Biologia do Desenvolvimento: Embrionário

É uma camada mais interna, formada por células que são menores e mais numerosas, localizada próxima à zona pelúcida. Ela é caracterizada por possuir múltiplas camadas de células.

É uma camada externa, composta por células maiores e menos numerosas, que delimita o ovo e está em contato com a zona pelúcida.

É uma região que se localiza entre a zona pelúcida e a zona opaca. É caracterizada por ser mais fina e com menos células do que as outras duas camadas.

É uma camada unicelular que se forma nas primeiras etapas do desenvolvimento embrionário. Posteriormente, sofre divisões celulares para formar uma cavidade subgerminal.

É uma cavidade que se forma entre a blastoderme e a cel gema. Essa cavidade é importante para a formação do embrião.

É o espessamento do epiblasto, localizado anterior ao crescente de Koller. Ele se estende até 60-75% da área pelúcida e delimita os eixos embrionários.

É uma depressão que se forma na linha primitiva e representa o equivalente ao blastóporo dos anfíbios.

É a região anterior da linha primitiva e atua como um centro organizador do desenvolvimento embrionário. Dele originam-se a notocorda e a faringe anterior.

Em desenvolvimento em mosaico, a separação de células não leva a uma larva funcional. Exemplos: tunicados, moluscos e anelídeos.

A especificação é reversível, enquanto a determinação não.

A segmentação é uma série de divisões rápidas que geram células menores sem aumento do volume do embrião. Geralmente regulado por mRNAs e proteínas maternas e inicia a divisão da vida.

A transição materno-zigótica ocorre quando o genoma nuclear é ativado e os repressores maternos desligados. A transição ocorre com o aumento do rácio de citoplasma para núcleo e marca o início da expressão dos genes do embrião.

Os padrões de clivagem são influenciados pela quantidade e distribuição do vitelo.

Holoblastica é uma forma de clivagem que atravessa todo o embrião, e é comum em ovos com pouco vitelo.

Meroblastica é uma forma de clivagem que não atravessa todo o embrião, e é comum em ovos com muito vitelo.

Gastrulação é um processo de rearranjos celulares que estabelece as três camadas germinativas (ectoderma, mesoderma e endoderma), define o plano corporal, estabelece comunicação celular, adesão seletiva, e marca o início dos movimentos morfogenéticos.

O epi e hipoblasto formam-se durante a gastrulação, mas a linha primitiva cresce menos anteriormente no rato do que na galinha. O nó de Hensen também se forma.

As células do epiblasto migram através da linha primitiva, formando primeiro o endoderma e depois a mesoderme. Este processo envolve uma transição epitélio-mesênquima.

O nó de Hensen define a região posterior do embrião, enquanto a Anterior Visceral Endoderm (AVE) induz estruturas cefálicas. A AVE é um segundo centro organizador.

O hipoblasto dá origem ao saco vitelino, apesar de não haver vitelo no embrião de rato.

Em embriões monozigóticos, podem ocorrer três cenários: formação de gêmeos idênticos, siameses ou um embrião normal. Isto demonstra regulação de desenvolvimento.

Células-tronco derivadas do botão embrionário de um blastocisto são pluripotentes, ou seja, podem dar origem aos derivados dos três folhetos germinativos.

A fusão de duas massas de blastomeros pode originar quimeras, criando indivíduos com células de origens genéticas diferentes.

A ectoderma origina a epiderme, a crista neural e o tubo neural. A crista neural é fundamental para o desenvolvimento do sistema nervoso periférico.

Estruturas que servem para manter as células juntas, formando tecidos e órgãos.

Tipo de adesão celular que conecta as células por meio de proteínas transmembranares que se ligam ao citoesqueleto.

Tipo de adesão celular que permite a passagem de pequenas moléculas e íons entre células adjacentes.

Tecido epitelial que possui apenas uma camada de células.

Epitélio simples, formado por células achatadas, ideal para trocas de substâncias, como nos vasos sanguíneos.

Epitélio simples, formado por células altas e colunares, frequentemente com função secretora ou de absorção.

Epitélio que aparenta ter várias camadas, mas na realidade todas as células estão em contato com a membrana basal.

Camada protetora que recobre o epitélio, composta por glicoproteínas e proteoglicanos, importante para proteção e lubrificação.

O músculo liso é um tipo de tecido muscular que se contrai de forma involuntária e lenta. É encontrado em órgãos como o estômago, intestino e útero.

As células do músculo liso podem aumentar em número (hiperplasia) e tamanho (hipertrofia) durante a gravidez.

As junções comunicantes permitem que a contração de uma célula muscular lisa se espalhe para as células vizinhas, garantindo uma contração coordenada.

O estômago possui três camadas musculares, enquanto o resto do sistema digestivo tem pelo menos duas. Essas camadas se organizam em direções perpendiculares, permitindo movimentos complexos.

Os corpos densos são estruturas localizadas no músculo liso que são semelhantes às linhas Z do músculo esquelético, e ajudam na organização e estabilidade das fibras de actina.

O músculo liso contém actina ligada à tropomiosina, mas não possui troponina, um componente crucial do músculo esquelético. A contração é regulada pela fosforilação da miosina pelo cálcio e calmodulina.

A contração do músculo liso é involuntária e lenta, como nos movimentos peristálticos do sistema digestivo. Hormônios como aqueles do útero durante a gravidez também podem influenciar a contração.

O músculo cardíaco não se regenera após uma lesão, enquanto o músculo esquelético pode se regenerar por meio de células satélites. O músculo liso tem a capacidade de se regenerar através da mitose.

O tubo neural, a estrutura que dá origem ao sistema nervoso central, sofre um processo complexo de desenvolvimento. Inicialmente, forma três vesículas: prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Essas vesículas se dividem posteriormente em cinco, dando origem a várias estruturas no cérebro e na medula espinhal. O telencéfalo, por exemplo, origina o cérebro propriamente dito, enquanto o metencéfalo se desenvolve como o cerebelo.

A crista neural é uma população de células que se separa do ectoderma durante o desenvolvimento embrionário. Essas células possuem a capacidade de migração e formam uma variedade de tecidos e estruturas no corpo, incluindo melanócitos, células do sistema nervoso periférico e da medula adrenal.

A mesoderme, um dos três folhetos germinativos do embrião, dá origem a uma variedade de tecidos e órgãos, incluindo músculos, ossos, tecido conjuntivo, sistema circulatório e revestimento de cavidades corporais. A mesoderme se diferencia em diferentes regiões, cada uma responsável por formar estruturas específicas.

A endoderme é um dos três folhetos germinativos do embrião, responsável por formar o revestimento interno do sistema digestivo e respiratório, bem como outros órgãos como o fígado e o pâncreas. Sua capacidade de formar diferentes tecidos é crucial para o desenvolvimento do corpo.

A multipotência se refere à capacidade de uma célula se diferenciar em diferentes tipos de células dentro de uma mesma linhagem. No desenvolvimento embrionário, este processo permite a criação de tecidos complexos a partir de um pool limitado de células.

A metamerização é um processo de desenvolvimento que ocorre durante a formação do corpo, no qual estruturas repetitivas, como os segmentos de vertebrados, são formados a partir de blocos de construção idênticos. É um processo fundamental para o desenvolvimento ordenado do corpo

A histologia é o estudo da estrutura microscópica dos tecidos de um organismo, incluindo células e seus arranjos. É um campo essencial para a compreensão da função dos tecidos e a identificação de alterações patológicas.

O tecido epitelial reveste superfícies internas e externas do corpo e desempenha funções essenciais como absorção, secreção, proteção e filtro. É formado por células firmemente unidas com pouca matriz extracelular. Possui polarização, com a região apical voltada para o lúmen e a região basal em contato com a membrana basal.