetoacidúria de cadeia ramificada é uma doença metabólica que resulta da deficiência em enzimas que catabolizam os aminoácidos de cadeia ramificada (valina, leucina e isoleucina), levando ao acúmulo de compostos ácidos na urina, sangue e tecidos, causando acidose metabólica, problemas neurológicos e odor adocicado na urina.

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Conversão de Asparagina e Aspartato

A asparagina e o aspartato são convertidos em oxaloacetato através de desaminação e transaminação, processos que removem o grupo amina dos aminoácidos, conectando-os ao metabolismo intermediário.

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Biossíntese de Aminoácidos Não Essenciais

A biossíntese de aminoácidos não essenciais é a produção de aminoácidos a partir de intermediários do ciclo de Krebs ou da via das pentoses fosfato. Os mamíferos são capazes de sintetizar 10 dos 20 aminoácidos.

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Biossíntese de Aminoácidos

Todos os aminoácidos são sintetizados a partir de intermediários do ciclo de Krebs ou da via das pentoses fosfato. Os mamíferos sintetizam apenas 10 dos 20 aminoácidos, os chamados aminoácidos não essenciais.

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Conversão Serina-Glicina

A serina é um aminoácido que pode ser convertido em glicina, um processo dependente da disponibilidade de tetrahidrofolato (THF). O sentido da reação depende das necessidades do corpo para serina e glicina.

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Síntese de Glicina

A glicina é um aminoácido não essencial que pode ser sintetizado a partir da serina. Sua produção ocorre na mitocôndria e envolve a enzima glicina sintetase.

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Serina Hidroximetil Transferase

A serina hidroximetil transferase é uma enzima chave na conversão da serina em glicina. Esta enzima está localizada na mitocôndria e utiliza tetrahidrofolato (THF) como coenzima.

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Glicina Sintetase

A glicina sintetase é uma enzima da mitocôndria que catalisa a formação final da glicina a partir da serina. Este processo envolve a clivagem do grupo carbonilo da serina.

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Conversão Serina-D-Serina

A serina é um aminoácido que pode ser convertido em D-serina, um neurotransmissor importante para o sistema nervoso.

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Papel da Glicina no Metabolismo

A glicina é um precursor de várias moléculas importantes para o metabolismo, como o colágeno, a glutationa e a creatina.

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Relação Serina-Glicina-D-Serina

A serina é essencial para a síntese de glicina e D-serina, demonstrando uma forte ligação entre o metabolismo de aminoácidos e a função neurológica.

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Papel do THF na Conversão Serina-Glicina

O THF (tetrahidrofolato) é um coenzima essencial para as reações de conversão entre serina e glicina. Sua disponibilidade determina o sentido da reação.

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Porfirias

As porfirinas são compostos cíclicos que se acumulam no corpo devido a defeitos genéticos ou exposição a agentes externos, como o chumbo, que inibem enzimas da sua síntese.

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Defeitos enzimáticos na síntese de porfirinas

A produção de porfirinas envolve várias etapas enzimáticas. Defeitos nessas enzimas podem levar ao acúmulo de precursores de porfirinas, causando danos neurológicos e outras complicações.

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Sintomas das porfirias

Os sintomas das porfirias variam dependendo da enzima defeituosa e da quantidade de porfirinas acumuladas.

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Tratamento de porfirias com hemina

A hemina, uma forma de heme, é utilizada no tratamento de porfirias para inibir a síntese de precursores de porfirinas e reduzir o acúmulo.

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Degradação do heme

O heme, componente da hemoglobina, é degradado no organismo, produzindo bilirrubina, um pigmento que confere cor à bile.

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Conjugação da bilirrubina

A bilirrubina é insolúvel em água e precisa ser conjugada no fígado com ácido glucurônico para se tornar solúvel e ser excretada na bile.

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Icterícia

A bilirrubina acumulada no sangue pode causar icterícia, uma condição caracterizada por amarelecimento da pele e mucosas.

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Causas de icterícia

O excesso de bilirrubina no sangue pode ser causado por problemas no fígado, como doenças hepáticas, ou por obstrução do ducto biliar, impedindo a eliminação da bilirrubina.

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Study Notes

Lipídios de Membrana

  • Os ácidos gordos (endógenos e exógenos) são precursores dos lípidos de membrana.
  • Os lípidos de membrana são constituídos por duas classes principais: glicerofosfolípidos e esfingolípidos.

Glicerofosfolípidos

  • A biossíntese dos glicerofosfolípidos pode ocorrer através de duas vias: a via do ácido fosfatídico e a via do 1,2-diacilglicerol.
  • A síntese de fosfatidilcolina, fosfatidiletanolamina, fosfatidilserina, cardiolipina e fosfatidilinositol são exemplos de glicerofosfolípidos.
  • A sinalização celular por fosfolípidos de inositol é importante.
  • A síntese de plasmalogénios é outro aspecto importante dos glicerofosfolípidos.
  • As reações de remodelação de fosfolípidos são essenciais para o metabolismo dos lípidos de membrana.

Esfingolípidos

  • A síntese de esfingofosfolípidos e esfingoglicolípidos é parte do metabolismo dos esfingolípidos.
  • A sinalização celular por esfingolípidos é um processo relacionado ao metabolismo.
  • O catabolismo dos esfingolípidos e doenças de armazenamento lisossomal também são temas a serem estudados dentro do tema esfingolípidos.

Composição Lipídica das Membranas Celulares

  • A composição lipídica de membranas, como o fígado, é variada dependendo do tipo de membrana
  • Existem gráficos que mostram as percentagens dos principais componentes lipídicos em diferentes membranas celulares.

Glicerofosfolípidos - Principais Componentes

  • Dipalmitoil-fosfatidilcolina (ou dipalmitoil-lecitina) é um fosfolípido abundante no surfatante pulmonar.
  • Sua importância em facilitar trocas gasosas e evitar o colapso alveolar é fundamental.

Síntese de Glicerofosfolípidos

  • A síntese de glicerofosfolípidos requer a formação de um intermediário ativado por meio da ligação fosfodiéster.
  • Duas vias importantes são a via do fosfatidato e a do 1,2-diacilglicerol.
    • A via do fosfatidato envolve ac. fosfatídico ligado a CDP.
    • A via do 1,2-DAG envolve o álcool ligado a CDP.

Síntese de Fosfatidilglicerol, Fosfatidilinositol e Cardiolipina

  • Esses fosfolípidos participam em vias importantes de sinalização.
  • Os fosfatidilinositóis fosforilados possuem funções de sinalização.
  • São presentes na membrana interna da mitocôndria e associam-se a proteínas mitocondriais (ex. citocromo c oxidase).

Fosfatidilinositol após fosforilação

  • O produto da fosforilação do fosfatidilinositol é o inositol trifosfato (IP3) - uma molécula sinalizadora importante.

Sinalização celular por fosfolípidos de inositol

  • A ativação da fosfolipase C-β leva à formação de IP3 e diacilglicerol (DAG), que desempenham importantes papéis na sinalização celular.
  • Esses dois produtos regulam diferentes vias metabólicas por meio de mecanismos específicos.
  • A ativação da proteína quinase C (PKC) também está ligada à via de sinalização.

Degradação de fosfolípidos por fosfolipases

  • Fosfolipases A1 e A2 hidrolisam as ligações ester no glicerol.
  • Fosfolipases C e D clivam as ligações fosfodiester na "cabeça" polar dos fosfolípidos.

Síntese de fosfatidiletanolamina (PE) e fosfatidilcolina (PC)

  • Estas duas classes de fosfolípidos são importantes componentes das membranas celulares.
  • A via do 1,2-diacilglicerol é fundamental para a ativação do álcool durante a síntese.

A Fosfatidiletanolamina e a Fosfatidilcolina

  • São sintetizadas a partir de um álcool ativado.
  • A fosfatidilcolina é o tipo mais abundante de fosfolípido nas membranas celulares.
  • A colina pode ser fornecida pela dieta ou sintetizada a partir da etanolamina por meio de metilação.

Vias adicionais de síntese

  • A síntese de fosfatidilserina (PS) ocorre via troca de grupo polar das outras moléculas sintetizadas.

Regulação da síntese de lípidos

  • A fosfatase do ácido fosfatídico (PAP) é uma enzima importante na regulação do metabolismo de lipídios.
  • A regulação é feita por fosforilação / desfosforilação, e outras regulações hormonais e pela inibição pela esfingosina.

Síntese de éter-glicerofosfolípidos – Plasmalogénios

  • São sintetizados nos peroxissomas a partir de dihidroxiacetona fosfato, acil-CoA, álcool gordo de cadeia longa, e etanolamina ou colina.
  • Ligação éter na posição 1 e ligação éster na posição 2.
  • Abundantes nos sistemas nervoso, imune e cardiovascular e importantes na proteção contra espécies reativas de oxigênio.

Esfingolípidos

  • Composição: esfingosina (amino álcool de cadeia longa) + ácido gordo de cadeia longa (C16-24) ligado ao grupo amino em C-2 + grupo ligado através de ligação glucosídica ou fosfodiester em C-1.
  • Tipos principais: ceramida, esfingofosfolípidos (esfingomielina), esfingoglicolípidos (cerebrosídeos, sulfatídeos, gangliosídeos).
  • Esfingolípidos são abundantes no sistema nervoso.

Síntese de esfingolípidos

  • Inicia-se com a serina e um acil-CoA.
  • Após redução, acilação e oxidação resulta na ceramida, que é a base estrutural dos outros esfingolípidos.

Funções dos esfingolípidos

  • Ativam recetores de membrana.
  • Ativam fosfoproteína fosfatases e proteícinas.
  • São componentes estruturais das membranas (importantes para a integridade das membranas celulares).
  • Participam na inibição da apoptose, diferenciação, proliferação, migração e angiogênese.
  • O aumento de esfingosina-1-P está associado ao cancro.

Glicosfingolípidos

  • São um grupo de esfingolipidos com grupos de açúcares (oligosacáridos) ligados ao grupo de cabeça dos esfingolipidos.
  • Categorizados em cerebrosídeos, globosídeos, sulfatídeos, gangliosídeos.
  • Variam o nível de complexidade na estrutura. A síntese dos gangliosídeos depende da especificidade das glicosiltransferases expressas na célula.

Vias de degradação de esfingolípidos complexos a ceramida

  • são catalisadas por enzimas hidrolíticas nos lisossomas.
  • deficiência numa destas enzimas resulta na acumulação de lipídos e doenças de armazenamento lisossomal.
  • Doenças como a Doença de Tay-Sachs e a Doença de Gaucher são exemplos.

Doenças de sobrecarga lisossomal

  • mutações em genes que codificam determinadas enzimas catabólicas levam a acumulações de substratos não degradados.
  • Existem várias doenças de armazenamento como a Doença de Gaucher, caracterizada pela deficiência na beta-glucosidase que leva a acumulação de glicocerebrosídeos.
  • Outras doenças incluem a esfingomielinose (deficiência na esfingomielinase), entre muitas outras.

Esfingomielinose

  • deficiência na esfingomielinase resulta na acumulação de esfingomielina no cérebro, fígado e baço.
  • Existem sinais clínicos característicos que surgem tipicamente entre os 2 a 5 meses de idade.
  • Atraso no crescimento e lesões neurológicas.

Metabolismo do Colesterol

  • O colesterol é um componente essencial das membranas celulares
  • Possui um grupo polar (-OH) em C-3 e um núcleo esteroide e uma cadeia hidrocarbonada em C-17 É um precursor de: • Ácidos biliares • Hormonas esteroides • Vitamina D

Biossíntese do Colesterol

  • O colesterol é sintetizado a partir de unidades de acetato. O processo ocorre em 4 etapas.
  1. Síntese de mevalonato via condensação de 3-acetatos.
  2. Conversão de mevalonato em isopreno ativado (5-C).
  3. Síntese de esqualeno (30-C) via condensação de 6 isoprenos ativados.
  4. Ciclização do esqualeno em lanosterol e conversão em colesterol (27-C).

Regulação da síntese de colesterol

  • A síntese do colesterol é controlada pela regulação da HMG-CoA redutase a diferentes níveis (regulado por via SREBP-SCAP, fosforilação / desfosforilação e degradação).

Síntese de ácidos biliares

  • Os ácidos biliares são derivados do colesterol.
  • A síntese de ácidos biliares primários ocorre em 4 etapas.
  • Uma via adicional envolve a oxidação de um dos 27-carbonos, seguido do encurtamento da cadeia lateral pelos peroxissomas.
  • Os ácidos biliares são conjugados com glicina ou taurina no citosol e mitocôndria e excretados na bílis. O ácido litocólico não é reescretado, sendo sulfatado e excretado nas fezes.
  • A circulação entero-hepática dos ácidos biliares permite a sua reciclagem e utiliza uma porção do colesterol para sintetizar ácidos biliares.

Formação de colesterol

  • A hidroxilação de um dos 27 carbonos, seguido do encurtamento da cadeia lateral, completa a síntese de ácidos biliares.

Destinos do colesterol

  • Incorporação em membranas celulares, armazenamento como ésteres de colesterol (sintetizados pela ACAT).
  • Exportação sob diferentes formas: colesterol biliar, ácidos biliares, ésteres de colesterol em VLDL.
  • Síntese de hormonas esteroides e vitamina D.

Transporte de Lipídios – Lipoproteínas

  • As lipoproteínas transportam lípidos pela corrente sanguínea. Sua estrutura envolve: núcleo de triacilglicerol e ésteres de colesterol, envolvido por uma monocamada de fosfolipídios e apoproteínas específicas.
  • Existem tipos diferentes de lipoproteínas com funções no transporte de lipídios exógenos e endógenos.
  • As apolipoproteínas são parte das lipoproteínas e têm funções reguladoras no metabolismo de lípidos.

Transporte de lipídios exógenos

  • os quilomicrons transportam triacilglicerol da dieta para os tecidos extra-hepáticos.
  • A enzima lipoproteína lipase (LPL) hidrolisa os triacilgliceróis nos quilomicrons, libertando ácidos gordos.
  • os remanescentes dos quilomicrons são transportados para o fígado.

Transporte de lipídios endógenos

  • As VLDL transportam triacilglicerol e ésteres de colesterol do fígado para os tecidos.
  • As VLDL são hidrolisadas pela LPL nos tecidos extra-hepáticos, convertendo-se em IDL.
  • As IDL são metabolizadas em LDL, sendo o colesterol transportado para os tecidos. - HDL transfere ésteres de colesterol dos tecidos extra-hepáticos até ao fígado em transporte reverso.

Aterosclerose

  • Aterosclerose é uma doença vascular.
  • Um aumento prolongado de colesterol sanguíneo pode levar à formação de placas nas paredes dos vasos sanguíneos, causando doenças coronárias, acidente vascular cerebral, entre outras.

Hipercolesterolemia Familiar

  • Uma doença genética com colesterol elevado, causada por mutações no recetor LDL ou na apoproteína B100.
  • O aumento de HDL pode ser benéfico para compensação de altos níveis de colesterol.

Hipercolesterolemia – Terapias

  • Terapias para hipercolesterolemia incluem: dieta sem colesterol, resinas (sequestram ácidos biliares), estatinas (inibem a HMG-CoA redutase), inibidores da absorção de colesterol intestinal (ex. ezetimiba).

Hormonas esteroides

  • Hormonas esteroides são sintetizadas a partir do colesterol.
  • Existem diferentes tipos de hormonas esteroides (glucocorticoides, mineralocorticoides, androgénios e estrogénios).
  • Os locais de síntese são as gónadas e o córtex adrenal.

Vitamina D

  • A vitamina D é um esteroide sintetizado a partir do 7-dehidrocolesterol na pele ou obtido da dieta.
  • Sua forma ativa (calcitriol) regula a homeostase do cálcio e participa na sinalização celular por meio de receptores nucleares.

Metabolismo de aminoácidos

  • Aminoácidos são degradados nos tecidos.
  • A amónia produzida pela degradação dos aminoácidos é tóxica e necessita de excreção.

Aminoácidos provenientes da digestão

  • A digestão de proteínas resulta na hidrólise das ligações peptídicas, produzindo aminoácidos.
  • A hidrólise é feita por enzimas no estômago e intestino delgado.

Transaminases

  • Reações chave no metabolismo de aminoácidos.
  • Catalisam a transferência de grupos amino de um aminoácido para um cetoácido.
  • Utilizam o piridoxal fosfato (PLP) como cofator.
  • As transaminases são importantes para a metabolização de aminoácidos.

Ciclo da alanina-glucose

  • Papel crucial no transporte de azoto dos tecidos para o fígado.
  • Nos músculos, os aminoácidos são degradados e seus grupos amino são transferidos para o glutamato.
  • O glutamato converte-se em alanina, que é transportada para o fígado.
  • No fígado, a alanina é novamente convertida em glutamato e seu grupo amino é usado na síntese de ureia.

Ciclo da ureia

  • Processo de excreção de amónia (produto tóxico do catabolismo de aminoácidos) para amónia em compostos menos tóxicos.
  • Ocorrem passos tanto na mitocôndria como no citosol.

Hiperamonémia

  • Condição médica causada pela acumulação de amónia no organismo.
  • Hiperamonémia resulta de diferentes incapacidades no processo metabólico (doença hepática ou renal avançada, deficiências enzimáticas).

Doenças de sobrecarga lisossomal

  • Doenças hereditárias resultantes de deficiências enzimáticas lisossomais que levam a acumulação de diferentes substâncias.
  • Muita variabilidade nos sintomas

Regulação do metabolismo de purinas e pirimidinas

  • Regulação da síntese de purinas e pirimidinas está relacionada à necessidade de DNA e RNA.
  • Níveis elevados de nucleótidos podem inibir certas enzimas.

Síntese de novo de purinas e pirimidinas

  • Os nucleótidos são sintetizados pelo uso de intermediários metabólicos.
  • As vías de síntese de novo usam ATP, GTP, NADH and outros cofatores

Recuperação de bases de purinas e pirimidinas

  • As vias de recuperação utilizam precursores pré-formados (e.g., bases livres),
  • As vias de recuperação reutiliza bases nitrogenadas
  • Excreção de ácido úrico é a forma final de saída para eliminação.

Catabolismo de purinas e pirimidinas

  • As purinas e pirimidinas são catabolizadas para formar produtos finais metabólicos. Ácido úrico e amónia, respectivamente, são os produtos terminais do catabolismo.
  • Muitas doenças estão relacionadas a esses mecanismos metabólicos.

Imunodeficiência combinada severa (SCID)

  • Em SCID, há deficiência na adenosina desaminase.
  • A acumulação de dATP diminui a síntese de DNA e inibe a atividade de várias enzimas metabólicas que vão levar a outros defeitos.

Drogas antitumorais

  • O tratamento do cancro pode usar análogos de nucleótidos (e.g., 5-fluorouracilo e metotrexato) para inibir a síntese de nucleótidos.

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