Aterosclerose e Doença Arterial Coronariana
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Questions and Answers

Qual das seguintes opções descreve corretamente a relação entre aterosclerose e doença arterial coronariana?

  • A doença arterial coronariana causa aterosclerose, levando ao acúmulo de placas nas artérias.
  • A aterosclerose é uma consequência da doença arterial coronariana devido à inflamação do músculo cardíaco.
  • A aterosclerose é um processo que pode levar à doença arterial coronariana por meio da obstrução das artérias coronárias. (correct)
  • A doença arterial coronariana e a aterosclerose são condições independentes que não estão relacionadas.

Qual evento fisiopatológico está diretamente associado à formação de células espumosas no desenvolvimento da aterosclerose?

  • Oxidação do HDL e sua subsequente deposição nos vasos.
  • Fagocitose de LDL oxidadas por macrófagos. (correct)
  • Proliferação de células musculares lisas na camada média das artérias.
  • Acúmulo de triglicerídeos na camada íntima das artérias.

No contexto do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), qual a principal diferença entre IAMCSST e IAMSSST?

  • IAMCSST é caracterizado por oclusão total da artéria coronária, interrompendo completamente o fluxo sanguíneo, enquanto IAMSSST envolve um bloqueio parcial. (correct)
  • IAMCSST envolve apenas a obstrução parcial da artéria coronária, enquanto IAMSSST representa oclusão total.
  • IAMCSST apresenta elevação das enzimas cardíacas, enquanto IAMSSST não altera esses marcadores.
  • IAMCSST causa necrose apenas no epicárdio, enquanto IAMSSST afeta o miocárdio em profundidade.

Qual dos seguintes processos é considerado o primeiro evento na fisiopatologia da aterosclerose?

<p>Acúmulo de LDL na camada íntima das artérias. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual das seguintes opções descreve o resultado final do infarto agudo do miocárdio (IAM) no tecido cardíaco?

<p>Necrose dos cardiomiócitos devido à falta de oxigênio e nutrientes. (B)</p> Signup and view all the answers

Por que a LDL oxidada é considerada pró-aterogênica no processo de aterosclerose?

<p>Porque atrai células imunes e contribui para a formação de células espumosas. (D)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes sintomas está mais diretamente associado à isquemia do músculo cardíaco devido à doença arterial coronariana?

<p>Dor no peito (angina pectoris). (C)</p> Signup and view all the answers

Qual característica define o processo de aterosclerose, distinguindo-o de outras doenças vasculares?

<p>É um processo inflamatório, trombótico e progressivo. (D)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes fatores NÃO está diretamente associado ao aumento do risco de aterosclerose?

<p>Níveis elevados de HDL (lipoproteína de alta densidade) (D)</p> Signup and view all the answers

Durante a formação de uma placa aterosclerótica, qual evento contribui para o crescimento e a instabilidade da placa?

<p>Apoptose de células espumosas, liberando citocinas pró-inflamatórias que atraem monócitos e linfócitos. (D)</p> Signup and view all the answers

Em relação ao diagnóstico de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), qual dos seguintes biomarcadores é considerado o mais específico para detectar lesão ou necrose do músculo cardíaco?

<p>Troponinas cardíacas (C)</p> Signup and view all the answers

Qual das seguintes recomendações dietéticas é mais apropriada para um paciente com aterosclerose e dislipidemia?

<p>Priorizar carboidratos integrais com baixa carga glicêmica e limitar a ingestão de gorduras saturadas. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é o principal processo pelo qual as células musculares lisas contribuem para a progressão da aterosclerose após a formação inicial da placa?

<p>Proliferação e migração para formar uma capa fibrosa, além da deposição de cálcio, aumentando a rigidez arterial. (B)</p> Signup and view all the answers

No contexto da aterosclerose, qual o papel dos capilares que se formam a partir da camada adventícia?

<p>Vascularizar a placa, porém com risco de microlesões e vazamento sanguíneo, atraindo plaquetas. (D)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes sintomas NÃO está tipicamente associado aos primeiros sinais clínicos de aterosclerose e Doença Arterial Coronariana (DAC)?

<p>Aumento da força física e resistência. (C)</p> Signup and view all the answers

Ao calcular as necessidades calóricas de um paciente com IAM, qual método é mais apropriado para estimar o gasto energético?

<p>Utilizar a equação de Harris-Benedict ajustada por fatores de injúria e estresse ou utilizar a fórmula de bolso (20-30kcal/kg/dia). (A)</p> Signup and view all the answers

Qual a porcentagem de carboidratos recomendada na dietoterapia para pacientes com IAM (Infarto Agudo do Miocárdio)?

<p>50-55% (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é o principal objetivo da formação da capa fibrosa na placa aterosclerótica?

<p>Proteger a placa, diminuindo o risco de ruptura. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é a primeira medida terapêutica a ser adotada em caso de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), conforme o texto?

<p>Remover a oclusão trombótica e restaurar o fluxo sanguíneo. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual das seguintes complicações NÃO está diretamente associada ao Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)?

<p>Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). (A)</p> Signup and view all the answers

Na fisiopatologia da Insuficiência Cardíaca (IC), qual o efeito inicial da lesão persistente no músculo cardíaco?

<p>Diminuição do débito cardíaco devido ao comprometimento da funcionalidade do coração. (C)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes mecanismos compensatórios NÃO é ativado pelo organismo na Insuficiência Cardíaca (IC) para manter o débito cardíaco?

<p>Redução da frequência de bombeamento do coração. (A)</p> Signup and view all the answers

Níveis elevados de TNF-alfa em pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC) estão associados a qual das seguintes condições?

<p>Diminuição das concentrações plasmáticas de proteínas totais. (C)</p> Signup and view all the answers

Como a hipertrofia do miocárdio contribui para a Insuficiência Cardíaca (IC)?

<p>A hipertrofia é uma tentativa de restabelecer o fluxo sanguíneo, mas pode levar a um remodelamento cardíaco prejudicial. (C)</p> Signup and view all the answers

Em qual classe de Insuficiência Cardíaca (IC) um paciente apresenta sintomas apenas ao realizar atividades físicas menos intensas que as habituais?

<p>Classe III (C)</p> Signup and view all the answers

Qual exame complementar é recomendado para auxiliar no diagnóstico de Insuficiência Cardíaca (IC) quando há dúvida?

<p>Dosagem de peptídeos natriuréticos. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual das seguintes condições NÃO é considerada um fator de risco para Insuficiência Cardíaca (IC)?

<p>Hipotensão arterial. (D)</p> Signup and view all the answers

O que caracteriza a hipoperfusão (choque) no contexto da Insuficiência Cardíaca (IC)?

<p>Diminuição do fluxo sanguíneo para os tecidos, resultando em oferta insuficiente de oxigênio e nutrientes. (C)</p> Signup and view all the answers

Qual das seguintes recomendações dietéticas é mais adequada para pacientes com Doença Arterial Coronariana (DAC)?

<p>Aumentar o consumo de gorduras poli e monoinsaturadas em vez de gorduras saturadas. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual a recomendação diária de sódio para pacientes com Doença Arterial Coronariana (DAC)?

<p>2g/dia. (C)</p> Signup and view all the answers

Qual a recomendação diária de fibras (solúveis e insolúveis) para pacientes com Doença Arterial Coronariana (DAC)?

<p>20 – 30g/dia. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é a recomendação hídrica para pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC)?

<p>30ml/kg (A)</p> Signup and view all the answers

Quantas refeições diárias são recomendadas para pacientes com Doença Arterial Coronariana (DAC)?

<p>4 a 6 refeições/dia (B)</p> Signup and view all the answers

Em pacientes desnutridos com Insuficiência Cardíaca (IC), qual é a recomendação calórica por quilograma de peso corporal?

<p>32 kcal/kg (C)</p> Signup and view all the answers

Qual das seguintes opções descreve melhor a recomendação de macronutrientes para pacientes com IC, visando evitar a sobrecarga cardíaca?

<p>Dieta hipercalórica, hiperproteica, normolipídica e normoglicídica. (A)</p> Signup and view all the answers

Por que a restrição excessiva de sódio não é recomendada para pacientes com IC?

<p>Pode exacerbar a ativação neuro-hormonal e reduzir a ingestão alimentar. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual das seguintes manifestações não está diretamente associada à hipoperfusão dos órgãos abdominais em pacientes com IC?

<p>Edema periférico. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é o efeito da perda de massa magra (caquexia) na Insuficiência Cardíaca (IC)?

<p>Agrava a IC devido à perda do músculo cardíaco e favorece o desenvolvimento de um coração caquético. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é a recomendação geral para a quantidade de refeições diárias para um paciente com IC, visando evitar a sobrecarga cardíaca?

<p>5 a 6 refeições fracionadas. (C)</p> Signup and view all the answers

Em pacientes com IC e diminuição da função renal, qual é a recomendação de ingestão proteica?

<p>0,8g/kg/dia. (C)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes alimentos deve ser evitado na dieta de um paciente com IC devido ao seu alto teor de sódio e potencial para retenção hídrica?

<p>Embutidos. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é o intervalo recomendado para a restrição hídrica em pacientes com IC, conforme mencionado no texto?

<p>800 a 1500 ml/dia. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual das seguintes ações dietéticas pode ajudar a melhorar o sabor dos alimentos para pacientes com IC, minimizando o uso de sal?

<p>Utilizar ervas aromáticas e temperos naturais. (D)</p> Signup and view all the answers

Qual das seguintes opções descreve corretamente o que é um Acidente Vascular Cerebral (AVC)?

<p>Obstrução do fluxo sanguíneo para o cérebro ou ruptura de um vaso cerebral. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual micronutriente, quando suplementado, pode ser importante para pacientes com IC que utilizam certos medicamentos que favorecem a sua depleção?

<p>Potássio (C)</p> Signup and view all the answers

Qual é o principal benefício da utilização de ácidos graxos poli-insaturados (como ômega-3) na dieta de pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC), conforme sugerido no texto?

<p>Redução do risco de mortalidade por causa cardiovascular (D)</p> Signup and view all the answers

Qual sintoma apresentado no texto está especificamente relacionado à baixa perfusão muscular em pacientes com IC?

<p>Fadiga (C)</p> Signup and view all the answers

Em um paciente com IC, qual sinal pode indicar hipoperfusão cerebral?

<p>Confusão mental. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual das seguintes opções descreve corretamente a diferença entre um AVC trombótico e um AVC embólico?

<p>O AVC trombótico é causado por um trombo formado na própria artéria cerebral, enquanto o AVC embólico é causado por um trombo que se desloca de outra parte do corpo. (C)</p> Signup and view all the answers

Qual das seguintes complicações pós-AVC está diretamente relacionada com a dificuldade de deglutição?

<p>Pneumonia aspirativa. (C)</p> Signup and view all the answers

Um paciente pós-AVC apresenta disfagia. Qual intervenção dietética seria mais apropriada para reduzir o risco de aspiração, de acordo com a diretriz ESPEN?

<p>Administrar líquidos com viscosidade aumentada. (B)</p> Signup and view all the answers

Em termos de alimentação cardioprotetora, qual das seguintes opções alimentares se enquadra no grupo de alimentos que devem ser evitados?

<p>Alimentos processados e ultraprocessados. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual recomendação dietética é mais condizente para um paciente pós-AVC com hipertrigliceridemia grave, visando a prevenção de doenças cardiovasculares?

<p>Suplementação de ômega-3 marinho com 2-3g/dia. (A)</p> Signup and view all the answers

Um paciente com histórico de hipertensão arterial e diabetes tipo 2 sofreu um AVC. Qual fator de risco adicional, presente nos hábitos de vida, aumentaria ainda mais o risco de um novo evento?

<p>Tabagismo e etilismo. (B)</p> Signup and view all the answers

Um paciente pós-AVC apresenta dificuldades de concentração durante as refeições. Qual intervenção nutricional seria mais adequada para melhorar a ingestão alimentar?

<p>Direcionar verbalmente cada etapa do processo de alimentação e minimizar distrações. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual das seguintes intervenções nutricionais é mais apropriada para um paciente pós-AVC que ingere alimentos não comestíveis?

<p>Remover os não comestíveis do alcance do paciente. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é a principal razão para monitorar cuidadosamente pacientes pós-AVC com disfagia em relação ao risco de desnutrição, desidratação e pneumonia por aspiração?

<p>A disfagia dificulta a ingestão de alimentos e líquidos, aumentando o risco de complicações. (D)</p> Signup and view all the answers

De acordo com o Manual de Orientações sobre Alimentação Cardioprotetora (2018), qual prática alimentar deve ser priorizada para promover a saúde cardiovascular?

<p>Priorizar alimentos frescos e evitar beliscar ultraprocessados. (A)</p> Signup and view all the answers

Um paciente pós-AVC apresenta um quadro de AVC hemorrágico devido à hipertensão arterial descontrolada. Além do controle da pressão arterial, qual intervenção dietética é crucial para prevenir futuros eventos?

<p>Reduzir a ingestão de gorduras saturadas e colesterol. (B)</p> Signup and view all the answers

Um paciente pós-AVC está consumindo uma dieta com distribuição de nutrientes de 65% de carboidratos, 10% de proteína e 25% de lipídeos. Como essa distribuição se compara à distribuição de nutrientes recomendada para pacientes pós-AVC?

<p>A ingestão de carboidratos está acima do recomendado. (D)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes alimentos é considerado um fator de proteção contra o AVC devido ao seu conteúdo de flavonoides?

<p>Frutas frescas. (D)</p> Signup and view all the answers

Qual estratégia dietética é mais adequada para um paciente pós-AVC que está comendo muito rápido e, consequentemente, engasgando?

<p>Usar colher ou copo menor para diminuir a quantidade ingerida a cada vez. (A)</p> Signup and view all the answers

Em relação ao consumo de sal, qual é a recomendação diária máxima para um paciente pós-AVC visando a prevenção de complicações cardiovasculares?

<p>Até 5g/dia. (D)</p> Signup and view all the answers

Flashcards

Aterosclerose

Processo de formação de placas que obstruem vasos sanguíneos.

Doença Arterial Coronariana

Obstrução das artérias coronárias, causada pela aterosclerose.

Angina Pectoris

Dor no peito devido à falta de oxigênio no músculo cardíaco.

Infarto Agudo do Miocárdio

Morte do tecido muscular cardíaco por falta de fluxo sanguíneo.

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Formação da estria de gordura

A LDL se acumula na camada íntima das artérias.

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Oxidação da LDL

LDL acumulada sofre reações que a tornam mais prejudicial.

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Formação de células espumosas

Células imunes fagocitam LDL oxidada, virando 'espumosas'.

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IAMCSST

Oclusão total da artéria com elevação do segmento ST no ECG.

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Inflamação na Aterosclerose

Células espumosas morrem e são 'comidas' por macrófagos, liberando substâncias que atraem mais inflamação.

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Capa Fibrosa na Placa

Células musculares lisas formam uma 'capa' protetora na placa, depositando colágeno, elastina e cálcio.

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Vascularização da Placa

Pequenos vasos sanguíneos crescem na placa, podendo romper e causar sangramento, atraindo plaquetas.

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Fatores de Risco da Aterosclerose

Tabagismo, pressão alta, colesterol alto, diabetes, obesidade abdominal, histórico familiar, ser homem, sedentarismo e estresse.

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Sinais Clínicos Iniciais

Dor forte no peito, cansaço, falta de ar, tontura, enjoo e vômito.

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Diagnóstico de Aterosclerose

O diagnóstico é confirmado por eletrocardiograma (ECG) e marcadores de lesão no sangue.

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Marcadores de Lesão Cardíaca

CK, CK-MB, troponina I, troponina T e mioglobina.

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Troponinas Cardíacas

Troponinas são os marcadores mais específicos para diagnosticar infarto.

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Cálculo de Necessidades Calóricas

Calcular gasto energético com Harris-Benedict ou fórmula de bolso (20-30 kcal/kg/dia).

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Recomendação de Macronutrientes no IAM

50-55% carboidratos (integrais), 25-35% lipídios (priorizar insaturados), resto proteínas.

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Gorduras Poliinsaturadas

Gorduras que contêm múltiplas ligações duplas de carbono. Incluem ômega-3 e ômega-6.

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Sódio (Recomendação)

Ingestão diária recomendada: 2g/dia.

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Fibras (Recomendação)

Ingestão diária recomendada: 20-30g/dia (solúveis e insolúveis).

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Fracionamento da Dieta

Refeições menores e mais frequentes ao longo do dia (4-6 refeições).

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Medidas Terapêuticas para IAM

Restaurar o fluxo sanguíneo e controlar os fatores de risco para evitar novos episódios.

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Complicações do IAM

Dor no peito, arritmia, insuficiência cardíaca, entre outras.

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Insuficiência Cardíaca (IC)

Incapacidade do coração de bombear sangue efetivamente.

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IC Aguda

Ocorre de forma rápida.

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IC Crônica

Ocorre progressivamente e requer acompanhamento contínuo.

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IC Classe I

Ausência de sintomas.

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IC Classe II

Atividades físicas habituais causam sintomas leves.

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IC Classe III

Atividades menos intensas causam sintomas moderados.

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IC Classe IV

Incapacidade de realizar qualquer atividade sem desconforto.

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Fatores de Risco para IC

IAM, HAS, diabetes, valvulopatias, envelhecimento, DAC, DPOC, obesidade, aterosclerose e dislipidemia.

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Diagnóstico de IC

Ecocardiografia e raio-x de tórax.

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Caquexia na Insuficiência Cardíaca

Redução involuntária de peso e massa muscular em pacientes com IC, agravando a condição.

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Frequência das Refeições na IC

Dietas fracionadas em 5-6 refeições diárias para minimizar a sobrecarga cardíaca.

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Suplementos Nutricionais Orais na IC

Suplementação via oral para pacientes com IC que apresentam perda de peso e falta de apetite.

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Composição da Dieta na IC

Dieta com calorias e proteínas elevadas, gorduras e carboidratos normais.

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Restrição Hídrica na IC

Entre 800 a 1500 ml por dia (volume total de líquidos).

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Consumo Adequado de Sódio

Evita retenção hídrica e formação de edema.

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Uso de Ervas e Temperos na IC

Utilizar ervas e temperos naturais para melhorar o sabor sem adicionar sódio.

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Necessidade Calórica para Pacientes com Estado Nutricional Adequado

28 kcal/kg de peso corporal.

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Necessidade Calórica para Pacientes Desnutridos

32 kcal/kg de peso corporal.

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Porcentagem de Carboidratos na Dieta para IC

50-55% do total de calorias, priorizando os de baixo índice glicêmico.

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Porcentagem de Lipídeos na Dieta para IC

30-35% do total de calorias, priorizando mono e poli-insaturados.

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Consumo de Proteínas na Dieta para IC

Priorizar fontes de proteína magra, ajustando a quantidade conforme a função renal.

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Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Ocorre por ruptura de vaso ou obstrução do fluxo, impedindo a chegada de oxigênio ao cérebro.

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Sinais e Sintomas da Insuficiência Cardíaca

Fadiga, dispneia, retenção de líquidos, hipoperfusão e caquexia.

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Consistência da Dieta na IC

Dieta pastosa pode ser necessária em casos de fadiga ou disfagia.

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AVC Isquêmico

Interrupção do fluxo sanguíneo cerebral devido a um bloqueio.

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AVC Hemorrágico

Ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro, causando sangramento.

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Êmbolo (no AVC)

Um coágulo que se forma em outra parte do corpo e viaja para o cérebro.

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Trombo (no AVC)

Um coágulo que se forma diretamente em uma artéria no cérebro.

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Disfagia pós-AVC

Dificuldade para engolir, comum após AVC.

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Fatores de Proteção para AVC

Consumo de frutas, flavonoides, peixe, óleo de peixe e HDL alto.

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Sintomas Comuns de AVC

Diminuição da consciência, confusão, distúrbios auditivos, alteração cognitiva, tontura, dor de cabeça súbita, perda de equilíbrio.

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Grupo Verde (Alimentação Cardioprotetora)

Verduras, frutas, legumes, leguminosas, leite e iorgurte desnatados.

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Grupo Azul (Alimentação Cardioprotetora)

Carnes, laticínios, ovos e doces caseiros.

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Consumo de peixe recomendado

Pelo menos duas refeições por semana.

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Complicações Pós-AVC

Pneumonia, trombose venosa profunda, fadiga, edema, déficit cardiorrespiratório e úlceras.

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Intervenção para disfagia

Aumento da viscosidade dos líquidos.

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Carboidratos na dieta cardioprotetora

50–60%

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Sal na dieta cardioprotetora

Até 5g/dia

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Study Notes

Aterosclerose e Doença Arterial Coronariana

  • A aterosclerose é um processo de formação de placas de ateroma que podem obstruir parcial ou totalmente os vasos sanguíneos.
  • A Doença Arterial Coronariana (DAC) é uma consequência da aterosclerose, especificamente a obstrução das artérias coronárias, impedindo a chegada de oxigênio e nutrientes.
  • A isquemia do músculo cardíaco pode levar a dor no peito (angina pectoris) e, em casos mais graves, ao infarto agudo do miocárdio.

Fisiopatologia da Aterosclerose

  • O processo é complexo, inflamatório, trombótico e progressivo.
  • Inicialmente, há a formação de estrias de gordura, com acúmulo de LDL na camada íntima das artérias.
  • Posteriormente, as partículas de LDL sofrem oxidação, originando a LDL oxidada, que tem características pró-aterogênicas.
  • Monócitos e outras células imunes são atraídos, diferenciando-se em macrófagos que fagocitam as LDL oxidadas e se transformam em células espumosas.
  • As células espumosas sofrem apoptose e são fagocitadas por outros macrófagos, causando inflamação e liberação de citocinas pró-inflamatórias, atraindo mais monócitos e linfócitos.
  • Células musculares lisas proliferam e migram, formando uma capa de proteção da placa, com deposição de colágeno, elastina e cálcio, o que acentua a rigidez das artérias.
  • Capilares da camada adventícia vascularizam a placa, podendo sofrer microlesões com vazamento sanguíneo, atraindo plaquetas e formando um tampão que pode ocluir a artéria.
  • O tratamento nutricional para aterosclerose e DAC segue as recomendações para pacientes com dislipidemias.

Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)

  • Necrose do miocárdio devido ao bloqueio do fluxo sanguíneo, privando os cardiomiócitos de nutrientes e oxigênio.
  • Classificação IAMCSST: oclusão total da artéria coronária.
  • Classificação IAMSSST: bloqueio parcial do fluxo sanguíneo.
  • Fatores de Risco: tabagismo, hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes, obesidade abdominal, histórico familiar, sexo masculino, sedentarismo e estresse.
  • Diagnóstico: dor torácica aguda de forte intensidade e fadiga.
  • Pode ocorrer dispneia, tontura, náuseas e vômito.
  • O diagnóstico é confirmado pelo eletrocardiograma (ECG) e pela avaliação de marcadores sorológicos (enzimas cardíacas e conteúdos celulares).
  • As troponinas cardíacas são biomarcadores específicos.
  • A formação da placa de ateroma na coronária pode levar à liberação de substâncias pró-inflamatórias, ativando a cascata de coagulação e formando trombos.
  • O trombo sobre a placa pode ocluir a artéria, causando isquemia e necrose.
  • A primeira medida terapêutica é remover a oclusão trombótica e restaurar o fluxo.
  • A segunda medida terapêutica é controlar fatores de risco para evitar novos episódios de IAM.
  • Complicações comuns: angina pós-infarto, arritmia, insuficiência cardíaca, parada cardiorrespiratória e aneurisma do ventrículo esquerdo.

Dietoterapia para IAM

  • Recomendações de calorias: Fórmula de bolso (20-30kcal/kg/dia) ou Harris e Benedict adicionada fatores de injúria e estresse.
  • Carboidratos 50-55%, priorizar carboidratos integrais.
  • Lipídeos 25-25%, priorizar gorduras poli e monoinsaturadas.
  • Sódio: 2g/dia.
  • Fibras: 20-30g/dia (solúveis e insolúveis).
  • Fracionamento: 4-6 refeições/dia.
  • Consistência: Adaptada às necessidades do paciente.
  • Recomendação hídrica: 30ml/kg.

Insuficiência Cardíaca (IC)

  • Caracteriza-se pela incapacidade do coração de bombear sangue efetivamente para o corpo.
  • Insuficiência cardíaca aguda (ICA): desenvolvimento rápido.
  • Insuficiência cardíaca Crônica (ICC): progressiva e persistente, necessitando acompanhamento contínuo.
  • Classificação da IC:
    • Classe I: Ausência de sintomas.
    • Classe II: Sintomas leves durante atividades físicas habituais.
    • Classe III: Sintomas moderados durante atividades físicas menos intensas.
    • Classe IV: Sintomas graves, incapacidade de realizar qualquer atividade sem desconforto.
  • Fatores de risco: IAM, HAS, diabetes, valvulopatias, envelhecimento, DAC, DPOC, obesidade, aterosclerose e dislipidemia.
  • Diagnóstico: baixo débito cardíaco e/ou congestão pulmonar (fadiga, dispneia e retenção hídrica).
  • Ecocardiografia e raio-x de tórax são importantes para investigação.
  • A dosagem de peptídeos natriuréticos pode auxiliar no diagnóstico.
  • A lesão persistente no músculo cardíaco leva à diminuição do débito cardíaco.
  • Hipertrofia do miocárdio: remodelamento cardíaco.
  • Ativação de mecanismos adaptativos hemodinâmicos e neuro-hormonais para aumentar a força de contração.
  • Aumento de citocinas inflamatórias.
  • Concentração elevada de TNF-alfa associada a baixo IMC, medidas menores das dobras cutâneas e diminuição das proteínas totais.
  • O coração aumenta a frequência de bombeamento, a força de contração e estimula os rins a conservar sódio e água.
  • O músculo cardíaco é lesionado e ocorre hipoperfusão.
  • Hipoperfusão (choque): fluxo sanguíneo diminuído, resultando em oferta insuficiente de oxigênio e nutrientes.
  • Sinais e sintomas: fadiga, dispneia, ortopneia, dispneia paroxística noturna, retenção de líquidos (congestão pulmonar ou edema periférico).
  • Antebraços e pernas frios, sonolência, diminuição do sódio sérico e agravamento da função renal.
  • Anorexia, náusea, plenitude gástrica, constipação, dor abdominal, má absorção, hepatomegalia.
  • Confusão mental, perda de memória, ansiedade, insônia, síncope e cefaleia.
  • Caquexia: perda de massa muscular agrava a IC e favorece o desenvolvimento de um coração caquético.
  • Cerca de 53% dos pacientes com IC desenvolvem caquexia.

Dietoterapia para Insuficiência Cardíaca

  • Tem como objetivo fornecer energia e nutrientes, minimizar perda ponderal e evitar sobrecarga cardíaca.
  • Recomendações:
    • Fracionar a dieta em 5-6 refeições/dia.
    • Considerar suplementos nutricionais orais em caso de perda ponderal ou inapetência.
    • Dieta hipercalórica, hiperproteica, normolipídica & normoglicídica
    • Em caso de fadiga ou disfagia, modificar a consistência para pastosa.
  • Macronutrientes :
    • Calorias de 28kcal/kg (para pacientes com estado nutricional adequado) ou 32kcal/kg desnutridos.
    • Carbohidratos: 50-55% integrais e baixa carga glicêmica.
    • Lipídeos: 30-35 mono e poli-insaturados.
    • Pacientes desnutridos: até 2g/kg/dia.
    • Proteínas diminução da função renal: 0,8g/kg/dia.
  • Micronutrientes: Atenção a sódio, potássio, cálcio e magnésio (suplementar se necessário).
  • Sódio Consumo adequado evita retenção hídrica e edema.
  • Evitar alimentos ultraprocessados, embutidos, conservas, etc.
  • Utilizar temperos naturais.
  • Ácidos graxos poli-insaturados: 1g/dia pode reduzir mortalidade cardiovascular.
  • Sal Recomendações: Cuppari (2018),
  • Restrição hídrica: Observar se há hiper- hidratação
  • Volume hídrico Cuppari (2018) = 800 a 1500ml/dia (total de líquidos).

Acidente Vascular Cerebral (AVC)

  • Ocorre quando há uma ruptura e/ou obstrução de um vaso do cérebro, impedindo a passagem de oxigênio.

  • AVC Isquêmico: o fluxo sanguíneo é interrompido por um trombo ou êmbolo.

  • AVC Hemorrágico: um vaso cerebral se rompe causando hemorragias.

  • Fatores de risco: idade avançada, HAS, DM2, hipercolesterolemia, obesidade, tabagismo, etilismo, sedentarismo.

  • Sinais: dificuldade para falar e compreender, engolir, enxergar, caminhar.

  • Em casos graves pode causar morte.

  • A maioria dos AVEs é provocada por eventos tromboembólicos agravados por HAS, DM, aterosclerose e gota

    • AVC embólico: o trombo se forma em uma região e se desloca.
    • AVC trombótico: o trombo se forma na própria artéria.
    • AVC hemorrágico: o vaso se rompe devido a aneurisma ou pressão alta.
  • Principais complicações pós-AVC: pneumonia aspirativa, trombose venosa profunda, fadiga, edema das extremidades, déficit do condicionamento cardiorrespiratório e úlceras de pressão..

  • Diminuição ou perda de consciência, confusão mental, distúrbios auditivos, alteração cognitiva, tontura, dor de cabeça intensa sem causa, perda de equilíbrio.

  • IMC > 25 em mulheres;

  • Razão cintura-quadril > 0,92 em homens.

  • Proteção: consumo diário de frutas, flavonoides e peixes, colesterol HDL alto

Condutas e intervenções nutricionais em AVC

  • Déficit de atenção ou concentração: direcionar o paciente durante a alimentação e deixar os alimentos visíveis.
  • Combatente, joga comida: identificar e remover o agente causador.
  • Ingestão de coisas incomestíveis: remover os itens do alcance.
  • Ingestão muito rápida: oferecer alimentos volumosos e usar utensílios menores.
  • Ingestão muito devagar: servir primeiro e usar pratos térmicos.
  • Esquecido ou desorientado: seguir rotinas simples e minimizar distrações.
  • Esquecimento para deglutir: lembrar o paciente de engolir.
  • ESPEN Indica que, o risco de aspiração pós AVC pode ser reduzido com o aumento da viscosidade dos líquidos.
  • Texturas modificadas e líquidos espessados devem ser usados em pacientes com disfagia crônica.
  • Pacientes com disfagia apresentam risco aumentado de desnutrição, desidratação e pneumonia.
  • Quadros graves de disfagia com risco nutricional e de complicações pulmonares necessitam de alimentação alternativa.

Prevenção de Doenças Cardiovasculares e Alimentação Cardioprotetora

  • Não há evidências para recomendar suplementação de vitaminas e minerais.
  • Suplementação de ômega-3 marinho pode ser recomendada para hipertrigliceridemia grave.
  • Pelo menos duas refeições com peixe por semana são recomendadas.
  • A alimentação cardioprotetora é indicada para sobrepeso, obesidade, hipertensão, diabetes tipo 2, dislipidemias e doenças cardiovasculares.
  • Grupos alimentares:
    • Grupo verde (consumo diário): alimentos cardioprotetores (verduras, frutas, legumes, leguminosas, leite desnatado e iogurte natural desnatado).
    • Grupo amarelo:(tubérculos cozidos, farinhas, castanhas, doces caseiros simples, óleos vegetais, mel de abelhas).
    • Grupo azul (consumir pouco): carnes, laticínios, ovos, doces caseiros.
    • Grupo vermelho (evitar): alimentos prontos congelados ou desidratados, alimentos em pó, embutidos, doces industrializados, biscoitos, refrigerante e sucos em caixa.
  • Sal e açúcar como temperos, com moderação.
  • Manual de Orientações sobre Alimentação Cardioprotetora (2018):
    • Comer com regularidade e atenção.
    • Fazer, no mínimo, três refeições/dia, priorizando o café da manhã,
  • Orientações sobre os Macronutrientes.
    • Carboidratos 50-60%.
    • Proteínas 10-15%.
    • Lipídeos 25-35%.
    • Gordura saturada até 7%.
    • Sal até 5g/dia.

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Description

Este questionário aborda os principais aspectos da aterosclerose e sua relação com a doença arterial coronariana, incluindo a formação de células espumosas. Também abrange a fisiopatologia do infarto agudo do miocárdio (IAM) e os fatores de risco associados à aterosclerose.

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