Arte Mesopotâmica e Egípcia - 1ª Série - Ensino Médio

Arte Mesopotâmica

• A arte mesopotâmica desenvolveu-se na região da Mesopotâmia, que se beneficiou das condições geográficas favoráveis.
• Os povos que habitavam a região utilizaram elementos naturais disponíveis para criar obras de arte, que infelizmente se perderam ao longo do tempo devido à conturbada história política da região.
• O zigurate, um caractéristico elemento da religião sumeriana, surge na cidade de Ur e posteriormente em outras cidades.
• Os zigurates eram grandes colinas artificiais, sustentadas por muralhas construídas com tijolos, com terraços em vários níveis e escadarias.
• Eram imensos altares que funcionavam como templos e, muitas vezes, constituíam o centro da villa onde se encontravam.

Arte Assíria

• A arte assíria se caracteriza por seu caráter belicoso, incentivado pela grande expansão militar e econômica.
• Os assírios desenvolveram bibliotecas ricas e criaram grandes palácios reais voltados para a glorificação do soberano.
• A escultura assíria é agressiva, descritiva e realista, principalmente nas cenas de caça e guerra.
• Os baixos-relevos são importantes nesse momento, retratando caçadas, pescarias e expedições guerreiras.

Arte Egípcia

• A arte egípcia se destacou por sua arquitetura monumental, como as pirâmides de Gizé.
• A arquitetura egípcia é muito mais rica, incluindo esfinges, templos monumentais, como o Templo de Amon em Carnac.
• A arquitetura funerária dos antigos egípcios criou as mastabas, túmulos característicos do Antigo Império.
• A estatuária e a pintura egípcias desenvolveram-se ao longo dos séculos, alcançando grande técnica e naturalismo.

Racionalismo e Arte

• O racionalismo abstrato é mais pronunciado na arte babilônica e assíria do que na egípcia.
• A figura humana é representada com frontalidade estrita, com a cabeça voltada para mostrar o perfil definidor do indivíduo.
• A arte egípcia apresenta outras convenções, como a regra de que as pernas da figura devem ser desenhadas de perfil e que ambas devem ser apresentadas de dentro.

Lei da Frontalidade

• A Lei da Frontalidade é um princípio da arte egípcia, segundo o qual a figura humana é representada de frente para o observador.

• A frontalidade é uma característica da arte do Oriente Antigo, que toma em consideração a pessoa que deve receber a impressão.

• A frontalidade é um ato de reverência, de cortesia e etiqueta, e é encontrada em outras formas de arte, como o teatro clássico da corte.### Civilização Egípcia

• O Egito antigo tornou-se um país florescente do ponto de vista material e cultural, adquirindo uma visão mais ampla e lançando os fundamentos de uma cultura supranacional.

• A arte egípcia não se limitou a influenciar os países marginais do Mediterrâneo e do Oriente Próximo, também adotou sugestões de todas as partes e descobriu um mundo para além de suas fronteiras e convenções tradicionais.

Zigurates e Pirâmides

• As pirâmides do Egito foram construídas como túmulos para os faraós, refletindo a grande preocupação com a vida após a morte.
• Os zigurates da Mesopotâmia não possuíam base lisa e o topo era acessado por meio de platôs ou degraus; serviam como altares, templos, palácios, bancos e constituíam o centro das cidades.

Manifestação Artística Assíria

• A principal manifestação artística da civilização assíria foi os baixos-relevos que ornamentavam as paredes dos suntuosos palácios, geralmente retratando a guerra e a caça.

Construções na Mesopotâmia

• A realização de construções baseadas na utilização de tijolos de barro cru, cerâmicas, madeiras e fibras vegetais na região da Mesopotâmia, implicou grande dificuldade para o estudo das diversas sociedades que aí floresceram, dado o escasso vestígio de materiais.

Turismo no Egito

• O Egito é visitado anualmente por milhões de turistas de todos os quadrantes do planeta, desejosos de ver a grandiosidade do poder esculpida em pedra há milênios.

Significado das Pirâmides no Passado

• No passado, as pirâmides significavam o poder que os faraós tinham para escravizar grandes contingentes populacionais que trabalhavam nesses monumentos.

Julgamento do Morto no Antigo Egito

• Os egípcios acreditavam que as almas dos mortos eram julgadas e, conforme o seu comportamento em vida, seriam recompensadas com a volta ao corpo e uma vida além-túmulo – ou se condenadas, seriam destruídas.
• O julgamento era realizado pelo deus Osiris, diante do qual Anubis (deus dos mortos) pesava a alma do morto.